Fanfics Brasil - Esgotamento. O destino de Melissa.

Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...


Capítulo: Esgotamento.

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o silencio da casa a perturbava, estaria com medo? perguntou-se mel adentrando a mansao lepardi. a ultima vez em que estivera naquela casa fora no dia de seu casamento. e mesmo sabendo que so fazia algus poucos dias, para ela, era como se tivesse se passado uma decada. a casa estava escura, silenciosa. tao diferente de como era quando era mais jovem, quando seu avo estava vivo... sempre com todas as luzes acezas, um disco de debusse tocando suavemente vindo do escritorio de armand, onde ele passava a maior parte do tempo. o cheiro de tabaco misturando-se com o do cafe preto que vinha das bandejas das empregadas ...


_quando voce for embora, levara a alegria desta casa junto com voce._disse seu avo a ela quando esta tinha quinze anos. mel era vivida e inocente nesta epoca, corria pela casa, subindo e decendo as escadas, a maior parte das vezes descia escorregando pelos corremoes brincando sizinha por falta de amigos da mesma idade. seu avo sempre ria e brigava ao mesmo tempo quando a flagrava fazendo artimanhas como aquelas.


agora porem, mel sabia que o avo estava errado ao dizer aquelas palavras. a vida daquela casa nao morrera com a sua partida, mas sim com a dele.


como se estivesse tocando pela primeira vez naquele corremao, mel sobe as escadas deixando as lembrancas a invadir, eram tantas... boas, ruins...


ao abrir a porta do seu quarto, mel prendeu o ar, a mesma sensacao que sentiu ao entrar na mansao de que a ultima vez que estivera ali fora na decada passada, a invadia agora, so que ainda mais forte, como se dez anos fosse pouco. estava tudo do mesmo jeito que tiha deixado. caminhou ate a penteadeira e pegou a sua escova de cabelo, ainda tinha algus fios dourados ali. com imensa tristeza mel apertou a escova contra o peito enquanto deixava as lagrimas corerem livremente. lembrava perfeitamente de tudo que viveu ali, da garotinha que sonhava com uma faculdade, com um namorado que a levasse para bailes... procurou aquela garota dentro de si e nao a encontrou mais. ela tinha desaparecido, seus sonhos foram subistituidos desejando somente uma coisa, o amor de um homem cuja garotinha detestava. solitaria e ressentida, mel percebeu que no mesmo instante em que deixara de habitar aquele quarto, encerrou sua infancia e tudo que sonhou nela.


caminhou ate a larga cama de princesa, nunca tinha reparado como era tao linda antes, nao so a cama, mas... tudo, toda a casa. mas seu quarto em particular, bonecamente decorado, era lindo como o de um conto de fadas. fora ali que passou a maior parte de sua infancia, naquele comodo decorado com antiguidades, moveis revestidos em marfim e ouro que pertenceram a seus ancetrais, uma decoracao divinamente luxuosa, que mesmo sendo decorada com moveis que perteceneram a outra epoca, dispensava quaisquer modernidade.



" quarto da mel."



era impossivel nao comparar aquela mansao com a qual vivia agora, enquanto a mansao dos sabatini disponibilizava de todos os tipo de modenidade, a leopardi estava parada no tempo, nao que nao tivesse modernidade, mas a decoracao era antiga, porem excepcionalente conservada e luxuosa. enquanto toda a mansao sabatini tinha uma sentral de aquecimento que funcionava em toda a casa para o inverno, fazendo a enorme lareira da sala de estar e dos quartos ficarem de enfeites. a mansao leopardi realmente precisava que todas as suas lareiras estivessem em perfeito funcionamento para o inverno, caso contrario, todos moreriam congelados.



exausta mel se deita na cama sob o edredon e fecha os olhos, nao estava feliz por estar ali, mas o fato de estar em seu antigo quarto lhe era de algum modo reconfortante. agora seus cabelos estavam novamente secos, e sua enxaqueca tinha diminuido bastante desde que deixou a mansao sabatini.
depois que duarte se foi, apos, a calorosa discursao de ambos, angustiada e confusa mel tentou ir atras dele, sabia a que tipos de camas ele se referia, e sabia em qual ele ia consolar-se. odiou-se por ter mandando ele embora sabendo que ia de encontro a fogosa amante, entao desesperada tentou ir atras dele, mas antes mesmo que alcansasse a porta escutou o barulho dos peneus se afastando. fazia uma noite gelada naquela madrugada, e mel nao tinha vontade alguma de voltar para aquele quarto que tinha o cheiro dele e onde sabia que iria chorar o resto da noite agravando ainda mais a enxaqueca que sentia. fora entao que comecou a sentir uma falta de armand, chegando a implorar a Deus para que a levasse embora so para sentir mais uma vez aquele abraco reconfortante que ele lhe dava, ouvir a sua voz dizendo "vai ficar tudo bem.."...
sentindo-se covarde por saber nao ser capaz de tirar a propria vida, deu por si que so havia um lugar onde poderia ficar mais perto dele e de sua lembranca.
olhou ao redor, seria impossivel sair da propriedade sem ser vista. fora entao que ocorreu a mel sobre uma antiga trilha onde interligava uma propriedade a outra, que por ventura, agora eram uma so, pois, eram igualmente vigiadas. aprendeu aquele caminho quando crianca juntamente com leo, era um pouco perigoso e mel ja nem tinha certeza se estava visivel como antes. mas arriscaria, alias, era o unico modo de chegar a leopardi sem ser vista. teve um pouco de dificuldades para encontrar a trilha, o capim apagou os rastros, mas chegou bem,talvez tenha adiquirido alguns arranhoes nos pes descausos, mas nada que estivesse sentindo agora.



_mel?


era a voz dele, de seu avo. ele a chamava na lenta e pesada escuridao.


_mellissa?


ele parecia preocupado, mas estava tudo muito escuro... mel nao conseguia ve-lo, e nao estava se importado em nao visualiza-lo, a escuridao era confortavel... era... escura e relaxante.


_vamos, acorde sua tola!


mel fora despertada enquanto suas cobertas voavam longe. a luz aceza fez sua vista doer quando tentou abrir os olhos. descobriu que sentia frio, assim como tambem descobriu que nao era a voz do seu avo que escutava em seu sonho, chamando-a, mas sim a de duarte que em pessoa estava a sua frente.


_duarte? o que ..._ perguntou acordando-se.


_vim busca-la. agora e uma mulher casada!_ele estava furioso._— O que é que está pretendendo, mel? — perguntou, ameaçador.


sem entender nada mel senta-se na cama, nao entendia aquela reacao de duarte, na verdade, nao entendia o que ele estava fazendo ali. ainda era noite... por acaso nao fora procurar a amante como disse?


— Do que é que está falando? — ela perguntou ainda desnorteada. fazia frio. olhou para a varanda as portas estavam fechadas, mas eram como se estivessem abertas.


_esta nao e mais a sua casa!_disse arrogante o que enfureceu mel.


_eu sei que nao, infelizmente. _acrescentou tristonha._ mas porque esta tao irritado, afinal, nao havia tantas camas assim? nao me diga que evelin tambem o expulsou do quarto?_ perguntou ironica deslizando para fora da cama por de repente perceber que estava convidativa demais.


_evelin?_parecia surpreso, como se nao houvesse motivos para citar o nome da morena.


_oh, nao foi atras dela? e foi de qual? talvez daquela loirinha filha do cenador que nao tirou os olhos de voce durante toda a festa?_perguntou enciumada._ mas confesso que ter procurado outra de suas amantes inves de evelin me surpreende... principalmente depois de ter assistido o jeito como ficaram trancafiados um no outro toda a noite...


_nao estava trancafiado, com ninguem. ela apenas estava sendo gentil quando se ofereceu para dar atencao aos convidadios.


_oh sim, o que teria sido da festa sem ela nao?_pesou no sarcasmo.


_ainda nao me respondeu o que veio fazer aqui?_perguntou duro.


_dormir. que era exatamente o que estava fazendo antes de voce entrar aqui e me acordar, e gostaria muito de voltar a faze-lo, por tanto, se nao se importa... _disse apontando para a porta.


_como se atreve a cometer o mesmo erro me expulsando do quarto uma segunda vez?._ ele se aproximou com odio no olhar, parecia disposto a esgana-la. .


_com a esperanca que faca como a primeira vez e saia._retrucou mel erguendo o queixo.


_cuidado mel, a minha paciencia com voce esta no limite!_ameacou.


_so quero dormir. _disse ela vendo sua coragem esvaira diante da figura ameacadora do marido.


_ha uma cama quentinha na minha casa para que possa fazer isto.


_recuso a oferta, prefiro ficar aqui. _disse sentando-se novamente na cama com a intencao de faze-lo entender que nao estava disposta a voltar para sabatini, nao esta noite.


_nao me faca obriga-la a voltar, mel. _ disse ele enquanto a furia marcava sua feicao..


_ porque nao me deixa em paz? va voce para casa! eu vou descansar por aqui, depois, voltarei. prometo estar la para o almoco, esta bem assim?


duarte estreitou os olhos em sua direcao.


_nao estamos em uma negociacao, voce voltara comigo, sabatini e a sua casa agora. essa nao e mais a sua cama, a sua cama e a minha.


mel estremeceu.


_eu nao disse que nao moro la, nem que..._odiou-se por nao conseguir falar o nome cama sem gaguejar._eu... eu...so estou precisando ficar um pouco sozinha, longe daquela casa, daquele fingimento. so quero nao ter mais que fingir que sou a senhora sabatini, pelo menos nao mais esta noite. _quase implorou.


_voce nao pode fingir ser uma coisa que ja e. isso seria ser o que e.


_ah nao, com certeza eu nao sou ..._mel se cala por perceber que ele estava completamente certo. ela so fingiu ser uma coisa que ja e. pois, nao importava as circunstancias, era a senhora sabatini, percebeu que nao fingiu nem quando demonstrava estar apaixonada por ele. durante toda a festa fora ela mesma._ entao quero esquecer que sou._disse por fim.


_engracado voce falar que quer esquecer que e casada comigo, nunca tive a impressao que se lembrasse. _disse cinicamente.


___ por que sera ne? _perguntou no mesmo tom, mas suspira sem conseguir manter a pode.._ qual e duarte, ja fiz tudo o que voce queria esta noite nao fiz? nao acha que mereco creditos depois da noite infernal que me submeteu? _perguntou ela cansada. _ nao ja teve tudo o que queria de mim esta noite? posei de esposa apaixonada a noite toda. ok, talvez eu nao tenha conseguido convencer a todos mas...


_mas eu nao tive tudo o que queria de voce esta noite._ declarou ele olhando cinicamente para as curvas que a camisola mal conseguia cobrir.


instintivamente mel cruza os bracos sobre os seios e encolhe os ombros. era incrivel o poder que aquele homem tinha sobre ela, so bastava um olhar para que todo o seu corpo reagisse.


_nao vou permitir que me toque._disse acida.


_voce sempre diz isto, porem..._ele parecia estar se divertindo com o nervosismo dela.


_falo serio duarte, fique longe de mim.


ele a observa zombeteiro por alguns segundos, mas acaba por dar de ombros e se afasta.


_relaxe minha doce esposa, nao vou ataca-la esta noite. nao e a unica que deseja uma cama apenas para dormir. _mesmo com o tom zombeteiro ele parecia estar sendo sincero.


_ tem uma bem quantinha na sua casa esperando por voce._disse ela usando as palavras dele.


_por nos, nao vou sair daqui sem voce.


_ e porque nao se so deseja dormir?


_ e a minha escolha te decepciona?_perguntou zombeteiro._se voce quiser...


_ora, eu so quero que voce va embora!


_nao sem voce._voltou ele a dizer decidido. _ entenda que quanto mais cedo se acostumar em sabatini melhor. e la que mora agora.


_uma noite aqui nao vai..


_vai._a interrompe._agora e uma mulher casada, tem obrigacoes para com sua nova vida.


_falou a voz de quem segue a risca seus deveres matrimoniais. _ironizou.


_mas eu sigo. por acaso algo lhe falta?


"ah se falta..." pensou mel com azedume.


_e acha que me alimentar e me vestir sao as suas unicas obrigacoes?


_e qual seriam as outras?


_voce nao diz "sim" so para poder transar com a mulher. fidelidade e respeito sao inclusos no " eu os declaro marido e mulher."


_engracado, a julgar pelo seu comportamento flertante com os homens esta noite, me adimira que tenha conhecimento sobre esses votos ._disse cinico.


_so estava tentando ser uma boa anfitria, dar atencao a todos!


_passou a impressao que queria dar muito mais que atencao!


sem pensar duas vezes mel levanta a mao para esbofetea-lo, mas duarte fora mais rapido e pega seu pulso no ar.


_nao se atreva.._ameacou ele.


_nao me insulte!_retrucou ela sustentando o olhar fumegante que ele lhe lancava._nao tem esse direito sendo que fez a mesma coisa durante toda a festa desfilando com sua amante para cima e para baixo.


_nao acha que o fato de supor que eu e evelin temos um caso, nao deveria encomoda-la tanto? _perguntou zombeteiro enquanto soltava o pulso dela.


mel engoliu em seco enquanto esfregava de leve o pulso avermelhado e latejante onde ele apertava antes.
sabia que ele estava certo. deixara evidenciar seu ciume.


_so nao gosto de ser feita de boba,ser alvo das piadinhas dos seus amigos, como se esses ja nao tivessem motivos o suficiente para me zombar._completou revirando os olhos.


_e isto mesmo que a incomoda?_perguntou ele se aproximando. mel recua, mas so para perceber que estava encurralada entre ele e a cama.


_e o que mais poderia ser?_ tentou soar ironica, mas a voz saiu tremula denunciando seu nervosismo._ por favor nao me diga que acha que tenho ciumes de voce._tentou zombar, mais uma vez nao teve sussesso. e ele continuava a se aproximar._ nao quer que eu o lembre porque estou casada com voce nao e mesmo?


_ eu nao sei...seus olhos azuis, _falava ele com zombaria, porem sem esconder a intensidade, penetrava seus olhos acinzentados nos aterroriados dela como se quisesse lhe ler a alma. _ inocentes como os de uma crianca, ocultam muita coisa.


_o que, por exemplo? _perguntou ela tremula, em um sussurro,._ meu odio profundo por voce?


_ sim, talvez o dezpreso ou, quem sabe, a adoracao.


_como pode ser tao pretencioso?


duarte estudou o rosto dela por alguns segundos.


_ quer saber, nao importa._deu ele de ombros._pode me odiar o quanto quiser, nao importa o que voce sinta por mim. Eu sempre quis ter uma mulher como voce.


mel suspirou aliviada quando enfim ele se distanciou, estava abalada com o que ouviu, com a proximidade dele, com a sua reacao...


_e mais uma dizia, suponho._falou ela mais para si mesma que para ele. duarte nao pareceu ouvir, se ouviu, nada disse a respeito.


_por hoje chega, estou esgotado. _disse ele com aspecto enfadigado sentando-se na cama.


_o que esta fazendo?_perguntou mel.


_nao vou sair daqui sem leva-la de volta. se quer passar a noite aqui..._ ele deu uma olhada ao redor com pouco caso._ ficaremos.


_o que, vai ficar aqui tambem?_perguntou boquiaberta.


_confesso que prefiro a minha casa, mas pensando bem, talvez seja bom para voce despedi-se desta casa.


mel poe as maos nos quadris e suspira resignada.


_por que esta dizendo isto,vai me proibir de voltar aqui? quer que eu esqueca que um dia vivi aqui?


_nao. mas quero que entenda que nunca mais voltara a viver aqui. seu lugar agora e comigo. e quando mais cedo se acostumar que sabatini agora e seu lar, melhor sera para voce.


_lar? eu duvido que algum dia aquela casa seja mesmo o meu lar. parece mais uma prisao.


o rosto de duarte tornou-se sombrio.



_se voce prefere enxergar assim, o problema e seu._falou com aspereza._ mas se seu lar nao for comigo, aqui tambem nao voltara a ser.


_o que quer dizer com isto?
houve uma hesitacao antes de duarte voltar a falar novamente.


_ vou mandar este imovel a leilao. _falou ele com pouco caso.


mel sentiu o sangue congelar em suas veias. tinha escutado direito? tinha certeza de que se ja nao estivesse sentada, teria desabado no chao, tamanha fora o choque que lhe causou as palavras de duarte.


_nao.. nao! voce so pode estar brincando!


duarte pareceu surpreso com a reacao dela. mel estava palida demais.


_diabos, nao era para voce ficar sabendo assim._lamentou ele irritado consigo mesmo.


_nao house duarte...


_mel..


_nao!


_diabos! e o que espera que eu faca com uma casa deste tamanho? que deixe os cupins e o mofo acabarem com tudo?


_eu nao sei, eu... _mel poe a mao na cabeca desesperada. _ acontece que este "imovel" e a casa do meu avo! eu.. eu cresci aqui. como pode pensar em vender? meu Deus, voce e um cretino!_disse mel quase tendo um colapso.


_cuidado com o que fala mocinha. respeito que estaja triste com a noticia do leilao, e se quer saber, tambem lamento que tenha que ser assim, mas se nao controlar essa lingua..._ arqueou uma sobrancelha em modo ameacador.


_vai fazer o que? _explodiu mel._ o que mais acha que pode fazer para me destruir? me bater outra vez? me por de castigo? meu Deus, voce tirou tudo de mim duarte. a minha dignidade ao me comprar, a minha liberdade,os meus amigos , ate a casa do meu avo voce quer me tirar e quer que eu fique calada?


_mel, voce precisa entender..


_nao, eu nao preciso!_ela o interrompe euforica._ Quem você pensa que é? Você impõe condições, tenta me controlar,diz coisas horríveis a meu respeito e acha que sou forçada a agüentar. Pois não sou. pode ter me comprado, mas nao sou a sua escrava!


_nao._concordou ele agarrando-a pelos ombros. _mas e a minha esposa. — ele a sacudiu levemente. — É a minha detestável e imoral esposa. que ja esta me dando nos nervos!_trincou os dentes como se estivesse se controlando para nao esgana-la.


_otimo! parece que enfim concordamos que ficamos bem melhor longe um do outro, certo? entao faca-me o favor de dar a minha carta de alforria, porque , particularmente, nao vejo a hora de me ver livre de voce. _tentou mais uma vez se livrar dos bracos dele, mas mais forte duarte tornou a aperta-la contra ele.


_calma minha "doce" esposa, eu disse que voce estava me dando nos nervos, mas meus nervos sao resistentes. _enquanto falava entre os dentes, seu olhar pousava sobre os tremulos labios de mel._ e achei bem interessante a sua forma de se ver como sendo minha escrava, ja sei ate como vou faze-la pagar por sua lingua afiada._disse aproximando sua boca da dela._e nao sera no tronco!


_nao!_gritou ela debatendo-se.


