Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...

e ai esta o link do meu face. https://www.facebook.com/luannasilhas.luanna?ref=tn_tnmn

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_o senhor ainda vai precisar de mim esta noite?_perguntou paul assim que duarte desceu da limusini.

_acho que nao, obrigado._respondeu abanando a cabeca_ pode guardar o carro.

_sim, senhor. _paul o cumprimentou e duarte deu meia-volta para subir os degraus da entrada e entrou na casa. franziu a testa enquanto tirava casaco , atirando descuidadosamente a pasta no aparador. onde estaria mel? ela sempre vinha recebe-lo! sera que nao tinha ouvido o barulho do carro? nem a porta se abrindo?

estava atravessando o hall quando a porta no fundo das escadas , a que dava para a cozinha e o apartamento dos empregados se abriu, e madelaiene apareceu. sorriu alegremente e pegou o casaco das maos de duarte.

_boa noite senhor! e bem vindo ao lar! fez uma boa viagem?

_boa, obrigado._ respondeu duarte, esforcando-se para ser amavel._como tem passado?_ enquanto falava, olhava impaciente em volta._onde esta a senhora sabatini?

_receio que tenha saido._respondeu a governanta corando violentamente.

diabo, ja percebi! duarte engoliu a raiva e perguntou, controlado.

_para onde foi? ainda nao voltou do museu?

_nao tenho certeza, senhor. ela nao disse nada, mandou jonatah avisar que iria sair para jantar com um tal de bobby swan. _respondeu madelaiene inocentemente, sem saber da aversao de duarte com o reporter.

_swan?_duarte estava tonico._ bobby swan?

_acho que sim, senhor._ madelaiene estava atrapalhada. _ah, o jantar ja esta ponto. acho que deve estar com fome. se... se quiser lavar as maos...

_diga-me_ duarte desapertou o no da gravata e , interrompendo o que a mulher falava , perguntou._ ela dispensou jonatah? _sem esperar pela resposta da mulher, ele mesmo responde._ deve ter ido no carro do sujeito.

_nao sei... eu..

_ minha mulher sabia que eu iria vir jantar em casa hoje? _mais uma vez duarte a interrompe.

_sim, senhor. foi apressada ver o museu a fim de voltar a tempo para espera-lo para o jantar.

_entendo._ duarte apertou os olhos, a sensacao de voltar ao lar que tinha sentindo enquanto o motorista se dirigia a sabatini havia desvainecido para dar lugar a um sentimento feroz. _muito bem madelaiene. vou tomar um chuveiro. estarei pronto em.._ consutou seu elegante relogio de ouro _digamos, uns vinte minutos

_sim, senhor.

duarte subiu as escadas, de dois em dois degraus, o sangue fervendo por todo o corpo. abriu de um so golpe a porta do quarto , entrou e bateu a porta. sentia-se terivelmente zangado, quase traido por mel. como ela podia ter ido jantar com aquele reportezinho de quinta? como ousou voltar a desobedece-lo? ah semanas nao fazia aquilo, estava sempre presente quando ele voltava para casa depois do trabalho, pronta para sorrir e escutar o que ele tinha a dizer sobre os negocios. disposta a dar uma opiniao ou conselho, caso ele pedisse. com os diabos,pensou, era para isto que ela estava ali. ele a tinha "comprado" para servi-lo, e nao para andar toda "assanhadinha" na companhia do maldito bobby swan.

tirou toda a roupa e foi nu para o banheiro, abrindo o chuveiro e entrando embaixo sem se importar com a temperatura da agua. e nem mesmo com a medida em que a agua ia esquentando , nem a sensacao de aquecimento foi possivel lhe acalmar os nervos tensos. como ela ousava?

fechou a torneira do chuveiro e enrolou-se numa toalha imensa, enchugando-se automaticamente. vestiu calcas preta de veludo cotele, que lhe moldavam os musculos de suas pernas, e uma camisa creme, de seda.

a raiva o dominava inteiramente. desejou fazer alguma coisa muito violenta para se vingar. como ela ousava fazer isso com ele? perguntou-se novamente enquanto descia a escada. com que diabo de pessoa ela pensava estar lhe dando? um desclassificado miseravel, que nao tinha sensibilidade alguma? algum ignorante simplorio que nao se incomoava que sua esposa " saisse para jantar com outro homem? nao, por deus! nao ele, duarte monteiro sabatini! quando ele adquiria uma coisa, esta coisa era dele, nao apenas quando quisesse ve-la e admira-la, mas sempre!

