Fanfics Brasil - CAPITULO 3 parte 2 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 3 parte 2

15 visualizações Denunciar


 


—Abra aquela porta — Christopher disse a um dos empre­gados da casa, assim que chegaram ao escritório do duque.


Ao entrarem, ele colocou Dulce de bruços sobre o colo. Aquela era a experiência mais humilhante de seus dezoito anos de vida.


Subitamente, ele soltou o corpo dela, que caiu sentada no chão. Desgostoso consigo mesmo, ele praguejou.


— Não posso fazer isso.


Dulce permaneceu no mesmo lugar onde havia caí­do, a cabeça baixa.


— Está me ouvindo? — Christopher perguntou. Dulce fez que sim com a cabeça, mas permaneceu calada.


— Vamos voltar para aquele salão e você vai apanhar aquelas cartas do chão, sem dizer uma única palavra. Se não cooperar, vou lhe dar umas palmadas na presença de todos.


Mais uma vez, ela assentiu com a cabeça.


— Estamos progredindo, e isso me agrada — ele conti­nuou, oferecendo-lhe a mão, para erguê-la do chão.


Dulce olhou para a mão de Christopher e ergueu os olhos. Então fez o que ele menos esperava: colocou a mão na dele.


Todos olharam em silêncio quando os dois voltaram para o salão, surpresos com a mudança de atitude dela. Chegando à mesa onde antes haviam jogado, Dulce ajoe­lhou-se e começou a recolher as cartas, sem uma palavra.


— Tem mais uma ali — Christopher avisou, apontando para onde estava a carta que ela não tinha visto.


— Macacos me mordam! — Martin exclamou. — Como conseguiu isso?


— Dulce e eu fizemos um acordo — Christopher res­pondeu. — Eu darei as ordens em nossa família e ela as obedecerá. Não é querida?


Humilhada demais para dizer qualquer coisa, ela limi­tou-se a fazer um sinal afirmativo com a cabeça. Pondo-se de pé, colocou as cartas sobre a mesa.


— Fique em seu quarto até que eu mande chamá-la


— Christopher recomendou, passando o braço sobre o om­bro dela, para depois acompanhá-la até a porta do salão. Antes de se despedir de Dulce, ele tocou de leve o queixo dela e olhou docemente em seus olhos.


— Desculpe-me pelo embaraço que lhe causei.


— Está bem — ela murmurou, antes de afastar-se.


— Parabéns pelo feito notável — o príncipe Stepan cumprimentou Christopher.


— A que feito se refere?


— Conseguir domar Dulce, é claro.


— Não a domei, simplesmente controlei sua primeira birra — corrigiu Christopher. — Ela concordou em fazer o que pedi nada mais do que isso. Amansar aquele tem­peramento não é algo que se consiga da noite para o dia, meu caro.


— A vida com minha cunhada jamais será entediante, isso posso garantir — Alfonso disse.


— Mas não conseguirá nada com facilidade — opinou Christian.


— O que vale a pena nesta vida não se consegue com facilidade.


Christopher pensou em como era bela sua futura espo­sa. Quase podia ver aquela cascata de fartos cabelos cor de fogo que tanto combinavam com a intensidade que havia sentido em Dulce na noite anterior. Valia à pena lutar por ela, não tinha a menor dúvida.


— Tentar obter a obediência de minha noiva é uma coisa. Render-se aos caprichos dela, sem qualquer crité­rio, é ser insensato — ponderou.


— O que está querendo dizer? — indagou Stepan.


— Sabemos que levou Dulce ao Beco das Tavernas.


—Ela ameaçou pedir a outra pessoa que a levasse, caso eu me negasse a fazê-lo. Outro homem poderia não tê-la protegido — o jovem príncipe defendeu-se.


— Já se perguntou se algum outro cavalheiro a teria levado àquele lugar?


— Não nunca — Stepan admitiu.


— Por hora, é melhor contentar-se com as garotinhas que vivem correndo atrás de você meu irmão — Victor aconselhou, intrometendo-se na conversa. — Controlar uma mulher de temperamento forte parece estar além de suas atuais possibilidades.


Tinker, o mordomo do duque, entrou na sala de jogos naquele momento e dirigiu-se diretamente a Christopher.


— Conde Alexander — começou ele, com uma mesura respeitosa.


— Sim?


— Lady Dulce pede que o senhor a liberte daquela prisão — o mordomo comunicou, num tom que não deixava espaço para recusas.


— Não se sinta ofendido, meu caro Chris — Christian re­comendou. — Tinker me disse certa vez que fosse buscar minha própria xícara de café, se quisesse bebê-la.


— Pelo que me recordo Vossa Alteza bem o mereceu por ter feito lady Maite chorar. — Tinker lançou um olhar de censura para Christian e então voltou se novamen­te para Christopher. — Aqui temos uma situação bastante diversa. Lady Dulce instruiu-me a repetir suas pró­prias palavras e a fazê-lo "com emoção".


Ao ouvir as palavras do mordomo, os homens não conseguiram conter o riso, nem mesmo Tinker. Claro que no caso dele tratava-se de um sorriso quase imper­ceptível.


— Senhores, façam suas apostas — Christopher pro­pôs, sorrindo. — A birra número dois está para começar. — Voltou-se para o mordomo. — Diga a lady Dulce que minha resposta é "não".


— Como queira, senhor conde.


— Diga-me, Tinker, em quem apostaria, caso quisesse arriscar um palpite? — Christopher quis saber.


— Quem está anotando as apostas? — indagou o mor­domo, levando a mão ao bolso.


— Eu — Christian propôs, agitando no ar a nota que Tinker havia tirado do bolso.


— Aposto uma libra em lady Dulce — o mordomo declarou.


Entre risos e muito entusiasmo, todos começaram a fazer suas apostas. Christopher sentiu-se aliviado ao cons­tatar que os outros homens apostavam nele.


— Agradeço por estarem contribuindo para meu fun­do de pensão — brincou, enquanto o mordomo deixava o salão de jogos.


Depois de feitas as apostas, o jogo de bilhar recome­çou, para ser interrompido cinco minutos mais tarde.


— Lorde Alexander. — Era Tinker que retornava.


— Poderia esperar pelo menos que eu completasse mi­nha jogada? — Christopher retrucou.


— Sinto muitíssimo por interromper o jogo, senhor conde — o mordomo desculpou-se, formal. — Mas lady Dulce quer saber se milorde pretende convertê-la à submissão pela fome.


— Pois diga a lady Dulce que ela passará a fazer as refeições com as crianças, até que decida se comportar como uma pessoa adulta.


Enquanto via Tinker afastar-se apressado, Christopher pensou em como seria maravilhoso quando a maturidade emocional de sua futura esposa atingisse a mesma ma­turidade de seu belo corpo feminino. E ela pertenceria somente a ele.


Todos se divertiram ao avistar Tinker, que retornou à sala de jogos minutos mais tarde. Desta vez, no entanto, ele dirigiu-se ao príncipe Christian.


— Alteza, lady Dulce manda dizer-lhe que não tem dinheiro, mas que gostaria de colocar uma libra na apos­ta — o mordomo informou. — Caso ela perca, o que diz ser altamente improvável, seu riquíssimo noivo, o conde Christopher Alexander cobrirá o prejuízo, uma vez que é um perfeito cavalheiro.


— Ela que espere! — retrucou Chris, que mal podia acreditar em tanto atrevimento.


— Diga à minha cunhada que só aceitamos apostas em dinheiro vivo — foi a resposta brincalhona de Christian.


— Lady Dulce não vai gostar disso. — Tinker afas­tou-se, resmungando.


Na vez seguinte em que o mordomo dirigiu-se a Christopher, este já o aguardava sorrindo, tentando ima­ginar qual seria o comunicado dessa vez.


— Lady Dulce manda lembrá-lo que é de praxe que a noiva e o noivo se sentem juntos no café da manhã de casamento. — Tinker pigarreou. — Ela quer saber se milorde irá juntar-se a ela na mesa das crianças.


Todos aguardavam pela resposta de Christopher. Sua noiva era, sem dúvida, divertida, espirituosa e insisten­te, Christopher teve de admitir.


— Pois pode dizer a lady Dulce que concederei a ela uma trégua especial no dia do casamento — ele respondeu.


Para surpresa de todos, em vez de se retirar, Tinker voltou-se para Alfonso.


— Sua cunhada pede-me para lembrá-lo que o título de marquês é mais alto que o de conde. E que por tanto senhor marquês, se daria a sua permissão para que ela saia do quarto — o mordomo indagou.


— Não — foi a resposta de Alfonso.


— Que menina impertinente! —Christopher exclamou atônito com a ousadia de Dulce.


— Um príncipe é mais do que um marquês e um conde — Tinker continuou, voltando-se para Christian. — Vossa Alteza autorizaria lady Dulce a sair do confinamento em seus aposentos?


— Hoje é meu dia de folga — disse Christian. — Abstenho-me de tomar decisões neste dia.


—  Dois príncipes é mais do que um, portanto, Vossas Altezas — Tinker prosseguiu, dirigindo-se a Stepan e Victor.


Os rapazes limitaram-se a rir, sem dar qualquer resposta.


— Muito bem — disse o mordomo. — Transmitirei as mensagens.


O jogo recomeçou, para ser mais uma vez interrompido.


— Lorde Alexander — Tinker chamou.


— O que é desta vez? — A voz de Christopher demons­trava irritação.


— Lady Dulce solicita que vá até os aposentos dela. Deseja desculpar-se com o senhor.


— Diga a ela que irei quando estiver desocupado.


— Ela pediu-me que lhe dissesse que ela não viverá por muito tempo. Se demorar a ir vê-la, talvez seja tarde demais.


— Que mal afeta minha noiva?


— Está morrendo de tédio.


— Pois diga que chorarei a morte dela e respeitarei o período de luto como um viúvo amoroso faria.


Assim que Tinker deixou a sala, Alfonso e Christian para­benizaram Christopher pela resposta.


— Dulce quer se desculpar. Isso significa que você venceu. — Stepan apertou a mão de Chris. — Por que não sobe e aceita as desculpas dela de uma vez por todas?


— Se fizer isso, estarei entrando no jogo dela, e é isso que ela quer. Não, só terei vencido quando ela esperar até que eu esteja disposto a ouvi-la.


Christian e Alfonso ergueram suas taças de champanhe para saudar o conde.


Quase uma hora se passou, até que Tinker tornou a aparecer.


— Quando tiver um tempo livre, milorde, e se não for lhe causar transtorno, o senhor falaria, por favor, com lady Dulce? A pobre moça mal pode se conter tamanho é o remorso que lhe consome a alma. Está desesperada para pedir seu perdão e ansiosa para partilhar o que aprendeu com a experiência que o senhor proporcionou a ela.


— Deus do céu, parece um castigo!


—Devo transmitir a ela essa mensagem? — o mordo­mo indagou impassível.


— Por favor.


Minutos mais tarde, Christian cutucou o braço de Christopher.


— Pelo jeito, demorou demais a tomar uma decisão, meu caro — o príncipe avisou.


— De que está falando? — perguntou Christopher, olhando para Christian, que espiava pela janela.


— Veja você mesmo.


Christian conduziu o conde até a janela e apontou para fora. Caminhando pelo gramado, com a flauta na mão, Dulce dirigia-se alegremente ao bosque. Christopher pôde vê-la até mesmo saltitar, tão feliz estava por ter saí­do do confinamento.


— Eu pedi à camareira que me avisasse se Dulce saísse do quarto — o conde disse por entre os dentes.


Christopher atravessou o cômodo e abriu a porta. Tinker caminhava atrás dele.


— Raios! — bradou Chris. — Pedi à camareira de Dulce que me avisasse, caso ela saísse do quarto!


 


 


 


Comentem


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): megvondy

Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Chrisdul: q bom q esta gostando tbm racho de rir da Dul kk Lilian: aq vai mais um, eu ia postar bem mais hj cedo, mas minha net tava tão ruim q não tava enviando os caps. Nathy...dyr: Seja bem vinda flor, ja vou postar.   Capitulo dedicado a vcs lindinhas... leiam sem moderação rsrsrsrs   ******************************************* ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais