Fanfics Brasil - A ultima noite. O destino de Melissa.

Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...


Capítulo: A ultima noite.

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meninas, desculpem a demora . tive alguns probleminhas pessoais, mas ja estou de volta como podem ver... e pra compensar a demora, um cap bemmm grande.


 beijos e divirtam-se. 


cap> A ULTIMA NOITE. ...........................


.


Mel admirou-se no espelho, estava linda, lindíssima!   Sentia-se cansada,  depois que chegou da praia com Duarte,  fizeram amor outra vez  na banheira  enquanto tomavam banho.   Duarte dispensou Damaris e Carlos aquela noite, alegando que ia levá-la para  jantar na praia mais próxima.  No começo mel  pensou que ele estivesse arrumando uma desculpa para ficar a sos com ela naquela casa, mas não,  ele estava agora  na sala a esperando.


  Admirou-se mais uma vez no espelho,  escolheu um discreto vestido laranja com  girassóis amarelos e vermelhos, . que ressaltava-lhe o bronzeado que já adquiriu.   Usava pouca maquilagem, apenas  mascara para os cílios e um batom vermelho da mesma cor da flor do vestido.  Estava com um ótimo  tom bronzeado o que a fez dispensar mais artifícios.  Seus olhos também estavam  de um azul intenso.. mais brilhantes!.. Deus, ela estava era apaixonada! E toda aquela paixão  parecia não caber dentro de si, então ficava a transparecer por todos os seus poros.  Sentia-se tão... feliz.


Sabia muito bem que o seu plano era tornar a vida dela e de Duarte irrespirável, fazê-lo se arrepender –se de te-la  obrigado a casar com ele,  assim  também, por tela agredido, mas..  era como se toda a sua raiva, se toda a sua revolta estivesse se dissipado  enquanto faziam amor,  era como se enfim aquela ilha a desse liberdade para viver sem planos de vingança... aquele paraíso, juntamente com o seu  dono  pareciam fazê-la  esquecer de seus motivos...


Agora ela ate conseguia enxergar  um futuro para ambos.  Percebeu que não se incomodaria em passar o resto de sua vida naquele lugar fantástico com aquele homem  que ora era dominador e irritante, ora era... gentil e amoroso! Sabia que não devia, mas sentia-se feliz.  Porem,  o prazer era tanto, era tão surreal aquilo tudo, aquela ilha, aquele Duarte apaixonado que,  era como se tudo não passasse um  de um sonho, como se a qualquer momento fosse despertar  e voltar para aquela realidade... para aquelas duvidas, para aquele antigo Duarte. E talvez esse sonho acabasse no momento em que ambos fossem embora daquela ilha,  e tudo indicava que seria no dia seguinte.   O que despertava uma tristeza  em seu coração que ela sabia não fazer sentido, não sabia de onde vinha...  tudo o que ela queria era pegar a sua herança e se mandar não era?  Então porque rezava para cada minuto ter a duração de uma hora?  Só tinha essa noite  na ilusão do paraíso,  e queria aproveitá-la ao Maximo! Pois, por mais  que tudo aquilo  estivesse sendo fantástico, ela sabia que na verdade não  viveria ali com Duarte, onde só existiam ambos,  iria viver na mansão Sabatini.. onde existia... evelin!  Com a forma em que se aproximava a hora deles irem embora da ilha os pensamentos que pareciam ter sumido de sua mente começavam  voltar... fazendo outra vez a estranha sensação de alegria e tristeza se mesclarem.


Assim que Duarte a viu,  o copo de bebida que ia a sua boca ficou parado no meio do caminho, enquanto ele a admirava.  E com um sorriso de satisfação  toca os longos cabelos de mel.


_adoro seus cabelos. _disse ele beijando-a com paixão.  Nossa será  mesmo que ele sentia toda aquela paixão por ela? Pensou mel...  nos olhos dele  ela podia a ate ver uma certa adoração...


_se não sairmos agora, não vamos sair mais e você sabe disse._ e com delicadeza mel o afasta.  Ela já arfava.


_o que  agora, não me parece uma ma idéia. _mel sorriu.                                                                                            


_Duarte...


_ok, você tem razão. _concordou ele, porem visivelmente relutante.


                O restaurante era realmente agradável.    Aconchegante,  ao  ar livre na beira da praia.


enquanto seguia Duarte e a recepcionista que o olhava com interesse,  mel percebeu que Ele caminhava com segurança,  como se tivesse controle sobre tudo o que o rodeava.


_em instantes um garçom vira recolher os pedidos, com licença.._disse a recepcionista com um sorriso exagerado.


Mas  para  surpresa de mel,  percebeu que a morena que não era feia, não afetou em nada Duarte, ele parecia nem notar a  presença dela. Não tirava os olhos de mel. E enquanto caminhavam para a mesa onde agora estavam confortavelmente  instalados, segurava-lhe a cintura  com possessividade arrancando olhares muitas vezes curiosos das outra pessoas.


 


 


_que lugar lindo!_exclamou mel verdadeiramente encantada.


_daqui a pouco começarão as apresentações.


_apresentações?


_aquele palco._e Duarte  aponta para  um pequeno palco  que ficava depois do salão. _ um grupo  havaiano  ira se apresentar.


Mel adorou saber aquilo,  assim poderiam dançar um pouco.. quem sabe!


_mel..._novamente a voz grave de Duarte  prendeu-lhe a atenção assim como mais cedo na praia.


_sim?


_ você sabe que  voltaremos amanhã não sabe?


Mel sentiu seu sorriso morrer, e  percebeu que ele também não parecia feliz com a situação.


_sim, você me disse.. que só passaríamos dois dias aqui.


Duarte pareceu  perceber a aflição na voz dela e pegou a sua Mao que  estava sobre a mesa entre as suas.


_eu também preferiria ficar.  Acredite. Mas,  deixei negócios  que precisão ser resolvidos. Tenho muito trabalho e..


_ok. _mel forçou um sorriso  amável.  Não queria falar sobre aquilo, ou permanecer mais no assunto. Não queria estragar aquela noite.  Estava se sentindo uma covarde por deixar de dizer certas coisas em prol de uma  felicidade  tão frágil. Mas.. precisava dessa felicidade agora. _eu entendo.   


_mesmo?_Duarte não parecia convencido.  Mas mel fora salva pelo garçom que se aproximou para recolher os pedidos.  E não demorou muito as entradas chegaram.


_que delicia!_exclamou ela saboreando  seu jantar._ você deve ser fã desse lugar!


_bem, pra falar a verdade só vim aqui uma vez antes dessa.   Assim que a  reforma na ilha fiou pronta há alguns anos. 


Tinha ele vindo sozinho?  Se perguntou mel, alias, aquele charmoso restaurante a beira-mar  era romântico demais para possuir clientes desacompanhados.  A pouca iluminação era estratégica para ressaltar a luz de vela sobre as mesas, a musica  também era leve.. porem dançante.  Aquele lugar com certeza não era  para receber clientes desacompanhados.


_não fique assim,  prometo que em breve estaremos de volta._prometeu ele . e mel  quase sorriu  da inocência dele em pensar que o silencio repentino dela fora por causa  da ilha...


_a propósito..  obrigado pela lua-de-mel. Esses dias forem.. _mel procurou palavras, mas não as encontrou.


_final de semana. _a corrigiu Duarte._ ainda teremos uma lua-de-mel. A levarei para conhecer o mundo mel.  A cobrirei de jóias e tudo mais que uma mulher almeja.  Teremos um casamentos saudável. Nunca lhe faltara nada. Eu prometo.


As palavras em nada a confortaram.  Ah se Duarte  soubesse o que ela almeja..  não eram jóias, nem  dar a volta a mundo.  Ela apenas o queria, o seu amor e fidelidade. Só isso.


Mas como ele poderia lhe dar amor, se já dera  a outra? Um mal-estar a dominou.


_esta tudo bem mel?_ ele realmente parecia preocupado.  Como explicar aquilo?  Como ele podia amar outra e a tratar tão bem? Como ela poderia encontrar-se bem    quando  sabia que tudo o que ele lhe oferecia era ... jóias,  viagens.. sexo...  como explicar a ele que era muito, muito pouco.?


_oh sim.  Eu estou... estou ótima!_mas uma vez forçou um sorriso. E sabia que não convenceu  nem a ela mesma! Viu Duarte levar  seu  vinho aos lábios de forma pensativa, aquele olhar a subjugava,  parecia querer vasculhar - le   a alma.  E ela se viu obrigada a afastar o olhar, incapaz de sustentar o seu, tinha medo que ele percebesse  sua aflição e paixão.


