Fanfics Brasil - Quem vai acender o pavio? O destino de Melissa.

Fanfic:  O destino de Melissa. | Tema: Ela tinha sido comprada e depois chantageada...


Capítulo: Quem vai acender o pavio?

31 visualizações Denunciar


as horas se passavam,  as dez, judith veio lhe trazer o lanche que pedira,   mas mell assim que viu a refeição, correu para o banheiro vomitar. havia  semanas que parara de sentir náuseas, mas dessa vez tinha voltado com forca total.  logo helena fora chamada em seus aposentos, assim como madelaiene.


 


_oh helena, me desculpe!_desculpou-se mell  ao ver que a enfermeira já estava de camisola, com certeza já havia se recolhido  quando foram chamá-la.


 


_ora, não se desculpe, isso e normal, faz parte da minha profissão. -disse ela amavelmente retirando  o aparelho de medir pressão  do braço de mell.


 


_então?_perguntou madelaene a helena.


 


_esta levemente baixa.  vou medicá-la, e ela vai dormir. amanha amanhecera bem melhor.  se não, vamos visitar o doutor richard. _dizendo isto helena se afasta para pegar a medicação.


 


_soube que ele saiu. _disse madelaine a mell, com certeza atribuindo aquele mal-estar a situação.


 


mell nada disse, apenas  abaixou o olhar triste.


 


_oh minha menina. _madelaiene lhe beija a face. _descanse, amanha e outro dia.


 


helena voltou  com água e alguns comprimidos.


 


-tome._e ajudou mell a engolir as pilulas e a tomar um  estranho liquido.


 


_que horror!_mell reclamou.


 


_isso vai ajudar com o enjoou.  agora descanse,  logo, logo você adormecera.


 


_acho que vou ficar mais um pouco, ate ela dormir pelo menos, ou ate duarte chegar._ disse madelaiene.


 


-não. _mell quase gritou._ por favor, não digam a ele.  não o chamem.  por favor._ madelaine e helena trocaram olhares tensos, mas mell nem percebeu._ enquanto a você madelaiene,eu estou bem.  serio, eu estou mesmo, foi só um enjoou.  vão descansar, todos vocês, por favor.


 


_ok meu bem, boa noite!


 


 todos se retiraram do quarto  deixando-a sozinha para que descansasse. logo mell começou a sentir o efeito   dos  remédios com uma súbita  sonolência, então apagou a luz do abaju e acomodou-se  melhor  sob as cobertas e fechou os olhos. fora então que bateram na porta. mell revira os olhos, madelaiene era mesmo uma teimosa!


 


_eu já disse que estou bem mah, vá dorm..._mell se cala  ao perceber que aquela sombra que entrara no quarto era  alta  e musculosa demais para ser madelaiene.


 


_preciso conferir com meus próprios olhos. _disse a voz  masculina de duarte se aproximando.


 


_duarte.._mell sussurrou surpresa.  então acendeu novamente a luz do abajuh, como que para ter certeza que já não adormecera e estava sonhando._ o que ta fazendo aqui?


 


_já disse, vim eu mesmo conferir se esta mesmo bem. _dizendo isto ele se senta na beirada da cama como se  não tivesse intenção de ir embora nem tão cedo. e começa a olhá-la atentamente.  mell fica arfante.  ele estava perto demais, e ela usava apenas  uma fina camisola quase transparente por baixo dos lençóis de seda.


 


_como vê, estou bem. _disse puxando as cobertas até o pescoço enquanto tentava  manter a indiferença na voz.  mas era muito difícil com ele tão perto.


 


_chega a ser impressionante,_começa ele  como se não a tivesse escutado._você estava tão bem durante os últimos dias, só bastou eu voltar para você começar a passar mal. acho que vou ter que me esforçar um pouco mais para ficar ainda mais longe de você._ele tentou sorrir, mas  aquele som rouco que saiu de sua garganta não tinha humor nenhum , apenas  uma sofreguidão que  tocou mell.


 


_não!_mel  se antecipou, o que denunciou  o seu desespero, só a idéia de que  ele poderia se afastar outra vez a  perturbava incondicionalmente. E  o fato dele estar  insinuando ou atribuindo que ela passara mal  por sua causa a bestificou._não.  não e culpa sua. eu.. eu ando  bebendo muito leite ultimamente, enjoei apenas.  é.. normal.


 


ele a olhou longamente.por fim deu de ombros.


 


_ co.. como ficou sabendo?_ela quis  saber._você acabou de chegar ou.. ligaram pra você?


 


_isso importa?


 


_  te ligaram?_ela insiste. queria saber se  ele tinha deixado  o compromisso de lado  assim que recebeu  a noticia de que ela havia passado mal.  ou apenas ficara sabendo assim que chegou em casa.


 


_sim, apesar de você   proibir._pausa._ por que? acha que eu não tenho o direito de saber se a minha mulher que esta grávida do meu filho  passou mal?_ apesar dele    se esforçar para que seu tom    de voz não  se elevasse mais que o normal e não parecesse aborrecido,  mell não pode deixar de perceber a censura em sua voz, e envergonhada abaixa o olhar, não só porque ele tinha toda razão, mas também porque ele a chamou de "minha mulher."  o que era musica aos seus ouvidos.  e o fato de ter vindo correndo  ao saber que ela passara mal também a agradava, mesmo supondo que a preocupação dele era voltada apenas para o bebe.


 


_só não queria... estragar seu compromisso. parecia ser importante._ disse  quase sem conseguir disfarçar a curiosidade.


 


Duarte  a olhou longamente, como se desconfiado se aquele fora mesmo o motivo.


 


_nenhum compromisso e mais importante que a saúde  da minha família.  _disse por fim.


 


as palavras roucas dele  só serviram para  deixá-la ainda mais curiosa. afinal, onde ele estivera, com quem teria  jantado?   foi inevitável  não  imaginá-lo na companhia de  uma linda mulher . a imagem a feriu e serviu para lembrá-la  que aquele homem não a amava, só estava preocupado com o filho que ela carregava.  com certeza quando dizia "minha família" queria referir-se ao filho e a ele. ela era apenas o embrulho. e já fazia muito tempo que Duarte   estava " aparentemente" sem companhia feminina,   era bem capaz dele já ter arrumado uma distração, quem sabe não tinha ido jantar com " ela" esta noite?  aliás, Duarte era um homem  muito viril, másculo demais para ficar tanto tempo sem sexo, e não havia uma alma  feminina no mundo capaz de não corresponder ao seu apelo sexual.  pelo contrário, havia várias se jogando a seus pés, disso mell não tinha a menor dúvida.  o pensamento fez com que uma onda de ciúmes a invadisse, e  teve que se controlar para não perguntar onde ele esteve e com quem.   Afinal, a penúltima coisa que desejava era humilhar-se  para ele.  E a ultima era iniciar outra briga. Sabia  que  tanto ele quanto ela  estavam tentando evitar brigas,  controlando o nível da voz assim como medindo as palavras.  A tensão entre eles era quase palpável.  Ela sabia que assim como ela, ele também tinha consciência  que o relacionamento deles  do modo que estava, era  como uma bomba  que estava só esperando alguém acender o pavio para estourar, e ambos queriam evitar  essa explosão, pelo  bem  bebe.  E mesmo ela sabendo que ele evitava magoá-la  por causa da gravidez  ela apenas temia que ele se afastasse ainda mais.


_bom, como eu disse...   ...seu filho esta bem. só senti um enjoou,  por isso julguei desnecessário  avisar a você. _disse ela tentando manter-se  calma ao justificar.


 


_ nada é desnecessário quando se trata  da minha família. _voltou a repetir_  eu ordenei a helena que me ligasse  caso você quebrasse uma unha, então é "desnecessário" dar ordens a ela  pois ela não  vai me contrariar. _falou ele  com voz dura como aço, com certeza  desaprovando  a atitude dela, ou então somente irritado por alguma coisa que ela disse. Mas o quê?


 


a arrogância dele e a lembrança que  ele  preferia saber dela por terceiras a irritou.


 


_bom, sendo assim, vou manter as minhas unhas bem cortadas a partir de agora!  eu não  pretendo  ser um fardo maior do que já estou sendo em sua vida. _assim que terminou de falar mordeu a língua. Maldito impulso! Era assim que queria evitar brigas?  Mas  não conseguia se controla. perto dele, desconhecia seu temperamento.


 


_ do que está falando agora?_ aquela conversa parecia estar começando a irritá-lo.


 


_nada. Deixa pra lá. _disse dando de ombros. Sabia que se continuasse iriam novamente brigar. E não queria que fosse ela a  acender o pavio,  por perceber que  pior que ter  Duarte  distante  mesmo ele estando em casa, é ter Duarte distante  sem estar em casa.  Pois sabia que   no decorrer daqueles últimos meses fora criando entre ambos uma áurea  de respeito. Pelo menos na cabeça de Duarte que   achava que o seu " tudo bem?" era o suficiente. Mas mell nem ligava mais, se aquele era o único jeito de  escutar-lhe a voz, não  estragaria.


 


_estou esperando a sua resposta mell. _ insistiu ele, evidentemente  se controlando para não agarrá-la  pelos ombros e arrancar a resposta a força. E ao perceber  aquele comportamento  mell suspira,  era tarde demais para evitar o confronto. Pois se se recusa-se  a responder  também haveria brigas. Então resolveu esclarecer logo as coisas.


_não precisa fingir Duarte._ diz abaixando os olhos para que ele não percebesse todo o seu sofrimento._sei que só estou aqui ainda porque infelizmente o filho que carrego é seu.    sei que prefere ver o capeta a mim.   então não se preocupe,  eu...


 


_ora, Cali-se!_ vociferou ele  impaciente. fazendo mell o olhar assustada. _você não faz idéia do que está dizendo._ irritado ele se levanta da cama, mas parecia não ser capaz de afastar os olhos dela.


 


_ não precisa negar. umas verdades não me farão perder o bebê se é que é esse o seu medo. não precisa fingir que  não me despreza só porque a gravidez é de risco.  pois saiba que você me magoa muito mais fingindo que não sente  repulsa por mim.


 


mell não entendia o porquê, mas as suas palavras pareciam o deixar chocado.


 


_então acha que eu me afastei de você por que a desprezo?_pelo jeito que ele falava até parecia que  era um absurdo.


 


_bom, você tratou de deixar isso bem claro nos últimos meses._ vendo que suas palavras não o agradavam em nada e atribuindo aquilo  a uma suposta decepção por ele achar que ela não era a única que pensava da mesma forma, tratou de  continuar._ mas não se preocupe , os seus esforços para  parecer um pai e marido atencioso para os outros deram certo.  helena o idolatra.  acredita que ela pensa que o fato de você saber de mim por ela, é um  gesto de amor?   e o fato de não dormirmos juntos então... ela pensa que é  porque  você tem medo de machucar o bebe, de algum modo  prejudicar a gravidez.


 


Duarte estreitou os olhos em sua direção.


 


_e o que não a faz pensar do mesmo modo? porque acha que eu  não a possuo mais?


 


 


 a pergunta a pegou de surpresa. até esperava que ele pudesse negar, mas   esperava que  assim que fosse descoberto ele   Argumentaria uma desculpa qualquer para o fato  de estarem vivendo como dois estranhos, apenas para não aborrecê-la.  Mas jamais imaginou que ele devolveria a pergunta, ainda mais dando ênfase  sobre dormirem juntos. mell morde o lábio inferior aflita.


 


_ bom,_começou ela encolhendo os ombros._ a gravidez me mudou... fisicamente   não sou mais desejável,_disse olhando pro volume da barriga._ também..._então corada abaixa o olhar._  não estou nada elegante,  estou desajeitada e desengonçada, e... é obvio que me despreza


 


_ ora, você só esta dizendo asneiras!_interrompeu  demonstrando  seu primeiro comportamento violento._ você deve saber, uma mulher  grávida atinge o ponto Maximo do seu destino e homem nenhum consegue  dar as costas  ao sangue do seu próprio sangue. você nunca esteve mais linda, mell, e nunca deixei de notar isso. portanto, não venha me falar de trapos e bobagens parecidas.


 


mell sentiu um frio percorre-lhe a espinha, seu corpo tremia com as palavras que ele dissera sobre seu corpo e sua gravidez.   vendo que irritado Duarte começa se afastar em direção a porta ela argumenta.


 


_então  por quê?


 


a sua pergunta o fez parar, mas não se virou apenas disse por cima do ombro.


 


_vá descansar mell,  você não está em condições de ter uma conversa desta.


 


_não. eu preciso saber. _insiste como se sua vida dependesse  da resposta dele. e dependia. vendo que ele não se movia do lugar, como se decidindo  se a responderia ou não, ela argumenta._ por que  você....


 


_vá dormir mell. Outro dia conversaremos _ foi tudo o que ele disse antes de alcançar a maçaneta, porém para ao ouvi as próximas palavras dela. Que  meio desesperada  joga as cobertas para o lado e se aproxima dele,  ignorando  suas vestes, assim também como a leve tontura  que sentiu.   Mas  nada daquilo importava, porque ela sabia que se  o  deixasse sair agora,  nada mudaria,  ela iria continuar com suas mil dúvidas, e ele  ainda  se manteria afastado no dia seguinte.


_  quando? _ insiste ela já sem conseguir conter a aflição._ hãm? quando me dará novamente a honra de sua visita? _ agora retomando um fôlego de coragem, talvez o ultimo,  usou  do sarcasmo ._   depois que chegar da próxima viagem?   _ duarte nada dizia o que só a enfurecia ainda mais, a dando mais coragem para prosseguir.. ele parecia estar disposto a não se aborrecer, ou aborrecer a ela. Era evidente que  não  queria discutir com ela.._ ou no dia do parto?_continua ela._ ou vai pedir para que helena o descreva para você por telefone?_retrucou sarcástica.


 


 então como se sua paciência  tivesse chegado ao limite, Duarte se vira,  seus olhos  brilharam com o desafio. mas  ele ainda nada disse. e mell continuou. preferia tudo, a ira dele que aquela indiferença que a  estava sufocando.  Pois caiu em si, que pior do que tava a relação deles não poderia ficar.


 


_na verdade eu andei pensando, por que invés de você arrancar esse bebe de mim  logo apos o nascimento,  por que não  deixa ele comigo  depois da separação?  eu prometo mandar-lhe um relatório  sobre a rotina dele toda a semana, ou  todos os dias as onze da noite. _continuou a provocar ela. _assim poderemos seguir nossas vidas em paz,  você poderá casar-se novamente, e eu também.


 


mell mal acabara de falar  e Duarte a interrompe.


 


-não. Nunca! _vociferou ele violentamente_ você jamais pertencerá a outro homem.


 


Por um segundo mell pensou que ele fosse agredi-la em sua explosão ciumenta. Mas então antes que pudesse tocá-la, ele para.  E o seu olhar zangado   cai sobre o corpo  de gestante  que agora estava  visível sob a camisola  muito reveladora.   Então  como se tivesse sido atingido pelo um golpe violento   Duarte engole em seco  e  relutante a olha nos olhos novamente.


_é melhor se calar, você  já foi longe demais, não pense que vou agüentar ouvir muito mais só porque esta grávida mocinha.


 


_e você, acha que eu suportarei o que esta fazendo comigo ate quando?_perguntou ela  com lagrimas nos olhos. e com um rosnado violento Duarte se afasta.


 


_diabos! e o que eu faço com você além  de fazer tudo o que pede?


                                                                                                                                                           


_me mantém aqui.   presa a você.


                                         


_eu lhe dei a opção de ir embora se quiser.                                                                                                     


 


_ sem o meu filho,  grande opção!_ironiza._  você sabe muito bem  que eu jamais farei isso, e usa isso para me castigar, para me manter presa aqui, para sempre, porque sabe que eu não suportarei  deixar... ele..._ela ia dizer" você" mas se policiou a tempo.


 


_e qual e a opção que me deixa ao querer o divorcio? quer eu não só perca você, mas ele também?_perguntou ele  e pela primeira vez mell viu  outra emoção em seu rosto que não a ira,  ele parecia triste,  cansado, amargurado, encurralado_ tem idéia do quanto  já tem sido difícil para mim ter que  quase morar  no escritório?  de não ficar por perto e ver com meus próprios olhos  o crescimento do seu ventre? acha mesmo que eu gosto de ter que saber de você por terceiros?


 


 


_ não tem... _demorou para encontrar as palavras que saíram num sussurro_ por que não vem você mesmo me perguntar?   por que  tem me evitando tanto assim?_ volta a perguntar a  pergunta principal,  ignorando mais uma vez  a volta em sua cabeça.


 


_você tem uma gravidez de risco mell._falou  enquanto olhava outra vez para o ventre crescido. _ acha mesmo que eu colocaria a vida de vocês em risco sabendo que  só brigamos quando estamos perto um do outro? e não pode negar  que desde que me afastei teve uma melhora considerável  em seu estado.  não quis aborrecê-la com minha presença, tentei tornar-me  invisível em sua vida.


                                  


_a minha melhora em nada tem haver com o seu afastamento _disse ela  lutando agora contra a tontura   que  estava ganhando forças.    Lutando para que Duarte não notasse a sua franqueza, pois queria arrastar aquela conversa até  ele lhe revelar tudo. _ e sim porque... porque sim. porque melhorei, apenas. helena e uma ótima enfermeira e..._e as palavras morreram em sua garganta.  como dizer a ele  que  o que causava seu mal era o afastamento dele e não o contrario?


 


_o que está querendo dizer_ pergunta ele agarrando-a pelos ombros e agitando-a de leve.  _  que  eu não lhe faço um grande favor  em me  afastar? Que quer voltar a ser a minha esposa.. em todos os sentidos?_perguntou ele muito sério  . e mell não soube se  o brilho surgido naqueles olhos negros eram de raiva ou esperança. Ele parecia obsecado  pela resposta.


 


_eu..._ e dessa vez ela não conseguiu concluir mais uma vez o resto da frase, porém não  pela falta de palavras,  porque  a resposta gritava em sua garganta. E era um SIM bem grande.  Porém a vista escureceu de vez.  Fazendo seus joelhos fraquejarem e se não fosse pelas mãos de Duarte  teria desabado no chão.


 


_meu Deus, o que eu fiz? Mel... mel... _  mell  o ouviu dizer.    Queria muito responder, abrir os olhos, mas a sonolência  embaçava sua visão assim como sua mente. Estava sem forças para conseguir se mover, falar. _ ALGUÉM,  HELENA...?


 


 Ela ouviu  gritos,  era a voz desesperada de Duarte. Porém já não  tinha certeza se  era realidade ou não.  Afundando-se cada vez mais na escuridão tão convidativa.   Cansada demais para  lutar contra algo tão colhedor. As vozes começaram a se misturar em sua mente,    era difícil  discernir  quem dizia o quê.


 


_ eu não devia ter   vindo aqui... _  disse um, e só podia ser Duarte.


 


_não..._ mell  conseguiu dizer, e ouviu a sua voz sair embaraçada, aquele protesto tinha sido dela mesmo?  Só queria dizer a ele que ele deveria ter ido lá sim.


 


_oh minha querida, vocÊ concorda comigo não? Deve me odiar.  Me desculpe, eu prometo que não vou mais aborrecê-la. O que eu fiz meu Deus? O que eu fiz?_perguntava  uma voz desesperada, cheia de culpa e preocupação.


 


_ senhor Sabatini, acalme-se.  O senhor não fez nada.  Eu é que dei uma dosagem de remédios  a ela,  já era para ela estar dormindo . é por isso toda essa sonolência. É só efeito dos remédios ela estar bem, eu lhe asseguro._falava uma voz doce no ar.. seria helena?   As vozes  estavam cada vez mais baixas  mais difíceis de distinguir.  E estava cada vez mais difícil  lutar para  tentar manter-se lúcida sob as pálpebras.


 


_ agora vá, pode ir descansar, ela só vai fazer o mesmo.


 


_não. Eu não vou sair de perto dela.  Nunca.   


 


_mas ela vai demorar para acordar, está sedada.


 


_ não importa.  Eu ficarei.  _ e mell sente uma mão  em seus cabelos,   um toque cuidadoso em sua face._  já passei tempo demais longe dela, fui um tolo ao fazer isso, na  verdade eu não deveria ter me afastado .  eu nem sei porque fiz isso. cada átomo do meu corpo queria ficar com você .  quer. Oh minha querida...


                              


Minha querida,  mell já não sabia  se sonhava , se ouvira mesmo aquelas palavras,    a escuridão já a abraçava de modo profundo e total.  Já não conseguia ouvir mais nada.  Mas preferiu   pensar que realmente ouviu aquilo,  e sabia que se pudesse, estaria sorrindo agora.  Mas  adormeceu.


 


Comentem por favor. 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): luanna

Este autor(a) escreve mais 19 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)



Loading...

Autor(a) ainda não publicou o próximo capítulo



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • marilene8 Postado em 02/04/2022 - 06:11:00

    Tá aí uma história que me prendeu desde o começo, passei um dia inteiro é uma noite virada lendo a história e já peço a continuação por favor, ela é linda demais e o final deve ser melhor ainda, os personagens tão cheios de vida, de fogo, tantas intrigas, dava uma verdadeira novela mexicana de sucesso!

  • andrea_campos_ Postado em 27/11/2021 - 20:51:47

    Por favor, onde encontro a continuação deste.

  • soniagurgel Postado em 11/12/2020 - 18:21:36

    Puxa!!! Onde está o restante da história? Achei ótima. Adoraria conhecer o final.

  • Maysa Postado em 23/09/2016 - 16:58:55

    necessito da continuação, não desista por favor

  • Julie_ Postado em 10/06/2015 - 21:43:55

    Por favor, Você precisa continuar essa Historia, eu me apaixonei por ela... Cnt por favor

  • Quesia Levyrroni Postado em 01/05/2015 - 11:28:28

    pô luana aparece por favor ja no fim não desista tá porfavor continua

  • nina_petrova Postado em 16/12/2014 - 10:11:10

    Nossa faz muuuito tempo que você não posta, estou suuper triste :(, há séculos que acompanho sua fic, mas só criei coragem pra fazer um cadastro e poder comentar agora rsrs poste logo, estou ansiosa, todos os dias venho olhar se você postou e nada. Não abandone hein? Ainda quero saber o final desta história!!!

  • julia_dumeoli_ Postado em 14/12/2014 - 14:08:57

    Leitora nova ' Continua pelo amor de DEUS . Sua fanfic é um máximo, além de ser bem escrita tem uma historia viciante <3

  • july_vondy Postado em 08/11/2014 - 17:22:56

    CCoonnttiinnuuaahh llooggoohhh ppoorr ffaavoorr....

  • rbd_maniaca Postado em 06/11/2014 - 12:28:15

    Leitora Nova *-* eu estou ansiosa então continua por favor


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais