Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...

 cap> com outros olhos. 

_cavalheiros,  insisto em dizer que não há necessidade de entrarem juntamente comigo.

_nos somos  quem insistimos senhora Sabatini.  Só estamos  cumprindo ordens do senhor Sabatini. Por favor, compreenda. _pediu um dos seguranças.  Aborrecida mel bufa,  sabia que os dois seguranças  em nada tinham culpa, apenas como disseram, estavam seguindo ordens de Duarte.

_ok.  Mas não  precisaram  subir comigo ate o escritório dele certo?  Fiquem me esperando na recepção, o que tenho a tratar com o senhor Sabatini e particular. _pediu.

_naturalmente senhora. _concordou o outro.

Mas uma vez   olhou para aquele  enorme edifício em sua frente tendo dificuldades para enxergar o seu fim, quantos andares tinham ali,  sessenta? Mais?  Mel  nunca tinha  visitado o patrimônio mais importante de sua família a  gerações, na verdade já pedira ao avo , porem esse sempre desconversava irritado dizendo que   não era lugar  para mulheres.  Uma vez cansada de insistir, mel desistiu.  Agora, estava a um passo de  adentrar o banco LS. não  com o propósito maior de  conhecê-lo ,  mas sim de ver Duarte,  de  dizer-lhe  aquilo que tanto a sufocava.   Seu coração  batia descompassado, sua respiração estava ofegante.. sentia a coragem querer abandoná-la...  e se Leo  tivesse toda a razão quando dissera que o único objetivo de Duarte ao casar-se com ela era de unificar de vez  os nomes?  Mas ele a desejava.. disso mel tinha certeza,  aqueles dias na ilha provaram isto!    Mas dentro de si sabia que, se ele reagisse mal,  rindo de sua declaração, sabia que morria...

Ora pare de bobagens!  Fechou os olhos tentando buscar na mente   a coragem que teve mais cedo,   a revelação que descobrira sobre o passado tenebroso de seu marido,  que foi o que a fez enxergá-lo como  humano, com outros olhos,  como o homem sensível e marcado pelo passado que ele era. e era com aquele  homem que ela ia falar, com  Duarte  seu marido,  não com o poderoso arrogante homem de negócios.

Agora  não enxergava mais Duarte como aquele bruto insensível que sempre viu nele,  agora era como se pudesse velo  como o garotinho  sobrecarregado  que foi, o adolescente abandonado...  o adulto que viu o pai se matar porque  perdeu a jovem esposa que lhe foi  infiel, e ainda tendo que assumir uma responsabilidade  paterna sobre o irmão  recém nascido, que foi a causa da morte de sua mãe, e ainda com a duvida de ser ou não o seu irmão.  Hoje Duarte  era resultado de um passado  conturbado, agora entendia melhor a natureza de seu marido,  e se era possível, seu amor tinha crescido  ainda mais.

   Assim que  entrou no banco, mel prendeu a respiração,  o luxo do lugar era incontestável,    parecia mais com o hotel cinco estrelas que um banco.    O sangue subiu a face quando percebeu todos os olhares sobre ela,   principalmente  dos que ali trabalhavam, que  tentando serem discretos sussurravam entre si,  eles sabiam quem ela era?  Claro que sim!  E aqueles dois  gigantes a seguindo como uma sombra  não ajudavam em nada.

_ com licença, eu sou a..

_eu sei quem a senhora e. _ respondeu timidamente  a recepcionista.

Claro que sabia!

_ o escritório do senhor sabatini fica na cobertura senhora.

_obrigado._respondeu mel com um sorriso educado em seguida encaminhando-se  para o elevador. Respirando aliviada  por enfim os seguranças terem ficado no térreo do banco, porem evidentemente relutantes.  Ficou encantada  com o elevador espelhado, onde  ela  poderia ver  todos os andares   porem ninguém de fora poderia ve-la.   Ficou estupefata ao constatar que no décimo sexto andar  tinha um restaurante, que banco possuía um restaurante ?  bem, aquele possuía, e um finíssimo restaurante!   Mel olhou para si mesma,  trajava um simples vestido   preto florido onde  boa parte das  pernas carnudas assim como um ombro ficava a mostra.  Um sinto madeira envernizada  prendia-se  a sua cintura fina   modelando o corpo curvilíneo e   voluptuoso.  A bolsa de Mao e o sapato de salto combinavam com o cinto.  Os cabelos   estavam selvagens caindo como uma cascata ate o inicio de suas nadegas.   Sabia  que estava   bonita,  porem  nunca se sentiu  tão simples  e frágil  como naquela roupa romântica .  Na verdade nem fazia idéia de como  encontrava-se  linda ,  os olhos azuis mais escurecidos  estavam mais abertos que o normal por causa do nervosismo ,   e por conta da ansiedade crescente  mordiscava  o lábio inferior que também encontrava-se mais rosado que o normal, quase cor de sangue.  as faces estavam coradas em um alaranjado perfeito... estavam tão linda,  tão... jovem.

