Fanfics Brasil - O jantar. O destino de Melissa.

Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...


Capítulo: O jantar.

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mel olhou-se no espelho mais uma vez, tentava criar coragem para descer e enfrentar os amigos de duarte e o proprio. durante queles dois dias que se antecederam ao jantar, mel esteve uma pilha de nervos, ficou sabendo que toda a alta sociedade estaria la, diana lhe deu uma xerox da lista de convidados e tinha nomes que mel nunca ouvira falar, outros porem, que famosos demais, extravazava a magnitude de tudo que ela ja frequentou em sua vida. sabia que nao seria um simples jantar, como duarte lhe disse, seria uma mega festa. ficou desgostosa ao ver que evelin estava nela, com certeza seria uma noite em que a morena usaria o veneno de sua lingua contra mel, que por sua vez, teria que lhe sorrir ate se essa a insultasse. duarte deixou bem claro que a quer ver muito feliz como uma recem-casada apaixonada.


duarte... mel nem ousava tentar lembrar de quantas vezes ele esteve dentro dela durante aqueles dois dias, parecia insaciavel dela... e ela dele!duarte era como uma droga em seu sangue, mel o odiava, mas nao podia saciar-se dele e quanto mais tinha dele , mais queria. as vezes ficava bestificada com a furia do seu desejo por ele, e sabia que surpreendia a ele tambem. odiava-o e odiava-se por ceder tanto, lutava contra todas as vezes que ele se aproximava para toma-la em seus bracos, mas sua resistencia parecia apenas aticar seu desejo, e ela nao conseguia resistir por muito tempo, por fim, acabava implorando mais que ele pela satisfacao.


lembrou-se que depois de uma das vezes que fizeram amor, irritada mais consigo mesma por ter cedido que com ele o chamou de aproveitador e sedutor. jugou-lhe na cara que era viciado em sexo que nao exitava em usar a forca fisica para domina-la, pois sabia que aquele forma era a unica de ve-la submissa a ele . disse tambem que as vezes quando ele a possuia com muita urgencia e brutalidade chegava a pensar que nao passava de um brinquedo sexual nas maos tiranas dele. arrogante ele a agarrou pelos ombros obrigando-a a encar-lo e disse.



_voce e uma mulher mel, nao um homem. na minha cama sou eu quem domino, mas isso nao nos torna inimigos. e perfeitamente normal. o ato do amor foi criado pela natureza, nao pelo homem. nao fui eu quem inventei. sou um homem e isso significa que tenho um impulso sexual normal. mas nao quero uma vitima passiva e submissa em minha cama, quero voce como foi agora._pausa._ nao sabe como e selvagem na cama?


envergonhada mel abaixou os olhos com o rosto quente e confuso. sempre era assim, ele sempre vencia quaisquer tipo de luta travada entre eles, fosse essa fisica ou verbal.


respirou fundo, chegou a hora de descer, ja estava atrasada, sabia que os convidados ja deveriam ter chegado. uma hora destas estariam todos enfeiticados pela mansao sabatini, mel ate agora estava imprecionada com a caprichosa decoracao em dourado e prata, que nao por falta de ironia, lembrava o tema "casamento" assim tambem com a variedade e sofisticacao do buffet.


deu as costas para o espelho para verificar se o penteado ainda estava impecavel, prendera os longos fios sedosos e brilhantes em um penteado muito sofisticado semelhante a um coque. comprou um vestido para a ocasiao, nao queria usar um dos vestidos que duarte lhe deu, nem os que tinha, percebeu que nenhum deles era charmoso o suficiente para quem com certeza seria o centro das atencaos na festa, alias, a festa fora feita para ela, nao importava as circustacias. o vestido feito por um estilista famoso era o mais elegante e sexy que mel ja vestiu.de frente unica e costas nuas, com detalhes em couro entrancado em ouro e pedras preciosas que formavam uma alca que o prendia na nuca. o vestido dispensava acessorios, assim como pecas intimas, revelando vestigios pelas costas nuas dos seios firmes e arredondados de mel. a saia era pendida a parte superior do vestido por argolas revestidas de couro negro que formavam correntes onde revelava ainda ali um pouco da pele macia e alva da barriga. a saia leve e esvoacante que caia ate o chao, cobrindo-lhe os pes formava uma calda onde ironicamente lembrava uma noiva, ate parecia que ela e duarte conspiraram juntos para dar vida a ocasiao.
para ocupar as maos e nao deixar que estas revelacem seu nervosismo usaria uma bolsa de mao tambem em couro e ouro para combinar com o vestido. so agora mel percebia o quanto parecia com uma noiva com aquele vestido, nao so por ele possuir muito branco, mas tambem por a parte traseira da saia ser longa o suficiente para ser uma cauda. quem a visse jamais acreditaria que a compra daquele vestido fora mera conhecidencia.


"fotos do vestido que mel usava neste jantar. acheiii incriiivel!"


 




 


 



http://www.google.com.br/search?q=vestidos+dignos+de+tapete+vermelho&tbm=isch&hl=pt-BR&biw=1024&bih=677&sei=6hgkUq6GPITg8ATp7oCoCQ#hl=pt-BR&q=vestido+que+a+atriz+diana+usava+no+tapete+vermelho+de+berlim&tbm=isch&facrc=_&imgdii=gNa0_gFOKose7M%3A%3BqFG4Scbh7884NM%3BgNa0_gFOKose7M%3A&imgrc=gNa0_gFOKose7M%3A%3Bx_4_Vm_H_cVrqM%3Bhttp%253A%252F%252F3.bp.blogspot.com%252F-x1lICllRfR4%252FTWT8vJQYGUI%252FAAAAAAAABdA%252FvCj8BQ5TT6c%252Fs400%252F2.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Foqueamamos.blogspot.com%252F2011_02_01_archive.html%3B548%3B625



