Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...

mel nunca fora tao feliz em sua vida como fora no decorrer daqueles dias de primavera. como duarte havia dito, todo o seu tempo livre fora dedicado a ser passado exclusivamente com ela, especificadamente, trancafiados no quarto.
a paixao com que se amaram nos ultimos dias transformava em um preludio tudo que ja haviam vivido, pois, se comparado com a violencia sem freios com que se amavam agora, ate os dias ensolarados da ilha ficavam atras.
duarte era ansioso e insaciavel, as vezes quando mel esperava ve-lo so na hora do jantar, ele a surpreendia chegando cedo, sedento de desejo, mas mel nao ficava atras, teve duas ou tres tardes que resolvel fazer uma singela visita ao seu marido em seu trabalho, que resultava em reunioes canceladas e porta fechada.
lamentavam ter que se separar ate para irem trabalhar. mel nao so com os preparativos para a inauguracao do museu, onde ja era manchete em todos os tabloides e com certeza, seria um sussesso. mas tambem com as suas outras tarefas,pois, decobriu que ser mulher de duarte sabtini significava tambem cumprir uma agenda lotada, como visitar a fundacao em que o banco fundou,ir ao "clube do cha." acompanhar duarte a inumeras festas bajuladoras, e por pedido ou ordem de duarte o acopanhar em todas as suas viagens de negocios que sempre eram transformadas em uma lua-de-mel. mas ao contrario do que ela pensara, nao lhe era sacrificil algum cumprir com seus deveres como esposa, aprecisava cada tarefa, principalmente as que os mantinha juntos.

_ha.. estou tao feliz por voces... armand tambem deve estar tao feliz, onde quer que esteja._ comentou madelaiene uma certa manha, enquanto ajudava mel a se preparar para ir a mais um dia de trabalho no museu, que seria inaugurado no comeco do verao.

_ele deve estar sim. _ concordou mel ja sem aquele pezar com que sempre falava quando se referia ao avo, agora nao se sentia mais amargurada e sozinha, pois, chegou a culpa-lo em seus momentos infelizes por ele ter escondido dela a sua doenca, a impossibilitando de ajuda-lo, partindo cedo e a deixando sozinha. agora sentia somente uma saudade bonita._oh nossa.._ gemeu mel pondo a mao na boca para controlar o subito mal-estar.

_o que foi minha menina?_alarmou madelaiene.

_nada.._disse mel respirando fundo, geralmente respirar fundo ajudava a passar aqueles constantes enjous que estava sentindo a algumas semanas. _ja esta passando...

_mel.

a voz grave de madelaiene a fez olhar para a governanta.

_ah quanto tempo esta sentindo-se enjoada?

_nao sei ao certo, algumas semanas, no comeco dava uma vez ou outra, mas.. ultimamente esta vindo com mais frequencia. _vendo que um sorriso comeca a se formar nos labios da senhora a sua frente, mel tratou logo de justificar._oh nao! nao comece a imaginar coisas... deve ser algo que comi. sabe como tenho um intestino fragil desde crianca.

_hum... sei..._disse a mulher desconfiada._ou pode ser o fruto desse casamento sadio que esta vivendo agora._falou como se estivesse dando uma sugestao, mas a voz estava cheia de malicia.

_neo. nao pode... ser..._sussurrou mel. oh Deus, podia ser sim. ela e duarte nunca se previniram. e os enjoous as vezes vinham acompanhados de tonturas, e ultimamente estava tendo uma certa obsessao por abacate no cafe da manha._meu Deus..._ mel ja nao sabia se sorria ou chorava. encontrava-se bestificada olhando para madelaiene.

_oh, meu bom Deus.. que alegria!_a governanta puxou mel para um abraco._duarte vai ficar tao feliz...

vai? perguntou-se mel insegura, ainda em choque.

_ quando pretende contar a ele? hoje? que tal eu fazer um jantar especial e...

_calma._a interrompe mel, risonha. a excitacao de madelaiene era contagiante, mas queria primeiro ter certeza._ eu ... eu preciso primeiro ter certeza. vamos esperar um pouco ok?

_mas por que?

_ vou fazer os esames.. quero ter certeza. ai se eu estiver...

_voce esta. eu sei que esta!

_ok. se eu estiver... ai contarei.

_vai fazer quando os esames? quero ir com voce.

_eu.. eu nao sei... depois da inauguracao do museu. o que acha? eu estou com muita coisa ainda para ser feita em relacao a inauguracao que ja sera semana que vem. depois estarei cheia de tempo livre. e tambem...

_o que? o que foi?_perguntou madelaiene ao perceber a hesitacao de mel.

_nao sei o que duarte vai achar._explicou-se._ nunca conversamos sobre ter bebes e...

_mel, ele vai amar, que homem nao ama ser pai? ainda mais quando a mae de ser filho e a sua adorada esposa!

mel sorriu, mas ainda estava insegura, a verdade era que mesmo estando vivenciando um conto-de-fadas, e por estar vivenciando este, tinha medo que algo abalasse esse sonho que estava vivendo... ela e duarte jamais conversaram sobre criancas, nem sabia que ele gostava delas, e a sua relacao com duarte, por mais que fosse sublime, mel sabia que era centralizada mais em sexo, que em outro tipo de afeto , talvez seja por isso, por passarem tanto tempo na cama, que mal conversavam sobre outroa assuntos, como... bebes. e duarte parecia tao satisfeito com aquele relacionamento do modo carnal como estava.. uma gravidez significava que o corpo de mel se modificaria... e o marido lhe elogiava sem parar o corpo bem feito que tanto lhe dava prazer.

_mel?_chamou madelaiene ao ve-la perdida em seus pensamentos e com uma expressao angustiante._o que ha?

_temo ser so uma vaidade para o meu marido madelaine. _confessou mel.

_isso e impossivel. duarte a ama. pare de pensar bobagens mel, isso nem deve ser pensado!duarte a ama... nao ha duvidas disso. ele a ama demais.

enquanto se dirigia para a mansao ao lado da sua, que agora seria um museu sofisticado e badalado, mel refletia sobre a descoberta que havia feito essa manha. nao havia duvidas que estava gradvida, ela sabia disso a algum tempo, mas preferiu ignorar tal fato, talvez por medo..e foi por medo que pediu esse tempo para madelaiene, por medo de talvez duarte nao sentir aquele amor que ela ja sentia por aquele fruto que crescia em seu ventre. fruto daquele amor sem freios que estavam vivendo. so o fato de pensar que a reacao dele possa ser a oposta da sua, que invez de ficar vibrando com a noticia ele a recebesse de modo frio, a petrificava por dentro. e se ele se distanciasse dela quando seu corpo comecasse a mudar. e se perdesse o desejo que sentia agora?
certa vez em que acabaram de fazer amor, duarte a olhou nos olhos e disse que seu desejo por ela era irredutivel. mas seria mesmo? alias, naquele momento ela estava nua, em seus bracos, o corpo perfeito tinha-o dado um imenso prazer.. ele beijava a barriga lisa com adoracao enquanto murmurrava palavras de amor. amor... estaria madelaiene certa? duarte a amava? fora entao que mel descobriu que chamava a sua felicidade de conto-de-fadas justamente por isso, ela nao tinha certeza do amor de duarte.. e sua felicidade so seria real, se tivesse essa certeza, pois, duarte nao tinha dito uma unica palavra de amor. disse que precisava dela, que a queria, que a desejava, que a achava adoravel, mas nunca que a amava.

_senhora?.. senhora?

a voz do motorsta trouxe mel a realidade do momento.

_ho, desculpe jonatah... _desculpu-se enquanto pegava sua bolsa e saia do carro. _ volte para pegar-me daqui a tres horas ok?

_sim, senhora sabatini._ em seguida o motorista partiu com o carro.

_vamos mel... _disse ela a si mesma, tentando afastar os pensamentos sofreguidos da mente enquanto caminhava para o museu. teve sussesso em susbistituir os pensantos assim adentrou a mansao que, estava sendo motivo de muita felicidade para mel durante aquela primavera. todos os dias estava vindo para a mansao enquanto duarte encontrava-se no banco. passava todo o tempo juntamente com a equipe que contratou, arranjando os detalhes, inspecionando a historia das familias, cuidando para que nada passasse despercebido. O RESUlTADO FINAL ESTAVA SENDO MARAVILHOSO, mel jamais imaginou que a casa ficaria tao fantastica! que a historia de sua familia e a dos sabatini fosse tao rica e interessante!
em cada comodo havia cinco ou mais maquetes representando algumas das filiais que tinham espalhados PELO PLANETa e explicando seu beneficil em tal pais. assim tambem como tv`s onde passavam fitas com todos os premios que o banco recebeu. para mel era como ver seu avo vivo outra vez, sorrindo todo o tempo pela casa, era emocionante para ela ve-lo indo receber os premios, tao orgulhoso e feiz...
fotos e manchetes de jornais foram cuidadosamente colocados em molduras e postas a ambiente conservador. obras de artes onde retratavam seu avo e hector tambem foram exibidas assim como tambem, uma arvore genetica de ambas as familias retratando quem foram seus antecessores e quem seriam seus sussessores A COMANDAR o imperio . mel fora atras de depoimentos das fundacoes em que o banco ajudava, e as que criara, depoimentos de pessoas beneficiadas com empregos e ajudas. recolheu tambem depoimentos de varios presendentes de inumeros paises beneficiados com o crescimento economico de seu pais por meio do banco.

assuntos pessoais foram expostos so os que a midia ja tinha conhecimento. encobrindo os reais motivos da morte dos pais de duarte. ja sobre a morte de seus avos,porem, mel consedeu expor os reais motivos, onde sophia havia sido sequestrada e a de seu avo com cancer quinze anos depois. a morte prematura de seu pai e sua mae no tragico acidente altomobilisco, impedindo seu pai de comandar o que herdou passando para duarte a funcao de ser o unico a assumir a presidencia do bando e consequentemente tardando a aposentadoria de armand.
ocutando os reais motivos sobre a morte de liza e hector, expos o que saiu na midia na epoca, onde dizia que liza morreu no parto de seu segundo filho, leandro sabatini, e hector de ataqte cardiaco logo em seguida.

duarte pareceu bastante satisfeito sobre o que estava sendo exposto, e o que seria de seu museu sem ele?_perguntou-se mel._ duarte com toda a sua experiencia administrativa, contratara a competente equipe que a ajudava com os preparativos, mas sempre os guiando na direcao certa,dava conselhos e abria as portas necessarias e fundamentais, nenhuma foto, ou artigo ia para a exposicao sem antes que ele aprovasse, isso resultava em longas conversas entre ele a mel que fascinados discutiam entre um beijo e outro o que deveria ser exposto. as vezes mel ficava imprecionada com a dinamica dele, com certeza era um homem de negocios, experiente e muito inteligente e tinha um faro exepcional para os negocios.

assim que mel retornou para casa aquela tarde, encontrou o telefone tocando, viu a empregada se arproximar para atender, mas dispensou-a.

_pode deiar que eu atendo judite. _e foi o que fez, ficando radiante ao ouvir a voz de leo do outro lado da linha.

_liguei para parabeniza-la. fiquei chocado quando li que voce estava abrindo um museu na mansao leopardi.

_entao, a noticia ja achegou ate ai na australia?_perguntou bestificada.

_sim, li esta manha no jornal. e acho que e noticia em todo o mundo, pois so e o que se fala na internet e nos noticiarios. nossa mel.. meus parabens. estou tao orgulhoso de voce...

_oh, querido.. obrigado. mas voce precisa vim... precisa ver com seus proprios olhos leo, esta tudo uma beleza.

_ eu verei. nao posso estar ai para a inauguracao, pois, no comeco do verao tenho provas, mas prometo que assim que acabar estrei ai para prestigiar seu trabalho de perto._prometeu._mas agora conte-me... valeu a pena trocar-me pro meu irmao?_ perguntou brincalhao, o que fora um aliviu para mel que percebeu que nem ela nem leo nunca se amaram, talvez tivessem confundido o amor da grande amizade que possuem. pois, ele jamais ficaria tai feliz com uma pergunta daquela se tivesse realmente a amado.

_ seu bobo.. mas se quer saber, estou muito feliz e satisfeita em meu casamento._limitou-se a responder.

_gracas a Deus! eu mataria o duarte se estivesse fazendo-a infeliz.

ambos riram.

_mas e voce? como esta.. namorando?

_sim... nao... enfim..

ambos riram. mel sem nenhum ciumes.

_entendo!

_bem, tenho que desligar, tenho aula em vinte minutos. so liguei mesmo para parabeniza-la e saber se estava bem e feliz.

_ oh, obrigado meu amigo... morro de saudades de voce.

_e eu de voce. mas prometo estar ai em breve.

_irei cobrar, quero-o aqui no fim do verao.

_estarei ai meu amor. _ainda a tratava com imenso carinho._ se cuide, e ciude do meu irmao. sei que ele a ama. e eu tambem.

_tambem o amo! tchau._e colocou o fone no gancho sentindo-se leve e feliz. era tao bom falar com leo, saber que nao havia desentendimentos.. que estava bem e feliz .

_quem voce ama, posso saber?

a voz aspera rompeu o estado de pela felicidade de mel, que virando-se para a entrada, encontrou duarte com a feicao dura e feroz.

comentem por favor!