Fanfics Brasil - A NOITE DE CINDERELA. O destino de Melissa.

Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...


Capítulo: A NOITE DE CINDERELA.

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Dias depois...


Assim que se olhou   no espelho  mel deu um suspiro, sempre se orgulhará de sua beleza e sabia que aquela noite  estava mais linda que nunca.  Só  tinha medo de admitir para si mesma  que  se arrumara  daquela forma para Duarte, sabia que ele estaria presente naquele jantar, sabia que ele voltará noite passada de sua viagem de negócios e Armand  quis até fazer o jantar para  lhe dar as novas boas vindas.  Durante essas duas semanas em que  Duarte teve longe,  sua imagem não saia do pensamento de mel, que distraída pegava-se pensando nele uma vez ou outra, sem entender o porque  dele invadir com tanta freqüência seus pensamentos.


Estava sentindo-se uma tola por se produzir tanto para Duarte. Nem mesmo gostava dele, o que estava havendo com ela? Sempre odiou a liberdade e autoridade que Duarte tinha sobre aquela casa, e agora ela simplesmente parecia compactuar com o desejo de seu avô em enfim aceitar Duarte como se fosse membro da família. Ambos os homens se entendiam muito bem, falavam a mesma língua arrogante. “pensou mel com desprezo”. 


Mesmo  estando linda mel ainda relutava em descer,  era a primeira vez que vestia algo ousado na vida, sempre suas roupas oram rodadas e até meio infantis, lhe escondendo as curvas bem feitas e generosas,  esta noite usava um vestido  vermelho   de seda  onde deixava suas costas nuas e uma boa parte da perna bem torneada  direita, pois tinha uma abertura e quando caminhava ou se movia    o vestido deslizava sobre a pele deixando  muito dessa exposta.  Mesmo o vestido sendo longo, o fato de ser esvoaçante  e ter a parte de cima colado ao corpo lhe moldando a cintura fina e os quadris avantajados  o tornava ousado.   Prenderá boa parte do cabelo com uma presilha de diamantes que herdara da mãe  deixando alguns cachos  caírem livremente pelos ombros e costas, como uma segunda pele sedosa e brilhante, também estava usando maquilagem, coisa que pouco fazia, apenas contornou levemente os olhos  para ressaltá-los  um pouco de blush e batom  de um vermelho pálido.  Mal sabia eu estava  linda, linda como nunca tivera antes..


Assim que descera as escadas, viu todos os olhares  em cima de dela, corou, nunca se viu sendo alvo de tantos olhares.. porém satisfeita ao perceber que todos eram de admiração por parte dos homens.. e inveja parte das mulheres...  sorriu e foi cumprimentar a todos amavelmente.   Porém de súbito sentiu aquela sensação de estar sendo observada intensamente, há como conhecia aquela sensação!  viveu com ela toda a vida, desde que fora morar com o avô assim que completou cinco anos e os pais morreram.  Então respirando fundo, ousou olhar  para aquela direção, e como imaginará... lá estava ele, olhando-a  e um calor juntamente com um tremor a invadiu,   lá estava  Duarte impecavelmente lindo. O   terno escuro bem cortado e a camisa de seda, combinavam perfeitamente com ele, ambos lembravam dinheiro. Ele   a olhava de uma forma em que mel sabia nenhum homem ali dentro daquele espaço ser capaz, ou então somente, atrevido a tal ponto. Seus  olhos cinzentos demoraram em cada curva do seu corpo, principalmente na parte exposta da coxa  e nos seios, cobertos apenas pelo x que fazia o vestido.  Enfim os olhos dele encontraram os seus, mas de repente o olhar de admiração ou.. fascínio sumiram e mel estremeceu ao perceber que ele parecia zangado. E suas suspeitas se confirmaram quando ele simplesmente lhe deu as costas e sumiu entre os convidados.


Mel sabia que deveria ficar simplesmente aliviada...  desde o ultimo encontro de ambos, onde inexplicavelmente Duarte a beijou,  rezava todos os dias para que  ele a tratasse como antes, com frieza e arrogância, só assim ela não correria o risco de se... apaixonar!  Mel mordeu o lábio inferior, a quem queria enganar? Sim ela tivera medo de   se encontrar com ele, e queria sim que ele fingisse que nada aconteceu, porém agora, se sentia estranhamente decepcionada, era como se esperasse pelo menos alguma reação dele, mas.. ele simplesmente parecia zangado com ela.  Seria por causa do ousado vestido?  Ou... ia enlouquecer!.. idai se  ele reprovou o seu vestido? Aliás, ele era o único, pois todos ali  só lhe lançavam olhares de admiração.  E ele não era seu pai, muito menos seu namorado para se sentir... enciumado? Ah que bobagem mel, nunca que  Duarte se sentiria enciumado, ele apenas quer resguardá-la pois sabe que assim sua fortuna nunca  mudará.


