Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...

mel ainda tentava entender o que tinha acabado de acontecer ali. estava coberta de suor, sentia uma certa dor muscular entre as pernas que tremiam. como ela pode coresponder daquela forma tao indecente a duarte? o marido tinha acabado de trata-la como uma mulher vulgar, possuindo-a como se possuia uma mulher da rua. se um dia mel achou que ele ja a tinha possuido sem um pingo de amor, fora porque nunca tinha sido tratada da forma como tinha sido tradata agora, a falta de carinho.. a brutalidade das investidas, a carne em chamas... fora puro sexo, uma explosao sexual primitiva e selvagem...

sentia-se envergonhada e humilhada por constatar que mesmo sabendo que estava sendo possuida com raiva, correspondeu a duarte da mesma forma, agarrando-se a ele e arranhando-o, gritando seu nome completamente entregue a luxuria que se transformava seu corpo assim que ele a tocava, movendo-se e gemendo numa necessidade que tinha suas proprias razoes, sentindo apenas um prazer intenso e ardente.!deus, como uma boca podia ser tao persuavisa, tao magica?

_vista-se._ordenou ele virando-se para ela ainda ofegante e suado.

assim que chegaram ao climax, e ele gozou dentro dela, no mesmo instante duarte a largou e afastou-se como se sentisse repulsa e arrependimento, fazendo um medo gelado a invadir como se tivesse sido abracada pela morte. diferente das outras vezes em que duarte sempre se mostrava carinhoso depois de terem feito amor, desta vez, porem, mostrou dezpreso agravando ainda mais a violencia que dominavam suas almas. Deus, como precisava sair dali... do campo de visao dele antes que desabasse em lagrimas acabando de vez com a sua insignificante dignidade.

com dificuldades mel desce da mesa, suas pernas estavam tremulas, e os olhos cheios de lagrimas lhe embaracava a visao. vestir-se como? como oque? ele tinha feito seu vestido de estampa romantica parecer um pano de chao de tao rasgado.

_inferno!_rosnou ele enquanto clocava o seu paleto sobre os ombros dela ainda com impaciencia, fazendo-a desequilibrar-se com o susto e o peso dos bracos dele que a ampararam antes que chegasse ao chao.

ele ia afastar-se, mas mel que ate entao mantinha a cabeca baixa o encarou por um segundo e foi o suficiente para no segundo seguinte estar sendo estreitada nos bracos dele.

_mel..._por um instante a voz dele saiu rouca, nada mais que um fiapo, como se desculpando e chocado ao mesmo tempo._ por que nao consigo parar de deseja-la mesmo sabendo o tipo de mulhe que voce e?_perguntou ele mergulhando nos olhos dela, que incapaz de sustentar seu olhar abaixa os longos cilios para esconder as lagrimas que comecavam a escorrer pelo rosto. houve um breve silencio, para depois com o polegar, duarte recolher uma lagrima e depois suga-la entre os labios._ o que voce quer dele? _perguntou de repente, em voz gelida e profunda._o que eu nao poso te dar que voce vai buscar nele? satisfacao sexual eu sei que nao e... _ continuou ele em voz analitica e fria. _ duvido que o frangote do meu irmao faca voce gritar o nome dele como grita o meu.

_chega duarte! _o que era para ser um grito de irritacao, saiu como mais uma suplica .

_leo tem o seu coarcao?_continuou ele estreitando-a em seus bracos, obrigando-a encara-lo. ingnorando completamente o apelo dela. _responda!_ ordenou irritando.

_sim. ele tem o meu coracao, mas nao desta forma que voce pensa. se solbesse o papel ridiculo que voce esta fazendo por causa de um abraco...

_foi so um abraco mesmo mel? nao foi apenas uma abraco que me relataram. _respondeu ele impenetravel.

_pelo amor de Deus... como pode pensar que eu dormiria com leo?

_como nao pensar, seria a pergunta mais apropriada minha cara. _ respondeu ele cruelmente. _ lembro-me muito bem que antes de sair de casa, mais cedo, voce me disse com todas as letras que o amava. agora responda-me como eu posso nao pensar que a minha esposa e uma gata traicoeira e infial?

sim, ela lembrava perfeitamente! na calorosa discursao que tiveram aquela manha, disse em sua inocencia que amava leo, porem ingenuinamente nao completou dizendo que amava o cunhado como amigo, e entendia que isso tinha sido o suficietnte para duarte pensar que seus sentimentos em relacao a leandro fossem amorosos, e a confirmacao veio quando os segurancas disseram que ela tinha passado boa parte da tarde no quarto de leo e que ambos estavam bem sorridentes e trocando abracos. porem, nada parecia ser justicicavel ao ponto de duarte a tratar daquela forma, ou acusa-la de infiel. por mais que o marido a pedisse explicacoes era visivel que ele ja tinha uma opiniao formada sobre o carater dela.

__se acha que sou tudo isso, porque me quer?_perguntou tremula.

_porque voce e minha. _disse ele entre os dentes.

_os seres humanos nao pertencem a ninguem._vociferou irritada sem se dar conta o quao fraco era o seu argumento.

_voce me pertence. _repetiu ele incontestavel.

tremula de raiva, olhou-o com odio, vendo com repulsa as feicoes atraentes . era um homem posessivo e tenaz, com uma forca de vontade poderosa capaz de impor a sua propria as pessoas quais estava em contato.

_o que e meu nao me pode escapar. _disse rudemente, os olhos fixos no rosto avermelhado e zangado dela._ deu a ele o que me pertecia, nao devia deixar outro homem invadir meu territorio._acusou-a _pensei que eram apenas amigos, alem de sempre saber que leo sempre fora apaixonado por voce, mas nunca imaginei que existisse tanta coisa escondida sob a superficie.

_nao existe nada sob superficie alguma!_mel falou pausadamente. _ mas quer saber?_empina o nariz, estava cansada de toda aquela agresao de toda aquela acusacao. _ se e nisso que quer acreditar, entao acredite, eu ja percebi que nada do que eu falar mudara a sua concepcao a meu respeito entao..._tentou livrar-se dos bracos dele, mas durarte em nada facilitou sua fuga.

_esta admitindo?_ ele a sacodia esmagando seus ombros.

_nao._mel sotou um grito._ so estou cansada de repetir que nao fiz sexo  com leo enquanto voce nao esta nem um pouco disposto  a acreditar em uma so palavra minha. e quer saber mais?  recuso-me a viver com um homem que pensa que eu dormir com o irmao dele.

_pensa que nao me pergunto se quero viver con uma mulher que se insinua como voce se insinua? fui forcado a reconhecer que nao era o caso de eu saber se eu podia viver com voce, mas de que nao podia viver sem voce.

um silencio esmagador se aponderou do ambiente enquanto as palavras de duarte faziam efeito. oh, mel o entendia muito bem. nao podia mais negar a atracao sexual multua que ambos sentiam um pelo outro, mesmo com tanta raiva e duvidas no ar, a tensao sexual era quase palpavel, mel sabia que so bastava um olhar.. um toque para que ambos se entregassem um ao outro. mas ela sabia exatamente o porque de seu corpo ser tao submisso em relacao a duarte, amava-o. ja ele... com certeza apreciava o sexo que ambos compartilhavam, sentia-se muito atraido por ela, era o tipo de homem que tem um profundo sentido de posse em relacao a sua mulher, naturalmente demonstrava isso de muitas maneiras, principalmente na cama. porem, mesmo dizendo o quanto a achava atraente, e demonstrando ciumes, nunca tinha-lhe dito uma palavra de amor, pelo contrario, lhe falava mais coisas amargas que boas, resaltando o quanto ambos eram diferentes, fazendo-a perguntar-se se o problema era nao conseguir viver sem duarte, ou , como poderia viver com ele? duarte tinha herdado uma fortuna da qual ja triplicou, possuia grande poder e aprendeu a usa-lo, mas por baixo era outro homem que por tras de todo o seu charme era imprevisivel, e isso a assustava muito. so sabia que havia algo nele que chegava ate ela e obtinha resposta.

