Fanfics Brasil - Uma nova Mel. O destino de Melissa.

Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...


Capítulo: Uma nova Mel.

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 cap>uma nova mel.


 


Mel acordou com barulho da cascata de água que caia do penhasco. Demorou alguns segundos até   relembrar onde estava. Então instintivamente virou para o lado para encontrar Duarte, mas não o viu. Onde ele teria se metido?  A fogueira havia se apagado, agora só existia as cinzas. Tentou levantar-se, mas as pernas não a obedeceram muito bem fazendo-a desequilibrar-se. Porém antes que chegasse ao chão, duas mãos fortes estavam segurando-a pela cintura.


_hei... você está bem?


Mel ficou tão feliz em vê-lo  que apenas sorriu. Usava uma calça marrom combinando com a camisa bege, os primeiros botões aberto deixando à mostra uma parte do tórax.


_eu  fui em casa enquanto você dormia. _disse ele como se explicando porque já encontrava-se banhado e vestido. _ também trouxe cobertores para você. _disse ele apontando para  ela,  só então mel percebeu que um pesado cobertor  e outro de seda cobriam a sua nudez. _e..._ então Duarte dá um sorrisinho maroto.  E aquele sorriso foi o suficiente para mel prender a respiração.  Deus do céu como ele estava lindo. Parecia mais jovem aquela manhã.. bem humorado e quando sorria  todo o seu rosto de iluminava.  Nunca o viu tão lindo e... feliz.


_não costumo fazer isso para as pessoas. Na verdade... nunca fiz isso para ninguém._ sorriu maroto._ Mas... bem...  venha comigo._ então  Duarte a puxa pelo braço  para ambos saírem da gruta. Ele parecia  um colegial, estava agindo como um.  Mel usou o lençol de seda que ele trouxe  para enrolar  no corpo e se deixou conduzir por ele.


 Mel ficou encantada ao vê o lindo banquete que  os esperava.   Era na ponta do penhasco, ou seja, na  ponta do coração. A mesa  cuidadosamente  planejada  com duas cadeiras também brancas  estava farta, com várias frutas , Paes frescos e  sucos .


_pensei que...  você gostaria de  tomar seu desjejum aqui, mesmo... nublado.. o dia parece lindo. _comentou Duarte atrás de si,  com a boca encostado em seu ouvido.  Mel fechou os olhos   ao sentir a proximidade e o hálito quente em sua nuca o que a fez arrepiar-se.


_eu adorei.  Estou faminta. _lhe disse sorrindo .


Duarte cavalheiro  a ajudou a sentar-se a mesa, logo em seguida fazendo o mesmo.


  Mel estava tensa, não sabia o que fazer ou falar,  apenas tinha uma boba vontade de sorrir, e  percebeu que Duarte parecia se sentir da mesma forma.


 


     Ambos não conseguiam  desviar  seus olhos um do outro,   fazendo suas mãos tropeçarem na mesa  enquanto se serviam. 


        A sensação era boa, formidável .  mel  sentia que poderia ficar ali para sempre ao lado de Duarte,  tomando café da manhã  com ele.. apenas o olhando e corando quando  ele lhe lançava faíscas de desejo  pelo olhar.


_ He... mel eu...


_o quê?_ mel não soube porque mas perguntou sorrindo. O que era aquilo, que maravilha era aquela que  não os deixava parar de parecerem bobos?  Era uma estranha forma de felicidade, um modo de felicidade desconhecido por mel, e ela sabia que por ele também.


_bem... Madelaine._disse ele como se tivesse esquecido o que ia falar. Ele parecia desnorteado, não parava de investigar o rosto dela.


_o que tem madelaine?_ Aquele rosto bonito  e moreno parecia ter banido qualquer outro pensamento de sua cabeça.


 


_ela já sabe que você está aqui. Pensei que estivesse preocupada  pois está desde ontem sem dá noticias.