_quando a vi pela ultima vez, você já era de estonteante beleza, mas devo admitir.. que  nunca  imaginei que pudesse vê-la mais linda  srt leopardi, mas vejo que enganei-me..  você está ... deslumbrante!


Mel encarou  o cavalheiro  que se aproximou, o rosto lhe era estranhamente familiar,  era bonito,  elegante e como todos ali pertencia a alta sociedade.


_obrigado pelos elogios._disse timidamente_ mas sinto muito não me recordar tão bem quanto o senhor de mim.


_me chamo Ian Williams. Vim aqui a convite de eu avô a alguns anos atrás, você não passava de uma garotinha, mas me fascinou de imediato.  Confesso que só não a pedi em namoro  porque Duarte não me deixou nem se quer me por em seu campo de visão.


Agora mel se recordava, devia ter uns dezesseis anos quando o vira, lembra-se que o achou muito bonito, e via seu avô tratá-lo muito simpaticamente.  Mas não permitiu que ela saísse muito do quarto  durante os dois dias que hospedara o elegante jovem que na época deveria ter uns vinte e poucos anos.  Porém mel surpreendeu-se  ao ouvi-lo falar  de Duarte que em vez de armando. Nem lembra-se  de ter  visto Duarte  naqueles dois dias.


_mas sei que agora  ele não me impedirá de mais nada. _disse Ian tomando-lhe as mãos e levando-as aos lábios.  E mel descobriu que simpatizava  com o homem.  Nunca  conversou tanto com um homem sem ser interrompida, o que há deixou feliz com um cortejo de verdade vindo de  um homem educado.


_digamos que Duarte sempre se sentiu meio protetor em relação a mim  por achar que deve isso ao meu avô. Mas hoje parece que ele caio em si e resolveu  me deixar em paz. _disse mel gentilmente, sem retirar suas mãos das  mãos gélidas de Ian.


_ protetor?_ele perguntou como que a si mesmo._  bem, o jeito como ele a devorava com os olhos eu sempre achei  que era algo menos ingênuo que proteção, aliás...  a alguns minutos atrás ele.. parecia  que ia despi-la.  Se ele não estivesse acompanhado esta noite eu talvez nem chegaria  tão perto de você.


O fato dele parecer temer Duarte fez com que mel   perdesse um pouco o entusiasmo sobre ele, mas não o culpou.. quem não parecia temer Duarte? Até mesmo ela  algumas vezes admitia temer o magnetismo e dominância dele.  Mais não fora esse o ponto da conversa que  captou a atenção de  mel e sim.. acompanhado? Duarte estava acompanhado? De repente um mal estar começou a se apoderar de mel, como depois de beijá-la  ele se atrevia a trazer um mulher para a casa dela?  Na verdade mel se sentia traída... triste, revoltada... enciumada. Constatou amedrontada. Sim, estava com ciúmes de Duarte,  mas.. o que estava acontecendo com ela? Lembra-se que já lera em um jornal sobre ele estar tendo um caso com uma tal atriz famosa, lembra-se que  não gostou  de ler aquilo, mas nenhuma dor que sentiu naquela época se comparava a decepção que sentia agora. Isso provava que ele só quis brincar com ela quando a beijou.


_que acompanhante?


_mel?_ e mel  ouvi uma voz atrás de si, conhecia aquela voz muito bem,  então gira-se nos calcanhares, ficando ao lado de Ian que soltou suas mão, mas pousou levemente  uma mão sobre a sua cintura, e mel adorou aquilo, se Duarte não pensara no beijo que lhe deu como se não tivesse significado nada, então ela mostraria que o acontecimento também fora insignificante para ela.


_ola Duarte._falou pousando seus olhos na bela morena que o acompanhava,  era realmente bonita, porém usava de muitos artifícios  para ressaltar sua beleza, parecia mais uma boneca ou palhaça, porém a maturidade era estampada em sua cara, deveria ter uns trinta anos, talvez...


_quero  que conheça evelin potter.


E a mulher com um sorriso ensaiado se vira para Duarte comentando.


_como você disse, uma bela criança. É uma prazer conhecê-la srt leopardi.


O fato da falsa evelin  fuzilá-la com o olhar não a magoou menos eu ouvi-la chamar-lhe de criança  por ter sido incentivada  por Duarte. Então era assim que ele a via? Como uma criança? Mel sentiu  a raiva crescer, mas controlou a ira e sorrio docemente mostrando que assim como a amante de Duarte sabia ter veneno.


_o prazer é meu srt potter, e não sou mais criança, é que não gosto de me pintar como uma palhaça para parecer mais velha. _então virando-se para  Ian e ignorando o fuzilamento de evelin e Duarte pronunciou:_ e este é Ian Williams, o meu.. acompanhante desta noite!_e provocativa mel deu uma piscadela para o rapaz que se iluminou como uma criança a ganhar o melhor presente do mundo, lhe dirigindo como resposta um espetacular sorriso. E assim que mel encarou novamente Duarte, o viu empalidecer momentaneamente, mas logo se recompôs.


 _um belo rapaz. _comentou a mulher.


E mel sentindo que não suportaria mais  ficar sob aquele olhar que  parecia puni-la, resolve se afastar, mas não sem antes levar seu plano até o fim. Então pegando Ian pela mão fala para  evelin e Duarte.


_como eu disse.. nem tão criança assim. _e vai guiando Ian entre os convidados.  Mas se separou do rapaz na primeira oportunidade, tinha que  respirar  e pensar. Nunca tinha  fingido  tanto antes e.. se sentia sufocada, então inventando uma desculpa qualquer, se dirige discretamente  para o jardim a fim de  respirar um ar puro, porém assim que chegou no jardim seu braço fora brutalmente agarrado por mãos dominadoras a fazendo dá um gritinho se susto e surpresa ao encarar aqueles olhos  que de um verde intenso, estavam parecendo negros de ódio.


_que foi, decepcionada  por ser eu e não  o Williams? Aposto que veio aqui para esperar por ele.. que foi marcaram para ...


_preferia sim que fosse ele._o interrompeu mel._  agora quer fazer o favor de me soltar? Eu preciso entrar e aposto que você também, não é elegante deixar a sua amante o esperando lá dentro sozinha.


_ao contrário e você  evelin sabe se cuidar, não vai cair da lábia do primeiro eu aparecer.


_eu não cai na lábia de ninguém._disse eufórica e decepcionado por ele não negar o fato de evelin  ser sua amante. _ Ian apenas é gentil comigo e é uma ótima companhia,  ele sabe me tratar bem, bem diferente de você. _e fez força para se livrar daquelas mãos mas só piorou a situação, pois Duarte  a agarrou pela cintura colando seus corpos ignorando os protestos e murrinhos que ela depositava em seu peitoral.


_  se espera que  algum dia eu  fique mimando-a satisfazendo seus caprichos  está muito enganada mesmo!   Com você não  dá para agir com gentileza, você  não merece isso!. _disse ríspido! E com lágrima nos olhos mel grita.


 


_eu o odeio!


_como se eu não soubesse disso!_Duarte parecia  irredutível  e a aperta ainda mais dominado pelo ódio.


_solte-me!..


_então comporte-se, se eu a vir seduzindo mais alguém, prometo que vai se arrepender pelo resto de sua vida._ameaçou, e mel se sentiu apavorava, nunca vira Duarte tão zangado com ela e sabia que ele sempre cumpria o que prometia. Realmente sentiu medo.


_eu não estou seduzindo ninguém _se defendeu.


 


_não? Pois saiba que é o que está fazendo  com esse vestido._ os  olhos de Duarte desceram até seu decote fazendo mel se incendiar involuntariamente ao seguir o olhar dele para seus seios arfantes  e sob a mão possessiva dele em seu quadril.. sabia que estava totalmente dominada  por  Duarte.


_Duarte..._mel sussurrou antes de ter seus lábios  tomados  pelos de Duarte em um beijo feroz,  até mesmo agressivo onde os lábios exigentes dele fazia pressão para que os dela  permitisse a invasão de sua língua quente e úmida,  e fora exatamente isso o que mel fez , abriu os lábios  entorpecida demais  para resistir.  E logo aquela língua começa a explorar a sua boca inexperiente de forma deliciosa fazendo-a  entregar-se  involuntariamente aquela caricias cada vez mais abrasadoras.   Quando mel deu por si,  suas mãos já estavam indo de encontro a nuca de Duarte,  via-se exigindo dele também,  ansiosa para senti-lo colado ao seu corpo.   Mel sabia que tinha que resistir, que deveria lutar contra aquelas sensações, mas o  desejo era uma coisa inexplicável, uma praga que a corroia por dentro.  Quando a mente e o corpo  estavam  em total prazer, a razão perdia o sentido.


   E tudo se intensificou quando  a mão de Duarte começou  a se apossar de um dos seios de mel, arrancando-lhe gemidos de prazer.  E quando o polegar enfim encontrou o mamilo enrijecido mel abandonou-se de vez as caricias, nunca tinha sentido coisa mais deliciosa.


_Duarte.._ sussurrou seu nome  com uma voz que nem parecia sua, rouca, entrecortada, arfante. De repente o nome dele não era mais repugnante, e como poderia ser,  Se ele  estava transportando-a para um mundo desconhecido  e cheio de delícias?    Mel sentia-se sedenta por mais,  como um pessoa a  procura de água no deserto.


Duarte abandonou seus lábios para fazer uma trilha de beijos  do pescoço até o seio que  sopesava e que  já encontrava-se dolorido  ansioso pelo contato mais intimo.  Onde  os lábios tocavam, parecia  queimar a pele de mel, e quando a língua quente entrou em contato com o mamilo  mel se agarrou aos seus cabelos sedosos  abafando um grito rouco de puro prazer,  sabendo ser incapaz  de resistir aquela sensação.


_mel.. mel..._Duarte sussurrou seu nome  roucamente, sem abandonar os seios que  com experiência manipulava. _enfim eu a tenho pra mim.  _dizendo isto, Duarte  cola seus quadris por completo, e mesmo maravilhada com o encaixe perfeito entre seus corpos, mel assustou-se com o tamanho do desejo dele. Nunca estivera em contato intimo com um homem antes,   e aquele turbilhão de sensações a estava deixando tonta. De prazer.


Sem que percebesse mel escorregava as mãos  pelo peitoral de Duarte, indo de encontro ao tórax musculoso,   e ficou maravilhada ouvindo-o gemer. E  em resposta ele lhe beijou  os olhos, o nariz  e lábios,  toda a face,  para depois  voltar sua atenção para os seios novamente. 


A cena era  deliciosa,  ambos estavam fervendo de desejo,  tão agarrados como se seus corpos necessitassem um do outro,  as mãos de Duarte passeavam  experientes pelas curvas generosas de seu corpo, demorando-se em cada curva, explorando  as  nádegas arredondadas e macias de mel.


_minha misteriosa mel... você cresceu!_disse Duarte em sua voz rouca   e ofegante de puro desejo tomando  novamente os lábios inchados de mel enquanto as suas mãos insaciáveis   percorria o corpo bem feito subindo pela abertura do vestido explorando a maciez da coxa torneada até encontrar a umidade pulsante  e  protegida pela calcinha de renda... mas o contato  por demais prazeroso pesou sobre a consciência de mel. O   que estava acontecendo com ela? Estava se comportando como uma mulher vulgar, e o pior de tudo.. com Duarte! Então assustada e com relutância mel reúne forças e o afasta de si ponto uma mão sobre a boca que parecia ter dobrado de tamanho enquanto  a outra  fazia o tecido do vestido novamente cobrir o seio firme  que estava exposto.   Duarte  não fez menção de se aproximar para alivio e desespero de mel,  apenas passou a mão entre os cabelos sem desviar o olhar do corpo dela, porém parecia estar enfrentando uma luta interna bastante feroz entre seu desejo e seu juízo para não se aproximar e tomá-la mais uma vez em seus braços.


_meu Deus! _sussurrou mel ofegante sentindo as lágrimas  invadir seus olhos que agora se encontravam em um azul escuro em sua expressão horrorizada e corada._por.. por eu você fez isso? Eu.. eu..


Porém mel se interrompeu com uma risada irônica  de Duarte.


