Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy
—Abra aquela porta — Christopher disse a um dos empregados da casa, assim que chegaram ao escritório do duque.
Ao entrarem, ele colocou Dulce de bruços sobre o colo. Aquela era a experiência mais humilhante de seus dezoito anos de vida.
Subitamente, ele soltou o corpo dela, que caiu sentada no chão. Desgostoso consigo mesmo, ele praguejou.
— Não posso fazer isso.
Dulce permaneceu no mesmo lugar onde havia caído, a cabeça baixa.
— Está me ouvindo? — Christopher perguntou. Dulce fez que sim com a cabeça, mas permaneceu calada.
— Vamos voltar para aquele salão e você vai apanhar aquelas cartas do chão, sem dizer uma única palavra. Se não cooperar, vou lhe dar umas palmadas na presença de todos.
Mais uma vez, ela assentiu com a cabeça.
— Estamos progredindo, e isso me agrada — ele continuou, oferecendo-lhe a mão, para erguê-la do chão.
Dulce olhou para a mão de Christopher e ergueu os olhos. Então fez o que ele menos esperava: colocou a mão na dele.
Todos olharam em silêncio quando os dois voltaram para o salão, surpresos com a mudança de atitude dela. Chegando à mesa onde antes haviam jogado, Dulce ajoelhou-se e começou a recolher as cartas, sem uma palavra.
— Tem mais uma ali — Christopher avisou, apontando para onde estava a carta que ela não tinha visto.
— Macacos me mordam! — Martin exclamou. — Como conseguiu isso?
— Dulce e eu fizemos um acordo — Christopher respondeu. — Eu darei as ordens em nossa família e ela as obedecerá. Não é querida?
Humilhada demais para dizer qualquer coisa, ela limitou-se a fazer um sinal afirmativo com a cabeça. Pondo-se de pé, colocou as cartas sobre a mesa.
— Fique em seu quarto até que eu mande chamá-la
— Christopher recomendou, passando o braço sobre o ombro dela, para depois acompanhá-la até a porta do salão. Antes de se despedir de Dulce, ele tocou de leve o queixo dela e olhou docemente em seus olhos.
— Desculpe-me pelo embaraço que lhe causei.
— Está bem — ela murmurou, antes de afastar-se.
— Parabéns pelo feito notável — o príncipe Stepan cumprimentou Christopher.
— A que feito se refere?
— Conseguir domar Dulce, é claro.
— Não a domei, simplesmente controlei sua primeira birra — corrigiu Christopher. — Ela concordou em fazer o que pedi nada mais do que isso. Amansar aquele temperamento não é algo que se consiga da noite para o dia, meu caro.
— A vida com minha cunhada jamais será entediante, isso posso garantir — Alfonso disse.
— Mas não conseguirá nada com facilidade — opinou Christian.
— O que vale a pena nesta vida não se consegue com facilidade.
Christopher pensou em como era bela sua futura esposa. Quase podia ver aquela cascata de fartos cabelos cor de fogo que tanto combinavam com a intensidade que havia sentido em Dulce na noite anterior. Valia à pena lutar por ela, não tinha a menor dúvida.
— Tentar obter a obediência de minha noiva é uma coisa. Render-se aos caprichos dela, sem qualquer critério, é ser insensato — ponderou.
— O que está querendo dizer? — indagou Stepan.
— Sabemos que levou Dulce ao Beco das Tavernas.
—Ela ameaçou pedir a outra pessoa que a levasse, caso eu me negasse a fazê-lo. Outro homem poderia não tê-la protegido — o jovem príncipe defendeu-se.
— Já se perguntou se algum outro cavalheiro a teria levado àquele lugar?
— Não nunca — Stepan admitiu.
— Por hora, é melhor contentar-se com as garotinhas que vivem correndo atrás de você meu irmão — Victor aconselhou, intrometendo-se na conversa. — Controlar uma mulher de temperamento forte parece estar além de suas atuais possibilidades.
Tinker, o mordomo do duque, entrou na sala de jogos naquele momento e dirigiu-se diretamente a Christopher.
— Conde Alexander — começou ele, com uma mesura respeitosa.
