Fanfic: O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...
eloise, querida, obrigada por ler a web, assim como por seus comentarios tbm, adoro cada palavrinha sua. e nao se preoculpe, nao abandonarei a web. beijos querida, e continie comentando.
mel acordou bem tarde no dia seguinte, o cha que duarte lhe trouxe surtil efeito, pois, dormiu profundamente e tranquilamente e ao acordar sentia-se bem disposta e estranhamente bem, apressou-se em se vestir e descer para tomar o desejum. na ultima vez em que esteve naquela casa fora no mesmo dia em que se entregou a duarte pela primeira vez, e as circunstancias nao a deixaram reparar no requinte e modernidade daquela casa, na noite anterior encontrava-se tambem tao nervosa que nao conseguiu reparar nos detalhes, nas combinacoes...
_e tao linda...
_oh sim, lindissima!_ disse madelaine preparando a mesa para ela._ nunca pensei que um dia eu fosse me sentir bem em outra casa que nao fosse a leopardi, pelo menos, nao tao depressa..._comentou tristemente a ultima frase . mel sabia que madelaiene sentia muita falta de seu avo. mas logo completou com retomado entusiasmo_ me sinto muito bem aqui, e tao linda e arejada nao?_
_realmente..._admitiu mel. ela queria perguntar sobre duarte, ele ja tinha tomado cafe? ja tinha ido trabalhar? mas mas seu orgulho a impedia.
_ora vamos, pergunte logo...
_o que?_se fingiu de desentendida.
_onde ele esta? se dormiu em casa depois que voce o expulsou do quarto? essas coisas..
_eu nao o expulsei eu..._mel se pausa. _ ele.. nao dormiu em casa?
madelaiene nao respondeu, e nem precisou, seu olhar de preocupacao estava dizendo muitas coisas.
_minha querida... ontem voce saiu daqui decidida a reconsiderar a aceitar esse casamento e tentar viver em harmonia com duarte, a quem ama. na mesma noite porem... _adelaiene pega suas maos._ nao irei perguntar o que houve, tenho certeza que conviver com duarte nao e tarefa facil, ainda mais para alguem tao jovem como voce, mas... se quer um conselho de uma velha que lhe ama muito, aceite o que o destino lhe deu e tente usar isso ao seu favor. duarte nao a deixara partir... porque inves de ficar lutando contra, voce nao aceita as coisas boas que essa uniao pode lhe oferecer?
_porque a unica coisa que essa uniao parece me oferecer e um casamento de conveniencia com prazo de validade. _dizendo isto mel puxa suas maos de volta e levanta-se. _mudei de ideia, nao vou tomar cafe aqui, pode mandar que me sirvam na piscina? vou dar um mergulho.
sem dizer mais uma palavra, mel dirigi-se novamente ao seu quarto, pos um dos biquines brasileiros que nunca teve coragem de usar na ilha, pois, eram muitissimos pequenos e fil dental, porem modelava o seu corpo de belas curvas como nenhum outro. o dia nao estava muito bonito, fazia um sol frio para dar um mergulho e tentar pegar um bronze. porem muito bom para checar a seguranca daquela casa e bolar um plano de se ver o mais longe dali brevemente.
a propriedade era enorme, deveria ter o dobro da leopardi, tudo parecia ser maior, o jardim uma floresta, a piscina um lago, a casa um palacio...enfim, muito maior.
assim que mel terminou de descer o ultimo degrau da mansao e pisou na grama, percebeu que tres homens se aproximaram timidamente dela. caminhou alguns metros e eles tambem. virou-se irritada.
_pois nao?
_desculpe senhora, mas temos ordens de segui-la por...
_ ate dentro da propriedade?_perguntou incredula. _oh meu Deus!_respira fundo._ senhores ,_tentou usar sua voz mais suave._ sei que estao seguindo ordens, mas.. nao irei me enfiar pelos abutres, como veem, estou de biquine, so vou dar um mergulho na piscina e seria muito, muito constragedor se ficassem me olhando. ah nao ser que o meu marido ordenou para que tambem entrassem ate na agua comigo.
os homens se olharam entre si, com certeza tinham compreendido.
_ora, vamos, que perigos eu correria a nao ser o de morrer afogada? o que provavelmente nao acontecera pois sou uma otima nadadora. _ela sabia que estava usando charme como persuasao, e deu certo.
_ok. mas teremos que ficar de olho mesmo sendo de longe.
_o fato de nao ficarem como sombras ja e o bastante. mas presumo que seja muito longe certo?
_o suficiente para sabermos onde esta.
_otimo!_mel sorriu como agradecimento enquanto tirava o rob que estava vestida. viu os tres homens se afastarem, porem discretamente olhavam para tras uma vez ou outra e mel tinha certeza que nao era so para vigia-la por precausao.
deus, seria impossivel fugir dali, aqueles tres eram uns dos que ficavam rondando a casa dentro dos portoes, ainda tinham os que ficavam fora dos portoes, e as cercas eletricas, as cameras. seria impossivel sair dali sem ser vista ou impedida.
mel passava oleo bronzeador quando uma empregada lhe entregou o telefone, presumindo que fosse duarte com uma bela bronca, entao esperou que a moca se afastasse para poder atender, com certeza os segurancas ditaram seus passos e ele queria reclamar por ela recusar-se a ser vigiada.
_alo?
_entao, aproveitando enquanto pode?
mel congelou, nao era duarte, aquela voz fortemente sedutora e zombeteira pertencia a evelin.
_o que voce quer?
_contar-lhe como fora a noite maravilhosa que tive com o seu marido.
mel sentiu-se mortificada. entao ele fora dormir com a amante... fechou os olhos para controlar a raiva e a tristeza. logico que fora... talvez esse tivesse sido o motivo dele ter pretendido manda-la de volta para a ilha, estava com saudades da amante, e queria tira-la do caminho para poder se encontrar com evelin. mas... algo nao fazia sentido, porque ele tinha dexistido? bem, pelo visto chegou a conclusao que ela nao seria impecilio, pois, sua presenca em nada o impediu de ir passar a noite com a amante deixando-a sozinha em casa.
_alo? ainda esta ai mel? suponho que esteja chorando... oh pobrezinha!
_sua vaca!_em seguida com raiva mel desliga o telefone. estava com tanta raiva que chegava tremer. estava abalada, nao esperava aquele comportamente de duarte, nao depois de fazerem amor como fizeram... ele a julgava infiel, mas na verdade o unico infiel era ele. duarte estava usando-a... a guardava em casa longe do mundo, rotulando-a como a esposa adorada e fiel enquanto divertia-se com a amante. mel estava vendo a hora de explodir, sentia vontade de chorar, mas recusava-se a derramar uma lagrima se quer por duarte, ainda mais sem ser sozinha em seu quarto, sabia que mesmo longe os segurancas a observavam, e uma empregada aproximou-se para recolher o telefone e colocar suco e torradas sobre das mesas com guarda-sol que ficavam a beira da piscina.
mel tentou comer, mas nao suportou mais que duas torradas, a ligacao de evelin tirou-lhe o apetite, assim como a paz e o bem-estar que adiquiriu esta manha. porem bebericou todo o suco de laranja. voltou a por os oculos de sol e deitou-se de brucos na espreguicadeira sem saber que estava sendo observada intensamente.
duarte cerrou os punhos para tentar controlar a guerra que se formava em seu interior entre o desejo e araiva que a imagem de sua esposa semi-nua lhe provocou. como ela ousava se exibir daquela maneira? flagrou no minimo cinco dos segurancas a secando. como se nao tivesse bastado a noite infernal que tivera pois seu corpo recusava-se a relaxar por ansia do dela, obrigando-o ir trabalhar ainda na madrugada para que nao enlouquecesse. agora ao chegar em casa avista aquela sereia pertinente semi-nua lancando feiticos sobre os mortais, feiticos de encantamentos que somente ele tinha direitos. sabia que agora os segurancas nao mais a olhavam, tinham percebido sua chegada e se afastaram. nao podia reclamar sendo que ele mesmo ordenou para que a vigiassem . agora via o erro que cometeu! aproximando-se e fitando aquele corpo esbelto que o biquine mal cobria nao pode os culpar. chegava varias vezes a pensar que ela nao pertencia a este mundo._pensou avaliando-a._ como agora, chegava a compara-la com uma feiticeira cujos poderes ocultos sao fortes o suficiente para envolver qualquer homem e , em seguida, leva-lo a loucura.
_vista-se melissa.
estava tendo alucinacoes? perguntou-se mel abrindo os olhos, mas a sombra que avistou no chao descartou a irrealidade da presenca dele.
_esta bloqueando o sol._disse sem virar para olha-lo, tentando ignorar a voz autoritaria nas suas costas, assim tambem como rezando para que ele acreditasse em sua indiferenca e nao percebesse sua reacao a presenca dele.
_vista-se. _ordenou ele outra vez.
mel continuou onde e como estava. imovel, tao imovel que era como se pudesse ouvir as batidas do proprio coracao que era o unico que denunciava a agitacao que estava dentro dela.
_eu mandei se vestir!_a voz dele soou mais autiva e arrogante.
irritada ela sentou-se e o encarou.
_ nao. eu estou me bronzeando nao ve?. quando eu terminar..
_se bronzeando... _ele a interrompeu zombeteiro. os olhos cheios de cinismo_ o que estou vendo e um ebixisionismo . agora vista-se, nao vou mandar uma quarta vez.
mel respira fundo para controlar a raiva.
_nao estou me exibindo, estou tomando sol.afinal, o que voce esta fazendo aqui?
_aonda, na minha casa?
_me atormentando. por que nao ficou por la mesmo... _vendo que ele nao a entendia completou levantando-se._ la onde passou a noite.
_porque a minha casa nao e em um hotel.
_ah.. entao foi em um hotel que voces dormiram...
_voces?
_oh sim, a sua querida evelin ja me ligou para contar a maravilhosa noite que tiverao.
_evelin? mas... ah..._entao como se tivesse se lembrando de algo sem importancia ele acrescenta._oh sim, eu a encontrei ontem.
mel bufou de raiva, como ele ousava usar de tamanha naturalidade ao falar que encontrou a amante? o odiou.
_he, pois e, fiquei sabendo._disse enquando recolocava o rob e se apressava para entrar na casa. _e suponho que tenha sido esse o motivo que o fez querer me levar ate a ilha._continuou ela falando ao perceber que ele a seguia. _saudades da experiente evelin...
duarte consegue a alcansar e a vira para ele, estava com uma expressao divertida no rosto, o que so almentou ainda mais a furia de dela.
_esta com ciumes mel?
_eu? cla.. claro que nao!_ ele nao parecia convencido._ por mim ela pode ficar com voce todinho pra ela... na verdade, nao sei como nao se casou com ela. pois, enquanto a mim, desejaria nunca te-lo visto em minha vida. _e se soltou dele, so para ser novamente agarrada, e agora nao havia divertimento algum expressao de duarte.
_o sentimento e mutuo.
_entao por que nao pede o divorcio?
_ja sabe por que._grunhiu_ porque nao consigo tirar as maos de cima de voce. _falou com tanta emocao que fez mel estremecer..
meu Deus, pensou ela desesperada. ela sabia que estava se derretendo por dentro, sabia que ele evidenciou seu ciumes. sabia que a quela boca agora tao proxima da sua , tao cinica e mascula, que tanto podia atrai-la quanto afasta-la. fazendo-a lembrar-se de coisas que preferia esquecer, ia beijar a sua e faze-la submeter-se a ele.
_por favor... nao!_o apelo rouco que saiu de sua garganta em nada adiantou para impedir que duarte a beijasse com uma paixao enlouquecedora capaz de por em segundos sem corpo em chamas.
_escute.. _pediu ele ofegante. mas mel nao queria falar, queria ser beijada e muito mais... _abra os olhos mel._ a sacudiu ele obrigando-a a brir os olhos e encarar a relidade._ encontrei evelin ontem sim, mas nao da forma que pensa, fui a um hotel ontem para nao pertuba-la com meu insaciavel desejo por voce, e por acaso evelin estava jantando la com uns amigos em comum... tomei um drique com ela e so.
_quer que eu acredite que nao fez amor com ela? nao foi isso que ela insinuou...
_voce deve ter entendido errado. ela disse com todas as letras que dormimos juntos?
_bem..nao. mas..._mel estava se sentindo uma tola! nao, evelin nao disse que ambos tinham dormido juntos, disse apenas que "teve uma noite maravilhosa com duarte" com a voz cheia de insinuacoes. .
_foi o que eu pensei. _vendo que ela nao negava, acrescendtou duarte. _evelin tem um jeito bastante... insinuante, digamos assim, talvez voce tenha entendido errado o que ela disse. tenho certeza que ela nao quis passar a impressao que tivemos relacoes que nao fossem sociais na noite passada!
_tem? _duvidou mel ja tomada novamente pelo ciumes. odiava ve-lo defendendo evelin. so podia estar cego de amores pela morena para nao perceber quem era a mejera. ja mel sabia muito bem que fora proposital que a morena fez a insinuacao.
_vamos esquecer esse assunto!_deu ele por inserrado._agora va se vestir. vamos almocar fora hoje.
_almocar fora?_perguntou desconfiada.
_sim. _acrescentou impaciente ante a desconfianca dela._ a nao ser que nao querira saber o verdadeiro motivo que me fez querer leva-la a ilha.
meu olhou-se no espelho e gostou do resultado final, optou por um vestido curto de renda branca meio rip e botas cano baixo de couro marrom. deixou a cascata dourada solta e usou de pouca maquilagem. como acessorios para complementar o figurino usou apenas um colar e brincos feitos de coco artesanal e penas.
"meninas, me inspirei nesta modelo e nesse figurino quando criei a personagem mel.
quando mel voltou a procurar duarte, este estava conversando com os segurancas, parecia preoculpado e zangado com algum deles. percebeu que os segurancas pareciam pouco a-vontade com ele. ate os exageradamente grandes pareciam intimidados por ele. mel nao os culpou, duarte tinha aquele efeito sobre as pessoas, ele so bastava franzir a testa para deixar os outros intimidados.
notou que ele ao perceber que ela se aproximava encerrou o assunto com os segurancas e estes se afastaram.
_algum problema?_perguntou ela.
_nada com que deva se preocupar._ele lhe sorriu de forma gentil, as mel detectou que ele queria aparentava ter mais calma do que realmente sentia._esta linda. _a elogiou para mudar de assunto, porem os olhos revelavam que a admiracao era verdadeira.
_obrigada. _sorriu timida. _vamos?
o restaurante era maravilhosamente bem localizado e arejado. com vista para o mar, as montanhas e a cidade. alem de ser bastante requintado.
_que lugar fantastico!_mel estava bestificada.
_foi o que eu disse quando resolvi compra-lo.
mel o encarou seria.
_esta dizendo que este lugar e seu?
_nosso. voce tem direito a tudo o que e meu.
_eu nao dei um tostao. portanto..
_portanto e seu. _falou ele com veemencia._ nao entendo esse seu prazer de sempre discutir comigo. vive me contrariando. nao nego que acho bastante interessate as vezes, mostra que tem personalidade, e um genio indomavel, mas confesso que as vezes gostaria que aceitasse as coisas sem pestanejar.
mel pensou um pouco sobre o assunto. ele estava certo! adimitiu. nunca aceitava o que duarte lhe dava de bom grado, talvez fosse o se orgulho... achava injusto obter coisas so porque era casada com ele. nao lembra ultima vez em que teve uma conversa com duarte sem criarem uma discursao. ho.. na ilha somente! oh a ilha... lamentou tristonha. o fato era que tinha um genio incontrolavel, nao conseguia conter a lingua.. quando dava por si, ja tinha falado...
_nao confronto voce de proposito...so nao acho justo obter coisas porque sou casada com voce. _disse timida.
_sua aparencia dexlumbrante deveria torna-la ambiciosa de alguma forma. _avaliou duarte._ acho estranho que o efeito seja o contrario.
mel abaixa o olhar corada, sentia os mamilos enrijecerem sob o tecido do vestido. os comentarios e o olhar dele eram o suficiente para incendiar seu corpo. odiava-se por se tao fraca. por corresponder de forma tao humilhante a ele quando se tratava de luxuria. percebeu que ele estava tentando manter uma conversa agradavel com ela, falava suavemente e de forma gentil, talvez estivesse pedindo uma pausa nas discursoes. porem ela nao estava se sentindo confortavel com a mudanca dele, pois, a mudanca de humor estava tornando as coisas ainda mais dificeis para ela, a fazia esquecer do dio que sentia por ele e lembrar-se apenas... do amor e do desejo. a voz macia aticava-lhe os sentidos, sentia-se uma selvagem por nao conseguir manter uma conversa civilizada com ele sem pensar em sexo. sentindo-se ofegar so em olha-lo, se policiar ja nao fazia efeito, tentava distrair-se desviando o olhar tentando focar em qualquer outra paisagem, mas seus olhos insistiam em inspecionar a imagem do marido... marido! so de pensar que aquele homem de corpo grande e musculoso de ombros largos e quadris definidos, cabelos negros moldando o rosto de tracos duros, que faziam com que sua beleza fosse mais impressionante do que propriamente charmosa, era seu marido a fazia tremer dos pes a cabeca.
_entao quer investir em restaurantes agora?_perguntou pra mudar de assunto, precisando urgentemente de um foco impessoal. duarte sorriu, parecia perceber o que estava se passando com ela e isso parecia diverti-lo de algum modo.
_mel mel... a misteriosa!_ brincou ele. mel ia perguntar porque ele a achava misteriosa, pois, quem tinha misterios ali era ele. mas o garson chegou para atende-los e recolher os pedidos.
_vinho?_perguntou duarte.
_vinho. _concordou mel e o ouviu pedir uma safra bem antiga que com certeza valia milhares de dolare. entao ela percebeu que aquele restaurante nao era para qualquer um. olhou em volta e percebeu que so tinha gente refinada. e de repente teve a grandeza do quanto duarte era rico... e a riqueza dele parecia distancia-lo ainda mais dela. ela que dependia inteiramente dele em tudo. que lhe fora dada como pagamento de divida como uma escrava de mercado. so a lembranca fez mel dar um grande gole no vinho servido.
_sim.
a voz dele a trouxe de volta e a fez perceber que ele a olhava intensamente.
-sim.. o que?
_ de repente pensei em investir em outros negocios. comprei este restaurante para ajudar uma pessoa, pensava em vende-lo outra vez, mas... _entao os olhos de duarte vagam pela paisagem._ me encantei por esta paisagem. entao resolvi que ficaria com ele. depois... se me der vontade, o venderei.
mel estremeceu, a profundeza de suas palavras a se fez perguntar se fora isso o que ele sentiu quando a viu pela primeira vez. se encantou e resolveu ficar com ela ate o dia em que o encantamente acabasse e ele se desfisesse.
_vo.. voce disse que comprou para ajudar uma pessoa?_perguntou ela tremula com a possibilidade possivel de duarte a ver como ve seus negocios.
_sim. e e por isso que eu queria manda-la de volta a ilha.
_o encanto por mim acabou?_perguntou num fio de voz. e duarte gargalhou alto a fazendo ter vontade de chorar.
_nao. nao a quis mandar de volta a ilha porque deixei de quere-la... acho que isso e impossivel, pra falar a verdade._disse enquanto seus olhos vagavam pela figura dela e umidecia os labios._ estou falando que o restaurante tem haver porque ..._ entao o divertimento acaba e duarte volta a se tornar serio. na verdade tornou-se sombriu._ lembra-se do homem que fora retirado contra vontade de meu escritorio?
_steven... se eu nao me engano o nome e esse.
_exato. esse restaurante pertencia a ele. steven macbee. mas infelizmente o senhor macbee devia muito, pois, pegou imprestimos milionarios, pois estava investindo em grandes construcoes, apartamentos de luxo com vista para o mar, valeria uma fortuna morar em um de seus condominios.
_e o que deu errado?
_ o que deu errado e que infelizmente a localizacao de um desses edificius do senhor macbee fica um terreno anterior onde eu pretendo abrir a nova filial do banco Ls.
_e isso e ruim?
_nao nos aspectos comerciais, mas no geografico sim. macbee ja tinha vendido mais de oitenta por cento de seus apartamentos de luxo,porem seu edificil so teria trinta andares. e o meu banco oitenta.
_ainda nao entendi...
_ os meus andares tirariam do senhor macbee sua preciosa vista do mar. resulmindo, seus apartamentos nao valeriam nada depois que o meu banco fosse construido.
_oh... por isso entao que ele estava tao euforico. voce acabou com os negocios dele. _acusou mel.
_de certa forma. _falou sem remorco algum._ entao as pessoas que tinham pago pelos apartamentos que ali seriam construidos e valeriam uma fortuna comecaram a querer reembolso, pois, sem a vista, nao valiam nem a metade que tinham pago. porem macbee ja tinha investido o dinheiro e ainda devia ao banco que so pretendia pagar depois que o edificil ficasse pronto e terminasse de vender os que faltavam. nao tinha dinheiro o suficiente para reembolsar os clientes, nao tinha mais como obter impestimos...
_estava falido. _completou mel com compaixao.
_exato!
_e o culpou.-adivinhou ela.
_comecou a vender tudo o que possuia. esteva desesperado para ao menos pagar os que ja tinham pago pelos apartamentos e ele nao tinha como reembolsar.
_entao voce comprou este restaurante.
_sim. confesso qu fiquei mal por acabar com os negocios dele. mais nao podia impedir que a minha construcao parasse, ja tinha investido milhoes no banco.
_ ou era a construcao dele que ficaria invalida, ou a sua._ completou mel mais uma vez.
_ tentei ajuda-lo de alguma forma, entao comprei este restaurante, paguei mais do que realmente vale. tenho certeza que o suficiente para que ele reembolsasse os clientes.
mel nao sabia o que dizer, nao sabia se fora gentil ou nao, ele ter comprado o restaurante de um homem cuja falencia fora por sua causa.
_sinto pena do senhor macbee... tenho certeza que mesmo voce ter tentado ser... bondoso o ajudando em comprar este restaurante o fato de ter causado a falencia dele nao o tornaria um homem melhor aos olhos dele. mas... em que parte eu entro na historia?
_exatamente no fato de nao ser a unica a achar que eu nao mereco o perdao dele.
_nao foi isso o que disse..._se defendeu. _so.. estou com pena dele.
_ tenho recebido ameacas diarias contra voce desde que casamos... e tenho serias razoes para acreditar que sejam feitas por ele.
_ameacas contra mim? por que?
_e a minha esposa. _disse ele como se tivesse dito a coisa que mais fazia sentido no mundo.
mel abaixa o olhar. sera que se algo acontecesse a ela duarte sentiria algo alem de peso na consciencia por alguem ter se achucado por sua causa? sentiria ele saudades dela, lamentaria sua perda? pois, o fato dele nao deixa-la partir e por causa do seu orgulho e do irrefreavel desejo, nada tinha haver com amor, ja se algo acontecesse a ela , ela nao estaria o deixando por escolha, o orgulho dele ficaria intacto. sentiria ele sua falta?
_por isso tantos segurancas?_perguntou para tirar seus pensamentos esperancosos de rumo.
_nao. de toda forma voce sempre tera um seguranca. e a minha esposa.. tenho inimigos.
_um.. mas tres?
_precausao. _lhe sorriu ele. _ entende porque quis manda-la para a ilha agora? eu nao posso conviver com a ideia de que algo pudesse lhe acontecer.
estaria duarte falando aquilo por nao suportar viver sem ela ou.. porque simplesmente se recusava a viver com a consciencia de que alguem fora machucado por sua causa? mel decidiu confiar mais na segunda opcao.