_oh sim!.._e mel sente remorso, nem pensará na pobre senhora que com certeza deve ter passado uma noite angustiante preocupada com ela, enquanto ela... bem.._ Deus, nem lembrei dela!


_eu também não. _confessou Duarte com malicia,  e foi o suficiente para mel  sentir sua face pegar fogo. _ mas quando eu falei que já marquei a data e que enfim nos nus entendemos... ela ficou radiante.


_data?


_sim. O casamento.  Será  amanhã no cartório da cidade._comunicou Duarte indiferente._preciso logo de uma esposa para fechar um importante negócio... e quando eu fechar, irei   dar um jantar e preciso da minha anfitriã...


 


         Enfim a realidade,  como fora tola em tentar se manter naquela ilusão. Queria falar sobre tudo aquela manhã, menos  sobre casamento.  Com o  encantamento cortado, mel se vê abaixando o olhar.   Tinha Duarte   feito aquela mesa, naquele lugar somente para convencê-la a se casar com ele,  Porque estava precisando de uma anfitriã? Era o que parecia! Não havia nada de mágico, como ela pensará, tudo só fazia parte   de um plano dele para suprir seus próprios interesses.  Ele  com certeza estava pensando que s[o porque passou a noite com ele, ela agora estava completamente de acordo com tudo o que ele propusesse, ou ent’ao somente, fizesse.


_e você é uma ótima anfitriã.. _continuou ele como se não tivesse percebido  a frustração dela._sempre recebeu os convidados do seu avo  muito bem. E   a família é muito importante para esse meu  futuro sócio que é um  árabe, e você sabe.. os costumes de lá  presa muito a família e..


_Duarte..._o interrompe mel._ o que houve  ontem.. não muda a minha forma de pensar. Eu não vou casar com você.


Quando mel voltou a encará-lo, sentiu o pânico   penetrar por  todos os seus poros . hipnotizada  pelos olhos escuros que a fitavam com um brilho quase demoníaco. Pois ela sentia a fúria que amanava  daquele corpo alto e atlético.  E  por um momento pensou q ele fosse pular em cima dela e matá-la.


_você gosta de mim  provocar só pode.


_não gosto de ser usada por você. _disse mel sentindo a ira   crescer dentro dela. _é diferente de provocar.


_pensei que tivéssemos esclarecidos ontem a noite enquanto nos amávamos  que o fato de ter pagado  para que  seja minha não interferia em  meus...


_  não haja como se não tivesse planejado tudo desde o início Duarte. 


_planejado?_ele parecia realmente não compreender, o que só Aumentava a ira de mel.


_ora, pare de fingimentos! a sedução.. essa mesa..  essa historia de árabes. tudo  arquitetado por você para que  a  idiota aqui aceitasse sorridente   e sem protestar ser usada por você, posar de esposa  feliz para que você saia lucrando com os seus negócios certo? Pois eu digo, errado Duarte.  Eu não vou aceitar ser usada por mais ninguém.


_você é complemente maluca! _vocifera Duarte. _ está agindo como se a proposta de casamento fosse  novidade. Pois saiba mocinha que essa mesa.._e neste exato momento  Duarte  pega na lateral da mesa e a vira, fazendo os comes e bebes   junto com a mesa voar longe, arrancando um gritinho assustado de mel._ essa maldita conversa, nem o que houve ontem a noite  tem a ver com   em querer usá-la,  isso eu fiz porque senti vontade de agradá-la. Mas que ingênuo sou eu não?  _ e a voz de Duarte se torna cínica _Ainda não aprendi  que com você gentileza não gera gentileza..._  de cínico ele mudou para melancólico _   isso foi um pedido de trégua em   consideração ao que houve ontem..  pois eu pensei que você já tinha aceitado o seu destino. Pensei que mesmo não me amando,  pudesse me aceitar como  esposo, que ao menos pudéssemos conviver em harmonia, com respeito.  Mas não né.. você é incapaz de perceber algum ato de bondade em mim. Pensa que a todo o tempo estou querendo usá-la e me aproveitar de você.   Pensa que sou incapaz de um ato de  bondade certo?


Então como que para esconder seus sentimentos Duarte se vira. Mel ainda estava imóvel sentada na cadeira,  agarrada as laterais  estupefata pelo que acabou de ouvir e ver.   E totalmente tomada por uma compaixão  que fazia seus olhos lacrimejarem,  reflete, e se fosse verdade o que ele estava falando?  Se afinal de contas, ele só estivesse querendo  paz, criar um relacionamento  pacifico com ela invés de usá-la ? mas ela não conseguia ignorar o fato de ser para ele apenas  um objeto  que necessitava usar  quando bem entendesse, posar de esposa feliz, enquanto na verdade.... não aceitava não ser amada como o amava.


_ é que..  todas as vezes que   eu o vejo fazer algo, sempre espera algo em troca..   foi por caridade sua que eu acabei  sendo  dada como pagamento de divida lembra? E como acha que eu me sinto também sabendo que  farei parte de um casamento de conveniência?  Sei muito bem quais são os seus sentimentos em relação a mim Duarte..


_não, sabe não._sussurrou ele mais  para consigo mesmo, enquanto se virava para ela novamente._ você não sabe de nada.


 


_  sei do mais importante! _e mel se levanta  para ir embora, porém  Duarte a impede ficando em seu caminho.


_e o que é mais importante?


  O mais importante era que não havia amor  recíproco entre eles. . Mel até podia ver seu futuro,  sendo esposa de Duarte ante a sociedade, pousando sempre com um sorriso nos lábios para  fingir felicidade, enquanto    longe da sociedade teria que agüentar Duarte e suas amantes.  Viveria o resto de sua vida presa a um destino que odiava de todas as maneiras, nem mesmo o consolo de estar ao lado do homem que amava  a faria feliz, pois este,estava apaixonado pela amante e  por ela só sentia desejo, e Deus sabe lá até quando.


_o amor. _falou ela por fim. Mel o viu empalidecer momentaneamente, porém logo se recuperar.


_claro!_riu Duarte sem humor. _ o amor!  E não acha possível construir uma vida com alguém sem  o “amor”? _ ele usava desprezo  quando pronunciava a palavra amor. _ na base do lucro? Se casando comigo, eu lucro... você lucra.  E você até mais que eu.


Mel estava estupefata, poderia alguém ser tão sem coração?


_casamento não é um negócio Duarte. Não pra mim.  E quer saber mais? Porque você insiste tanto em se casar comigo ainda? Aliás, eu já dei o que você tanto queria não dei?  Olha ai... não precisou se casar comigo para me ter em sua cama.  Agora o respeito pelo meu avô   se tornou desnecessário!.


_e você concorda em ser a minha amante?


_nunca!.


_então se casará comigo, pois o meu desejo não foi saciado. _e Duarte  a segura pelos ombros._ nem o seu.


Percebendo que ia ser beijada, e que seria incapaz de resistir, mel trata de se afastar, ficando se costas para ele.


_não.  O que houve ontem foi... _ mel percebeu que ofegava e odiou seu corpo por sertão traidor._ não.. não se repetirá mais. Eu estava com medo..  assustada e...


_mentirosa! Se entregou a mim porque me quer tanto quanto eu a quero. _mais uma vez  mel sentiu o hálito dele em sua nuca, a sensação era simplesmente  entorpecente.  Tinha vontade de fechar os olhos e deixar  sua cabeça pender para trás e encostar no ombro dele .


_não!_mel quase gritou, angustiada, querendo convencer a si mesma que ele estava errado.  Mais uma vez tratou de manter espaço entre eles._ eu o odeio Duarte Sabatini! O odeio!


_me odeia? Não foi o que pareceu ontem...


Mel cora, e o atrevimento dele só a fez se revoltar a inda mais.


_ pois saiba que eu o odeio, detestei a noite anterior!    Você é um bruto.    E saiba que  nunca mais acontecerá.


Em seguida mel  faz menção  de ir embora, porém seu braço é brutamente agarrado.


_está me machucando._ela reclamou.


_pois a minha vontade é de esganá-la. _rosnou Duarte. _  agora  antes que me obrigue a discipliná-la minha jovem noiva,  pare de fazer chiliques e trate de aceitar o seu destino. Pois se você disser não, mesmo assim eu não sairei perdendo em nada, continuarei rico e você pobre.  E ontem foi a prova que o “sim” é desnecessário pois  posso te-la  muito bem como amante, pois você pode até dizer que me odeia, que não me quer, mas o seu corpo diz o contrário.


_nunca! _mel se debate nos braços dele até conseguir se soltar. _    eu posso até  aceitar o seu nome  Duarte Sabatini, e só aceito porque infelizmente não tenho escolha.  mas nunca mais eu  deixarei você me tocar. Nunca mais.


Em seguida mel sai correndo,   mas antes que pudesse se afastar muito, tropeça em algumas raízes e cai  sobre uma poça de lama.  Logo as mãos de Duarte estavam ajudando-a a levantar-se. Porém sentindo-se humilhada e com lágrimas  recusa a ajuda.


_não me toque!.


Mas  Duarte pareceu não ouvir o seu protesto, pois  como se fosse uma  criança, logo encontrava-se   nos braços dele, sendo carregada por ele.


Mel fechou os olhos incapaz de protestar, apenas entregou-se ao choro escondendo  o rosto no ombro dele.


_ tome um banho,   tire essa lama.


Mel abriu os olhos e viu  que estava sendo depositada  novamente ao chão, e ela percebeu que já encontrava-se dentro do banheiro,  talvez fosse o do quarto dele.


_estarei esperando você. Consegue se banhar só?_ ele parecia hesitar ao deixar o banheiro.


_sim. _mel limitou-se a dizer, queria ficar só.  Não suportava mais a pressão que era estar na presença dele.


_ok. _dizendo isto ele a deixa só.  


Mel se olha no espelho, estava horrível.   Toda suja de lama,  o lençol branco que enrolava seu corpo agora era marrom,  os cabelos também estavam desalinhados e sujos, assim como  o seu rosto que estava com uma maquiagem borrada e vermelho.  Mas não estava se sentindo diferente só pela aparência  descuidada,  ela se sentia diferente, nua na frente do espelho, não se sentia mais a mesma, a mel dona de si   não estava mais  dentro dela.  Era como se olhasse uma nova mel, uma totalmente desconhecida, capaz de sentir um desejo  sufocante, capaz de amar  um homem além da razão,  que estava vendo esta nova mulher  modificar toda a sua vida e seus sentimentos. Uma mulher que ainda era capaz de sentir  o toque do seu amado  em seu corpo, que só com uma lembrança do mais simples toque sentia seu corpo vibrar de ansiedade  faminto por mais prazer, uma mulher que  parecia ser incapaz de dominar a si mesma.


Tomou seu banho  e colocou um roupão para sair  do banheiro, não possuía roupas ali.   Percebeu que encontrava-se novamente no quarto de Duarte,  um enorme quarto,  com uma enorme cama centrada bem no meio.o quarto possuía cores  rústicas em marrom, vinho  e dourado . moveis caros  que cuidadosamente  preenchiam o amplo lugar, davam ao luxuoso cômodo um ar de realeza, era um quarto  realmente lindo. Um dos  lugares mais fantásticos em que mel já pôs os pés.  Avistando uma lareira  e vendo que tremia de frio, mesmo com o aquecedor da casa ligado, mel se encaminha  para perto do fogo sentando-se no felpudo tapete persa  com lindas listras em vinho e dourado, evitando assim o divã e as poltronas em vinho.  Queria ficar o mais perto possível  do fogo.  Então fechou os olhos sentindo a gostosa sensação do calor aquecê-la.