Por fim ele pareceu  esquecer o assunto, ou somente mascarou iniciando uma  nova conversa, mel fez o possível para se concentrar, o que não fora  difícil,  Duarte era uma ótima companhia e tinha assuntos interessantes. Também possuía uma personalidade  que estava sempre presente em sua opinião . Havia algo de primitivo naquele homem,  era um rico proprietário de bancos,  em todos os sentidos tinha uma inteligência superior.


Logo o restaurante tinha quase se transformado e uma pista de dança, casais dançavam e arriscavam passos  “calientes”  ao som da banda havaiana que parecia contagiar a todos com sua alegria.


_Sabatini!_ aproximava-se um homem grisalho. 


_Santiago!__Duarte  levantando-se pra saudá-lo.


_ cuánto tiempo!!_   falou o  tal Santiago com  um pesado sotaque espanhol.           


_es verdad. _respondeu Duarte na mesma língua. _ dime, ¿qué estás haciendo aquí?(diga-me o que esta fazendo aqui?)


_ Diego decidió crear responsabilidades.(Diego resolveu criar responsabilidades. )eles continuavam a falar em espanhol, mas  mel pode perceber que  o tal Santiago  parecia   “preocupado” na  ultima frase.


_ diego, ... siempre Diego. sentémonos aquí conmigo a beber un poco.(Diego, sempre Diego. Vamos, sente-se aqui comigo para bebermos um pouco. _o convidou Duarte._ por cierto, quiero que conozcas a mi esposa, Melissa leopardi sabatini.](a propósito, quero que conheça a minha esposa melissa leopardi sabatini) mel não entendeu muito bem, mas  levantou-se para cumprimentar o homem  assim que ouviu seu nome.  Sabia um pouco de espanhol, mas Duarte e Santiago falavam rápido em seu espanhol perfeito, o que dificultava um pouco a sua compreensão.


_ esposa? No lo creo! No lo esperaba!(esposa? Não acredito! Não esperava.)_ enfim o homem notara a sua presença, e o modo como a olhava com olhos arregalados de incredulidade Fez com que mel sentisse vontade de sorrir _ Esta hermosa sorpresa. que encantadoramente bella esposa Duarte.(que bela surpresa. Que esposa encantadoramente bela Duarte.) galanteador  Santiago curvou a coluna e beijou uma das mãos de mel.


_este e Santiago mel, um velho amigo deu meu pai, e meu também.                                                         


_ es un placer, señor._(e um prazer senhor.) _mel retribuiu  com o seu melhor sorriso.


_oh fala o espanhol senhora?_perguntou Santiago em seu melhor inglês.


_não tão bem quanto vocês. _e mel olha para Duarte que de repente ficou serio. Serio demais para o gosto de mel.


_bem, então falaremos em  inglês. _ disse Santiago ainda galante sentando-se juntamente com Duarte e mel. _ digam-me a quanto tempo estão casados e.. porque não recebi meu convite Duarte?_ perguntou brincalhão Santiago.


_ estamos em lua-de-mel.. ainda.  Nos casamos há dois dias.  Foi uma cerimônia.. bastante discreta,  não foi o único a não ser convidado, porem eu  oferecerei um jantar em minha casa para apresentar a minha mulher para os amigos íntimos, e lógico que você estar mais que convidado.


_não  irei perder isso por nada.


_Papá lo siento por mi retraso, y q ...(papai... desculpe a minha demora  e q eu...) _  mel viu seus olhos serem capturados  por dois olhos negros  ligeiramente divertidos.  Aquele deveria ser o tal Diego, pois era a copia  mais jovem  de Santiago,  alto, magro,  cabelos  curto,  e muito elegante e atraente.


_deixe-me ver..  a recepcionista!_ mesmo tendo sido uma  critica,  Santiago não deixou de sorrir ironicamente.


_he..  Duarte!_e desviando o olhar de mel, Diego para desconversar  estende a Mao para Duarte.  Ele pareceu constrangido   quando o pai tocou no nome  recepcionista,  talvez o  homem de  vinte e pouco anos  achou  o momento inconveniente... Por causa dela?   Enquanto a recepcionista, mel sabia muito bem de quem se tratava, viu a mulher lançando olhares de cobiça para Duarte assim que chegaram.  Talvez vendo que ele não lhe deu atenção,  partido para outro, e pelas marcas de batom no colarinho do rapaz  que sentou-se a sua frente, ela teve sucesso em sua conquista.  


 


_Diego. _Duarte apertou a Mao  do rapaz e mel percebeu que havia uma certa tensão entre os dois.   Só então Diego vira-se para ela.


_senhorita...  acredito que seja a filha  de Duarte Sabatini! _e Diego toma-lhe um das mãos para beijá-la.


_mulher. Ela e a minha mulher. _ a voz firme de Duarte   quebrou  o rápido encanto  que Diego criou.  Mel rapidamente recolhe a Mao e volta a sua atenção para o prato em sua frente.


_esposa?   Não sabia que tinha casado.  De qualquer forma... e um prazer senhora Sabatini. _o sorriso do rapaz era mesmo esplendoroso.  Mas mel conteve-se.  Percebeu que Duarte ficou possesso pela pergunta que o rapaz fez em sua inocência.    Então respondeu apenas com um  discreto sorriso e um aceno positivo.  Uma ligeira  olhada para Duarte  para vê-lo  observá-la atentamente, talvez  satisfeito com  o seu comportamento  frio  diante do caloroso charme  e entusiasmo de Diego.


_e os negócios Sabatini?_ perguntou Santiago, e logo uma conversa masculina  se inicia.    Mel  descobriu  que  os Santiago  eram   donos de  empresas do ramo da construção civil, e que eram peruanos assim como Duarte.    Uma vez ou outra sentia o olhar de Diego sobre si, e se policiou ao Maximo para  não  ficar  olhando em sua direção. Sabia que Duarte estava ciente   no interesse de Diego  e não o deixaria pensar que era recíproco.  E nos curtos intervalos em que o observou imaginou que ele deveria ser o “casanova” do século xxi. Era  alto.. bonito,  tinha um sorriso largo de dentes brancos e perfeitos.  Olhos negros e profundos, a pele era levemente bronzeada como se  surfasse ou algo assim...  realmente muito atraente.


_então..  você e a famosa protegida.. _comentou Diego assim que  Santiago perguntou sobre o avo de mel. _  então  e por isso que nunca a conheci!_pensou  auto o rapaz para acrescentar em seguida_   Confesso senhora,  que quando ouvia falar de sua beleza, cheguei a duvidar  que tais descrições   fossem referentes a um ser humano,  mas devo concordar com os comentários  que diziam que a senhora  parece um anjo. _ mel congelou.  Por acaso o tal Diego não era capaz de perceber o olhar fulminante que Duarte lhe dirigia?  Talvez  o rapaz não conhecesse muito bem o  amigo de seu pai. _  na verdade, cheguei a duvidar ate de sua existência, pois..  a maioria das pessoas  também    nunca a tinham visto, só ouvido falar de você, como se você fosse uma lenda.


 Mel  estava  vendo  a hora de Duarte   socar  o filho do amigo,  e ela sabia que só não o fazia por respeito ao amigo e ao lugar  e a ela, talvez.  Pois  mel já conhecia  quando Duarte encontrava-se   irritado, mesmo demonstrando  em sua postura  aparente calma, a mandíbula travada    e aqueles olhos  semi-serrados  deixava vazar a ira que parecia o dominar por dentro.  Com certeza  não passou despercebido para o seu marido quando  Diego  deixou de chamá-la de “senhora”  passando a dirigir-lhe a palavra por “ você. “  Ainda tremendo sob o olhar de Duarte,  e o constrangimento de  Santiago   mel esforçou um sorriso distante  e ensaiado  para Diego ao responde-lo. 


_meu avo era muito protetor. _limitou-se a dizer, e sentiu-se satisfeita com a sua atuação, pois  escondendo o nervosismo pareceu uma mulher altamente segura ,  acostumada a lhe dar com elogios   visivelmente ingênuos  como os de Diego Santiago.  


_  A estava  guardando  só para você  Duarte ?_insistiu o rapaz.


_ mais ou menos isto._respondeu Duarte secamente.  Mal só não sabia dizer se a antipatia que o marido sentia pelo jovem  sentado a sua frente  era por ele  estar  quase flertando com ela ou se  essa antipatia  era mais antiga do que ela suponha. _vamos dançar querida?_ lhe convidou Duarte.   E ela alegremente  aceitou o seguindo ate a pista de dança.


_e impressão minha ou você  não gosta  de o senhor  Diego  Santiago?_perguntou mel.


_ não. Não e  impressão.  Eu realmente não vou com a cara dele.


_e há algum motivo especial para isto?


_só uma opinião formada.   Diego sempre foi  um irresponsável, um  playboy  sortudo por ter um pai  rico.  Incapaz de  agradecer  os tantos  atos de bondade e luta de seu pai.  Só espero que desta vez ele não decepcione  Santiago que já esta velho e conta com ele para tocar as empresas.


_desta vez?...e houve outra vez?


_sim.   De tempos em tempos ele parece  criar juízo,  promete ao pai que  vai assumir seu lugar, que ira começar a trabalhar, mas depois de alguns dias  as noitadas começam... bebidas.. jogos...  mulheres... muitas vezes casadas. _o olhar de Duarte  pousa preocupante nos de mel._  ele já levou Santiago quase a falência quando dormiu com a maioria das mulheres dos sócios de seu pai, deixando as empresas  Santiago construcción com ma fama e sem assessores.    Santiago recorreu a mim para salvar as suas empresas da falência,  e com muita luta conseguiu se reerguer.  Espero que Diego não volte a cometer os mesmos  erros.  O que parece... que cometera já que ele  anda colocando os olhos  na esposa  de um dos únicos amigos que Santiago ainda possui.


_oh... ele já esta envolvido com  outra mulher casada?_


_ não. Mas se ele ousar dar mais uma olhada  indecente para você minha bela esposa,  eu o arruinarei.


_oh.._ mel  se espanta, não imaginou que Duarte estivesse falando dela quando   fez a citação de um  suposto romance de Diego. _ não fale bobagens Duarte...  podemos não ser um casal  unido pelas formas mais  puras do amor. Mas eu não  tenho a coragem de lhe trair.  Jamais pensei  nisso.


_ de qualquer forma..  ficarei atento. _ falou Duarte calmamente, mas mel percebeu  a ameaça  quase imperceptível  em seu tom. _e tão jovem... tão bela. _ e contrariando a delicadeza de suas  palavras, uma das mãos de Duarte  agarram sua nunca   com firmeza  enfiando os dedos na frágil pele  branca.  _  não culpo  Diego por  estar obcecado a ponto de não conseguir desviar os olhos de você. Eu mesmo depois de tantos anos.. sinto dificuldades para não viver contemplando-a quando esta  presente num mesmo ambiente que eu. _e com  uma voz gravemente rouca  Duarte  aproxima seus rostos _ Cada vez que a olho a acho mais bonita,  como se descobrisse novos  detalhes em seu rosto intrigante.


_Duarte...


_não suporto a idéia de  vê-la com outro,  sinto ciúmes  dos olhares de cobiça que  lançam a você. Há algo em   você que não me deixa agir com clareza...  e isso me irrita porque eu não faço idéia  de quanta dominância você tem sobre mim... do quanto me provoca.


 Mel estava chocada com todas aquelas  palavras cuspidas com tanto desejo e raiva.  Uma nova faceta de Duarte  que ela não tinha descoberto ainda. 


_Eu te provoco?_ perguntou tremula, tímida..



_Claro... porque  sei que literalmente dou conta do recado._e o olhar de Duarte desce para o seu discreto decote em “v” mal contendo os seios arfantes. _Só eu sei o que  fazer, onde fazer e como fazer para você  delirar, esquecer seu endereço seu nome e seus motivos...


Ele a apertou mais contra seu  corpo febril, aumentando a pressão de sua Mao  na cintura dela, um centímetro e um beijo  aconteceria,  e mel sabia que seria a gota d água  para perder a cabeça,  seu corpo ardia de desejo... sentia-se faminta, sedenta...   sabia que a musica  era agitada, sabia que  ambos estavam abraçados  dançando lentamente e fora do ritmo.  Mas nada nem ninguém  lhe importava.


_Duarte... _mel gemeu, outra vez sem saber se suplicada para eu o beijo acontecesse ou não.    Todo o seu corpo estava sensível,  podia sentir o toque  firme da Mao dele em sua cintura,  o peito musculoso  contra o seu,  a Mao em sua nuca obrigando-a a  se disponibilizar para ele. O hálito quente e veloz   contra o seu mostrando-lhe que ele estava tão envolvido quando ela pelo momento. ele era experiente, e como era! Como um feitiço sabia envolver uma mulher.


 


_sim minha Afrodite...?


_beije-me... _mel ofereceu seus lábios para ele os capturar com imenso prazer  cheio de paixão.  Como se  nada mais os rodeasse,  como se estivessem na intimidade  segura e  privativa de seu quarto.


 Com relutância Duarte a afastou um pouco, a fazendo gemer em protesto mas  assim que abriu os olhos recordou-se  que estavam  no meio de uma pista de dança, e que  já haviam olhares suficientes sobre eles.


_ venha querida, vamos embora.  Ou não me responsabilizarei por meus atos. _ e Duarte saiu a puxando pela Mao.  Enquanto mel processava suas palavras,  ela não sabia se ele  referia-se ao desejo evidente que  sentiam, ou a  petulância de Diego.  Ou a ambos.


_cavalheiros..  temos que deixá-los. _ disse Duarte  a Diego e seu pai que levantaram-se para se despedir do amigo.


_não irei perguntar por que...  não se pergunta  para um casal em lua-de-mel porque eles  vão se recolher cedo. _ brincou  Santiago com camaradagem, fazendo mel corar.


_sempre um prazer reencontrá-lo meu velho amigo. _  Duarte lhe estende a Mao. _ e espero vê-lo em meu jantar em breve.


_parei o possível para comparecer. _ respondeu Santiago   apertando a Mao de Duarte, para depois virar-se para mel. _  já vi as mais belas mulheres deste mundo minha senhora,  mas  nenhuma  que fosse capaz de superá-la.   Que Deus a abençoe, sinto-me como um pai para Duarte, já que fui amigo do pai dele desde a infância, o vi nascer. E sei que você e a nora que  todo pai quer para o seu filho.   Sei que serão muito felizes.


_obrigada.  _agradeceu mel docemente. _ foi um enorme prazer conhecê-lo.


_boa sorte na sua jornada Diego. _ educado, porem nada caloroso, Duarte se despediu  do filho de Santiago.


_obrigado Sabatini.   _e virando-se para mel toma-lhe uma das mãos e leva aos lábios. _ foi um prazer conhecer  a senhora. Enfim sei que não e apenas uma lenda.


Mel mais uma vez esboçou um sorriso sem mostrar os dentes, apenas educada acenou positivamente com a cabeça.


Era a ultima noite deles ali... e como se adivinhassem  algo,  como se o sonho estivesse prestes a  acabar,   amaram-se finalmente num misto de desespero doçura. 



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Autor(a): luanna

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.................................................................................. A  volta....         Mel ainda tinha lagrimas nos olhos  quando entrou no carro .   _não precisa chorar mel...  eu já disse que  em breve estaremos de volta.  Espere um pouco e estaremos aqui quase todos os fins ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • marilene8 Postado em 02/04/2022 - 06:11:00

    Tá aí uma história que me prendeu desde o começo, passei um dia inteiro é uma noite virada lendo a história e já peço a continuação por favor, ela é linda demais e o final deve ser melhor ainda, os personagens tão cheios de vida, de fogo, tantas intrigas, dava uma verdadeira novela mexicana de sucesso!

  • andrea_campos_ Postado em 27/11/2021 - 20:51:47

    Por favor, onde encontro a continuação deste.

  • soniagurgel Postado em 11/12/2020 - 18:21:36

    Puxa!!! Onde está o restante da história? Achei ótima. Adoraria conhecer o final.

  • Maysa Postado em 23/09/2016 - 16:58:55

    necessito da continuação, não desista por favor

  • Julie_ Postado em 10/06/2015 - 21:43:55

    Por favor, Você precisa continuar essa Historia, eu me apaixonei por ela... Cnt por favor

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:28:28

    pô luana aparece por favor ja no fim não desista tá porfavor continua

  • nina_petrova Postado em 16/12/2014 - 10:11:10

    Nossa faz muuuito tempo que você não posta, estou suuper triste :(, há séculos que acompanho sua fic, mas só criei coragem pra fazer um cadastro e poder comentar agora rsrs poste logo, estou ansiosa, todos os dias venho olhar se você postou e nada. Não abandone hein? Ainda quero saber o final desta história!!!

  • julia_dumeoli_ Postado em 14/12/2014 - 14:08:57

    Leitora nova ' Continua pelo amor de DEUS . Sua fanfic é um máximo, além de ser bem escrita tem uma historia viciante <3

  • july_vondy Postado em 08/11/2014 - 17:22:56

    CCoonnttiinnuuaahh llooggoohhh ppoorr ffaavoorr....

  • rbd_maniaca Postado em 06/11/2014 - 12:28:15

    Leitora Nova *-* eu estou ansiosa então continua por favor


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