Fanfic: O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...
Cap:
Já se passara duas semana desde o enterro de Armand, uma semana de muito sofrimento e saudades para mel que sem animo para nada, parecia mais um fantasma a morar naquele casarão que também parecia ter perdido a vida. Madelaine era quem cuidava dela, lembrando-a que tinha que se alimentar, e por ordens de Duarte, a senhora que também estava sofrendo muito com a morte do patrão e amigo, vinha espiá-la de cinco em cinco minutos. Duarte por sua vez, só vinha visitá-la a noite, e nem todas as noites, pois parecia mais ocupado que nunca, fazendo longas viagens de negócios e tendo várias reuniões. As vezes era madelaine que lhe contava que ele tinha vindo vê-la, pois estas vezes mel já estava dormindo, e ele vinha só para olhar seu sono, mas depois de tirar um cochilo acordava cedo e ia trabalhar novamente, dando a parecer que nunca estivera ali, pois quando mel acordava ele já tinha ido. Mel sabia que deveria estar aliviada por quase não ver Duarte, porém não era assim que sentia-se, sentia falta dele, tanto é que nas poucas vezes que o vira, sentia-se viva outra vez, como se ele fosse uma inspiração para a sua vida, ou como se sua vida fosse ele . Amava-o. já não tinha dúvidas sobre isso. Mas pelo que percebeu, Duarte parecia nem sentir mais se quer desejo por ela, não tocará mais no assunto casamento, sempre encontrava-se distante e frio, e outro dia reclamou que ela estava ficando muito magra. Aquelas atitudes e comentários, estavam fazendo mel chorar quase todas as noites... nem desejo ele sentia mais por ela. Devia era estar achando-a um fardo, que por lealdade ao amigo se via obrigado a cuidar.. e desposar.
_amanhã cedo será a leitura do testamento._comentou Duarte, depois de infinitos minutos de silencio. Para a surpresa de mel, ele tinha vindo jantar aquela noite com ela e madelaine. Ele parecia exausto, abatido e com toda certeza do mundo encontrava-se de mal humor. Estava de poucas palavras, carrancudo e de cara fechada. A mesa, lia um jornal como se ela não existisse, não lhe dava um pingo de atenção, o que machucava profundamente mel.
_sim, eu sei. _ disse mel tristonha pelo assunto.
_e já sabe o que fará com o dinheiro?
Ele nem desviava os olhos do jornal, o que irritava muito mel, era como se falasse com ela por obrigação, porém no fundo sentia-se até feliz só por ele pronunciar umas palavras.. sentia-se confortável só em ouvir a voz dele, e isso a impedia de reclamar a sua falta de atenção. duarte a incomodava, tudo nele mexia com ela, o mover das mãos morenas, olhar de um felino, o caminharde uma pantera, até a risada dele era agradável aos seus ouvidos.
_bem, eu...
_com licença. _madelaine adentrou a sala de jantar, interrompendo mel e desculpando-se._ me desculpem. É que a senhorita evelin potter deseja lhe falar Duarte, está esperando no escritório. _disse madelaine olhando aflita para mel, com certeza a mulher também não gostava da idéia daquela mulherzinha insuportável ter ligado. E muito menos mel.
_para cá?_ perguntou mel indignada, encarando Duarte._ por que ela não ligou para a sua casa? E como ela conseguiu o telefone daqui? Não quero aquela mulher ligando pra cá Duarte, por favor faça o favor de mandar as suas a..._e interrompendo-se por causa de madelaine, mel continua, tentando controlar-se._ a sua amiga ligar para a sua casa, ou para o seu celular e esquecer o número desta casa. _ só mel sabia o quanto ela gostaria de dizer que era para ele também mandar ela esquecer o número dele, assim como ele. Porém não podia.
_terminou?_ perguntou Duarte com uma calma que só piorou o ciúmes de mel. _ saiba mocinha que fui eu quem pedi para evelin ligar para cá, caso não me encontrasse em casa. _e aparentando não possuir toda aquela calma, Duarte se encaminha para o escritório sem nem ao menos olhar para trás, ou dizer que pediria para evelin não ligar mais para a mansão.
Sentindo-se humilhada e a beira de um colapso, mel joga o guardanapo sobre a mesa e vai em direção ao escritório do avô.
_para onde vai mel?_pergunta madelaine aflita.
_ colocar o senhor Sabatini em seu devido lugar. Ele precisa saber quem manda nesta casa. _e com passos decididos mel vai ao encontro de Duarte, porém ao chegar a porta, para ao escutar uma parte daquela conversa.
_ok evelin. Faremos o seguinte, vá agora mesmo para a minha casa e nos encontraremos lá, mandarei Paul apanhar você com a sua bagagem. _pausa._ não se preocupe com isto, claro que mel não se incomodara, você vai ficar em minha casa e ponto final. _pausa._ ok, logo estaremos juntos.
Enjoada por conta do que ouviu, mel viu toda a sua valentia de enfrentar Duarte se esvaíra, então subiu as escadas correndo, contendo-se para não chorar antes que se visse segura no refugio de seu quarto. Então era isso, só bastava ela ligar para ele ir correndo ao seu encontro! Duarte amava evelin, mas é claro. Ele estava apaixonado pela amante! Estava hospedando-a em sua casa, mesmo estando noivo de mel, sem nem ao menos a consultar para perguntar se a noiva se incomodaria ou não.. ah mas é claro! Por que ele se incomodaria em perguntar algo a ela, se ele não se importava nem um pingo se ela importava ou não sobre ele hospedar a amante. Mesmo sabendo que possuía uma beleza majestosa, mel estava sentindo-se.. a mais feia das mulheres, sentia-se um trapo. Amava um homem que amava outra mulher, e que só se casaria com ela por... por que mesmo? Porque nem desejo ele parecia sentir mais. Talvez por gratidão e lealdade ao amigo ou pura ambição.
_mel abra esta porta!_ as batidas fortes na porta fez mel pular de susto. Era Duarte, e ela estava chorando, desesperada.. ele não podia vê-la naquele estado, se não desconfiaria dos sentimentos dela.
_vá embora Duarte!_gritou mel.
_não, não irei a lugar algum sem que abra estar porta e me explique esse comportamento.
_até parece!_ disse mel para si mesma melancólica. Ele com certeza estava só fazendo um charminho.. deveria estar louco para para ir a encontro da experiente amante.
_vamos mel, abra logo esta porta ou eu arrombarei.
_vá para o inferno!_grita mel ao mesmo tempo que lança um objeto de vidro contra a porta.
Houve um breve momento de silencio, como se Duarte estivesse tentando identificar se ela jogara algo, ou se cairá lá dentro por cima de algo. Então logo a porta estava toda escancarada, sim como ele disse... ele arrombara a porta. E mel se encolhe toda , braços envoltos das pernas, e queixo apoiado nos joelhos.. boca vermelha tremula de medo, olhos com lágrimas arregalados. Duarte observou os cacos de vidros espalhados junto a porta, então seus olhos tempestuosos pousaram nela, e com passos largos ele se aproxima e a agarra pelos ombros, obrigando-a a encará-lo.
_mas o que diabos deu em você para abandonar o jantar e começara a agir com esta histeria?
_você!. Eu o odeio!_e mel começa a esmurrar o peito de Duarte, mas todo o seu esforço parecia ser invalido, pois nem mover-se do lugar ele se movia. _como ousa agir como se fosse o dono da casa? O dono de tudo? Você é desprezível Duarte.. eu o odeio. _e cansada demais para dar só mais golpe, mel cai sobre a cama exausta e miserável. E Duarte se afasta dela.
_eu não posso acreditar que tudo isso seja por que eu autorizei evelin a me procurar aqui, caso não me encontrasse. O que esperava, que ela viesse aqui me procurar? Não seria pior?
_ eu esperava que você tivesse um pingo de humanidade dentro de você, como ousa mandar aquela mulherzinha ligar para cá atrás de você? No telefone que era do meu avô? No escritório dele.. como ousa entrar lá?
_ aquele escritório agora é meu, e se você quer saber sempre foi. _ele cuspia as palavras com ira._ e quer saber mais?.. o seu avô morreu mel, ele morreu. Então pare de agir como uma zumbi histérica e trate de se recompor para a vida.
As palavras não poderiam ser mais cruéis. E só então mel percebeu o quanto estava esgotava psicologicamente, não estava preparada para escutar tais palavras, muito menos de Duarte. Então desaba em choro compulsivo. E logo aqueles braços estavam em sua volta, amparando-a.
_mel..._sussurrou Duarte já calmo, em voz rouca e sofrida. _ eu sinto muito...
Mas mel não queria que ele sentisse muito, ela só queria que ele sentisse tudo, tudo o que ela sente por ele, e entendesse que ele não poderia mais ter evelin, ou qualquer outra mulher. Mas era impossível ele sentir aquilo. E tudo o que mel jamais queria que ele sentisse por ela, fosse o que ele sentia agora, então reunindo forças, mel o empurra para longe.
_vá embora! Eu não preciso da sua pena.
_pena? Santo deus!_ Duarte parecia mais impaciente que nunca. _ eu realmente não sei mais o que fazer com você mel. _confessou ele mais para si próprio.
_eu sei. Deixe-me em paz.
_só depois que você dizer sim no altar e for minha completamente.
_ah, então ainda quer se casar comigo?_pesou no sarcasmo._ pensei que já tinha desistido desse casamento ridículo!
_talvez eu devesse mesmo fazer isso._as palavras frias de Duarte fizeram um estrago no coração de mel, fazendo-a ficar com náuseas. De repente sentindo-se ainda mais miserável, mel se perguntou o que seria pior, casando-se com ele mesmo sabendo que nunca seria amada, ou nunca se casar com ele sabendo que jamais amaria outro homem. A segunda opção com certeza era mais digna.. mas nunca o ter, nem que mesmo de mentirinha, parecia doer muito mais em seu peito. _ você não é mulher pra mim. É muito imatura, não sabe reconhecer nada o que faço por você.
E desde quando casar-se com ela por pena,ambição, compaixão, ou desejo era fazer muito? Desse muito mel não queria nada.
_não Duarte. Eu ñ sou mulher para você. _continuou mel, agora mais calma._ então porque quer casar comigo? Eu já disse que se for pelas empresas.._e mel dá de ombros._ dou a minha parte pra você. Não quero nada, por mim pode ficar com tudo. Eu tenho a herança da minha mãe.. com certeza amanhã me dirão quando eu irei receber, e assim que eu receber, não se preocupe, irei embora daqui, assumirei outra identidade, e você nunca mais me verá. _mel teve a impressão que de repente a sugestão fez Duarte empalidecer, mas logo descartou a hipótese._assim ficará livre para casar-se com evelin ou com qualquer outra mulher qualificada para ser a senhora Sabatini!
Dizendo isso, mel dá as costas para Duarte e começa a caminhar em direção ao banheiro, queria ficar longe dele, segura em algum lugar para chorar a sua infelicidade de ter aberto mão de seu grande amor. Mas antes que pudesse alcançar a maçaneta, duas mãos a faz virar para encará-lo novamente, deixando os rostos de ambos, muito próximos.
_ eu não quero casar-me com evelin, ou com qualquer outra mulher mel. Eu quero você mel. Você._Duarte falou entre os dentes como se já estivesse farto de repetir tais palavras. _ eu nunca quis evelin ou mulher alguma a não ser você para desposar.
Ele não entendia que todo aquele teatro que parecia tão real, só servia para machucá-la ainda mais? O que ele pensava? que ela era burra o suficiente para não sacar que ele mesmo casando-se com ela continuaria a manter a amante?
_que pena, vocês parecem serem feitos um para o outro ambos são cruéis e manipuladores!
E de repente com agressividade Duarte a agarra pelos ombros.
_talvez você esteja certa! Pelo menos evelin jamais diria coisas desse tipo ou se comportaria com tanta imaturidade!
_então fique com ela!_disse mel já tomada pelo rancor e pelo ciúme._se ela é tão melhor que eu fique com ela.. case-se com ela, morra ao lado dela!
_casar-me com uma mulher controlada e sofisticada como evelin é realmente uma coisa tentadora._devolveu Duarte de forma cruel, e mel já não conseguia mais conter as lágrimas tamanho era o ódio e o rancor._porém.. não é evelin que eu desejo..._e mais uma vez as mãos de Duarte tocam a parte nua de seus ombros com um desejo tão intenso estampados nos olhos negros que chegou a assustar mel. _não é ela que eu quero possuir como eu bem entender todas as noites... ela não tem os cabelos cor de champanhe que eu sonho ver espalhados pelos travesseiros de minha cama moldando o rosto angelical em um convite aberto ao paraíso. Não é evelin que vai me dar meus herdeiros... é você. Você e somente você será a minha mulher... para sempre. E se continuar insistindo no contrário, mesmo assim eu darei um jeito de tê-la ao meu lado, se não como esposa.. que seja como amante._os olhos de Duarte se tornaram mais sombrios, fazendo os de mel dilatarem ante a ameaça e ao calor._eu serei o único a possuir seu corpo lindo e virginal mel, nem que eu tenha de raptá-la e aprisioná-la em uma ilha para esconde-la de outros olhares, de outras companhias... _e a mão de Duarte pousa sobre um lábio tremulo de mel._ eu tenho uma obsessão inexplicável por você ainda não percebeu? e eu só ainda não a tornei a minha amante por respeito a seu avô, a quem eu gostava muito, e só por ele eu ainda aturo seus caprichos e teimosia, porque por mim você já era minha desde os dezesseis anos._e de repente, Duarte a saltou com mais brutalidade ainda que a agarrou, fazendo-a quase desequilibrar.