_tome isto por favor. _falou a voz atrás dela, e mel o vê se ajoelhar-se atrás dela.  Nem percebeu quando ele retornou ao quarto.


_o que é..


_aspirina e um pouco de chá.   Você está gelada, e esse inverno chegou com força máxima. Não quero que se resfrie.


Mel aceitou o remédio e o chá,  queria recusar,  sua mente recusava-se a aceitar tudo que vinha dele, mas... encontrava-se indisposta a brigar mais uma vez, pois sabia que ele insistiria, e que talvez até enfiasse o comprimido goela abaixo caso ela recusasse a digerilo.


_obrigada ._disse por fim, entregando o copo a ele.


O viu colocar a xícara em um centro perto de onde eles estavam. Também notou que ele mudou de roupa, talvez ela o tivesse sujado de lama, já que  fora ele quem a carregou.


_eu preciso voltar para a minha... para a sua outra casa._como era difícil  assumir que a mansão leopardi pertencia a ele.


_não, você não precisa. _respondeu ele secamente enquanto se levantava e ia até o closet.  Mel  queria enfurecer-se com o comentário dele,  odiava quando ele dava um de “dono da sua vida” , mas percebeu que estava sonolenta e cansada demais para  discutir. Logo ele retornou,Trazia  consigo uma toalha de rosto. E sentando-se atrás de mel começou a enxugar-lhe  os cabelos vigorosamente. Mesmo surpresa com tanta gentileza, ela não protestou.  Na verdade, estava adorando a  proximidade do corpo másculos e o toque das mãos firmes em seus cabelos.  Após secá-los cuidadosamente, Duarte passou a penteá-los.


Tudo aquilo não seria um sonho? Seria mesmo possível que Duarte Sabatini, um tirano , pudesse ser ao mesmo tempo , alguém sensível e preocupado?


Na verdade ele estava até sendo amável com ela. Amável não, esta era uma palavra que não se adequava a Duarte.


_desculpe.


Ela tinha ouvido direito?  Ele estava se desculpando?  Meio que incrédula mel se vira para   encará-lo, e encontrou um Duarte cabisbaixo... infeliz?  Os olhos escuros brilharam  com uma expressão indecifrável.  Que poderia significar  qualquer coisa , menos satisfação.


_desculpe mel, eu não sei... parece que não consigo ser civilizado com você . acontece que você me irrita mais que o normal... a um nível que ninguém mais consegue.  Estou tão... acostumado a  comandar em  todos a minha volta, que o fato de não dominá-la...


_ta.. tudo bem, talvez a culpa seja minha..  eu o provoco as vezes sem querer e.. reconheço que não sou muito dócil.  As vezes sou um pouco teimosa.  _mel se ouviu dizer. _ acontece que... não gosto que me mandem.


_ e isso é o que eu mais faço não?_  e Duarte sorri, mas  para infelicidade de mel, o sorriso nem se comparava ao sorriso que ele tinha logo pela manhã.


 


_acho q não somos capazes de aceitar um ao outro. Incompatibilidade de gênios.


_fale por você,  eu vou te aceitar de qualquer jeito contanto que seja minha esposa.


Mel abaixou o olhar.  Será que ele dizia coisas semelhantes a  evelin?


_é verdade o que você disse mais cedo?_ perguntou ele de repente.


_eu disse tantas coisas...


_sobre eu seu um bruto?  Me desculpe, em momento algum eu quis machucá-la...  eu não sei como agir e..


_não.  Quer dizer..eu.. eu.. não consigo imaginar coisa melhor. Foi perfeito.  


Mesmo sentindo sua face pegar fogo, e sem nem mesmo saber o porque  de ter  dito tais coisas,  mel não conseguiu desgrudar seus olhos dos dele.


_já é um começo!_disse Duarte carinhoso  tocando  no rosto dela . _e... eu precisarei  levá-la a força para o cartório amanhã?_pergunta ele de forma hesitante e gentil arrancando um   revirar de olhos em mel.


_não.  


_ótimo! _ satisfeito com o que ouviu, Duarte levanta-se._ agora descanse.  Você parece exausta. Eu tenho que ir resolver alguns assuntos no  banco, mas logo estarei de volta.  me espere aqui... por favor.?_ ele ia dar-lhe uma ordem, porém, como que para  evitar  que ela se aborrecesse balbuciou um por favor no final.   Duarte não era um homem acostumando a fazer pedidos, e sim dá ordens, constatou mel.


Mel apenas fez que sim com a  cabeça,  e Duarte  curvou a coluna para depositar um leve e rápido beijo nos lábios dela, para  depois  sair  e  fechar a porta.  Em seguida,  seguindo as recomendações dele,  mel enfiou-se embaixo das cobertas. Sim, tudo o que ela queria era dormir... dormir.. e dormir... 


Mas só o fato de saber que no dia seguinte, seria mel leopardi sabatini...  só em saber  que  dentro de algumas horas aquele homem  teria plenos direitos de posse sobre a sua vida, seu destino, seu... seu corpo.  já era o suficiente para tirar-lhe o sono.


Ia casar... se fosse outra... se fosse evelin, por exemplo,  estaria  dando pulos de alegria. Qual a mulher que estaria triste casando com um homem como Duarte Sabatini?  Um homem lindo, viril, rico..e  extremamente sensual?  Ela era essa mulher. Uma mulher que estava  atormentada  pelo futuro inserto por amar  um homem  que não a amava. Por estar casando com uma espécie de Don Juan, Pois,  segundo os tablóides , Para Duarte as mulheres eram um simples objeto em suas mãos.  Um simples capricho, ele não costumava se envolver com elas.  Duarte é duro e irascível, não tinha  compaixão nenhuma  em terminar o relacionamento com elas.  A não ser que, sendo evelin potter essa mulher...



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Autor(a): luanna

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • marilene8 Postado em 02/04/2022 - 06:11:00

    Tá aí uma história que me prendeu desde o começo, passei um dia inteiro é uma noite virada lendo a história e já peço a continuação por favor, ela é linda demais e o final deve ser melhor ainda, os personagens tão cheios de vida, de fogo, tantas intrigas, dava uma verdadeira novela mexicana de sucesso!

  • andrea_campos_ Postado em 27/11/2021 - 20:51:47

    Por favor, onde encontro a continuação deste.

  • soniagurgel Postado em 11/12/2020 - 18:21:36

    Puxa!!! Onde está o restante da história? Achei ótima. Adoraria conhecer o final.

  • Maysa Postado em 23/09/2016 - 16:58:55

    necessito da continuação, não desista por favor

  • Julie_ Postado em 10/06/2015 - 21:43:55

    Por favor, Você precisa continuar essa Historia, eu me apaixonei por ela... Cnt por favor

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:28:28

    pô luana aparece por favor ja no fim não desista tá porfavor continua

  • nina_petrova Postado em 16/12/2014 - 10:11:10

    Nossa faz muuuito tempo que você não posta, estou suuper triste :(, há séculos que acompanho sua fic, mas só criei coragem pra fazer um cadastro e poder comentar agora rsrs poste logo, estou ansiosa, todos os dias venho olhar se você postou e nada. Não abandone hein? Ainda quero saber o final desta história!!!

  • julia_dumeoli_ Postado em 14/12/2014 - 14:08:57

    Leitora nova ' Continua pelo amor de DEUS . Sua fanfic é um máximo, além de ser bem escrita tem uma historia viciante <3

  • july_vondy Postado em 08/11/2014 - 17:22:56

    CCoonnttiinnuuaahh llooggoohhh ppoorr ffaavoorr....

  • rbd_maniaca Postado em 06/11/2014 - 12:28:15

    Leitora Nova *-* eu estou ansiosa então continua por favor


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