_quieta!_ordenou ele enquanto capturava aqueles labios macios em um beijo que mais fazia punir que dar prazer. mel lutou para libertar-se, mas ele era mil vezes mais forte e estava disposto a faze-la ceder, e teve sussesso, logo mel nao lutava mais, inconsciente nem percebia que tambem o atraia para ela. ansiosa, sedenta... sabia que no momento em que duarte a beijasse sua resistencia ia por agua abaixo, nao conseguia lutar contra tudo que a dominava quando estava em seus bracos.
quando ele a tocava lancava uma onda de calor por seu sistema nervoso, e logo mel nao tinha mais controle sobre si.


_entende agora porque nao pode ficar longe da minha cama? _perguntou ele ofegante. com uma mao enfiada nos cabelos dela puxando-os para tras, obrigando-a a olha-lo nos olhos._Seu corpo está pedindo homem, como se fosse comida e água. E com essa carinha você pode conseguir o homem que quiser.


recobrando a consciencia e sentindo-se humilhada nao so pelas palavras duras, mas por como sempre, ter cedido, ter correspondido a ele. mel o empurra fazendo-o solta-la.



_tire suas maos de mim!_ rosnou sem conseguir conter as lagrimas de humilhacao._eu o odeio!


_nao e o que o seu corpo diz. _respondeu duro.


_eu o odeio! _disse enxugando as lagrimas com as costas das maos.


_mas tambem me deseja!


_nao!_ negativou ela mais para si mesma que para ele.


_ quer que eu prove outra vez o quanto seu corpo me pertence?


instintivamente mel recua.


_ nao pode fugir do seu destino mel. e ele esta bem aqui na sua frente. _disse duarte abalando-a com a sua intensidade.


_nao!_mel abafa um grito. estava horrorizada, encurralada novamente entre duarte a cama.


 



_meu Deus, como eu a desejo!_disse ele rouco, voltando a se aproximar.


_nao. fique longe de mim. _implorou desesperada, ofegante. sentindo os sentidos fraquejarem, aquele beijo a tinha desestruturado, a forma como ele provava o quanto era dominante quando se tratava de sexo a enfurecia e excitava. mais excitava que enfurecia decidiu ela ao perceber o quanto desejava ceder. a vontade que tinha de estar com ele a devorava, e já se sentia fraca para continuar recusando. _por favor...


ignorando os apelos dela, duarte a tocou, nao a agarrou como outrora, mas como quem pega um fruto em uma arvore ergueu as maos e tocou-lhes os seios mal cobertos pelo fino tecido da delicada camisola. as maos se tornaram firmes e possessivas sobre os seios quentes de mamilos eretos fazendo mel gemer sabendo que estava perdida, no momento em que duarte a tocou o pior aconteceu, todas as suas defesas foram a baixo, mas agora, mel ja duvidava que fora o pior que aconteceu.

_como estas coisas lindas dizem.. voce me quer e, como ve, eu a quero, por que lutar?


mel fechou os olhos, a sensacao de abandono era assustadoramente boa demais para resistir, estremeceu, arrepiou-se. queria mais. mais dele.


_porque voce e o diabo!_dise bedil. duarte sorriu baixinho, rouco.


duarte subiu uma mao para a nuca dela.


_abra os olhos._ordenou, e mel obedeceu._nunca mais fuja de sabatini._disse ele, e mel nao sabia se ele se referia a mansao ou a ele proprio.


mas como mel nao podia fugir de la se nem vontade de voltar tinha? aquela era a realidade dos fatos, a ausencia de sentimentos, e a presenca super saturada de desejo, tinha tornado sua convivencia com duarte insustentavel. nao entendia o por que dele insistir tanto naquele casamento onde certamente para ele nada parecia passar de uma busca por satisfacao sexual.enquanto que para ela... voltou a fechar os olhos e sentu um gosto amargo quando evelin lhe veio a mente, a cena no escritorio as palavras dela...
valeria a pena o arrependimeto que ela sentiria depois da satisfacao de seu corpo? valeria a pena sentir a sensacao que sempre sentia de que era usada por ele? queria ela continuar neste martilhio, escrava de um homem que parecia suprir dezpreso por ela, ou entao somente, um desejo irrefreavel?


_nao posso ficar com voce._disse mel com lagrimas onos olhos, axausta._nao posso mais fazer isso..._ comecou ela a chorar compulsivamente.


como se tivesse levado um choque duarte ficou imovel por alguns segundos, com certeza nao esperava aquela reacao dela enquanto estavam quase fazendo amor. tambem parecia desconhecer o motivo das lagrimas.


_mel eu...


_nao.._choramingou ela pondo-se de costas para ele._va embora... por favor va embora.


_se esta assim por causa da casa, nao venderei mais a casa. so disse aquilo porque estava com raiva, raiva que viesse a sempre preferir esta casa que a nossa... que vivesse a fugir para ca sempre que quisesse. so queria que parasse de fugir de mim... so queria que entendesse que e a minha mulher agora. oh mel, nao imaginava que..


mel quase sorriu ao ouvir as palavras dele, seria comico se nao fosse tao triste aquela situacao. ele pensava que estava abalada daquela forma por causa da casa? nao negava que de fato ver a casa onde vivera com o seu avo ser leiloada lhe causava tristeza, mas era so uma casa. ja nao podia dizer a mesma coisa em relacao a seus sentimentos. mel sentia-se esgotada. o fato de tantas lagrimas era simplesmente a soma de tudo que vem sofrendo desde que duarte resolveu quere-la.


_mel?_ele a chamou a voz carregada de procupacao.


_ eu estava la. _disse ela com pezar, ainda de costas._ no escritorio... esta noite.


o pesado silencio se aponderou do ambiente fazendo mel perguntar-se se tudo aquilo nao passou de um pesadelo, se nao estava falando sozinha. mas o som da respiracao dele acusava sua persenca assim tambem como sua tensao.



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Autor(a): luanna

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.............................................................................................................. eloise, eu cho que mais uns cinco capitulos e termina a web,pois, quero uma bela redencao do senhor duarte, e quero caprichar muitooooooo no final tomando cuidado para que cada palavra dita por eles passe a impressao que o amor de ambos jamais acabara. e tambem que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • marilene8 Postado em 02/04/2022 - 06:11:00

    Tá aí uma história que me prendeu desde o começo, passei um dia inteiro é uma noite virada lendo a história e já peço a continuação por favor, ela é linda demais e o final deve ser melhor ainda, os personagens tão cheios de vida, de fogo, tantas intrigas, dava uma verdadeira novela mexicana de sucesso!

  • andrea_campos_ Postado em 27/11/2021 - 20:51:47

    Por favor, onde encontro a continuação deste.

  • soniagurgel Postado em 11/12/2020 - 18:21:36

    Puxa!!! Onde está o restante da história? Achei ótima. Adoraria conhecer o final.

  • Maysa Postado em 23/09/2016 - 16:58:55

    necessito da continuação, não desista por favor

  • Julie_ Postado em 10/06/2015 - 21:43:55

    Por favor, Você precisa continuar essa Historia, eu me apaixonei por ela... Cnt por favor

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:28:28

    pô luana aparece por favor ja no fim não desista tá porfavor continua

  • nina_petrova Postado em 16/12/2014 - 10:11:10

    Nossa faz muuuito tempo que você não posta, estou suuper triste :(, há séculos que acompanho sua fic, mas só criei coragem pra fazer um cadastro e poder comentar agora rsrs poste logo, estou ansiosa, todos os dias venho olhar se você postou e nada. Não abandone hein? Ainda quero saber o final desta história!!!

  • julia_dumeoli_ Postado em 14/12/2014 - 14:08:57

    Leitora nova ' Continua pelo amor de DEUS . Sua fanfic é um máximo, além de ser bem escrita tem uma historia viciante <3

  • july_vondy Postado em 08/11/2014 - 17:22:56

    CCoonnttiinnuuaahh llooggoohhh ppoorr ffaavoorr....

  • rbd_maniaca Postado em 06/11/2014 - 12:28:15

    Leitora Nova *-* eu estou ansiosa então continua por favor


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