Fanfics Brasil - 26 Um Final Feliz*AyA* Adaptada (Terminada)

Fanfic: Um Final Feliz*AyA* Adaptada (Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí


Capítulo: 26

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— Um bebê? — Alfonso repetira, confuso. — Mas combinamos que viveríamos alguns anos sem filhos, para podermos desfrutar integralmente a compa­nhia um do outro. Lembra-se disso, querida? Pen­sávamos em viajar pelo mundo e...


— Eu sei — ela o interrompera. — Só que as coisas acabaram entrando em outro ritmo, não é mesmo?


— Sim. Mas, francamente, não creio que uma crian­ça possa salvar uma relação que vem se tornando problemática há já algum tempo. Talvez devêssemos, antes de mais nada, resolver nossas questões pessoais. Depois, é claro, poderemos ter um bebê.


—  Não vamos deixar para depois. — Christine sentenciara, com um olhar significativo.


Naquela mesma tarde, ambos fizeram amor, longamente, como no início do casamento. Feliz e exaus­to, Alfonso julgara que o signo da felicidade voltara a iluminá-los... Nada estava perdido, afinal.


Em breve, porém, ele descobriria o quanto se en­ganara. Christine logo voltara às suas maneiras irritadiças. E ele acabara perdendo a paciência.


— O que acontece, afinal? Você está simplesmente insuportável, Christine!


— Talvez eu possa dizer o mesmo a seu respeito — ela retrucara, por entre os dentes. De súbito, começara a chorar.


—  O que houve? — Alfonso indagara, compade­cido. — Fale comigo, querida. O que a está fazendo tão infeliz?


—  Não consigo engravidar — Christine respon­dera, por entre as lágrimas. — Estamos tentando há três meses e simplesmente não consigo!


—  Talvez devêssemos consultar um médico. O que acha?


Apesar de fazer essa proposta, Alfonso não ima­ginava que ele, ou Christine, pudessem ter algum problema. Afinal, eram fortes, vigorosos e saudáveis. Ele já era um homem maduro, de trinta e dois anos. Mas Christine tinha apenas vinte e cinco. Portanto, os dois estavam numa idade apropriada para gerar.


Christine encarregara-se de encontrar um médico para ambos. Depois de muito pesquisar, optara pelo dr. Helmut Lewis, que uma colega do jornal lhe indicara.


Alfonso não fizera objeções. Acompanhara Chris­tine à primeira consulta e providenciara, rapida­mente, os exames que o médico lhe pedira. Quanto a Christine, teria de fazer exames muito mais específicos. E isso levaria cerca de duas semanas.


Na tarde em que deveria buscar o resultado, ela manifestara o desejo de ir sozinha ao consultório.


—  Tem certeza disso? — Alfonso indagara, preocupado.


—  Sim — Christine respondera, com uma expressão enigmática.


—  Não seria melhor se fôssemos juntos?


Mas Christine mantivera-se irredutível. Acostu­mado ao caráter temperamental da esposa, e te­mendo uma discussão acirrada entre ambos, Alfonso acabara não insistindo.


Ela demorara muito a voltar do consultório. Só chegara ao anoitecer, dizendo estar com uma terrível enxaqueca e ansiosa para descansar.


— Que você se sinta exausta e indisposta, eu até compreendo — Alfonso afirmara. — Mas ao menos conte-me resultado dos exames.


—  Nada bons, querido — Christine respondera, evitando-lhe os olhos.


— Como assim... nada bons? O que isso significa?


— Que você não pode ter filhos — a voz de Chris­tine soava quase impessoal. — Sinto muito, mas você é estéril.


Alfonso deixara-se cair numa cadeira. Christine retirara-se para o quarto. Uma semana depois, ela pediria o divórcio. E confessaria, entre lágrimas, que estava tendo um caso com o dr. Helmut Lewis.


O sonho de uma vida a dois, tão idealizado por Alfonso Winston, desabara como um castelo de cin­zas. A felicidade não existia, afinal.


Assim Alfonso se sentira, nos meses seguintes à separação. Mas o tempo, pai e companheiro, ajuda­ra-o a superar as mágoas. A vida, que sempre falava mais forte, seguira seu curso.


O som do chaveiro caindo no chão da varanda interrompeu as divagações de Alfonso.


Abaixando-se com todo o cuidado, e mantendo o bebê contra o peito, ele pegou o chaveiro.


Theo gritou de alegria, quando Alfonso balançou o Ursinho Jimmy, diante de seus olhos.


— É natural que eu o faça divertir-se um pouco, depois de lhe contar tantas coisas tristes — disse Alfonso, com um sorriso cheio de amor. — Devo estar louco, não é mesmo? Imagine só se alguém me visse neste momento, fazendo confidencias a um bebê! Eu certamente acabaria sendo internado.


— Internado por quê? — Anahí indagou, ao passar por ambos, carregando a última valise da bagagem.


— Ora! — Alfonso surpreendeu-se. — Você passou por mim e eu nem vi...


—  Já fiz isso três vezes, sr. Winston — ela afir­mou, irônica.


—  O quê? — Ele franziu o cenho.


— Esta é a quarta viagem que faço, do carro até a sala. Você estava tão entretido falando com Theo, que nem reparou em nós.


—  Nós? — Alfonso repetiu, sem entender.


—  Eu falava de mim e de Dougal... Veja.


Com uma expressão de espanto, Alfonso viu o enorme cão deitado num tapete, a poucos passos de distância.


— Ele entrou aqui e eu nem percebi! — exclamou, atônito.


— Exatamente. Nem você, nem Theo, que parecia muito compenetrado em ouvir suas confidencias. — E ante o ar constrangido de Alfonso, Anahí es­clareceu: — Não se aflija, pois não escutei nada. Você falava muito baixinho, de modo que só Theo podia compreender...


—  Naturalmente, ele não entendeu sequer uma palavra do que eu disse.


—  Mas percebeu o carinho que as envolvia. Isto sim, é o mais importante. — Fitando-o com curio­sidade, Anahí perguntou: — Afinal, do que vocês estavam falando?


— Tratava-se de uma conversa de homens — Alfonso respondeu, numa tentativa de fazer humor. Mas sua voz soava carregada da mais pura emoção. Uma emoção que não passou despercebida a Anahí... E tampouco ao pequeno Theo, que parecia muito à vontade em seu colo.



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Autor(a): Bela

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  Anahí passou boa parte da manhã arrumando a suíte que Alfonso havia reservado para ela e Theo. O aposento era claro, espaçoso e muito confortá­vel. Ficava no segundo pavimento da casa, próximo à suíte de Alfonso. Era composto de uma ante-sala, um quarto maior e um menor, além de um banheiro. A prim ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • raya_ponchito Postado em 25/05/2013 - 02:11:59

    a web foi ótima, ainda bem que tudo se resolveu

  • belle_doll Postado em 10/05/2013 - 20:19:02

    LINDO!! Adorei a história. Que bom que tudo foi resolvido. Qual será a próxima história?

  • bruubuna Postado em 10/05/2013 - 14:10:03

    essa christine é uma vaca devia morrer essa idiota egoista --'

  • belle_doll Postado em 10/05/2013 - 13:26:38

    UHU!! Chegou a hora da verdade! Como será que a Anahí vai reagir em relação ao que o Poncho vai dizer? Ela tenta negar que não está interessada nele, né.

  • belle_doll Postado em 10/05/2013 - 11:43:34

    Não me mate de curiosidade, please!! :-)

  • belle_doll Postado em 10/05/2013 - 11:41:05

    AH, eu não quero que a web acabe! Putz!! O Poncho é realmente pai do Theo. Quero só ver como ele vai se resolver com a Anahí depois disso, ela tem o gênio difícil. Posta +++.

  • annymaniaca Postado em 09/05/2013 - 03:23:15

    posta mais, posta mais, posta mais, posta mais, posta mais, posta mais, posta mais, posta mais.

  • isajuje Postado em 08/05/2013 - 12:50:03

    ai que dó, que dó, que dó :'/ VEM AQUI PONCHO! Eu te darei o meu colo e te consolarei muito bem... se é que você me entende KKKK' Ai gente, tudo está se encaminhando para um desfecho lindo. Mas quantas dores, dificuldades e problemas hein?

  • belle_doll Postado em 08/05/2013 - 12:25:13

    WHAT??? Últimos capitulos já? Que triste! Anahí foi inteligente em dizer que a Ex dele pode tê-lo enganado. Ansiosa para saber o desfecho dessa história! :-D

  • belle_doll Postado em 07/05/2013 - 16:11:03

    OMG! Enfim, cada um revelou a verdade. Só faltam saber se o Theo é realmente filho do Poncho. A Anahí é muito revoltada com toda essa história!


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