mas podia um casamento dar certo baseando-se somente na atracao sexual, por mais que esta fosse fabulosa?... no comeco talvez! mas e depois? e quando a paixao desenfreada passasse? comecariam os casos extraconjugais... por parte dele obvio! nao! ela nao aguentaria! 

agora mel via-se mudar de planos completamente outra vez, veio ali disposta a declarar-se para o marido, mas agora.. sairia com outro plano em mente, o antigo plano em que ao herdar a fortuna de sua mae, fugiria para sempre daquele homem cruel que era dono de seu coracao antes que ele e o seu poder a distruisse por completo. afinal,  nao podia ignorar o fato de que fora comprada!  sentia-se  muitas vezes,  como um objeto que fora apreciado e desejado por um homem rico que nao tardou em obter o desejado. muitas vezes  o flagrou olhando-a  fascinado, como um apreciador de arte olha a pintura mais  valiosa do mundo,  na ilha o viu varias vezes a olhando de tal forma, porem, encantada demais com o seu "faz de contas"  fechada para receber qualquer dor,  se negou a perceber o real significado de tal olhar.

quantas e quantas vezes duarte ja  a chamou de "boneca de porcelana"?  muitas, e era  exatamente assim que ele a via,  como uma boneca de luxo, feita para dar-lhe prazer, uma  mulher que sempre despertou seu interesse  por sua beleza e que fora educada extamente para ele,  para ser a esposa de um homem rico. ou amante!   talvez isso o tenha ajudado a  decidir-se sobre a oferta de armand em oferecer a linda neta como pagameto de divida. o fato era que duarte pagou bilhoes por ela e exigia  desfrutar de cada centavo,  e o fato dela recusar-se a se submeter as suas exigencias de ser domada e tratada como  seu brinquedinho de luxo, parecia o excitar  ainda mais, se tornava um desfio para ele.  mas e quando ele se cansasse de brincar e a trocasse por outra? ser usada e depois descartada.. isso a destruiria. 

havia outros fatos tambem, alias,   o que sabia sobre o seu marido? sabia que era inteligente, duro, decidido, um homem que sabia o que queria e que tinha arrogancia o suficiente para conseguir tudo sem se preoculpar com as consequencias. tinha uma personalidade mordaz e sempre se aproveitava disso.

mel ainda tremia so de lembrar com que frieza ele mandara executar nick, tremeu ao lembrar-se da sua expressao magnetica ao ancarar stevan, o homem que fora tirado de seu escritorio aos beros... alias, o que tinha duarte feito aquele homem para despertar-lhe tamanha ira?  e o fato dele a ter aceito como pagamento de divida? resulmindo, nao concordava com a forma dele fazer justica, nao concordava com as suas atitudes...

sem contar que, sim, ela sempre fora criada em berco de ouro, mas agora nao passava de uma mulher que fora comprada por ele. e o fato dele ser um trilionario, a colocava ainda mais longe dele. e ainda tinha evelin, que afirmou em alto e bom som, que duarte planejava se divorciar dela um dia para casar-se com a amante que amava. havia muita coisa contra esse amor... muito mais do que ela sabia que suportaria.

por outro lado, amava-o a  tal ponto que sabia que estar longe dele seria a mesma coisa que nao viver. ela sentia-se como que levada a forca para um local onde nao queria estar. mas que, depois de experimentar nao desejava sair. e essa era a realidade de sua sutuacao no momento. o que a intrigava e a confundia.

duas batidas na porta fora o suficiente para que ambos  se afastassem,  mel tratou logo de por  o paleto dele e fecha-lo ao redor do corpo. duarte tambem  se ajeitou rapidamente, pondo corretamente o cinto que prendia a calsa, porem a camisa branca  que usava  estava com todos os seus botoes  arrancados, e mel corou ao lembrar que fora ela que rasgara a camisa dele sedenta para sentir o peito peludo e musculoso  sob a palma da mao.  

