Fanfic: *Eu Nunca Te Disse*(Vondy) | Tema: Vondy

Ucker

“Eu quero me casar com você, com certeza. Quero passar o resto da minha vida ao seu lado. Quero poder acordar e te beijar pela manhã. Quero poder estar presente em todos os momentos da sua vida. Eu te amo, Ucker”. Foi a primeira lembrança que tive quando abri os olhos pela manhã. Virei meus olhos automaticamente para Dulce, abraçada ao seu travesseiro preferido, com um sorriso lindo nos lábios. Eu ainda não consegui acreditar!

Levantei-me sem acordá-la e fui preparar um café da manhã bem bonito. Agora que eu tinha a possibilidade de mostrar a ela meu amor sem medos, iria fazê-lo sempre que pudesse.
__Bom dia, amor da minha vida – disse beijando-a carinhosamente.
Ela sorriu com a mesma linda carinha de sono e correspondeu o beijo puxando-me para a cama.
__Trouxe café da manhã para você – disse me desvencilhando dela e pegando a bandeja que tinha deixado no móvel do meu quarto.
__Você é perfeito, amor! – ela disse feliz.
Sorriu bobamente. Sorri bobamente. Éramos grandes bobos apaixonados.
Tomamos o café da manhã num clima apaixonado e nos amamos no chuveiro antes de irmos para a casa de meus pais. Passamos em sua casa para ela pegar umas roupas e acabamos decidindo passar na casa de Maite e Miguel para levá-los com a gente.
Dentro do carro, sentados lado a lado, namoravamos a cada sinal vermelho, sem nem nos importarmos com as pessoas que nos viam. Beijar a mulher da minha vida não me causa a menor vergonha e Dulce parecia nem pensar nisso. Nunca a vi tão feliz. Nunca fiquei tão feliz em pensar que eu quem estava causando essa felicidade nela.
Conforme íamos nos aproximando da casa deles, sentia a mão de Dulce apertando a minha cada vez mais forte.
__O que foi? – perguntei mesmo já sabendo a resposta.
__Eu estou nervosa! – disse apreensiva.
__Amor, Maite é sua amiga desde sempre e Miguel adora você! Vai ficar tudo bem! – tentei acalmá-la sem muito sucesso.
Assim que chegamos na varanda de entrada e eu apertei a campainha Dulce ficou ainda mais nervosa, mas acho que se acalmou quando Maite abriu a porta e sorriu desacreditada.
__Ucker... Dulce – disse surpresa.
__Oi, cunhadinha! – eu disse com o maior sorriso do mundo e ela me retribuiu com um sorriso igualmente grande, entendendo toda situação.
Puxou-nos para dentro da casa e abraçou Dulce sem palavras e então Miguel entrou na sala.
__Como foi a viagem, Dulce? – perguntou brincando e deixando-a sem graça.
Ela não conseguia dizer uma palavra de tão nervosa. Eu achei muita graça da situação.
__Vocês se acertaram finalmente? – Maite perguntou ainda meio surpresa.
__Claro que sim, Maitita – como se minha cara de bobo-apaixonado-feliz-da-vida não fosse resposta suficiente.
__Estou muito feliz por vocês! – disse emocionada abraçando Dulce novamente.
Miguel se aproximou para abraçá-la também.
__Dulce, não precisa ficar tão sem graça! Você sempre fez parte da nossa família e sei que vai fazer meu irmão muito feliz, olha só a cara de bobalhão que ele está. – Miguel disse fazendo todos nós rimos.
Eu e ele nos olhamos cúmplices.
__Seu irmão também vai me fazer muito feliz – Dulce disse sorrindo lindamente.
O almoço já estava quase pronto e almoçamos num clima muito bom. Aos poucos Dulce foi se soltando e voltando a agir com naturalidade na frente de Miguel e Maite. Só voltava a ficar sem graça quando tínhamos algum contato físico mais íntimo, mas Maite fazia o máximo para que ela ficasse mais a vontade.
Dulce e Maite decidiram lavar a louça e fiquei sozinho com Miguel na sala. Ele me olhava como se estivesse me avaliando.
__Valeu a pena – pelo tom que ele usou eu não soube dizer se era uma pergunta ou uma constatação – Oito anos, meu irmão! Oito anos de espera... Como conseguiu?
__Eu a amo.- disse apenas.
__Eu nunca entendi esse seu amor por ela e muito menos o dela por você. Eu nunca entendi como você pôde sofrer tanto.
Fiquei em silêncio.
__Eu nunca acreditei, Ucker! Estou realmente surpreso! – sorriu – Você nunca desistiu, até mesmo quando você desistia, você não desistia! Você estava sempre lá se sacrificando e abrindo mão de tudo por ela.
__O amor faz essas coisas. – disse começando a achar que estava ficando cada vez mais clichê meu vocabulário.
__Agora eu acredito, irmão. Agora eu tenho certeza que, de fato, vai ficar tudo bem.
Nos abraçamos emocionados. Ficamos assim por um bom tempo, só nos desvencilhamos quando Dulce e Maite chegaram. Resolvemos que só iríamos para casa de meus pais na manhã seguinte, era o tempo que Maite e Miguel teriam para arrumar as coisas em seus serviços para poderem ir conosco.
Aproveitamos a tarde na piscina, namorando bastante. Nós três percebemos que Dulce tinha voltado de Saint Marteen, mas sua lua de mel não tinha acabado, mas sim acabado de começar.
Depois de algumas garrafas de vinho eu e Dulce decidimos irmos para o quarto de hospede nos deitar.
__Amanhã iremos para o lugar onde nos beijamos pela primeira vez – eu disse sentando na cama e sorrindo.
Ela se sentou do meu lado.
__E vamos nos beijar muito mais – disse aproximando os lábios dos meus.
Nos deitamos na cama enquanto nos despíamos lentamente. Era ótima a sensação de poder ir vendo os pedacinhos do seu corpo enquanto ia tirando suas peças de roupa, uma a uma. Depois que já estávamos completamente nus comecei a beijar cada pedacinho do seu corpo. Queria conhecer cada pedacinho do corpo de Dulc,minha Dulce. Beijei cada pedacinho de seu pescoço, cada pedacinho de seus seios, cada pedacinho de suas pernas, cada pedacinho do seu sexo, fazendo-a minha. Apreciei cada gemido que ela deu, cada orgasmo que ela teve e todo o prazer que me deu enquanto desvendava cada pedacinho de mim, tornando-me dela por onde passava, menos no coração porque cada pedacinho dele já pertencia a ela desde o sempre. E pela eternidade seriamos um do outro e nada mais atrapalharia nosso amor. Para sempre nossos corações permaneceriam juntos, nessa vida e em todas as outras que tivermos. Por que nossas almas estão destinadas a ficarem juntas eternamente.

                                     Fim!!!