_claro... viver com a conciencia de que alguem foi machucado por sua causa deve ser bem ruim.
houve um silencio entre ambos onde ficaram apenas se olhando, ate que duarte falou algo entre os dentes que mel nao entendeu muito bem o que fora. mas ele parecia zangado.
_ o que foi?
_nada!_espondeu rispido. _coma.. voce mal tocou na comida.
ela nao encontrava-se com fome, sabia que a comida estava uma delicia, mas mal conseguia sentir o sabor, a inexplicavel mudanca dele a deixou intrigada.
_como sao essas ameacas?-quis saber.
_geralmente me mandao fotos suas por correspondencia.
_fotos? sem palavras? sem "eu vou matar" ou coisa assim?
_so fotos.
_e o que ha de ameacador nisso?
_apartir do momento em que me telefonam me pedindo para que eu nao acione a policia e que se eu quiser que a deixem em paz terei que dar uma certa quantia em dinheiro. isso se torna ameacador.
_oh.. e nao tentaram restrear as ligacoes ou algo assim?
_sim, as ligacoes sempre vem de telefones publicos. minha equipe ja esta manitorando os orelhoes onde sempre me ligao. nao demorara muito e esse miseravel sera pego.
a raiva na voz e nos olhos de duarte fez mel engolir em seco.
_e.. o que vai fazer com ele.. com o.._perguntou pois, uma vez duarte disse que tinha suas proprias leis. e ele mesmo disse "minha equipe" nao "a policia.".
_vou fazer ele se arrepender de um dia ter nascido._pausa._ depois o matrei.
Mel engole saliva com dificuldade, nao dividava das palavras de dele. a forma fria e calculista dele falar fora o que mais a abalou noentando. e jeito rude transmitia ameacas ate a ela mesma. quem o visse e o ouvisse naquele momento jamais acreditaria que era o mesmo duarte da ilha, ou o que frequentava a casa do seu avo e se relacionava tao bem com as pessoas. quem falava agora era um duarte rude, egoísta e desumano que entrava em acao quando se tratava de negócios e de mulher.
_nao pode matar as pessoas assim. para os criminosos existe prisao.
_para quem se mete com a minha familia so existe uma punicao. ._falou duro.
_ nao quero que cometa crimes duarte. nao por mim._falou com veemencia.
_ eu não tenho problemas em prejudiucar ninguém em seu beneficio. Para mim a família está em primeiro lugar o resto e apenas um detalhe.
mel bufa, era perda de tempo discutir com ele. o viu olhar o relogio.
_vamos indo? tenho que voltar ao escritorio.
o caminho de volta ambos permaneceram em silencio a maior parte do tempo, mel ficou olhando atraves da janela enquanto desciam a serra, recusava-se a aceitar o fato de que duarte fazia justica com as proprias maos. ainda lembra de quando mandou matar nick fazendo com que parecesse um acidente... se arrepiou.
_ah, ja ia me esquecendo. daremos um jantar amanha. _disse ele quebrando o silencio
_um jantar? de negocios?
_nao exatamente. sera um jantar para apresenta-la a sociedade como minha esposa. apenas alguns amigos.
mel lembrou-se que ele disse algo sobre fazer um jantar a satiago e seu filho diego que reclamaram nao terem sidos convidados para a serimonia, onde por sinal, ninguem fora convidado.
_dione esta cuidando de tudo, o bufe, a lista de convidados.
_uma festa para me apresentar a sociedade... eu tenho que estar nela?_perguntou ironica.
_algum problema?
_nao. imagine... eu adoro quando voce me da intimacoes . _continou pesando no sarcasmo._ ja que sua secretaria esta cuidando de tudo... suponho que eu tenha so que fingir ser a esposa apaixonada certo?
duarte estacionou o carro em frente a mansao e virou-se para ela.
_ apaixonada e feliz. ou sofrera as consequencias. _ele sorria, mas seus olhos revelavam a ameaca de suas palavras.
mel revirou os olhos e se preparou para sair do carro, mas ele a impediu.