Assim que por fim as portas do elevador abriram-se, mel prende a respiração.   Pelo que pode observar  em todos os  oitentas andares , cada um tinha  sua  particularidade em decoração, como se cada andar    tivesse sido decorado  por um  arquiteto e decorador diferente.  Porem, com certeza o decorador  de melhor prestígio, o mais  genial ficou por conta daquele ultimo andar, com certeza.    O luxo, a decoração impecável  daquele andar barrava  todos os outros  setenta e nove.  Não que  todos os outros não fossem de um luxo  sem igual, mas com toda certeza aquele andar era o lugar mais sofisticado que mel já pois os pés.

_senhora Sabatini?

Pega de surpresa , mel  vira-se para a mulher  elegantemente vestida em sua saia  justa e  terno branco  que se aproximava.

_sim sou eu. _claro que era ela!   sentou-se uma tola  ao responder .

_sou Diana red. A secretaria do senhor Sabatini. _a mulher  que era  bem alta  a fitava  com olhos curiosos e sorridentes  por trás do   óculos de forte grau que lhe dava um aspecto bastante conservador e  intelectual.  Deveria ter mais de vinte e cinco anos,  era bonita,  de cabelos negros cacheados  e pele  escura.

_e um prazer Diana.  O  meu marido  esta?                                                                                    

_oh sim.  Ele encontra-se agora em uma reunião, mas já deve estar acabando.  Quer esperar?

_sim. _disse mel sentando-se. Sentia-se ate feliz por ter que esperar um pouco, só assim  teria tempo de acalmar-se  e ensaiar uma forma de abordar Duarte, na empolgação nem  pensou nisso.   Mas uma vez seus olhos percorreram  o sofisticado lugar,  era incrível pensar que era a esposa do homem que regia aquele império com mãos de ferro,  esposa de um dos homens mais ricos do mundo.  O homem mais dominador e arrogante que ela já conhecera... o homem que amava com todas as suas forcas.

_aceita um café um cha? Ou prefere algo mais  forte, talvez?_ofereceu Diana sorridente.

_uma... uma água. _ respondeu tímida.  Era estranho saber que todos sabiam quem ela era, enquanto ela não sabia quem era ninguém ali.  E viu a eficiente  secretária discar o   número  dezesseis  que dava  direto ao restaurante do  banco e pedir a água agradecendo logo em  seguida.

_ acho que esse  e o primeiro banco que possui um restaurante   próprio. _comentou.

_sim.  Idéia do senhor Sabatini.  Que preza muito pela  satisfação dos clientes.  Sem contar que nos, funcionários  também podemos nos disponibilizar dos serviços  do restaurantes.  E e assim em todos os outros setecentos filiais abertos mundo afora.

Mel engole em seco. Não imaginava  que existisse tantos outros   prédios  luxuosos como aquele  espalhados por todos o mundo.

_todos com a mesma estrutura desse?

_sim, todos arquitetados exatamente como este.  Sem nenhum diferencial.   Nas   principais capitais do mundo dos  cento e noventa e um  países, incluindo  Taiwan  e o vaticano.

_você e um canalha Sabatini!_fora então que de repente vozes alteradas começaram a vir  da porta fechada logo mais, onde possivelmente era a sala particular de Duarte. _ prometo  que acabarei com você... nem que seja a ultima coisa que eu faca na vida.

_o que ha?_quis saber mel.

_he.. negócios senhora _quis justificar a secretaria.

_não. Isso e briga._e sem pensar duas vezes mel se encaminha para a porta.

_não senhora Sabatini, não pode…

Mas o protesto de Diana ficara para trás, pois mel já  abria a porta. E estupefata viu um homem ameaçar Duarte que encontrava-se sentado atrás de sua mesa aparentemente inerte ao  nervosismo do homem a sua frente.  Mas em seus olhos felinos havia um brilho estranho, aqueles olhos não  prometiam nada de bom…  uma onda de medo a invadiu, quando por fim a sua presença pálida fora notada, primeiro por Duarte,  que levantou-se abruptamente e o seu olhar cheio de raiva ao fita-la  fora seguido pelo histérico homem a sua frente  que diabolicamente completou a ameaça dizendo

_eu só preciso de um ponto fraco seu… e acho que acabei de encontrá-lo. _mel pode sentir  o olhar do homem percorrer seu corpo de pernas tremulas  indecentemente e  cheio de mas intenções,  fora então que em um piscar de olhos  que ela nem soube se deu,  Duarte já estava agarrando o homem pelo colarinho.

_ao se atreva Steven!... não ouse por seus olhos imundos sobre ela…

_ não será os olhos meu caro,… mas as minhas mãos…!_o homem nem terminou de falar e foi socado violentamente por um Duarte for a de si, o mesmo que agrediu a Nick e depois mandou  matá-lo