Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...

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A  volta....        

Mel ainda tinha lagrimas nos olhos  quando entrou no carro .

  _não precisa chorar mel...  eu já disse que  em breve estaremos de volta.  Espere um pouco e estaremos aqui quase todos os fins de semana eu prometo. _ disse Duarte, e ele parecia irritado.

_eu sei e que...  sentirei saudades também de  Damaris e Carlos e... de tudo.

_quem diria que  você iria chorar para ir embora deste lugar, levando em consideração o escândalo que fez para não  se casar. _ disse Duarte zombeteiro enquanto dava partida no carro.

As palavras  provocaram revolta em mel.

_ acontece que eu me apeguei a Damaris e Carlos e...  e...

_Damaris e Carlos.... ta  certo!_  continuou ele  zombeteiro.  A quem ela queria enganar?  Se estava chorando nada tinha  haver com os empregados, não que não os tivesse  adorado,mas..  estava chorando por sair daquele paraíso onde  sabia que  Duarte era só seu, onde podiam nadar  pelados e.. fazer amor a todo instante, onde  as frustrações, medos e inseguranças pareciam se dissipar com a bela paisagem.

_que foi?. Que  ironia e essa? Eu realmente os adorei.  São bem diferentes daquela bruxa que você tem na sua mansão.

_ eu não  duvido que os adorou. Acredito e você,  mas se você quer acreditar que e deles que sentirá saudades... o problema e seu.

_e.. do que mais seria? Eu...

_de nada que não  continuara tendo na   “nossa” mansão. Minha querida. _e da uma piscadela para mel que cora ate o ultimo fio de cabelo. _ a propósito...  porque toda essa antipatia pela senhora Wilson?

 Só de lembrar daquela mulher mel já sente a ira tomar-lhe de conta...  não queria  falar dela... maldição.. ela sabia que eram só eles saírem da ilha  para os assuntos indesejados voltarem a serem ressaltados.

_ só não gostei dela. E eu com certeza também não sou a  patroa predileta dela!_ disse mel revirando os olhos.

_ por que diz isto, ela lhe disse algo desrespeitoso?_ele parecia realmente preocupado.

_ só deixou bem claro de que esta. _respondeu mel tristonha.

_lado? Lados de que? _a pergunta dele  fez mel arrepiar-se de raiva.  Como era inocente ! “pensou com ironias.” Ele sabia muito bem de quem ela estava falando.

_de evelin Poter. Ou já esqueceu-se dela? _perguntou mel ríspida.

_e eu deveria lembrar?

_ora chega Duarte! _ela recusava-se  a participar daquele joguinho  dele onde fingia inocência.

 Um momento de silencio prosseguiu.... ate Duarte falar.

_ se você não gosta da senhora Wilson, pois bem, eu a demitirei, ou faca você mesma se assim a agradar, alias, você e a dona daquela casa.    E enquanto sobre  a  Sr Wilson gostar de evelin, deve ser porque fora evelin quem a indicou para trabalhar para mim.   Ela deve ter algum tipo de afeição e gratidão por evelin, o que não justifique que ela a destrate de algum modo, por tanto... 

 Claro que fora evelin quem  a indicou,  com certeza a  empregada a deixava  a par de tudo o que  acontecia na casa  de seu amante. 

_ prefiro que você mesmo a despeça. _disse mel por fim.  Assim quando a governanta  corresse para evelin contando que fora demitida pelo próprio Duarte a mando de mel, evelin sentiria  o golpe  e aprenderia que agora era mel a dona da casa. E que  mesmo  não  tendo o coração de Duarte, ele fazia todos as suas vontades.  Sem falar que não suportaria  ficar  sob a vigilância daquela  mulher insuportável  que ditaria todos os seus passos para a amante do patrão._    e por favor o mais breve possível.  Mesmo que fiquemos sem governanta por uns dias eu ...

_e madelaine? _perguntou duarte a  surpreendendo.

_maedelaine? Serio?_pergunta mel radiante.

_ claro, ou acha mesmo que eu a separarei de madelaine?  Sei o quanto vocês são apegadas e..

_ah Duarte.. _ e mel o surpreende com um beijo na bochecha, já que ele estava   dirigindo. _  eu já estava ficando preocupada  por ela..  enfim, obrigada.

 Duarte nada disse, apenas sorriu, parecia feliz... satisfeito por tela  feito feliz.  O que encantou mel. 