_horrorizada? _perguntou ele cínico._o nome disso é desejo meu anjo. Coisa que aliás,  você também sente por mim. _e Duarte encurtou o espaço entre eles, mel queria recuar, mas tinha medo que se desse um passo, desabasse, suas pernas.. tudo nela tremia, de medo de toda aquela excitação._ eu sempre imaginei  que você fosse quente.._e com ternura  Duarte afasta algumas mexas de cabelo  do rosto de mel._esse seu temperamento  rebelde não poderia ser só para me enfrentar, mas você superou minhas expectativas minha gatinha selvagem, você é muito mais quente que qualquer outra que eu já toquei.


Mel não soube se foi as palavras  sinceras  ditas de forma cínica,  ou simplesmente o horror de admitir que Duarte estava certo. Pois  até ela desconhecia  todo aquele desejo dentro dela, e o pior, por ele.  Sentindo-se humilhada, mel  o esbofeteia.   Porém,  Duarte não se moverá do lugar. Continuava intacto,  e se não fosse por sua   expressão sombria    mel poderia julgar que o tapa que deu nele  fora apenas fruto de sua imaginação.   Ele   não se abalava com coisa alguma, nada parecia  ser capaz de tirar-lhe a confiança.


 


_nunca mais repita isso._ordenou Duarte depois que a surpresa havia passado.


_nunca mais ouse me.. me beijar, me seduzir. Tenho nojo de você. _retrucou ela não menos furiosa.


_tem mesmo? Não foi o que pareceu.


Mel procurou palavras para  retrucar, mas nada saia. Sentia-se tão humilhada.. odiava-o, mas para seu desespero também desejava-o. estava perdida!


_você é linda._disse ele como se o tapa o tivesse excitado ainda mais. _Tão linda que é um desperdício para aquele idiota do Ian.


_e deixe-me imagninar...  um disperdicil para Ian, mas não para você né?  _ começou ela sarcástica._pois saiba que prefiro mil vezes ele que você.


_pouco me importa as suas preferências.  E sim, você é perfeita para mim. Sua beleza sempre teve um poder de fascínio sobre mim  que não consigo explicar. 


 


Mel não esperava por aquelas palavras.  Queria gritar com ele,  cuspi-lhe toda  a aversão que sentia por ele. Mas não conseguia,   a presença de Duarte a intimidava de tal modo que  não conseguia encontrar  uma palavra para explicar como e porquÊ.  Aquele homem a perturbava de todas as maneiras,  pensar nele era uma tortura e estar num mesmo ambiente  que ele então...


Para alívio de mel, o jantar fora anunciado, desviando a tenção de Duarte, e ela aproveitou aquele momento para  fugir dele, então adentra a mansão  enfiando-se atrás das cortinas, sabia que estava despenteada,  queria se recompor  e também  verificar que Duarte não  viria atrás dela procurando-a.


_mel.. onde estava? Eu a procurei por todas as partes meu anjo. _se aproximou Williams  lhe oferecendo o braço para acompanha-la até a mesa, e mel de bom grado aceitou lhe dirigindo um sorriso ensaiado, mas    este desapareceu ao chegar na enorme mesa montada no salão da mansão  e vê Duarte sentado ao lado de evelin Poter,  ambos estavam em uma conversa bastante animada, Duarte nem se quer a olhou quando ela fora obrigada sentar-se em sua frente e não ao lado dele como ele sempre  fazia questão de ser, procurou alguma  mancha vermelha em seu rosto, mas ele estava impecável, com certeza o tapa que ela lhe deu em nada o afetara.  Ficou impresionada  como ele se comportava de modo tão natural como se nada tivesse acontecido,  ao contrário dela que encontrava-se com os nervos aflor da pele, até gélida estava.


  Viu inojada quando evelin  insinuava os lábios pintados de vermelho na direção dele, deixando seus rotos a centímetros de serem acariciados um pelo ouro.


_voce me parece meio pálida, o que há mel?_perguntou Ian sentando-se ao seu lado. E mel desviando a atenção de Duarte e evelin lhe sorrir.


_oh.. não é nada.


O jantar corria muito bem, mas para desagrado de mel , Duarte  dominando qualquer conversa ocorrida sobre a mesa, e nas duas vezes que seu olhares se encontraram  a frieza de seu olhar a assustou, porém quando ouvia as palavras de evelin   era sempre atencioso  e parecia orgulhoso  de sua acompanhante. Logo mel se entristeceu, era obvio que o que aconteceu para ele não valhia de nada,  ele apenas se aproveitou do momento para humilha-la.. aliás, como ele poderia  se importar com ela com as caricias  trocadas se tinha uma mulher como evelin do lado? Ela sim era visivelmente experiente, inteligente.. não uma virgenzinha boba como ela. Duarte nunca perderia seu tempo com mel, apenas quis humilha-la por estar zangado por ela estar chamando tanto a atenção da festa  ou melhor, dos homens, coisa que não podia acontecer para que ele  não corresse o risco de perder a oportunidade de estar sempre a aumentar a sua fortuna. Pensou amargurada.


_eu gostaria de leva-la para jantar um dia desses.. ainda ficarei algum tempo na cidade, e apreciaria muito se  saíssemos para poder conversar de verdade, sem ser em um jantar repleto de pessoas. _disse-lhe Ian Williams assim que terminaram de comer a sobremeza  e senvian-se de café.


_não sei se vovô  permitiria Ian, mas..._e ao avistar Duarte conversando com um casal e evelin grudada em seu braço com evidente sinal de posse, mel morde o lábio inferior como sempre fazia ao estar indecisa e nervosa e responde._ mas eu adoraria conhece-lo melhor.  Que  tal  um almoço amanhã a tarde? Eu ia visitar uns amigos mesmo.. digamos que eu posso fazer um desvio sem problem algum._e sorri para o rapaz que parecia encantado e sortudo com o encorajamento.  Porém mel não fazia a menor idéia do que estava fazendo ao encorajar Ian Williams,  sim ele era bonitinho, mas... não estava interessada por ele.


 


_posso encontrá-la amanhã ao meio dia na entrada da propriedade, e depois iremos até o vilarejo mais próximo e almoçaremos um em aconchegando restaurante, está bem assim?


 


_está perfeito Ian. Aliás, você parece perfeito!._disse amavelmente.


_hum.. estou presenciando o que eu chamaria de  um primeiro amor jovial? Um amor a primeira vista?_ mel revirou os olhos  ao escutar a voz animada e anciosa de evelin atrás de si, e logo dá de cara com ela sorridente, e a frieza de Duarte. Era evidente que evelin queria escutar  uma afirmação sobre a sua pergunta, pois, mel não sabia porquê, mas a mulher com certeza a considerava uma rival.


_provavelmente não, porque não é a primeira vez que eu e Ian nus vemos. _disse estragando com o sorriso de evelin, e deixou a sua própria voz soar  falsa. Porém,  não tratou de negar o prematuro romance citado por tal mulher. _ agora se me dêem licença, preciso retocar o batom. _em seguida mel se mete entre os convidados , mas logo uma mão de aço agarra seu braço empurrando-a escada acima , mel queria muito olhar para atrás e vê quem era, apesar de já saber quem a conduzia de forma tão rude para o andar de cima, só não imaginou que tal coisa pudesse acontecer justo ali, pois, com toda certeza   vários dos convidados deviam estar assistindo a cena. Inclusive a amante nojentinha de Duarte.   


Assim que Duarte abriu a porta do quarto,  ele a joga em cima da cama sem serimonia alguma, fazendo mel cair de mal jeito, e logo  sentir o braço latejar onde ele a apertava antes.


_o que pensa que estar fazendo?_tentou levantar-se, mas logo Duarte a empurra novamente a obrigando a sentar-se na cama.


_o que  mais eu poderia estar fazendo?_pergunta ele sarcástico._ estou salvando você de sua imprudência de se comportar  como uma qualquer!


_como é que é?_pergunta mel furiosa.


_o que  acha que está fazendo encorajando Williams mocinha?_


_eu.. eu.._mel procurou pela reposta, mas só encontrou a mentira._ eu o acho.. interessante!


Mal acabou de falar e a mão de aço  estava em sua garganta fazendo-a ficar de pé. E logo mel apavorada  agarra o braço poderoso com os olhos implorativos.


_interessante? Aquele verme só é o que é porque herdou a fortuna do pai, é tão preguiçoso e irresponsável que jamais teria algo pelo priprio esforço. É isso o que você quer pra você?_e ao terminar ultima palavra a joga de volta a cama, onde mel logo come;ou a esfregar a garganta meio dolorida.


_prefiro vela morta do que com alguém como ele.