mel recua um passo assustada, incapaz de desviar seus olhos amedrontados daquele olhar diabólico, Duarte parecia o próprio demônio em vida, mel pode ver a urgência e desejo que ele tinha em possuí-la, ele a queria.. a desejava, nunca deixou de desejá-la como ela pensará, agora mesmo parecia possuir mais desejo do que nunca. mas ele não a amava. Claro que não, todo aquele comportamento nada tinha haver com amor, e sim com desejo, com puro sexo. Talvez devesse levar em consideração quando Duarte falava que era obcecado por ela... pois era exatamente isso que ele parecia, era isso que via nele. E era exatamente esse o porque de mel não querer se entregar aquele homem, que ora era gentil e terno, ora demônio em fúria, porque ele não tinha amor por ela.. amor que ela sabia estar sentindo por ele... tudo o que Duarte sentia por ela resumia-se em desejo de posse... uma dominância. Ele só exigia o casamento por respeito a Armand, e mel sabia que era só isso que o impedia de possuí-la antes do casamento.
_descanse mel. _retornou a falar Duarte._ amanhã mandarei um chaveiro vir concertar a porta antes da leitura do testamento. Agora vou indo, mas mandarei madelaine lhe servir algo leve para comer, está se alimentando muito mal, vejo que já recuperou o peso que perdeu na semana passada, e não quero que volte a emagrecer. _então meio receoso, Duarte deposita um breve beijo nos lábios de mel, um beijo que nem dera a ela tempo de reagir.. e ela não teria reagido. O beijo fora gentil e durou apenas dois segundos. Em seguida Duarte sai do quarto.
Autor(a): luanna
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............. O ultimo botão do simples vestido preto fora fechado. Pronto, estava pronta para a leitura do testamento. Mirando-se no espelho mais uma vez, mel percebeu o quanto parecia ainda mais jovem com aquele vestido preto sem decote e de saia rodada o que disfarçava suas curvas cobrindo-as até os joelhos. Os cabelos&n ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 173
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marilene8 Postado em 02/04/2022 - 06:11:00
Tá aí uma história que me prendeu desde o começo, passei um dia inteiro é uma noite virada lendo a história e já peço a continuação por favor, ela é linda demais e o final deve ser melhor ainda, os personagens tão cheios de vida, de fogo, tantas intrigas, dava uma verdadeira novela mexicana de sucesso!
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andrea_campos_ Postado em 27/11/2021 - 20:51:47
Por favor, onde encontro a continuação deste.
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soniagurgel Postado em 11/12/2020 - 18:21:36
Puxa!!! Onde está o restante da história? Achei ótima. Adoraria conhecer o final.
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Maysa Postado em 23/09/2016 - 16:58:55
necessito da continuação, não desista por favor
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Julie_ Postado em 10/06/2015 - 21:43:55
Por favor, Você precisa continuar essa Historia, eu me apaixonei por ela... Cnt por favor
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Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:28:28
pô luana aparece por favor ja no fim não desista tá porfavor continua
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nina_petrova Postado em 16/12/2014 - 10:11:10
Nossa faz muuuito tempo que você não posta, estou suuper triste :(, há séculos que acompanho sua fic, mas só criei coragem pra fazer um cadastro e poder comentar agora rsrs poste logo, estou ansiosa, todos os dias venho olhar se você postou e nada. Não abandone hein? Ainda quero saber o final desta história!!!
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julia_dumeoli_ Postado em 14/12/2014 - 14:08:57
Leitora nova ' Continua pelo amor de DEUS . Sua fanfic é um máximo, além de ser bem escrita tem uma historia viciante <3
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july_vondy Postado em 08/11/2014 - 17:22:56
CCoonnttiinnuuaahh llooggoohhh ppoorr ffaavoorr....
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rbd_maniaca Postado em 06/11/2014 - 12:28:15
Leitora Nova *-* eu estou ansiosa então continua por favor