Mel ficou chocada, não imaginava que o assédio   pudesse ser tanto!  Que  a vida dos Sabatini realmente era uma coisa que interessava a mídia.

Sentia-se esgotada. E o fato de Duarte esta a mais de meia hora ao telefone   ignorando-a completamente  a fazia   cair em si e ver que estavam outra vez em casa,  que ilha  e todo o seu encantamento tinham ficado para trás.   Paul e outros seguranças  vieram fazer suas escoltas enquanto  o carro entrava na propriedade privada.

_o que foi isso?

_ esses malditos realmente não tem nada melhor para fazer da vida!_ Duarte estava realmente estressado. _ eu terei que ir a empresa,  surgiu um problema  que tem pressa de ser  solucionado. _disse  Duarte enquanto saia do carro,  Paul abriu a porta para que ela saísse também.

_guardo o carro senhor?_perguntou o motorista.

_não,  prepare-se,  vou só  cuidar  em instalar minha esposa  para descansar e logo descerei para  irmos ao banco.  E quero  dois seguranças disponíveis.

_sim senhor.

 Duarte a pega pelo cotovelo e começa a conduzir  para dentro.

_você não vai descansar nada Duarte? _ perguntou mel assim que afastaram-se   de Paul. _acabamos de chegar e..

_não querida.  Realmente tenho  assuntos para cuidar. _ele   tinha pressa, mel percebeu.

_ e aconteceu algo grave?  Algum problema... serio?

_ nada com o que você deva se preocupar. _Duarte cortou o assunto, dando-o por encerrado.  Mas mel percebeu que  algo  serio deveria ter acontecido, aquela pressa e mal-humor  não deveria ser só por causa de uma dúzia de repórteres na entrada de sua propriedade.  E mel sabia que  se insistisse no assunto o aborreceria inda mais, então desistiu se sua curiosidade, pelo menos por enquanto, em outra ocasião abordaria o assunto.    

Logo uma empregada aproximou-se e Duarte come;ou a ditar-lhe ordens  consecutivas, que mel teve ate pena  da mulher  que  como todo ser humano normal parecia  estar com dificuldades de   absorver tantas ordens que resumiam em...  mostrar-lhe  as acomodações,   preparar seu banho relaxante,  fazer  sua comida predileta,  depois que ela tivesse descansada, mostrar-lhe toda a casa,  e ter sempre uma  empregada a sua disposição, assim  como uma outra para desfazer as malas... ou seja, mel não faria nada .  e a lista prosseguia  rapidamente na voz autoritária de Duarte.. mas mel já não prestava mais atenção. Uma  silhueta  que avistava lhe chamou a atenção. . Não podia ser!... sentindo seu coração  aos pulos, e sem pensar duas vezes afasta-se  deixando Duarte e suas ordens para trás.

_você voltou!_ mel praticamente jogou-se nos braços do  agora, cunhado, o apertava mel aos prantos.  Agora que se dava conta o quanto estivera com saudades de seu melhor amigo.

_mel..._leo suspirou   com adoração o seu nome... tocou-lhe os cabelos demoradamente, o contorno  do sorriso. _meus olhos sentiram falta de admira-la.

_eu.. eu estava morrendo de saudades. _mel não conseguia tirar suas mãos dele.  Estava novamente feliz. _tanta coisa aconteceu leo..._dizendo isto o sorriso dela morre juntamente com a expressão de leo que repentinamente se afasta. _o que...

_ o que dizem, _começou leo interrompendo-a._ o que o mundo comenta... não e verdade não e? Quer dizer.._ele parecia transtornado._ você não.. você não fez isso comigo não e mel? Não se casou com ele... por favor diga que isso e mais uma invenção da mídia...

Mel sente as mãos caírem ao lado de seu corpo. Meu deus, leo gostava dela... ele deveria estar sentindo-se traído.  Deve ter largado os estudos  e tudo mais assim que  soubera  da noticia.  Como ela ia lhe explicar  o que houve?  Como explicar as circunstancias que a levaram a casar-se com o irmão dele?

_Leo..._o seu sussurro saiu suplicante,  desculpando-se.

_ não , não e invenção da mídia Leandro._ imediatamente  mel   olha  para a direção da  voz autoritária que preencheu o lugar.   Duarte  estava  bem  próximo de ambos que embalados pelas emoções do  momento nem perceberam sua aproximação.  E  pelo rosto transfigurado pelo ódio  já deveria estar ali por muito tempo. _mel e a minha esposa. _Duarte se aproximava deles lentamente.  Ele parecia possesso ,olhava para leo desafiador, como se fosse  socar o irmão mais novo a qualquer momento.  O olhar dele já era uma agressão.