duarte ficou com o toraz a mostra, e um desejo a invadiu fazendo-a perceber o quanto seu  corpo era insaciavel, e pelo visto o dele tambem, pois vio o olhar que ele lancava cheio de desejo ao corpo que parecia minusculo e fragil  sob o paleto  onde cabiam tres dela.  cinco segundos depois  diana  adentra a sala, e o olhar de espanto que  a secretaria de seu marido lancou ao escritorio  repleto de cacos de vidros e papeis por todos os lados,  fez com que mel corasse violentamente.

_se.. senhor sabatini,  os senhores convocados  para a  reuniao ja chegaram. _informou diana se recompondo.  com certeza a secretaria de duarte nao estava acostumada com cenas como aquelas. e mel ficou a se perguntar  o que teria a secretaria e os segurancas pensados  ao ouvirem tantos barulhos diferentes  do lado de fora do escritorio, primeiro gritos, objetos sendo jogados por todos os lados, depois... gemidos... . 

_droga! tinha me esquecido completamente. _ele parecia irritado._cancele a reuniao diana, levarei a minha esposa para a casa e nao voltarei mais hoje para a ca._comunicou ele para surpresa e desespero de mel. 

_sim senhor. _ sem protestar a secretaria  pediu licenca e saiu deixando mel imprecionada, so bastava uma ordem dele  e tudo era cancelado... sem se importar  com as pessoas que  vieram  para a reuniao, nem o trabalho que a  secretaria teria  em dar uma explicacao  para cancelar esta.

_que vergonha... _sussurrou mel para consigo. mas duarte a ouviu, e enquanto agarrava seu braco guiando-a para fora do escritorio falou.

_nao fizemos nada de errado para que se envergonhe, voce e minha esposa e este banco e meu, tenho todo o direito de fazer amor com voce  aqui... ou em qualquer outro lugar. _respondeu secamente, ignorando todos os olhares curiosos que  lhes era dirigido. _avise a paul que estou decendo. _ordenou ele enquanto passavam  pela mesa de diana que dirigiu um sorrisinho  de despedida a mel. 

mel queria pedir para ele largar o seu braco,  como se ja nao bastassem ambos estarem sendo o centro das atencoes, ele ainda a agarrava daquela forma possessiva, guiando-a  ignorando a tudo e todos ao seu redor, confiante, como se tivesse controle sobre tudo a sua volta. e tinha. enquanto caminhava em direção ao carro, sentiu-se embaraçada pelo olhar possessivo que ele dirigia a ela. 

como mel ja imaginava, paul os esperava na porta do banco  segurando a porta  para que ambos entrassem, e fora o que fizeram. 

_preciso fazer umas ligacoes. _ele nao  pediu licenca, apenas comunicou em seu jeito arrogante assim que paul ligou o carro para leva-los de volta a sabatini.

durante todo o trajeto duarte ficou a fazer ligacoes, a maioria delas arrogante como sempre, ditando ordens e falando com impaciencia para quem quer que estivesse do outro lado da linha. observando-o, tao absorvido em sua ligacao de negocio, tao distante e frio,  agindo como se ela nao existisse, sem lhe dar um pingo de atencao,  so falando e analizando papeis que tirou de uma pasta preta. mel sentiu-se tao deslocada, tao infeliz... tao distante do mundo dele, aquele duarte a sua frante era  tao diferente do amoroso duarte que a levou ao extase do amor a ilha...  a ilha... mel fechou os olhos so de lembrar, a ilha tinha ficado para tras...  assim como precisavam ficar suas lembrancas doces e irreais.  agora ela e duarte voltaram a ser dois estranhos,  tudo acontecia como se a ilha nunca tivesse existido!

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nathy querida, obrigado por ser minha leitora. *-*