Fanfic: Um Final Feliz*AyA* Adaptada (Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí
A campainha do telefone celular de Anahi soou, no interior do pequeno Escort que ela dirigia.
Em sua cadeirinha, no banco traseiro do veículo, Theo bateu palmas, como aliás sempre fazia quando ouvia a campainha do celular.
Pegando o aparelho que estava sobre o banco, a seu lado, Anahí atendeu:
— Alô? Um momento, por favor. — Entrando numa alameda, à esquerda, ela fugiu do trânsito da avenida pela qual trafegava. Estacionou à sombra de uma árvore frondosa e só então voltou a falar. — Pois não?
— Anahí?
Reconhecendo a voz de Miranda Gladson, ela sorriu. Ambas haviam conversado, na véspera.
— Bom dia, amiga. Estou a caminho da casa de Alfonso Winston.
— Foi o que imaginei. Felizmente, você ainda não chegou lá...
— Não entendi — Anahí reagiu, confusa. — Não me diga que ele cancelou o contrato?
— Ao contrário. Alfonso acabou de me telefonar, sabe? Está simplesmente fascinado com você...
— A recíproca não é verdadeira — Anahí sentenciou.
Miranda levou alguns segundos para comentar:
— Deu para perceber. E sei que você tem motivos de sobra para se sentir assim. Mas, por favor, não misture o campo pessoal com o profissional.
— Eu jamais faria qualquer coisa para prejudicar sua imagem perante Alfonso.
— Não se trata apenas de minha reputação, querida, mas de sua sobrevivência emocional — Miranda afirmou, num tom carregado de compreensão. — Já faz algum tempo que você vem vivendo sob forte tensão. Portanto, não abuse dos limites.
— Vou me lembrar desse conselho, quando tiver vontade de pular no pescoço de Alfonso Winston.
— Pular no pescoço... — Miranda repetiu, num tom maroto — para beijá-lo?
— Para estrangulá-lo, é claro — Anahí respondeu, enrubescendo e pensando que, felizmente, a amiga não podia vê-la, naquele momento. — Mas, diga-me, por que está me telefonando? Já não combinamos tudo, ontem?
— Acontece que, durante e conversa com Alfonso, acabei falando demais.
— Como assim? — Anahí indagou, aflita. — Você contou a ele que eu... Quero dizer, que Theo...
— Sossegue, meu bem. Sei que às vezes peco por indiscrição, mas não sou uma traidora. Sei guardar segredos e sou fiel às minhas amizades. Ainda acho uma grande loucura você se empregar na casa de um homem a quem odeia, mas...
Num tom paciente, Anahí a interrompeu:
— Minha querida, não duvido de que você é uma grande amiga, mas gostaria de saber por que acha que falou demais a meu respeito, para Alfonso?
— Porque contei a ele que você é consultora de informática.
— Contou? — Anahí ergueu as sobrancelhas, em sinal de apreensão. — E aposto que ele estranhou o fato de uma consultora de informática procurar trabalho como governanta... Foi isso?
— Nem tanto. Expliquei-lhe que você é free-lance e que muitas vezes presta assessoria por telefone, aos clientes. Disse, também, que como se tratava de um trabalho temporário, e bem pago, você se interessou... Assim, poderá incrementar seu orçamento.
— Até aí, você só disse a verdade.
— Acontece que Alfonso não me ligou apenas para falar de você. — Miranda fez uma pausa, antes de prosseguir. — Ele estava desesperado, sabe?
— Por quê? — Anahí indagou, num tom irônico. — Será que seu precioso pó de café brasileiro acabou, justamente na hora do desjejum?
— Como? — Miranda surpreendeu-se. — Sobre o que está falando, querida?
— Ora, esqueça. Eu estava apenas me indignando com Alfonso Winston... Que se dá a tantos luxos, enquanto seu filho leva uma vida modesta e... — interrompendo-se, Anahí desculpou-se. — Oh, perdoe-me. Não quero mais importuná-la com meus ressentimentos. Você estava falando sobre o desespero do pobre sr. Winston...
— Lá vai você de novo! — Miranda exclamou, rindo. — Sabe de uma coisa? Estou começando a ficar com dó de Alfonso. Se ele cair em suas mãos...
— Não quero que ele caia em minhas mãos ou nas de qualquer outra pessoa. Desejo apenas que ele aja como um homem, entende? Que demonstre honra e caráter...
— Valores tão raros, hoje em dia — Miranda comentou. — Bem, querida, deixe-me ser mais objetiva: Alfonso estava terrivelmente nervoso, porque seu micro-computador anda dando problemas. Ele tem medo de acabar perdendo certos arquivos importantes, qualquer dia desses.
— Bem, ele que consulte uma pessoa especializada no assunto.
— Foi exatamente isso que sugeri. E quando Alfonso me perguntou se eu conhecia alguém... Adivinhe de quem me lembrei?
Anahí agora começava a entender o que estava acontecendo:
— Miranda... Você me indicou para Alfonso Winston?
— Sim.
— Mas por quê?
— Ora, se você estava disposta a trabalhar para ele como governanta, qual é o problema de...
— Acontece que eu pretendia me manter incógnita. Não queria que ele soubesse qual é minha verdadeira profissão, ou...
— Agora é tarde, querida. Ele já está ciente de que você é uma das melhores consultoras de informática desta cidade. E pretende contratá-la por um preço irresistível. — Com muita ênfase, Miranda mencionou a quantia que Alfonso lhe pagaria, pelo trabalho.
Boquiaberta, Anahí exclamou:
— Mas trata-se de uma pequena fortuna, amiga! Por que pediu esse preço tão alto?
— Não pedi — Miranda explicou, triunfante. — Foi ele mesmo quem propôs.
— Talvez eu não devesse aceitar — Anahí pensou, em voz alta.
— Por que não? Se quer mesmo conhecer esse homem de perto, não encontrará melhor oportunidade. Você terá um profundo contato com o trabalho dele, com seu estilo de criar, enfim... Você não queria se aproximar do pai de Theo? Pois aí está, meu bem. Lembra-se daquele sábio provérbio que diz: Tenha cuidado com seus sonhos, pois eles podem se concretizar?
— Lembro-me. E espero estar à altura da realização do meu sonho. Afinal, só quero um pai para Theo. Será que é pedir muito?
Naquele momento, um pássaro cantou, na copa da árvore junto à qual Anahí havia estacionado. Seria um bom presságio? Ela esperava, sinceramente, que sim.
Autor(a): Bela
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Ao transpor os portões da propriedade de Alfonso Winston, Anahí experimentou um inexplicável sentimento de bem-estar. "Que absurdo", pensou, confusa. A palavra bem-estar era a última que ela escolheria, para definir o que a proximidade com o mundo de Alfonso Winston lhe causava. Era verdade que o local, muito bem ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 50
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raya_ponchito Postado em 25/05/2013 - 02:11:59
a web foi ótima, ainda bem que tudo se resolveu
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belle_doll Postado em 10/05/2013 - 20:19:02
LINDO!! Adorei a história. Que bom que tudo foi resolvido. Qual será a próxima história?
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bruubuna Postado em 10/05/2013 - 14:10:03
essa christine é uma vaca devia morrer essa idiota egoista --'
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belle_doll Postado em 10/05/2013 - 13:26:38
UHU!! Chegou a hora da verdade! Como será que a Anahí vai reagir em relação ao que o Poncho vai dizer? Ela tenta negar que não está interessada nele, né.
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belle_doll Postado em 10/05/2013 - 11:43:34
Não me mate de curiosidade, please!! :-)
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belle_doll Postado em 10/05/2013 - 11:41:05
AH, eu não quero que a web acabe! Putz!! O Poncho é realmente pai do Theo. Quero só ver como ele vai se resolver com a Anahí depois disso, ela tem o gênio difícil. Posta +++.
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annymaniaca Postado em 09/05/2013 - 03:23:15
posta mais, posta mais, posta mais, posta mais, posta mais, posta mais, posta mais, posta mais.
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isajuje Postado em 08/05/2013 - 12:50:03
ai que dó, que dó, que dó :'/ VEM AQUI PONCHO! Eu te darei o meu colo e te consolarei muito bem... se é que você me entende KKKK' Ai gente, tudo está se encaminhando para um desfecho lindo. Mas quantas dores, dificuldades e problemas hein?
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belle_doll Postado em 08/05/2013 - 12:25:13
WHAT??? Últimos capitulos já? Que triste! Anahí foi inteligente em dizer que a Ex dele pode tê-lo enganado. Ansiosa para saber o desfecho dessa história! :-D
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belle_doll Postado em 07/05/2013 - 16:11:03
OMG! Enfim, cada um revelou a verdade. Só faltam saber se o Theo é realmente filho do Poncho. A Anahí é muito revoltada com toda essa história!