Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...

capitulo extra.

mel terminara de sair do banho quando ouviu o barulho da porta, deveria ser duarte. nao querendo que ele a visse so de toalha, porque sabia que inflamaria o desejo dele e consequentemente o seu, corre para o closet e poe uma longa camisola de seda preta que tinha separado por disfarcar as curvas convidativas mostrando pouca pele. rezava baixiho para ele nao se aproximar aquela noite, ja se considerava himilhada demais por uma noite, ceder a ele seria o seu fim.
nervosa e irritada, comeca a secar os cabelos arrependida por ter mergulhado na banheira de cabeca, odiava dormir com as madeixas molhadas, mas tudo que fora obrigada a suportar aquela noite a deixou com uma tremenda enxaqueca, que tambem fora causada pela quantidade de alcool que ingeriu, entao pensou que teria algum alivio tomando um banho com agua fria, mas em nada adiantou. se almenos conseguisse tirar as imagens de evelin e duarte naquele escritorio, de como a morena sedutoramente se inclinava para o seu marido, ou de como riram com completa espontaniedade na despidida... poucas vezes duarte riu com ela daquela forma... o que teria evelin lhe dito? ambos deveriam se conhecer muito bem e ter bastante intimidade, rir daquela forma devia ser um habito entre os dois... seriam assim na cama? depois que faziam amor conversavam sobre coisas divertidas? mel sentia ciumes de cada risada semelhante aquela que eveln ja deve ter provocado nele.

_deve ser..._pensou mel auto, infeliz por nunca lembrar de uma conversa divertida entre ela e duarte depois que faziam amor, pelo contrario, so faziam brigar...

_entao... nao foi tao desastroso assim ne?_perguntou ele entrando no closet de repente , trazia o palito retitado e o jogou na poltrona mais proxima.

mel arfava, nao so porque ele a assustou, mas porque a presenca dele lhe causava aquele sobresalto.

_mel?_ele se aproximava agora retirano a gravata. -perguntei algo, nao escutou?

_sim. escutei._disse ela se afastando dele, percebendo seu corpo reagir a proximidade, mas aliviada por estar sentindo raiva e ciumes, o que a ajudava a ter forcas para se afastar e nao ignorar o que ele a fez passar aquela noite.

_e nao vai responder?_insistiu ele a seguindo.

_bem, a minha reposta para a sua pergunta e, depende._disse seca enquanto encaminhava-se para o quarto.

_depende?_ ele continuou seguindo-a.

_de qual foi o seu objetivo ao dar essa festa. _ enquanto falava comecava a afastar a cobertas da cama._porque se foi para convencer a essas pessoas que sou mais que um capricho seu, sinto muito mas nao seremos indicados ao oscar por nossa atuacao. _ disse rispida.

_acha que nao convencemos? pois acho justamente o contrario. viu so o olhar daquelas pessoas para nos? para voce? eu so falei coisas boas ao seu respeito.

_bem, pois suas mentiras de como me acha "maravilhosa" nao convenceram muito bem, pois as mulheres sempre que se referiam a nosso casamento, era com uma zombaria indiscreta onde as vezes seus pensamentos soavam auto dizendo "oh, pobre menina, tao nova e sozinha, deve ter sido por isto que duarte a desposou, pena e lealdade ao senhor leopardi." isso quando nao pensavam " que espertinha... deve usar os truques da virgindade para enfeitica-lo e mante-lo interessado". e os homens... oh, tao reugnantes! sempre com comentarios relacionado ao futuro onde evidentemente pensao que estarei disponivel. _falava sem se importar por estar deixando a sua indignidade transparecer na voz tremula, e pela primeira vez desde que duarte entrou no quarto o olha nos olhos._ ja fazem uma disputa entre eles para ver quem vai "ter um caso" com a ex-mulher de duarte sabatini! _pausa para respirar._ enfim, nenhum deles acreditm que essa uniao durara. para eles nao passo de um brinquedo em suas maos. uma amante que o elouqueceu de desejo, e que por ser virgem e jovem demais fora obrigado a desposar para saciar seu desejo.para seus amigos nao passo de um capricho duarte..._suspirando desacelerou a voz._so acham que esta enfeiticado por minha beleza, mas que em breve se cansara e ver que nao valeu a pena... que cometeu um erro._falou a ultima frase olhando para o chao, incapaz de sustentar o olhar, triste e cansada demais com a situacao. _ e eu sei que e uma critica direcionada a mim, acham que eu nao tenho conteudo o suficiente para manter seu interesse em mim por muito tempo. _entao da me ombros. ate ela achava aquilo, as vezes. _desculpe, mas fiz o melhor que pude hoje...

darte se manteve sombriu e calado durante todo o discurso dela . entao depois de um momento aproximou-se dela e disse.