_ agora entende o porque de tantos segurancas certo?
mel apenas faz que sim com a cabeca, mas uma vez ele estava perto demais... seus rostos quase se acariciando. ela queria recuar com o mesmo desespero que ansiava pelo beijo que ameacava acontecer. e aquela mao em seu braco...
_sinto muito se as coisas tem que ser assim. _descupou-se ele e mel nao solbe ao certo pelo que._ prometo que quando esse miseravel for pego, tera somente um seguranca ok? tambem como prometo que jamais tera jantares sem que voce esteja de concordancia daqui pra frente.
mel o olhou nos olhos... ele parecia realmente nao estar feliz com a situacao, era como se os segurancas nem mesmo jantar o agradasse. ela fez que sim com a cebaca e tentou mais uma vez abrir a posta do carro.
_mel...?_ele a chamou, ela virou-se para ele novamente.
_sim?
_virei dormir hoje em casa.
de imediato mel nao entendeu muito bem o que ele quis dizer, alias.. porque ele comunicaria que viria dormir em sua propria casa? fora entao que entendeu o verdadeiro significado das palavras. corou. fez que sim com a cabeca e mais uma vez virou-se para abrir a porta.
_mel?_ele voltou a chama-la.e quando ela se virou novamente para encara-lo, ele estava perto... perto demais, o suficiente para ele a beijar. fora um beijo breve, mas muito apaixonado. um beijo que dizia exatamente o que ele desejava.. e a deixou desejando igual._agora va.. va antes que eu mude de ideia e nao volte mais ao banco hoje.
como em automatico mel sai do carro sem ser impedida. mas a vontade que antes tinha em sair, agora ela tinha em entrar novamente. era incrivel como ele conseguia deixa-la febril daquela maneira. por um tempo ele ficou apenas a olhando... como se estivesse indeciso se ia embora ou nao. mel sabia que assim como ela, ele tambem estava excitado. mas ele se foi...
Autor(a): luanna
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..........................................................................mel olhou-se no espelho mais uma vez, tentava criar coragem para descer e enfrentar os amigos de duarte e o proprio. durante queles dois dias que se antecederam ao jantar, mel esteve uma pilha de nervos, ficou sabendo que toda a alta sociedade estaria la, diana lhe deu uma xerox da lista de con ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 173
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marilene8 Postado em 02/04/2022 - 06:11:00
Tá aí uma história que me prendeu desde o começo, passei um dia inteiro é uma noite virada lendo a história e já peço a continuação por favor, ela é linda demais e o final deve ser melhor ainda, os personagens tão cheios de vida, de fogo, tantas intrigas, dava uma verdadeira novela mexicana de sucesso!
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andrea_campos_ Postado em 27/11/2021 - 20:51:47
Por favor, onde encontro a continuação deste.
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soniagurgel Postado em 11/12/2020 - 18:21:36
Puxa!!! Onde está o restante da história? Achei ótima. Adoraria conhecer o final.
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Maysa Postado em 23/09/2016 - 16:58:55
necessito da continuação, não desista por favor
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Julie_ Postado em 10/06/2015 - 21:43:55
Por favor, Você precisa continuar essa Historia, eu me apaixonei por ela... Cnt por favor
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Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:28:28
pô luana aparece por favor ja no fim não desista tá porfavor continua
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nina_petrova Postado em 16/12/2014 - 10:11:10
Nossa faz muuuito tempo que você não posta, estou suuper triste :(, há séculos que acompanho sua fic, mas só criei coragem pra fazer um cadastro e poder comentar agora rsrs poste logo, estou ansiosa, todos os dias venho olhar se você postou e nada. Não abandone hein? Ainda quero saber o final desta história!!!
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julia_dumeoli_ Postado em 14/12/2014 - 14:08:57
Leitora nova ' Continua pelo amor de DEUS . Sua fanfic é um máximo, além de ser bem escrita tem uma historia viciante <3
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july_vondy Postado em 08/11/2014 - 17:22:56
CCoonnttiinnuuaahh llooggoohhh ppoorr ffaavoorr....
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rbd_maniaca Postado em 06/11/2014 - 12:28:15
Leitora Nova *-* eu estou ansiosa então continua por favor