duarte sentou-se a mesa e ficou a observar silenciosamente as arrumacoes de madelaiene, e depois, com um jesto de impaciencia, foi ate o movel que servia de bar e serviu-se de uisque puro. bebeu tudo de uma so vez e tornou a encher o copo, afundando-se numa das poltronas da outra sala.

olhou em volta, perturbado, incapaz de acalmar-se. estava se consumindo de ressentimento e raiva, e ficava furioso so de pensar que tinha voltado com tanto entusiasmo e esse entusiasmo tinha sido totalmente destruido pela atitude intoleravel de sua mulher. quando deixou o escritorio aquela noite, onde durante todo o dia nao conseguiu ler uma frase sem que ela invadisse seus pensamentos o impedindo de concentrar-se, decidiu que, nao aguentaria mais aquele clima,decidiu que ao voltar para casa, falaria com ela, reconheceu que estava sendo intoleravel e ciumento aqueles dias, e tinha seus motivos, explicaria estes a ela. confessaria que a amava, ela precisava saber disso! nunca tinha dito que a amava com palavras. e sabia que talvez nem o devesse dizer, alias, poderia assusta-la, sabia que ela nao o amava, esconder que estava esperando um filho dele confirmava que nao o amava, mas ele precisava dizer, ela precisava saber que era a propria vida dele, pediria em nome de DEUS que o amasse, que o deixasse ensina-la a ama-lo. tambem imploraria seu perdao pelo seu comportamento dos ultimos dias. pelos ciumes, pelas discusoes... so queria voltar a te-la em sua cama outra vez, a recebe-lo com carinho e prazer, de boa vontade.

ainda do escritorio ligou para a melhor joalheria da cidade e mandou reservar sua joia mais cara, a daria de presente e confessaria seu amor...

mas ao chegar em casa e nao encontrar... foi o pior golpe que poderia receber. so de imagina-la na companhia de outro homem, em um jantar intimo, era demais para que a admitisse sem violencia. mas por deus! como fazer aquela cabecinha linda entender de uma vez por todas que, como sua mulher , ela tinha uma certa posicao a zelar e, por mais insatisfatorio que fosse o relacionamento entre eles, ela teria que honra-lo!

a noite passava incrivelmente devagar e duarte se deu conta de que sua raiva aumentava a um ponto quase insuportavel. serviu-se de uma dose generosa de uisque depois de engolir a deliciosa comida de madelaiene mas que para duarte se tivesse comido ferragem teria tido o mesmo gosto tamanho era sua ira. foi quando ouviu um barulho na porta. era ela!

o primeiro impulso que duarte teve foi o de ir ao encontro dela e exigir uma explicacao como um pai autoritario. mas por mais que estivesse com vontade de esgana-la e estava! decidiu ser cuidadoso, entao absorveu metade o liguido em um so gole do uisque que tinha se servido, e entao com calma virou-se e a encontrou olhando para ele.

de repente, ele se deu conta, com uma incontrolavel clareza, que mel estava especialmente linda aquela noite. diabos, isso sempre acontecia quando ele a olhava, nao sabia explicar, mas a beleza dela e sua fragilidade chegava a comove-lo. e de repente, nao saia uma so palavra.

_pensei que ja estivesse dormindo._foi o que mel disse abaixando os olhos ante a intensidade do olhar dele.

_pensou e?_ perguntou ele sarcastico, se recompondo.

_bem, sinto muio nao ter podido estar aqui para fazer-lhe companhia no jantar. _falou polidamente, sua expressao contradizendo suas palavras, era obvio o cinismo com que falava._ eu.. eu tinha um compromisso.

_fiquei sabendo._falou duarte, engolindo o resto do uisque de um modo ameacador.

_bem, tenho certeza que madelaine providenciou para voce o melhor jantar...

_para o diabo madelaine!_a raiva contida de duarte explodiu._por onde voce andou?_ele agitava o copo de cristal nas maos.

_madelaine deve ter dito..__falou mel procurando manter o sange frio.

_nao estou interessado no que madelaine disse!_interrompeu duarte._quero saber o que deu em voce para sair com aquele sujeitinho._falava com tanta ira que chegava a trincar os dentes.