— Sim?
— Lady Dulce pede que o senhor a liberte daquela prisão — o mordomo comunicou, num tom que não deixava espaço para recusas.
— Não se sinta ofendido, meu caro Chris — Christian recomendou. — Tinker me disse certa vez que fosse buscar minha própria xícara de café, se quisesse bebê-la.
— Pelo que me recordo Vossa Alteza bem o mereceu por ter feito lady Maite chorar. — Tinker lançou um olhar de censura para Christian e então voltou se novamente para Christopher. — Aqui temos uma situação bastante diversa. Lady Dulce instruiu-me a repetir suas próprias palavras e a fazê-lo "com emoção".
Ao ouvir as palavras do mordomo, os homens não conseguiram conter o riso, nem mesmo Tinker. Claro que no caso dele tratava-se de um sorriso quase imperceptível.
— Senhores, façam suas apostas — Christopher propôs, sorrindo. — A birra número dois está para começar. — Voltou-se para o mordomo. — Diga a lady Dulce que minha resposta é "não".
— Como queira, senhor conde.
— Diga-me, Tinker, em quem apostaria, caso quisesse arriscar um palpite? — Christopher quis saber.
— Quem está anotando as apostas? — indagou o mordomo, levando a mão ao bolso.
— Eu — Christian propôs, agitando no ar a nota que Tinker havia tirado do bolso.
— Aposto uma libra em lady Dulce — o mordomo declarou.
Entre risos e muito entusiasmo, todos começaram a fazer suas apostas. Christopher sentiu-se aliviado ao constatar que os outros homens apostavam nele.
— Agradeço por estarem contribuindo para meu fundo de pensão — brincou, enquanto o mordomo deixava o salão de jogos.
Depois de feitas as apostas, o jogo de bilhar recomeçou, para ser interrompido cinco minutos mais tarde.
— Lorde Alexander. — Era Tinker que retornava.
— Poderia esperar pelo menos que eu completasse minha jogada? — Christopher retrucou.
— Sinto muitíssimo por interromper o jogo, senhor conde — o mordomo desculpou-se, formal. — Mas lady Dulce quer saber se milorde pretende convertê-la à submissão pela fome.
— Pois diga a lady Dulce que ela passará a fazer as refeições com as crianças, até que decida se comportar como uma pessoa adulta.
Enquanto via Tinker afastar-se apressado, Christopher pensou em como seria maravilhoso quando a maturidade emocional de sua futura esposa atingisse a mesma maturidade de seu belo corpo feminino. E ela pertenceria somente a ele.
Todos se divertiram ao avistar Tinker, que retornou à sala de jogos minutos mais tarde. Desta vez, no entanto, ele dirigiu-se ao príncipe Christian.
— Alteza, lady Dulce manda dizer-lhe que não tem dinheiro, mas que gostaria de colocar uma libra na aposta — o mordomo informou. — Caso ela perca, o que diz ser altamente improvável, seu riquíssimo noivo, o conde Christopher Alexander cobrirá o prejuízo, uma vez que é um perfeito cavalheiro.
— Ela que espere! — retrucou Chris, que mal podia acreditar em tanto atrevimento.
— Diga à minha cunhada que só aceitamos apostas em dinheiro vivo — foi a resposta brincalhona de Christian.
— Lady Dulce não vai gostar disso. — Tinker afastou-se, resmungando.
Na vez seguinte em que o mordomo dirigiu-se a Christopher, este já o aguardava sorrindo, tentando imaginar qual seria o comunicado dessa vez.
— Lady Dulce manda lembrá-lo que é de praxe que a noiva e o noivo se sentem juntos no café da manhã de casamento. — Tinker pigarreou. — Ela quer saber se milorde irá juntar-se a ela na mesa das crianças.
Todos aguardavam pela resposta de Christopher. Sua noiva era, sem dúvida, divertida, espirituosa e insistente, Christopher teve de admitir.
— Pois pode dizer a lady Dulce que concederei a ela uma trégua especial no dia do casamento — ele respondeu.
Para surpresa de todos, em vez de se retirar, Tinker voltou-se para Alfonso.
