Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...

Cap>  E a gentileza virou grosseria.

O cansaço venceu mel,  logo encontrava-se em  sono profundo.  Porém  um insistente toque  de celular  a faz despertar.  Mel demorou alguns segundos  para  perceber onde se encontrava, olhou através das  janelas  e viu que já estava anoitecendo, deve ter dormido por horas.  Então  começa a  procurar de onde estava vindo o toque até que viu ser de sua bolsa, pois  levou uma bolsa para a boate na noite passada e esqueceu esta no quarto de Duarte antes que fugisse.

_alô?

_ Vivian swlivan?

_é.. não... deve ser engano, aqui quem fala é.._fora então que mel recordou que Vivian swlivan, fora o nome que dera no emprego que arrumou para que ninguém descobrisse a sua identidade. _ Vivian swllivan.

_até q fim, estou a lhe ligar a horas.   Tenho cliente para você.

 Mel esfrega os olhos,    tinha até esquecido que  ficaram de ligar hoje, os últimos acontecimentos  tinham ocupado toda a sua mente.  E agora percebia que não estava  com a mínima vontade de   ir para aquele trabalho.. se Duarte descobrisse... não queria fazer mais uma coisa impensada e se dar mal como  aconteceu  com a sua saída com Amélia.  Tinha  que ser o máximo discreta, se Duarte descobrisse.. se amenos desconfiasse  por segundo  que ela  estava trabalhando.. ela tinha até medo do que ele seria capaz de fazer.

_ótimo, me passe o endereço.

E fora o que o seu chefe fez,  mel não fazia idéia de onde era aquele lugar, além de já ter ouvido falar. por sempre ter sido criada  praticamente em cativeiro, mal sabia a geografia do lugar onde morava.

Desligando o aparelho mel  corre para o closet de Duarte e veste uma de suas camisas que  a cobriam  como um vestido até os joelhos.

Fora então que a alguém bate na porta. Mel sente seu sangue sumir.. e se fosse Duarte? Lembra que ele disse que fora apenas  resolver alguns assuntos no banco,mas que logo voltava, e pediu para que ela o esperasse.  Mas Duarte  bateria na porta?.. na porta do próprio quarto?

_entre.

Para alivio de mel, era um senhora  devidamente uniformizada.

_ola senhorita leopardi. Meu nome é  Sheila wilson,  eu sou a governanta do senhor   Sabatini.  Ele me deu ordens para não acordá-la para o almoço, deixando-a descansar pelo tempo que fosse necessário, porém me pediu para alimentá-la  assim que abrisse os olhos.

O jeito mecânico como a mulher falava e o jeito como a olhava, mel percebeu que  a governanta não simpatizara com ela.

_obrigado Sheila, mas não estou com fome. Na verdade estou indo para a minha casa agora mesmo, tenho que  me vestir e..

_o senhor  sabatini, já cuidou disso para a senhorita também. _mel percebeu que a mulher pesou no senhorita. _ ligou para uma loja e pediu para que trouxessem  algumas peças de roupas.  São aqueles embrulhos ali.

Seguindo o dedo da mulher mel percebeu que havia vários pacotes     com várias  marca de grif´s  diferentes  em um canto do quarto.  Eram inúmeras caixas  enfeitadas com laços  e  bolsas  com estampas de suas lojas.  Lojas conhecidas  e caras.

_mas.. ele nem sabe meus números. _disse mel encantada dando uma espiadela nos embrulhos.. tinha de tudo, sapatos, roupas intimidas.. casuais.. elegantes... de gala.

_creio  que ele sabe muito bem.

 A reprovação na voz da mulher chamou a atenção de mel.  Com certeza era uma dessas mulheres antiquadas  que repudiavam o sexo antes do casamento.  Ou talvez a mulher a tratasse daquela forma, pois já deveria estar acostumada com a cena, onde Duarte depois de trazer as suas amantes  enchiam-lhes de presentes.  Para a mulher ela deveria ser só mais uma amante dele.

_he.. depois de tantos anos me vestindo.._disse mel pensando alto, aliás,  lembrou que ultimamente  era Duarte  quem vinha pagando as faturas de seus cartões...

_precisar[a de ajuda para vestir-se srt?_ perguntou a governanta.

_n’ao sheila, muito aobrigado.

_bem, irei me retirar, tem certeza que não quer comer algo?

_oh sim.. tenho. Obrigado Sheila.

A mulher nada disse apenas lançou um sorriso ensaiado para  mel e disse antes de sair:

_espero que o meu patrão tenha acertado o tamanho, pois , da senhorita evelin para a você há várias mudanças.  Com licença.

Mesmo  tendo usado um sorriso ensaiado sheila  n’ao fez quest’ao de  esconder o veneno  em suas palavras.  O modo tosco como a mulher falou e  lhe  lançou um olhar ao seu corpo  deu a parecer que ela a estava chamando  de gorda, porém não fora o jeito que a governanta  lhe olhou que a magoou, e sim o fato dela ter deixado escapar, ou então somente ter  dito propositalmente que   não era a primeira vez que  Duarte comprava roupas para uma mulher que hospedava em sua casa.  Evelin...  ele devia enche-la de presentes também.  E ela deveria ser mesmo a rainha daquela casa, pois a forma  como a governanta se adoçou em pronunciar o seu nome deu a entender que ela era muito querida.

De repente a gentileza virou grosseria, Sentindo nojo daquele quarto, daquela cama..  até das roupas, mel  não ousou nem tocar nos delicados embrulhos,  apenas colocou  seu salto, pegou a sua bolsa e saiu.

Pelo olhar vitorioso e nada abalado da senhora Wilson,  mel percebeu que ela já esperava  que  mel  fosse embora,  e as suas lágrimas pareciam diverti-la.

Dando graças a Deus por aquela propriedade ser privada, pois  não estava com sutiã e escolheu uma blusa de tecido fino, quase transparente para voltar para  a casa dos...  a casa de Duarte.  Mel se irritou ainda mais,  não importasse para onde ia.. tudo a  sua volta era dele, pertencia a ele,  ela não tinha mais um lugar que podia chamar de seu.  Não tinha mais  um lugar em que pudesse fugir  da dominância dele. Pois tudo o pertencia. Até ela.