_quem? bobby?_perguntou mel quase sorrindo,brincando, jogando, cinica, afrontando, dando a cara a tapa, a verdade era que, mesmo aparentando toda aquela calma, estava tao furiosa quando duarte por dentro._ ah... ele sabe ser persuaviso!

o odio de duarte era tanto que mel sentiu seu sorriso zombeteiro sumir. estava perplexa, sabia que o deixaria irritado por ter saido com bobby, mas nao imaginou que fosse tanto.

_sua cadela!_berrou._nao sei como tem a tranquilidade de ficar na minha frente e declarar que esteve com outro homem, ainda mais aquele miseravel.

_e faria diferenca se fosse outro? _confrontou endireitando os ombros com esforco.

duarte apertou os olhos e jogou o copo em cima do aparador de lareira.

_nao, nao faria!_berrou ferozmente._ voce e minha mulher. e eu nao tolero esse tipo de comportamento.

_e quanto a voce?_perguntou ela ja nao tao calma._ voce tambem e o meu marido. isso explica tudo o que faz?

a expressao de duarte era de contrariedade.

_que diabo esta querendo dizer?

mel levantou as sobrancelhas.

_ah voce nao sabe? bem... talvez devesse ler mais jornais "querido."_enfatizou a ultima palavra para lembra-lo de evelin.

duarte franiu a testa.

_como ficou... _entao ele suspira._ malditos reporteres!_rosnou._ mel, nos so conversamos aquela noite...

_ah claro que so conversaram!_falou ironica._ e digo o mesmo sobre eu e bobby. alias, ele e um cavalheiro.

foi a vez de duarte dar uma risada de desprezo.

_ah, ele e? fico a me perguntar qual a sua definicao de cavalherismo, se e alguem que come ervilha com faca? ou que faz amor de pijama, jamais pelado.

mel respirou profundamente, la estava ele... acusando-a de infidelidade novamente. mas afinal, nao era isso que ela tinha em mente quando aceitou sair com bobby? o fato era que duarte jamais acreditaria em sua inocencia, parecia possesso com a ideia que ela ja teve um caso de amor com leandro.

_voce me inoja!_disse mel com desprezo para depois lhe dar as costas.

duarte atravessou a sala, e num instante estava ao lado dela. movendo-se com uma agilidade surpreendente para um homem de seu tamanho.

_para onde pensa que vai? essa conversa ainda nao terminou.

_pois para mim nem deveria ter comecado. agora deixe-me ir dormir,de preferencia no quarto mais distante possivel do seu.

_vai para cama quando eu mandar, nao antes!

mel levantou a cabeca sem acreditar no que ouvia.

_lembre-se que estamos no seculo vinte e um, duarte, e voce nao e minha baba! nem meu dono! voce nao pode me obrigar a fazer o que quer, o tempo todo!

_nao posso? _falou furioso enquanto a agarrava pelos ombros._ acho que ja tivemos essa conversa outras vezes, e que eu saiba voce nao venceu nenhuma.

_e nem quero, so quero me livrar da sua presenca antes que seu bafo me embreague.

_esta insinuando que estou bebado? e isso?_duarte fez uma cara de zombaria._bom deus, voce nunca me viu bebado, mel!

_nem gostaria! agora solte-me duarte!

duarte estudou zombeteiro o rosto coberto de raiva.

_calma senhora sabatini, nao posso deixa-la ir para cama sem seu beijo de boa noite. _antes mesmo que mel pudesse assimilar aquelas palavras, seus labios foram agressivamente capiturados em um beijo feroz, que mais fazia punir que dar prazer. e duarte so a soltou quando enfim conseguiu sentir o gosto do sangue.

_seu canalha!_mel berrou completamente humilhada e o olhou como se fosse lhe dar uma bofetada. suas maos se crisparam. _e agora, tenho permissao para ir para cama ?_perguntou com desprezo, e nao tratou de esperar pela resposta, logo atravessou o hall e subiu as escadas antes que as lagrimas transbordassem na frente dele.

duarte a viu sair, com um odio impotente, e voltou para o meio da sala,batendo a porta. quando finalmente foi para a cama,que se encontrava vazia, pois, mel foi para um dos quartos de hospedes, a recem-aberta garrafa de uisque ja estava quase vazia.

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comentem plixxxxx...

iii meninas, aguentem so mais um pouquinho o duarte ogrinho assim, mas garanto que quando ele cair de quatro nunca mais se levantara. bjs da llu.