_entao so ha uma maneira de convencer a todos que voce e bem mais que um capricho meu. _ falava enquanto levantava o queixo de mel usando o indicador e o polegar, obrigando-a a olha-lo.

mel nao esperava por aquelas palavras. assim como nao estava preparada para a intensidade daqueles olhos.

_ficaremos juntos pra sempre. deixe eles esperar por um divorcio que nunca acontecera. _vendo que a deixou sem reacao ele continua._sabia que eles estao certos, a certo ponto? sim, a sua virgindade me atraiu como se eu tivesse sido enfeiticado, talvez isso a submeta a ser considerada um capricho. e sim, como sabemos, o fato de seu avo ter morrido a deixando sizinha no mundo, me fez desposa-la... logico, somando com o desejo que eu ja tinha por voce. mas a questao e que, nao importa o que pensem sobre os motivos que me levaram a fazer de voce minha mulher. o importante e que nunca, jamais deixara de ser. que nunca, jamais tera "um caso" com qualquer um que veio aqui hoje, ou com qualquer outro homem na face da terra. voce me pertence. e assim sempre sera.

mel nao sabia o que falar, estava tao confusa. como ele podia dizer isto depois de ter dito a evelin que ia torna-la uma mulher digna? depois de ter desfialdo com ela pela festa?

_nao.. nao.. _dizia mel, incoerente,confusa, recuando._eu nao entendo mais nada.

_nao entende ou nao quer? _comecou ele auterando a voz._ francamente depois do seu comportamento nao me adimira que nao queira._falou ele voltando a ficar distante e frio, fazendo qualquer vestigil da emocao com que falava com ela desaparecer.

_o que? eu.. eu nao...

_ se quiser fica bebada todas as vezes que dermos uma festa ou um jantar e flertar com outros homens para me provocar, va em frente! isso so mostra o quanto voce e mimada, e me faz perceber o quanto eu posso adia-la as vezes._falou rispido.

_eu tinha que fazer alguma coisa para me entreter enquanto voce ficava desfilando com evelin potter pela festa! _devolveu mel no mesmo tom.

_ora, vai me dizer que ela nao fez um favor a voce, me fazendo companhia e dando atencao aos convidados enquanto voce se " entretia?"_ironizou ele._ no fundo voce deveria era agradece-la.

_eu o que?_perguntou mel chocada, as palavras de duarte fora como se tivesse levado uma bofetada na cara._ saia daqui duarte..._ ordena ofegante, as lagrimas a ponto de cair.

_ nao me mande sair do nosso quarto, mellissa, !_avancou ele um passo como se fosse agredi-la. mas a forma como ele a pegou pela cintura revelava mais desejo que raiva. _ ha muitas outras camas me convidando para que possa me expulsar.

_va domir em qualquer uma, nao sendo comigo!_grunhiu mel, deixando-o palido.

_mel.. darei cinco minutos para que retire o que disse.

o silencio se aponderou, ele ainda a mantinha presa a ele, seus olhos anciosos esperavam pelas palavras que gritavam na garanta dela para serem ditas, mas ela nao conseguia, seu orgulho nao deixava. no fundo, perceba que talvez fora imprudente em agir da forma como agil no final do jantar, se embebedano e as vezes flertando com alguns homens, e talvez duarte tenha motivos para pensar que ela estava apenas afim de "entreter-se" como ela mesmo disse, mas a verdade que ela apenas queria-o provocar, porque ele era o culpado do comportamento dela, por acaso ele afastou evelin dele? se ela tinha agido mal, fora culpa dele, por sufoca-la e sega-la de ciumes...
mas a pergunta era, ela tinha se esforcado ao maximo para ser uma boa anfitria?

_cinco.. quatro...

_esta perdendo seu tempo!_ fora o que ela disse, sem desejar realmente dizer.

mais um breve silencio, entao mel o viu solta-la bruscamente e sair pelo quarto. ele bateu a porta com tanta forca que as janelas tremeram. e mel tambem, que cobriu o rosto palido com as maos.