_só com ele?_pergunta mel desafiadora_  ou com qualuer outro homem?  Sei muito bem os esforços que você e vovô tem feito para me manter longe do mundo  Duarte e lhe asseguro que não mais conseguirão, saiba que se eu não namorar com Ian, namorarei qualquer outro... passarei tudo o que eu herdar do meu avô para qualquer homem que  eu resolver casar, mostrarei a vocês que não sou uma marionete.. estou farta de vocês dois me manipularem.


Duarte tempestuoso, arfava de ódio,  mel sabia que ele tinha vontade de esganá-la e que fazia o possível para não se descontrolar.  Então como que para fugir da tentação,  ele caminha em direção  porta, mas antes de alcansá-la,  encara mel novamente e enuncia de forma fria.


_eu queria prepara-la antes mel, mas será o jeito adiantar todo o seu destino. _dizendo estas palavras confusas para mel,  Duarte se encaminha até a porta. Mel   ainda tenta  acompanha-lo vendo que ele levava a chave da porta.


_ o que quer dizer com isto Duarte?..._e vendo que ele abria a porta para sair com a chave do quarto na mão ameaçou.


 


_o que pretende fazer?.. não.. não ouse me trancar Duarte!


Então Duarte  calmamente deu uma olhada no seu relógio de pulso e falou antes de bater a porta e trancá-la.


_desculpe princesa, já é meia noite, nenhuma cinderela pode estipular esse horario  no baile.  _em seguida a trancou no quarto..


 


_não pode fazer isso comigo Duarte._gritava mel batendo na porta para que fosse aberta._abra já Duarte.._mel já chorava, mas  já ouvia os passos se afastando. Aceitando a sua derrota, cai na cama  entregando-se a infelicidade.  Chorava por tudo, mas nada fazia  derramar mais lágrimas que a vergonha  que passará ao se abandonar totalmente naqueles braços. Como ela podia ter-se deixado se humilhar tanto?   Seduzi-la  era uma forma que Duarte parecia ter encontrado de puni-la. Pois, se seus beijos e caricias sugnificassem algo, ele não a trataria com tanta frieza e crueldade depois de transporta-la para o paraíso.  Perdida em seus pensamentos mel acaba adormecendo. 



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Autor(a): luanna

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......................................................... Mel  só acordou no dia seguinte  quando enfim madelaine  veio abrir as janelas, e perceberá que já devia ser tarde. _enfim a princesa acordou. As palavras de madelaine , principalmente o princesa, a fizeram lembrar em dor latejante os acontecimentos da noite p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • marilene8 Postado em 02/04/2022 - 06:11:00

    Tá aí uma história que me prendeu desde o começo, passei um dia inteiro é uma noite virada lendo a história e já peço a continuação por favor, ela é linda demais e o final deve ser melhor ainda, os personagens tão cheios de vida, de fogo, tantas intrigas, dava uma verdadeira novela mexicana de sucesso!

  • andrea_campos_ Postado em 27/11/2021 - 20:51:47

    Por favor, onde encontro a continuação deste.

  • soniagurgel Postado em 11/12/2020 - 18:21:36

    Puxa!!! Onde está o restante da história? Achei ótima. Adoraria conhecer o final.

  • Maysa Postado em 23/09/2016 - 16:58:55

    necessito da continuação, não desista por favor

  • Julie_ Postado em 10/06/2015 - 21:43:55

    Por favor, Você precisa continuar essa Historia, eu me apaixonei por ela... Cnt por favor

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:28:28

    pô luana aparece por favor ja no fim não desista tá porfavor continua

  • nina_petrova Postado em 16/12/2014 - 10:11:10

    Nossa faz muuuito tempo que você não posta, estou suuper triste :(, há séculos que acompanho sua fic, mas só criei coragem pra fazer um cadastro e poder comentar agora rsrs poste logo, estou ansiosa, todos os dias venho olhar se você postou e nada. Não abandone hein? Ainda quero saber o final desta história!!!

  • julia_dumeoli_ Postado em 14/12/2014 - 14:08:57

    Leitora nova ' Continua pelo amor de DEUS . Sua fanfic é um máximo, além de ser bem escrita tem uma historia viciante <3

  • july_vondy Postado em 08/11/2014 - 17:22:56

    CCoonnttiinnuuaahh llooggoohhh ppoorr ffaavoorr....

  • rbd_maniaca Postado em 06/11/2014 - 12:28:15

    Leitora Nova *-* eu estou ansiosa então continua por favor


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