_pensei que o odiava.._ a voz de leo a chicotou   acusando-a.

_leo..._mel só conseguia suplicar. Não sabia o que dizer.  O entendia...                                            

_não admito que  a subjugue  Leandro. _ Duarte quase gritou. 

Os dois irmãos se encaravam   com ódio nos olhares.  A energia era tão pesada  que parecia  que ia sair faíscas  a qualquer momento,  e reunindo forcas mel  interveio-. Mas Duarte fora mais rápido.

_afinal de contas, o que esta fazendo aqui?  Não me diga que já desistiu da faculdade e   Resolveu voltar a boa vida e    gastar sua fortuna com  baladas e bebidas?

_não. Eu vim buscá-la.

Leo mal terminou de dizer e Duarte avança em sua direção decidido a  agredi-lo.  Porem   mel interveio se metendo entre os dois.

_não Duarte, por favor não.  Por favor..._suplica mel desesperada. _leo.. por  favor.. saia.  Depois conversamos... por favor..

_pelo visto você..

_por favor... leo, depois conversamos ok? _o interrompe mel antes que ele falasse algo  mais , e   nem mesmo ela seguraria Duarte.

 Mesmo relutante Leo se afasta, porem em seu olhar sustentava o desafio, mas  não tão maior quanto o de Duarte.

_meu Deus.. _  suspira mel como se tivessem tirado  um tonelada de suas costas.

_o que vai conversar com ele?_pergunta Duarte  ainda furioso, fazendo-a lembrar-se que tinha se livrado momentaneamente de uma tensão apenas.

_não sei... explicar-lhe... a situação.   Ele  só ta agindo assim porque esta se sentindo traído...

_e ele tem motivos para se sentir assim mel? _a pergunta ríspida dele a pegou de surpresa.

_bem, não..  claro que não.  Nunca houve nada entre mim e Leo.

_não?  Porque não  foi o que pareceu quando você se jogou nos braços dele  assim que  o viu.

Mel não conseguiu acreditar no que estava ouvindo, a insinuação na voz de Duarte não poderia ter lhe causado mais revolta.

_o que queria? Que eu o tratasse com frieza só porque casei com você?  Ele e o meu melhor amigo, e  ele  sempre me deu a liberdade de abraçá-lo.

_claro! _ amargamente Duarte zombou. _   e isso não lhe passou pela cabeça que seja um tipo de encorajamento  para alguém apaixonado?

_ora Duarte.. mesmo que você não acredite, o que  rola entre mim e o Leo e pura amizade, pelo menos da minha parte  e eu sempre deixei isso bem claro, principalmente para ele.

_então espero que reforce      essa parte  para ele nessa  futura conversinha que terão,  aproveite e mande-o embora desta casa, pois aqui eu não o quero.

_como pode  dizer isto? Ele e o seu irmão, e um Sabatini também  _mel estava chocada com a reação de Duarte, indignada para falar a verdade.

_exatamente, e como tal   ele tem obrigações a serem seguidas, e a dele neste momento e  estar na Austrália cuidado de sua formação, não correndo atas da minha mulher.  Então quanto antes ele cair em si e voltar para os estudos melhor,  mande-o esquecê-la e focar em seu futuro, antes que  alguém  se machuque. _ameaçou Duarte aos berros.   E cada palavra  fez mel recuar um passo  atormentada.

_ esta...  esta ameaçando o seu próprio irmão?  Que espécie de ser humano e você afinal? _mel já não segurava as lagrimas_  Olha aqui Duarte  , mesmo que   Leo vá para Austrália, para china.. para  o Brasil,   mesmo que eu nunca volte a vê-lo,   pouco me importa,  eu o amo, o amo muito, ele e muito especial para mim, o amigo que eu sempre tive.  E nem você nem a distancia   diminuirá esse amor entendeu?_ mel também  berrou, e pelo visto acertou o alvo em cheio. Duarte estava pálido agora.

_ok._disse ele agora calmo._ você  já disse tudo o que tinha para falar não e?  você o ama._ assim que terminou de falar  Duarte começa  a caminhar para a saída. Mas antes que a deixasse completamente sozinha  vira-se para ela e fala. _ só espero que você  lembre  com qual irmão e casada. _dizendo isto, em seu humor mais  estranho e triste, Duarte  vai embora