 


assim que mel chegou no topo da escada, cada rosto como em automatico foi se voltando para ela, o "oh.." fora sonoro formando uma melodia repetitiva ate que o ultimo pescoco se voltasse para o topo da escada. ate os musicos que foram contratados pararam de tocar ao ve-la, interrompendo assim uma musica leve, mas dancante. todos a estavam olhando, e ela tambem os olhando, sem saber o que fazer, talvez travada e assombrada com o que via. fora entao que seus olhos encontraram os cinzentos de seu marido, o viu comtempla-la com admiracao e satisfacao. Deus, ele estava lindo! de smoking, mel nunca o vira tao charmoso antes! incapaz de desviar os olhos do marido, sustentou o olhar e ergueu o queixo como se quisesse desafia-lo, o viu curvar a linda boca mascula em um sorriso que ela nao recusou corresponder. nao por temer a advertencia de que tinha fingir estar apaixonada e feliz, mas porque aquele sorriso mexia com ela, aticava-lhe os nervos, fazia seu sangue correr mais depressa nas veias. e sinceramente, fingir que estava apaixonada por duarte nao seria sacrificil algum.


duarte comecou a abrir caminho entre os convidados e logo estava com ela. mel mantinha um sorriso discreto nos labios e sustentava o olhar. gentil ele tomou uma de suas maos e a beijou. mais uma vez a contemplou, agora somente o rosto, entao com dificuldades desvia o olhar dela e olha para as pessoas presentes, como se tivesse acabado de tomar conhecimento de todos.


_senhoras e senhoras._comecou ele._ acredito que depois de conhece-la, muitos de voces compreenderao o porque de te-la escondido todo esse tempo.


todos riram do comentario cheio de humor e sincero de duarte. mel sentiu-se corar ate o ultimo fio de cabelo. mas confessou intimamente que adorou o elogio.


_esta e melissa leopardi sabatini, a minha mulher. _continuou ele de boca cheia, orgulhoso, entao comecou a ajuda-la a descer as escadas sem largar a sua mao. mel sorria com mais gosto agora. o ouviu sussurrar em seu ouvido.


_voce esta deslumbrante!


mel apenas sorriu para ele, mais feliz do que queria adimitir. logo duarte comecou a apresenta-la a todos, segurava possessvamente a sua cintura a atraindo para junto do seu corpo assim que ela trocava algumas palavras de agradecimento ou cumpriento. mel era educada e simpatica com todos, sabia que estava fazendo u bom papel como anfitria.


_de fato, uma joia!_comentou um homem que ja possuia um pouco de idade porem inegavelmente charmoso. duarte lhe apresentou como charlie klendel._ foi esperto em mante-la fora de nossas vistas sabatini. se eu a tivesse visto antes, hoje ela nao seria sua esposa, mas a minha. _comentou com humor, e duarte gargalhou auto.


_eu a teria roubado de volta amigo. _fora a resposta de duarte.


mel notou que depois do vigesimo comentario igual ou semelhante ao de charlie klendel, duarte ja nao possuia tanto bom humor, parecia ate irritado.


_algum problema?_perguntou mel discretamente


_nao suporto mais tantos lobos rondando a minha carne._fora a resposa seca dele.


mel nao deixou de sentir-se magoada com a comparacao que ele fez dela com um "pedaco de carne." sabia que duarte estava todo orgulhoso ao seu lado apenas por estar se exibindo com ela. nao estava ali esperando declaracoes de amor, por mais que ansiasse por estas, mas... nunca se sentiu tao comprada e barata depois daquela comparacao. era como ter lembrado a cinderela que nao passava de uma empregada... que o principe na verdade, era um vilao sem coracao e inatingivel.


_querridos!


um grito excitado chamou-lhes a atencao, e logo mel se ver sendo abracada carinhosamente.


_mel, lembra-se de francesca?_perguntou duarte assim que a francesa a soltou.


_oh.. claro. como vai?


_otima querrida! mar que festa marravilhosa! confesso que fiquei decepcionada quando soube do casamento sercreto, mar devo admitir que esta festa esta.. marravilhosa!_falou a francesa animada.


_obrigada._agradeceu mel.


_e voce... esta fabulosa! nunca vi alguem mar linda.


_obrigada. voce tambem esta maravilhosa!_disse mel com sinceridade, a francesa usava um belo vestido azul turquesa longo, que se ajustava perfeitamente as suas curvas._e voce, casou?


_oh, ainda no! mar em breve querrida.com certeza antes dele morrer. _dizendo isto ela explode em gargalhada. _nao que isso va demorrar muito sabe, ele e velhinho, por isso tratarei de apressar as coisas, nao posso perder essa heranca certo?_ela falava brincalhosa e espatafalhosa, mas mel sabia que suas palavras possuiam verdade, mas mesmo a francesa revelando o seu carater, mel nao deixou de gostar dela. na verdade fora a unica mulher que se aproximou dela sem lhe lancar sorrisinhos invejosos e zombeteiros. a maioria a quem era apresentada estava acompanhada e faziam questao de puxar seus maridos e namorados para bem longe de mel. _diga-me querrida, duarte e um otimo professor parra ensinar a arte do amor nao?_ terminando de dizer, a francesa lhe lanca uma piscadela de cumplice e explodiu em outra risada, mel notou que a francesa estava soltinha demais, com certeza tinha bebido alem da conta, pois nem para notar o quanto seus comentarios deixavam mel embaracada ela notava.


_na verdade, eu e que me surpreendi. ela e uma otima aluna._respondeu duarte para salvar mel da resposta ao notar o embaraco da esposa, surpreendendo a ambas as mulheres. e mel cora ante o comentario acompanhado de um olhar devastador de duarte.


_impercionante!_alarmou a francesa._ intrigante duarte querrido, como sua jovem esposa ainda cora quando a olha e a elogia. olhem so parra isto... parrece uma vigem!


mel sentia seu rosto pegar fogo.


_sabatini!_ exclamou outra voz juntando-se a eles.


_santiago! quem bom que veio._o cumprimentou duarte._sinto muito nao te-lo recebido na porta, faz tempo que chegou?


_nao muito. mas cheguei a tempo de ver a entrada triunfante desta bela jovem._disse santiago tomando uma das maos de mel e levando-a aos labios.


mel lhe sorru em agradecimento, assim como francesca, satiago era um dos amigos de duarte que ja teve o prazer de conhecer, o conheceu na ilha em sua lua-de-mel, ele e seu filho , diego, que encontrava-se um pouco mais atras, nao tirava os olhos de mel, parecia hipnotizado. simpatizara com santiago assim como simpatizara com a francesa que conhecou antes mesmo de estar casada com duarte em um jantar que tiverao, mesmo sabendo que a francesa fora ex-amante de duarte nao desgostava dela, na verdade, percebeu pelos olhares fuminantes de muitas mulheres presentes, que, se fosse desgostar de todas ex-amantes de duarte, terias muitas inimigas,pelo menos uma boa parte das mulheres presentes naquela festa.


_e um prazer reve-los._disse mel.


_o..ola senhora sabatini. _disse diego beijando sua mao, assim como o pai fez. o jovem tinha ainda o mesmo olhar penetrante que mel recordava, e estava ainda mais lindo de smoking.


mas logo mel estava novamente capturada pelos bracos de duarte que a segurava possessivamente.


_quem ser tao adoraveis cavalheiros?_perguntou francesca evidentemente interessada por diego.


duarte fez as devidas apresentacoes, francesca fletou com pai e filho, ganhando a atencao de santiago, pois, enquanto a diego, parecia hipnotizado por mel. duarte percebeu os olhares indiscretos de diego desde que este chegou, e o olhava com um certo desafio no olhar. ate para cumprimenta-lo duarte fora frio e distante, assim como fora na ilha.


_duarte?


mel revirou os olhos, aquela voz... oh como odiava aquela voz arrastada. aquela sim era uma ex-amante de duarte que mel fazia questao de odiar, ate mesmo porque, nao se sabia ao certo se tratava-se de uma "ex."


_pois nao evelin?_perguntou duarte seco, porem com um sorriso bastante educado.


_depois que mel entrou voce me largou ali e esqueceu de me apanhar._falou ignorando completamente a existencia de mel. ela encontrava-se muito bem vestida, usava um vestido tomara que caia prateado, como de costume colado ao seu corpo magro com uma calda de sereia. estava bonita, porem nao possuia matade do charme que mel.


_acontece que estou oculpado apresentando mel aos convidados. _respondeu duarte com pouco caso, fazendo mel alegra-se ao ver o odio da morena ao encara-la.


_bem, o importante e que eu o achei de volta. e nao vou aceitar ser posta de lado uma segunda vez._disse ela fazendo beicinho e ignorando completamente as palavras de duarte. agarrou-se em um dos bracos com sinal de posse. _afinal, papai quer lhe falar.. venha comigo._disse ela puxando duarte pelo braco.


_evelin, tenho que ficar com mel.


a morena mais uma vez a bombardiou com os olhos, para depois deixar esses passear pelos convidados como que a procura de algo, por fim quando pareceu encontrar o que procurava acenou. logo uma mulher se aproximou, mel ja tinha sido apresentada a ela, mas custava a recorda-se do nome.


_samanta querida, poderia levar mel para ser apresentava ao clube do cha?_sugeriu evelin._o clube do cha e um grupo de mulheres, esposas e filhas de magnatas que se reunem uma vez por mes para doarem dinheiro para alguma instintuicao de caridade._explicou evelin para mel como se ela tivesse disturbios mentais. depois virou-se para duarte._pronto, problema mel, resilvido. agora vamos falar com papai?


problema mel? quem aquela fulana pensava que era para chama-la de problema?


_acho que seu pai pode esperar para falarme outro dia evelin. assim como o clube do cha tambem pode esperar._falou ele com veemencia para surpresa de mel.


_oh nao, pode nao me negue isto duarte,_comecou samanta._ por favor, eu ficarei honrada em apresentar mel o clube do cha, tenho certeza que ela gostara. e estamos ha anos esperando voce casar para podermos ter esposa de sabatini em nosso clube, por favor nao me negue isto!_agora fora samanta quem pedia.


duarte se virou para mel, ele nao parecia muito satisfeito.na verdade, parecia irritado.


_tudo bem para voce?_perguntou ele .


mel queria dizer que nao, queria pedir para ele nao a deixar so no meio de tanta gente que nao conhecia. principalmente para ir com evelin que ja a olhava de forma vitoriosa. mas como recusar sem magoar samanta ou parecer que nem mesmo se virar sem ele sabia?


_tudo bem. _disse apenas. mal terminara de falar e logo samanta a puxa pelo braco guiando-a para outra sala onde diversas mulheres riam e conversavam. samanta a apresentou uma porcao de mulheres, achou bonito a iniciativa do projeto criado por elas, mas percebeu que elas se reuniao mais para falar em joias, vestidos, sapatos e problemas com babas, que em criancas carentes. percebeu que no fundo eram mulheres escravizadas por padroes de beleza e ostentacoes, mulheres vazias onde muitas aceitavam as amantes dos maridos so para nao perder a boa vida com o divorcio. quando mel tentou questionar uma delas, essa apenas lhe disse de um modo triste e infeliz.



_os homens nascem programados para trair, a questao e quando!


_para umas comeca antes mesmo do casamento comecar._disse evelin atras de mel.


mel nem percerera a chegada dela. fora entao que percebeu que o salao de repente ficou bastante cheio de mulheres, fora como se a festa tivesse se dividido, as mulheres estavam conversando umas com as outras. os homens do outro lado das ports de vidro conversavam entre si e fumavam charutos. procurou duarte e o avistou conversando com um senhor grisalho.


_meu pai. _disse evelin como se estivesse lendo seus pensamentos._ duarte sempre fora o genro que ele pediu a Deus. e quer saber? as suas preces estao prestes a serem atendidas. _com uma risada perversa a morena se distancia.


mel aperta os ollhos para controlar a raiva, entendeu muito bem os recados que evelin lhe dava ao abrir a boca, em todo o momento ela dizia " ele e meu". e cada palavra sua parecia queimar o coracao de mel. fora entao que seus olhos encontraram os de duarte, ele lhe sorriu, e ela abobalhada acabou por sorrir de volta. ele estava tao lindo naquele smoking,.. fora entao que o senhor com quem ele conversava novamente chamou-lhe a atencao e logo ambos conversavam novamente.


o futuro sogro? "nao deixe as palavras dela te envenenar mel." se repreendeu mel. tentou distrair-se e conversar com as mulheres presentes mas nao conseguiu ter muito sussesso, sentia o olhar dele sobre si, o que a deixava tensa, estaria ele supervisionando sua atuacao? e os assuntos das mulheres tambem nao a ajudavama concentrar-se em outra coisa que nao fosse naqueles olhos acinzentados cravados nela, falavam sobre estilistas famosos que mel so ouvira falar uma ou duas vezes e nao conhecia, ou sobre" aquele vestido" ou "aquele desfile" ou entao somente" sobre a nova tendencia do verao" isso quando nao falavam sobre o caso dos maridos de suas "amigas" ou nas luxuosas viajens que faziam. de nenhum assunto mel entendia muito bem, ficava mais tempo calada que falando.


 


_dezoito apenas? nao e muito novinha para duarte querida?_perguntou uma outra.


mel ficou embaracada com o comentario. ia responder o de sempre, mas francesca tomou sua fala dizendo em bom humor.


_que nada! olhem a vantagem , quando ele estiver com cinquenta, ela ainda tera trinta. trinta e uma otima idade para uma mulher._a francesa lhe deu uma piscadela, e mel a agradeeu com um sorriso. jamais conseguria fugir tao bem de uma pergunta como aquela. houve mais centenas de perguntas semelhantes onde evidentemente as mulheres a viam como esperta o suficiente para ser a "senhora sabatini" ou ingenua demais para permirtir-se ser um brinquedinho sexual para duarte.



_de qualquer forma, a pensao e otima._ zombou uma fulana.


_seria, _a voz grave de duarte as interrompeu fazendo-as se sobresaltarem, ele sorria, mas mel notou que havia uma certa preocupacao em seus olhos. ele parecia desgostoso com alguma coisa... sera que era por estar percebendo o quao humilhante aqueles comentarios eram para ela? estaria ele incomodado por ela? bem, o jeito como as mulheres pareciam de encantadas a intimidadas , sim._ se esquecessemos do fato que ela e uma leopardi, dona de metade de tudo que eu possuo, nao so por ser casada comigo, mas por que herdou de berco.


_cla.. claro. foi so uma brincadeira. _ desculou-se a mulher sem graca.


mel engole em seco, mal sabiam elas que era na verdade, uma falida! mas sentiu aliviu por duarte ter mentido, ja nao aguentva mais aquela falacao onde certamente mel era conseiderada inferior demais pra ser esposa de duarte por nao conhecer tantos estilistas ou conhecer tantos lugares.



_se divertindo?_perguntou ele assim que conseguiu se aproximar dela e lhe falar sem serem ouvidos._ notei que esta meio tensa.


_eu nao estaria se o unico assunto que elas tem nao fossem sobre estilistas que eu nunca ouvi falar, viajens milionarias que eu nunca fui e amantes dos maridos das amigas. pelo que eu ja percebi estas mulheres vivem de ostentacao. e sinto muito em lhe dizer isto, mas... acho que elas ja estao notando que eu nao sou uma delas. nao sou... adequada para voce.


ele sorriu do seu comentario, mas precia inquieto.


_um dia... em breve._se corrigiu ele._ voce tera assuntos de iguau para iguai com elas.


_e quem disse que eu quero? sinceramente, eu espero jamais me tornar ..._e mel olha ao redor encolhendo os ombros, evidentemente deslocada._isso.


viu um brilho estranho passar pelos olhos de duarte. era adimiracao? furia?


_fico feliz que voce nao seja uma delas. _confessou ele._fico muito feliz que voce nao seja adequada.


mel soltou um gemido de surpresa, jamais esperaria tal comentario vindo de duarte. e ele percebendo sua surpresa, completa.


_eu nao suporto atura-las mais que alguns minutos, quanto mais casar-me com uma delas.


_eu nao duvido. sinceramente nao me surpreende que o marido de quase todas tenham amantes.eu mesma ja estou querendo cortar meus pulsos._disse mel acenando para uma delas. duarte gargalhou deixando a cabeca pender para tras.


_bem, espero que nao estejam sendo maldosas demais nos comentarios.


_quais exatamente, os que me comparam a uma vadia oportunista e manipuladora ou os que me consideram ingenua o suficiente para ser o seu mais novo brinquedinho passageiro? _perguntou sarcastica, porem quem os tivesse observando o seu sorriso indicava que estavam falando apenas de coisas amaveis.


duarte travou a mandibula o que indicava furia.


_esta perto de acabar, eu prometo.


_ sabe.. esta noite tentarei nao deixar transparecer o meu pensar sobre essas pessoas. mas se me submeter a mais uma noite similar a esta, onde terei que sorrir ao ser insultada por essas pessoas vazias e cheias de ostentacao que sineramente me causam repulsa, juro duarte, eu juro que irei preferir sofrer com as tais consequencias que voce disse. -_sem nem mais uma palavra mel se afasta, deixado um duarte bastante sombrio e infeliz consigo mesmo.


a festa continuou a transcorrer, duarte nao voltou a se aproximar mais, porem nao tirava os olhos dela, o que ja era o suficiente para mel nao conseguir relaxar. havia uma certa ruga de preocupacao entre os olhos dele o que deixou mel a se questionar se era por ela estar deixando transparecer o seu nervosismo, estaria ele desgostoso com o desempenho dela em seu papel de feliz e apaixonada? algo dizia a ela que aquela expressao quase completamente camuflada pelo belo sorriso estava escondendo muito mais coisas.


_com licenca, vou onde estao os rapazis. _anunciou evelin. que ate entao estava participando do mesmo grupo de pessoas que mel,ela dominva bem o assunto sobre os quais eram citados, e mel ficou a se perguntar se duarte falou serio quando disse que desgostava daquelas mulheres, afinal, evelin dominava quaisquer assunto que as mulheres citassem, no entando,duarte e ela...


_detesto ela... _falou francesca discretamente para mel que sorriu, revelando que compartilhava de mesmo pensamento._ oferrecida, nao se cansa a ter conseguir ser o centro das atencoes dos homens.


_senhora sabatini?._ um homem se aproximou de mel. francesca logo se distanciou dizendo que ia para perto de santiago.


_pois nao?_mel lembrou-se que fora apresentada a ele. seu nome era john webber. era um homem muito bonito, loiro, alto... e casado.


_so queria dizer o que nao tive a oportunidade de dizer mais cedo, pois.. minha mulher e seu marido..


_entao diga.-o encorajou mel, porem ja sem gostar da abordagem do homem.


_bem... futuramente, espero ter o prazer de conhece-la melhor.


mel estreitou os olhos mal acreditando no que ouvia.


_futuramente?


_oh sim, depois que nao pertencer mais a sabatini. eu nao ousaria tocar em voce enquanto ainda estiver com ele. voce sabe... ele nao tem fama de ser uma pessoa que possui compaixao.


_senhor webber, ira esperar para me conhecer melhor `futuramente" envao. pois, antes de pertencer a duarte eu pertenco a mim mesma, e eu jamais me envolveria com uma pessoa como o senhor, quem me causa tamanha repulsa. agora aconcelho o senhor a sumir da minha frante antes que eu comente com meu esposo sobre seus planos do futuro onde me envolve. _falou calma para nao levantar suspeitas, e satisfeita viu o sangue do homem sumir quando ameacou contar para duarte. depiois sem demora e nem mais uma palavra ele some entre os convidados , mel o viu esbarrar em um garsom. voltou a procurar duarte com os lhos e o encontrou olhando-a, tinha uma expressao sombria, com certeza tinha percebido sobre john webber.o viu dar um passo em sua direcao, mas fora interrompido por madelaiene que lhe falou algo no ouvido. mel o viu praguejar irritado e em seguida seguir a governanta entre os convidados. ficou preocuada e aliviada ao mesmo tempo. aliviada , pois, sabia que ele estava indo em sua a direcao para perguntar o que webber queria com ela antes de madelaiene interromper seus planos, e mel nao saberia o que responder, mas estava preocupada por talvez ter acontecido algo importante, pois ele seguiu madelaiene imediatamente. entao decidida a ver o que estava acontecendo mel faz a mesma trilha que duarte fez com a governanta


duarte entrou em seu escritorio e fechou a porta, intrigada mel da um passo em sua direcao, mas logo desiste. deveria ser um telefonema de negocios. afinal, o que mais poderia ser? ia dar meia volta quando viu evelin adentrar o escritorio discretamente verificando se nao estava sendo vista. seus olhares se encontraram,mas a morena nao se incomodou em ser pega no flagra, com um sorrisinho maquiavelico fechou a porta.


mel arfava tamanha era sua raiva. como aquela insolente ousava seguir seu marido? e se mais alguem estivesse vendo a cena ? sem pensar duas vezes mel tambem adentra o escritorio.de imediato nao viu ninguem, tudo estava muito silencioso, fora entao que uma vozes comecaram a surgir no interior do comodo, imediatamente mel teve o impulso de escondeu-se atras de uma estante de livros.



_duarte?_chamou ela em voz sensual._onde esta voce querido?


estarrecida mel inclinou-se melhor para ver o que acontecia, e duarte apareceu com um copo de uisque na mao.


_ah.._sussurrou ela._agora bebe sozinho? talvez esteja achando tedioso a companhia de sesu convidados esta noite._jogou seus bracos ao redor do pescoco dele.


_um chamado de negocios, nada mais. _disse ele sem a afastar._nao deveria ter vindo me buscar, eu ja ia voltar.


_voltar pra quer? quer ouvir um segredo? _dizia enquanto colava seu corpo no dele._eu nao estava vendo a hora de ficarmos a sos. estou morrendo de saudades querido!


mel esperou pelo beijo, seu coracao estava quase pulando fora do peito, dolorido, invdido pelo ressentimento. mas para sua surpresa viu duarte tirar os bracos da morena do seu pescoco e a afastar.


_volte para os convidados evelin, agora._fora tao brusco que ate mel se esticou.


os olhos da morena brilharam como veneno antes de sorrir com docura e se aproximar de novo.


_oh querido, nao se zangue comigo.


mais uma vez duarte a afasta.


_volte para os convidados evelin.


_me beije.._pediu com um sorriso sensual._me beije e farei o que voce me pedir para fazer. tudo o que quiser...


_evelin..._ia iniciar uma nova recusa duarte, mas a morena o interrompe fazendo beicinho.


_nao sente saudades de mim, duarte? de nos?_a morena usava de toda sua sensualidade, falava quase enconstando seus labios nos dele._francamente querido, nao sei o que deu em voce para casar-se com aquela sonsa... tudo bem que o velho armand significava muito mais voce mas... ela ja nao era problema seu._pausa _ ela nao e adequada para ser a sua mulher.. as damas la fora zombam dela! ela so faz pagar gafe o tempo inteiro, nao entende que todos espervam mais sobre a sua escolha? uma mulher que saberia ser uma anfitria a sua altura? que nao deixaria ninguem pisar nela?


_como voce?_perguntou duarte calmo, mel nao podia ver os rosto de evelin pois ela estava de costas, mas podia ver muito bem o de duarte, e esse estava enigmatico, nao demonstrava emocoao alguma.


_sim. eu. sabe que eu posso faze-lo feliz como melissa jamais sabera. deixe-a e case-se comigo duarte.


mel teve um impulso de revelar sua presenca ali e afastar evelin pelos cabelos de duarte, como ela ousava chama-la novamente de problema? como ousava dizer todas aquelas coisas? mas mel controlou-se e se manteve onde estava. desesperada abaixa o olhar. sabia que no fundo evelin tinha alguma razao. mel sabia que nao era adequada suficiente para ser a esposa de um sabatini, era rebelde demais para renunciar todos os seus sonhos e ideiais para submeter-se a uma vida onde seria a sombra de um homem tao importante, a mulher cujo papel era apenas de aperfeicoar a existencia de um magnata. viver para ele. assim como evelin, ela tambem nao entendia duarte a escolher como esposa tendo evelin e tantas outras que dariam a alma para possuir o papel de esposa de duarte sabatini. nao entende porque inves de amante, duarte a tornou esposa dele.. se fosse por respeito a armand, bem, este ja moreu, duarte poderia simplesmente pedir o divorcio e lhe dar uma boa pensao mensal e esquece-la de vez...


uma batida na porta tirou mel de seus devaneios, perdida em seus pensamentos, refletindo as palavras de evelin, nem percebeu o que mais eles conversaram, so ouvira quando duarte disse..


_ok evelin, ja esta mesmo na hora de voce se tornar uma mulher respeitavel. _dizendo isto duarte se encaminha para a porta seguido da morena e ambos saem.


destrocada, mel sai do seu esconderijo e se deixa desabar em uma das poutronas... o que queria duarte dizer com aquela frase? enfim teria ele concordado em casar-se com evelin? ela por um momento parou de prestar atencao no que eles falavam, so pegou o final do assunto.. mas tudo indicava que ...


angustiada e incapaz de concluir o pensamento, pois, este doloroso demais parecia pesar seu peito tornando-a melancoloca. enfim duarte condordara que ela ja nao era necessaria... chegou a hora de descarta-la. emel sentia-se exatamente como pensou que se sentiria.. destruida,



quando mel por fim retornou a festa encontrou duarte conversando animadamente com algumas pessoas, evelin estava ao seu lado, pendurada no braco dele como se fosse... a senhora sabatini! bem, pelo que tudo indicava, seria em breve! um garsom lhe ofereceu uma bebida que com gosto aceitou dendo um grande gole. sentia-se perdida... desamparada. rodeada de pessoas que lhe eram estranhas, sem seu avo, sem leo...sozinha.
pensou em voltar para continuar a conversar com o grupo de mulheres que estava antes, ou poderia puxar assuntos com novas pessoas que so durariam cinco minutos no maximo. olhou mais uma vez na direcao de duarte, agora ele falava algo e todos prestavam atencao, evelin o olhava com idolatria. ele nem se quer notava a sua presenca. nao a estava procurando com os olhos como fazia antes... mas tambem, para que precisaria dela se evelin potter ja tinha tomado seu lugar de anfitria.?
andou um pouco pelo salao, algumas pessoas puxaram assunto, mas mel nao conseguia concentra-se no que diziam, seu peito doia, sua alma doia. olhava na direcao de duarte, e ele ainda conversava com o grupo de pessoas cada vez maior, todos querendo ouvi-lo, rodeado de belas mocas.
mel ja nao estava mais suportando aquela situacao, sentia vontade de sair correndo dali, ja nao aguentava mais ver aquela mulher pendurada no braco de duarte a noite intera como se fossem amantes.. oh, eles forao. eram? so o pensamento fez seus nervos tremerem, engoliu mais um bocado de bebida, so assim conseguiria relaxar um pouco. que noite infernal! pensou ela. todos ali pareciam cacoar dela de alguma forma, as mulheres a admiravam sim, mas havia algo de zombador em seus comentarios relacionados ao casamento. os homesns so faltavam a devorar com os olhos que acompanhavam os comentarios sempre relacionados a um futuro onde possivelemente ela estaria disponivel a todos eles. enfim, todos ali acreditavam que aquele casamento fora so um capricho de duarte. e fora!


_dance comigo.


mel assustou-se com a voz quente em suas costas, virou-se e encontrou diego com a mao estendida. olhou mais uma vez para onde duarte estaria e o encontrou os olhando, tinha uma sobrancelha levemente arqueada em sinal de desafio. mel nao sabia bem como, mas o fato de te-lo visto com evelin aflorou seu instinto de vinganca. mel nao sabia de onde provinha mais havia um demonio em seu interior que a fazia querer estar a altura de duarte em tudo o que este lhe fizesse. se ele ficaria desfilando com a amante pela festa, talvez gostasse de ve-la defilando com o galante diego santiago.


_sera um prazer._disse mel lhe dirigindo seu mais encantador sorriso, e logo movia-se juntamente com diego pela a pista de danca.


_sonhei com voce quase todas as noites depois que lhe conheci. _disse diego em voz profunda.


_e mesmo?


_sim. esse nao e o seu lugar mel, ao lado de sabatini.


_estou comecando a pensar da mesma forma._disse mel mais para si mesma que para diego.


_venha comigo? _ pediu ele, e mel abriu levemente os labios em sinal de surpresa.


_nao sabe o que esta dizendo diego._disse abaixando os olhos._ se duarte nos achar ele..


_nao tenho medo dele.


_nao?_surpreendeu-se mel. ao contrario de john, ian e de todos os outros homens que ja se aproximaram dela na vida, diego era o primeiro a demonstrar coragem de enfrentar duarte.


_nao. mesmo assim nao daremos a ele a chance de nos encontrar. iremos para outro pais... viveremos como nomades.._ algo em diego a fez lembrar-se de leo, o entusiasmo juvenil dos olhos, havidos por aventura... mas a imaturidade fora o que mais lhe fez lembrar-se de leo, com certeza diego ainda nao sabia do que duarte era capaz. mas ela sim... e odiava-se por mesmo assim continuar amando-o.
mel jamais aceitaria proposta semelhante, nunca colocaria alguem em perigo por sua causa, sabia que se um dia duarte os encontrasse, ela e diego iriam juntar-se a nick. sem falar que amava duarte demais para ir embora com outro homem, sabia que jamais amaria outro, que fugir com diego seria coloca-lo em risco por nada, pois nao havia nada que valesse a pena morrer, nao havia nem nunca haveria amor reciproco entre eles.


_nao posso diego. nao posso fugir.


_voce o ama?-perguntou desanimado.


_sim. _adimitiu._mas o odeio tambem. _completou e ela e diego sorriram juntos, infelizes.


a musica acabou. mas diego continuou a segura-la.


_ quer mais uma?_perguntou ele, e mel franziu o cenho ._outra bebida... a sua acabou._disse ele apontando para o copo vaziu dela.


_oh... por favor.


_nao saia daqui. vou pegar uma bebida e ja volto._mel o observou ir ate um dos garsons que passeavam com as bandejas, quando seu braco foi agarrado com tamanha forca que a fez gemer, e logo ela e duarte rodopiavam pelo salao ao som da nova musica iniciada.


_foi com ele que esteve enquanto estava sumida?


_o que?_perguntou meio tonta.


_sabe muito bem do que falo...eu fui ao escritorio atender uma ligacao, e quando voltei voce estava sumida, infelizmente nao reparei se o senhor santiago tambem se encontrava na festa, mas confesso que nao esperava que minha jovem esposa fosse aprontar logo hoje. na verdade nao tao cedo, leo mal fora embora... me diga mel, consegue dizer nao a um homem? para quando marcou com john webber? para a proxima festa?


_chega!_disse mel interrompendo os passos. _nao irei permitir que me ofenda mais. na verdade nao permitirei que ninguem mais aqui nesta maldita festa me ofenda mais. estou farta! _ofegava irritada._e se quer saber onde eu estava, e melhor me perguntar antes de ficar me insultando desse jeito!


_e onde estava?_perguntou ele possesso.


_ eu fui tomar um pouco de ar, sozinha, controlar-me para nao mandar metade dessas pessoas irem pro inferno. enquanto a john nao se preocupe, eu disse nao, pois nao sou como umas e outras por ai que ficam tendo casos com homens casados._mel sabia que ele sabia do que ela falava.


_ai esta voce!_disse evelin os interrompendo.


_quando se fala no diabo!_ ironiou mel.


a morena os olhou desconfiada, com certeza percebendo o clima pesado entre eles.


_dance comigo querido. _pediu ela em voz sedutora.


_he... dance com ela.. querido!_ironizou mel.


_nao. eu estou dancando com voce._disse ele incontestavel, sem nem ao menos desviar seus olhos sombrios do rosto de mel.


fora entao que mel ve diego se aproximando com duas bebidas.


_nao esta mais. alias, tenho certeza que diego nao se incomodaria em dancar comigo.
.
_tenho certeza que ele nao se encomodaria._interrompeu duarte ironico.


sem esperar por concentimentos ou objecoes, mel aceita a bebida que diego lhe oferecia com o cenho franzido, evidentemente desconhecendo o que se passava ali.


_vamos diego, quero tomar um pouco de ar no jardim.


_voce esta bem?-perguntou diego assim que chegaram no jardim.


_sim. sim... _disse ela tremendo de raiva, tomou sua bebida em um so gole.


_opa... vamos com calma cinderela!


cinderela! aquela palavra lhe trazia mas lembrancas... duarte uma vez ja a chamou assim. e era como ela se sentia. so que em sua historia nao haveria final feliz.


_esqueceram de por um principe!_pensou alto.


_o que disse?_perguntou diego sem entender.


_eu? ah...eu..cinderela nao!_falou ja meio zonza sentindo a bebida fazer efeito. nao tinha costume de beber o que sabia que se enbriagaria facilmente. _odeio esse conto.


_senhora, me concede a honra?_pediu um rapaz que mel nao se recodava ser apresentada.


_claro, segure isto diego. _ imediatamente aceitou o convite, enpurrando seu copo para que diego segurasse, que sendo largado de lado a olhou bestificado. com certeza nao era um homem acostumado a ser posto de lado, mas que com certeza era acostumado a por mulheres de lado.


_homens!_mais uma vez pensou auto.


_o que disse?_perguntou o rapaz.


_eu... eu disse que amo essa musica. _mentiu ela.


mel sorria e dancava, dancou com pelo menos uma duzia de rapazis depois do garotao que a chamou para dancar. tambem tomou alguns drinques alem daquele que diego lhe trouxe, sorria com facilidade e sentia o corpo leve. sabia que estava meio bebada. sentia-se desinibida ate que caiu novamente nos bracos de duarte.


_minha vez._disse ele apertando-a contra ele com mais forca que o necessario.


_nao. voce de novo nao!_bufou revirando os olhos como uma garotinha malcriada.


_o que estar pretendo fazer mocinha?_o mormurio aspero so pode ser ouvido por ela. _merece uma bofetada. pensa que vou deixa-la ir muito longe antes de perder a paciencia? pare de flertar com todos os homens presentes ou vou lhe dar uma licao.!


mel deslizou as maos pelas costas dele e sorriu lentamente enquanto em seus olhos havia uma zembaria.


_meu deus, parece que voce esta pedindo._sussurrou e apertou com foca a cintura fina, puxando-a para perto. _espere ate eu pegar voce sozinha.


_e o que vai fazer?_ perguntou ela oferecendo seus labios a ele como um desafio._ vai me encher de palmadas como fez na vespera no nosso casamento, ou vai me jogar na cama e possuir-me ate me ver completamente submissa?


_mel...._ameacou ele.


_ou... vai pedir o divorcio e casar-se logo com a adequada evelin potter?


_mel... o que eu faco com voce?_perguntou ele mais para si mesmo. parecia mais triste que zangado agora.


_deixe-me em paz._sussurrou ela sentindo as lagrimas comecarem a surgir.


_isso nunca._pausa ressentido._ agora venha comigo, quietinha , se despedir dos convidados que gracas a Deus estao comecando a ir embora. e se tentar qualquer coisa, eu juro mel.._apertou ele ainda mais a sua cintura ate ver vestigios de dor no semblante dela._ eu juro que as palmadas que lhe dei na vespera do nosso casamento nao ira chegar perto do que farei com voce esta noite.


_voce e cruel!_acusa.


_voce nao viu nada.


calada e de cabeca baixa mel se deixa conduzir por duarte, fez esforco para sorrir para as pessoas. quando diego e seu pai vieram se despedir de ambos, e diego fora imitar o pai que como de costume beijava a mao de mel, duarte interrompeu seus movimento se ponto entre eles, diego entendeu o recado assim como santiago que apressou o filho para irem logo.


_nao precisava disso!_reclamou mel mas duarte fingiu nao ouvir.


_ela e maravilhosa!_elogiou um outro.


-sim. ela e. _ fora a resposta que duarte deu ao homem, para depois sussurrar so para ela_quando esta sendo ameacada, somente.


 



_marravilhosa.._fora o comentario de francesca sobre a festa. e duarte e mel ouviram muitos comentarios parecidos que pareciam sinceros.


_voces sabem como dar uma festa heim!_disse samanta _ com certeza serao assunto dos tabloides amanha. vejo-a no clube do cha querida.


_claro!_mel lhe deu um sorrisinho amarelo.


por fim todos foram embora, a maioria bebeu alem da conta, e todos pareciam ter gostado da festa. mel ia virar para entrar na casa quando viu evelin e seu pai caminhando em direcao a eles.


_apesar de tudo, foi um sussesso, duarte, parabens. _ no" apesar de tudo" ela olhou diretamente para mel.


_obrigado evelin. _disse duarte._sebastian._cumprimentou o senhor de cabelos brancos depois.


_espero que mude de ideia sobre aquele nosso assunto duarte. nao se pode realizar todos os caprichos de uma mulher.


mel nao entendeu o que o pai de evelin quis dizer, com certeza era sobre o assunto que falavam no comeco da festa, mas o olhar severo e frio que sebstian lancou a ela monstrava que assim como a filha, o velho tambem desgostava de mel.


_ja tomei a minha decisao sebastian. _duarte era severo ao falar.


_bem, voce quem sabe._ entao o velho deu de ombros. _vamos querida.


_sim, mas antes.._e com um sorriso bem provocativo evelin se aproxima de duarte e fala algo em seu ouvido, algo que deveria ser bastante engracado, pois, ela e duarte gargalharam juntos excluindo completamente mel e sebastian. mas ao contrario de mel, sebastian nao se encomodava. _ate mais ver querido.


duarte apenas acentiu com a cabeca.


_tchauzinho mel, querida._ um sorriso falso fora tudo que a morena lhe dirigiu como despedida.



mel estava possessa, entao era assim agora, iam eles ficar de segredinhos sem respeitar a sua presenca? ela estava com tanto ciumes que comecou a ter enxaqueca. entrou na mansao a passos decididos. farta de tudo, louca para se isolar e descansar.


_precisa de alguma coisa querida?_perguntou docemente madelaine.


_que pare de me chamar de querida. _respondeu mel rispida subindo as escadas correndo.



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Autor(a): luanna

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  capitulo extra. mel terminara de sair do banho quando ouviu o barulho da porta, deveria ser duarte. nao querendo que ele a visse so de toalha, porque sabia que inflamaria o desejo dele e consequentemente o seu, corre para o closet e poe uma longa camisola de seda preta que tinha separado por disfarcar as curvas convidativas mostrando pouca pele. rezava baixiho para ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • marilene8 Postado em 02/04/2022 - 06:11:00

    Tá aí uma história que me prendeu desde o começo, passei um dia inteiro é uma noite virada lendo a história e já peço a continuação por favor, ela é linda demais e o final deve ser melhor ainda, os personagens tão cheios de vida, de fogo, tantas intrigas, dava uma verdadeira novela mexicana de sucesso!

  • andrea_campos_ Postado em 27/11/2021 - 20:51:47

    Por favor, onde encontro a continuação deste.

  • soniagurgel Postado em 11/12/2020 - 18:21:36

    Puxa!!! Onde está o restante da história? Achei ótima. Adoraria conhecer o final.

  • Maysa Postado em 23/09/2016 - 16:58:55

    necessito da continuação, não desista por favor

  • Julie_ Postado em 10/06/2015 - 21:43:55

    Por favor, Você precisa continuar essa Historia, eu me apaixonei por ela... Cnt por favor

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:28:28

    pô luana aparece por favor ja no fim não desista tá porfavor continua

  • nina_petrova Postado em 16/12/2014 - 10:11:10

    Nossa faz muuuito tempo que você não posta, estou suuper triste :(, há séculos que acompanho sua fic, mas só criei coragem pra fazer um cadastro e poder comentar agora rsrs poste logo, estou ansiosa, todos os dias venho olhar se você postou e nada. Não abandone hein? Ainda quero saber o final desta história!!!

  • julia_dumeoli_ Postado em 14/12/2014 - 14:08:57

    Leitora nova ' Continua pelo amor de DEUS . Sua fanfic é um máximo, além de ser bem escrita tem uma historia viciante <3

  • july_vondy Postado em 08/11/2014 - 17:22:56

    CCoonnttiinnuuaahh llooggoohhh ppoorr ffaavoorr....

  • rbd_maniaca Postado em 06/11/2014 - 12:28:15

    Leitora Nova *-* eu estou ansiosa então continua por favor


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