— Sua cunhada pede-me para lembrá-lo que o título de marquês é mais alto que o de conde. E que por tanto senhor marquês, se daria a sua permissão para que ela saia do quarto — o mordomo indagou.
— Não — foi a resposta de Alfonso.
— Que menina impertinente! —Christopher exclamou atônito com a ousadia de Dulce.
— Um príncipe é mais do que um marquês e um conde — Tinker continuou, voltando-se para Christian. — Vossa Alteza autorizaria lady Dulce a sair do confinamento em seus aposentos?
— Hoje é meu dia de folga — disse Christian. — Abstenho-me de tomar decisões neste dia.
— Dois príncipes é mais do que um, portanto, Vossas Altezas — Tinker prosseguiu, dirigindo-se a Stepan e Victor.
Os rapazes limitaram-se a rir, sem dar qualquer resposta.
— Muito bem — disse o mordomo. — Transmitirei as mensagens.
O jogo recomeçou, para ser mais uma vez interrompido.
— Lorde Alexander — Tinker chamou.
— O que é desta vez? — A voz de Christopher demonstrava irritação.
— Lady Dulce solicita que vá até os aposentos dela. Deseja desculpar-se com o senhor.
— Diga a ela que irei quando estiver desocupado.
— Ela pediu-me que lhe dissesse que ela não viverá por muito tempo. Se demorar a ir vê-la, talvez seja tarde demais.
— Que mal afeta minha noiva?
— Está morrendo de tédio.
— Pois diga que chorarei a morte dela e respeitarei o período de luto como um viúvo amoroso faria.
Assim que Tinker deixou a sala, Alfonso e Christian parabenizaram Christopher pela resposta.
— Dulce quer se desculpar. Isso significa que você venceu. — Stepan apertou a mão de Chris. — Por que não sobe e aceita as desculpas dela de uma vez por todas?
— Se fizer isso, estarei entrando no jogo dela, e é isso que ela quer. Não, só terei vencido quando ela esperar até que eu esteja disposto a ouvi-la.
Christian e Alfonso ergueram suas taças de champanhe para saudar o conde.
Quase uma hora se passou, até que Tinker tornou a aparecer.
— Quando tiver um tempo livre, milorde, e se não for lhe causar transtorno, o senhor falaria, por favor, com lady Dulce? A pobre moça mal pode se conter tamanho é o remorso que lhe consome a alma. Está desesperada para pedir seu perdão e ansiosa para partilhar o que aprendeu com a experiência que o senhor proporcionou a ela.
— Deus do céu, parece um castigo!
—Devo transmitir a ela essa mensagem? — o mordomo indagou impassível.
— Por favor.
Minutos mais tarde, Christian cutucou o braço de Christopher.
— Pelo jeito, demorou demais a tomar uma decisão, meu caro — o príncipe avisou.
— De que está falando? — perguntou Christopher, olhando para Christian, que espiava pela janela.
— Veja você mesmo.
Christian conduziu o conde até a janela e apontou para fora. Caminhando pelo gramado, com a flauta na mão, Dulce dirigia-se alegremente ao bosque. Christopher pôde vê-la até mesmo saltitar, tão feliz estava por ter saído do confinamento.
— Eu pedi à camareira que me avisasse se Dulce saísse do quarto — o conde disse por entre os dentes.
Christopher atravessou o cômodo e abriu a porta. Tinker caminhava atrás dele.
— Raios! — bradou Chris. — Pedi à camareira de Dulce que me avisasse, caso ela saísse do quarto!
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Autor(a): megvondy
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Chrisdul: q bom q esta gostando tbm racho de rir da Dul kk Lilian: aq vai mais um, eu ia postar bem mais hj cedo, mas minha net tava tão ruim q não tava enviando os caps. Nathy...dyr: Seja bem vinda flor, ja vou postar. Capitulo dedicado a vcs lindinhas... leiam sem moderação rsrsrsrs ******************************************* ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22
Essa história é muito linda e emocionante! Amei
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mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11
amai perfeita recomento
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01
posta mais
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tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33
Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29
Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42
ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12
desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45
chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27
posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web
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anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa