Fanfic: *Eu Nunca Te Disse*(Vondy) | Tema: Vondy

Dulce

Ficamos nos olhando por um tempo. O suficiente apenas para que eu sentisse em seu olhar todo o amor que ele sentia, e pudesse retribuir aquele amor com o meu olhar e um sorriso. Então ele se deitou por cima de mim e ficou olhando para meu corpo, me fazendo sentir uma sensação de felicidade que eu nunca havia sentido antes. Senti seus beijos em mim, suas mãos percorrendo todo o meu corpo, seu corpo me fazendo enlouquecer de prazer até sentir meu próprio corpo explodir em um orgasmo que quase me fez perder os sentidos. Eu o amava com todas as minhas forças. Tudo com ele era perfeito. Conversamos um pouco mais e fomos dormir. Eu estava cansada, não dormia direito fazia tempo. E não poderia dormir nunca mais, se não estivesse com meu travesseiro preferido. Agarrei-me completamente em Ucker e dei um beijo carinhoso em sua boca antes de adormecer.
Eu estava realmente cansada. Acordei praticamente no meio da tarde. O Ucker estava ao meu lado, sorrindo e me olhando. Dei um beijo demorado em seus lábios e o abracei.
__Tá acordado faz tempo? – disse ainda sonolenta.
__Dulce, já são quase 17 horas. Claro que faz tempo que eu acordei. Mas não saí daqui.Não conseguia.
__Você devia ter me acordado.
__Você estava cansada, meu amor.
Derreti-me toda com a forma carinhosa que ele me chamou. O Ucker era mesmo o homem mais perfeito do universo. Sentei na cama e fiquei olhando para ele.
__Ucker, quero te pedir uma coisa. - Ele me olhou, apreensivo. - Fica comigo pra sempre? – eu sorri. Ele sorriu comigo.
__Esperei por isso oito anos, Dulce. Tudo o que eu mais quero é ficar com você pra sempre.
Nos beijamos apaixonadamente e eu o senti acariciar meu corpo nu. Nossos beijos tinham todas as promessas de amor possíveis. Eu o amava. Mais que qualquer coisa no mundo. Ficamos nos beijando por um bom tempo até que ele interrompeu.
__Você precisa comer! Não come faz quanto tempo, Dulce?
Então eu percebi. Eu não comia nada desde Saint Maarten. Estava faminta. Pedimos comida e fomos para o banho.
No chuveiro, o que menos me preocupava era o banho. Nos beijávamos como se nossas vidas dependessem daquilo e Ucker acariciava meu corpo todo, com o sabonete na mão. Minha pele se arrepiava com cada toque seu e às vezes ele soltava um gemido pronunciando meu nome, me deixando doida. Deixou o sabonete cair, me encostou na porta do box e desceu sua mão até meu sexo quente, acariciando enquanto beijava meu pescoço. Eu gemia e me contorcia toda, até que senti minhas pernas perdendo a força e se Ucker não tivesse me segurado eu teria desfalecido ali mesmo, segundos depois senti todo meu prazer escorrer pelas minhas pernas. Ficamos nos beijando por mais um tempo e depois tomamos nosso banho. Vestimos apenas um roupão e ficamos na cama nos beijando e fazendo juras de amor até ouvirmos a campainha.
__É a comida, pode deixar que eu vou lá, Ucker.
Nem esperei ele responder. Pulei da cama e estava saindo do quarto. Mas estávamos parecendo adolescentes que acabaram de descobrir o amor, então quando mal cheguei na porta do quarto o Ucker já estava me abraçando por trás, beijando meu pescoço. Eu sorri e saímos assim, abraçados, para pegar nossa comida. Eu não me importava com a opinião de ninguém sobre meu relacionamento com o Ucker. Não era algo que eu me preocupava em esconder.
__Oi, Ucker, viemos te encontrar para... – ouvi a voz familiar assim que abri a porta, abraçada com o Ucker. Minha mãe estava ali, parada, tão sem reação quanto eu fiquei. Do lado dela, meu pai estava sorrindo como se tivesse ganhado na loteria.
__Mãe, pai... Eu... – o que eu poderia falar? Queria contar a eles. Mas precisava me preparar antes. O Ucker largou minha cintura e ficou me olhando, apreensivo.