Fanfics Brasil - CAPITULO 4 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 4

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Duas horas mais tarde, diante do espelho, Dulce examinava cada detalhe de seu traje: um vestido de seda azul-celeste, com decote arredondado e mangas cur­tas. Os cabelos presos à altura da nuca com alguns Sozi­nhos soltos davam-lhe ainda mais graciosidade.


A porta do quarto se abriu e ela pôde ver, pelo espe­lho, que era Christopher quem entrava. Ele nem se dera o trabalho de bater, agindo como se fosse seu dono, pensou consigo mesma.


Sem se voltar, sorriu para Chris pelo espelho. Ele colo­cou as mãos sobre seus ombros e beijou-a na nuca, levan­do-a a experimentar uma sensação agradável.


Ela suspirou. Não tinha vontade de descer para o jan­tar. Queria casar-se com ele naquele instante. Queria sa­ber que outros prazeres ele poderia lhe proporcionar.


— Você está linda — Christopher sussurrou-lhe ao ou­vido. — Mas tenho uma sugestão. — Ele soltou os cabelos de Dulce, que caíram como uma cascata de cachos pe­las costas. — Prefiro seu cabelo assim... Fica parecendo uma princesa pagã.


— Damas sempre usam os cabelos presos à noite — ela repetiu o que a tia costumava dizer.


Dulce decidiu que sempre usaria os cabelos soltos, a menos que fosse imprescindível prendê-los. Recostou-se ao corpo de Chris, desfrutando o gostoso arrepio que o beijo dele em seu pescoço provocava. Então, ele abraçou-a por trás, enquanto lhe acariciava os seios, que ficaram rijos sob a seda macia do vestido. Uma forte excitação se espalhou dos mamilos para um ponto ainda mais sensí­vel, entre as coxas.


— Abra os olhos, meu bem — Christopher sussurrou. — Fique olhando enquanto acaricio seus seios.


Dulce abriu os olhos e observou as mãos dele, que deslizavam para dentro de seu vestido, esfregando-lhe firmemente os mamilos entre o indicador e o polegar, para  frente e para trás.


— Céus — ela murmurou baixinho.


— Depois que estivermos casados, ficaremos nus diante do espelho. Quero que você me veja fazendo essas e outras coisas deliciosas com você. Quero também que murmure meu nome enquanto eu a tocar.


Dulce sentia as pernas fraquejar, tal era seu prazer. Lentamente, então, ele plantou um beijo em seu pescoço e interrompeu as carícias. Christopher sorriu ao constatar que sua querida sonhadora tinha no rosto a expressão de alguém que flutuava.


— Estamos sendo aguardados lá embaixo — ele lem­brou, afastando-a levemente. — Se não descermos logo, começarão a imaginar onde estamos.


— Imaginem o que quiserem. — Dulce deu de om­bros. — Ninguém se preocupa com nossa ausência. Afinal, estamos prometidos um ao outro há quase um ano.


Eu assumi um compromisso há quase um ano — ele corrigiu. —Você o assumiu há menos de um dia. Lembre-se de que precisa aprender a ser paciente.


— Não posso começar a aprender isso amanhã?


— Não, você deve pedir desculpas a todos pela demora. Dulce suspirou, aborrecida. Por que tinha que viver pedindo desculpas a todos? Odiava se desculpar, quase tanto quanto odiava surpresas.


Todos estavam reunidos no salão principal, como de costume, antes de seguirem para a sala de jantar. Ninguém notou quando ela e Christopher entraram.


— Será que estamos invisíveis? — ela indagou baixinho.


—Acho que estão todos com medo que você tenha outro de seus acessos de birra se a cumprimentarem — ele brincou.


— Não tenho "acessos de birra" — retrucou ela contrafeita.


Ao se aproximarem do tio, ela se preparou para pedir desculpas por seu comportamento daquela tarde, mais uma vez... Se tinha de fazer aquilo de qualquer forma, então que o fizesse logo e acabasse com aquele drama de uma vez por todas.


— Queiram me perdoar — começou, num sussurro. — Entendo que saibam o que é melhor para mim. Meu comportamento foi imperdoável.


Alma abriu um sorriso satisfeito e abraçou a sobrinha.


— Entendo perfeitamente que saber de um acordo matrimonial firmado há meses tenha sido um choque para você querida.


— Tudo que queremos é que você crie juízo e seja feliz — acrescentou Martin, quase num resmungo. — Christopher é um bom rapaz.


— Compreendo que vocês sejam velhos demais para lidar com alguém cheia de defeitos como eu — Dulce comentou.


— Foi um belo pedido de desculpas — Christopher apressou-se a tentar consertar a falta de jeito da noiva.


Dulce virou-se para a s irmãs.


— Sinto muito pelo que disse. Sabem que eu adoro vocês.


— Não se preocupe com isso, já passou — Annie tranqüilizou-a.


— Amamos você tanto quanto nos ama — acrescentou Maite, abraçando a irmã caçula.


— Não acredito no quanto lhes dá prazer me provocar. — Dulce dirigiu-se aos cunhados, os olhos amendoa bri­lhando de alegria. — Desculpem-me por ter agido num impulso de raiva.


—Admiro você pela sinceridade e pela coragem, entre ou­tros tantos predicados — elogiou Christian, beijando-lhe a mão.


— Pedimos desculpas pelas provocações — Poncho ad­mitiu os constantes excessos.


— Sua briguenta — Christopher sussurrou-lhe ao ouvido.


— Obrigada.


— Que tal jantarmos agora? — propôs Alma, levantando-se.


— Queiram me desculpar, mas eu gostaria de pedir a atenção de todos por um momento — Christopher anun­ciou. Tomou Dulce pela mão, levou-a até uma poltrona ao lado da lareira e pediu-lhe que se sentasse. Em se­guida, fitou-a intensamente e se apoiou sobre um joelho dobrado no chão.


— Lady Dulce... — ele começou —... me concede a honra de ser minha esposa, condessa de Uckermann e mãe de meus filhos?


— Sim milorde, quero me casar com você!


Dulce não sabia como tinha conseguido dizer aquilo, tal era a agitação de seu coração. Nunca poderia imagi­nar que aquele momento fosse acontecer da maneira ro­mântica e emocionante com que sempre havia sonhado. Ao som dos aplausos dos presentes, Christopher tomou as mãos da noiva nas suas. Voltando as palmas das mãos dela para cima, beijou-as amorosamente. Em seguida, tirou do bolso um pequeno e elegante estojo de veludo. Abriu-o e pegou o anel que estava lá dentro, colocando-o no dedo anular da mão direita de Dulce. Era uma jóia lindíssima, um lindo diamante incrustado em ouro, com duas fileiras de diamantes menores nas laterais.


— O contraste entre o fogo e o gelo me agrada — de­clarou ele — Você Dulce, é a chama do fogo, e estes diamantes, o gelo. Prometo cobri-la de coisas boas e belas pelo resto de nossas vidas.


Ainda aturdida pela magia daquele momento, sem dizer uma única palavra, Dulce inclinou-se para Christopher e beijou-o demoradamente nos lábios, alheia aos que os observavam.


Todos sorriam, partilhando daquele belo e emocionan­te momento.


— Muito bem, conde Christopher. — Alma quebrou o silêncio. — Que tal jantarmos agora?


Como o perfeito cavalheiro que era Christopher ergueu-se e, segurando Dulce pela mão, ajudou-a a levantar-se.


— Parece que gostou do anel — ele comentou, enquan­to caminhavam abraçados até a sala de jantar.


— É lindo. Você tem muito bom gosto. Mas acima de tudo, quero agradecer-lhe por ter-me proporcionado o momento com o qual sonhei toda a minha vida.


— Toda mulher gosta de jóias. Você não?


— Jóias podem ser perdidas ou roubadas. Momentos como este, porém, ninguém vai poder roubar. São eternos.


Encantado com o que ela dizia, Christopher beijou-lhe com carinho o alto da cabeça. Não eram muitas as mu­lheres que pensavam daquela forma. Para a maioria, a riqueza e a opulência vinham à frente de qualquer tipo de sentimento.


A mesa do jantar de noivado estava magnífica, ador­nada por uma bela toalha de linho bordada a mão, fina porcelana inglesa e delicados cristais. Pratos requintados foram servidos, o vinho e o champanhe estavam excelen­tes e a sobremesa deliciosa. As pessoas conversavam ale­gremente, exceto Dulce, que, alheia a tudo que se passa­va ao redor, contemplava o anel de noivado. Não era a jóia em si, mas a idéia de que em breve estaria casada com o homem sentado a seu lado que a encantava. Ele acabara de lhe proporcionar um momento mágico. Pensamentos dançavam em sua mente, entre eles a certeza de que em breve ela e Christopher partilhariam o mesmo leito e fariam amor. Deixou-se levar por imagens sensuais que faziam com que sua respiração se tornasse mais rápida, assim como os batimentos de seu coração sonhador.


— Está muito quieta esta noite, Dulce. — Christian interrompeu seu devaneio.


— Um tostão pelo seu pensamento. — Christopher olhou para ela, como se pudesse ler sua mente.


— Estava pensando que nunca poderia ter imaginado uma noite tão perfeita e inesquecível quanto esta. — Ela suspirou.


Perfeita e inesquecível... Concordo plenamente. — Christopher beijou-lhe docemente os lábios.


A conversa recomeçou e, por mais um momento, Dulce pôde sonhar em silêncio. Observava agora a mão máscula de Chris, que segurava uma taça de vinho, enquanto a ou­tra repousava sobre a mesa. Aquelas mesmas mãos eram capazes de fazer carícias inebriantes, a ponto de roubar-lhe a consciência e fazer com que esquecesse, ainda que por algum tempo, as coisas desagradáveis, como as dificul­dades e limitações que tanto a preocupavam. Olhou então para os lábios dele, que sabiam como explorar os seus com delícias até pouco tempo antes inimagináveis.


— Dulce. — A voz de Alma a trouxe, mais uma vez, de volta à realidade.


— Desculpe-me, titia.


— Está agindo de maneira estranha esta noite. Sente-se bem, querida?


— Ela está apenas sonhando com o dia do casamento — Poncho comentou.


— Com o dia ou com a noite de núpcias? — Christian provocou, rindo. — Ai! Por que chutou minha perna, Maite? — Ele fingiu-se de inocente.


— Nunca pensei que Dulce pudesse um dia ser atin­gida pela flecha de Cupido — Poncho comentou. — Esta casa vai ficar um tédio sem ela.


— Obrigada. — Ela se divertia com as provocações dos cunhados.


— Estou orgulhoso por você não se deixar exaltar por brincadeiras — Christopher elogiou.


— Podem provocar o quanto quiserem. — Ela piscou para os dois. — Estou tão feliz hoje que nada pode me atingir. Mas não fiquem mal-acostumados. Lembrem-se que sou a mesma Dulce de sempre.


Christopher levantou-se e enlaçou o braço da noiva, as­sim que notou que as mulheres se preparavam para ir ao salão principal.


— Se não se importarem, gostaria de caminhar lá fora com minha futura esposa — ele declarou.


A noite estava linda e a temperatura agradável. O luar descia sobre eles como uma bênção, no armamento lím­pido e estrelado. Inalando o perfume das flores, Dulce suspirou com aquele singelo prazer, enquanto caminha­va de mãos dadas com Christopher sobre o gramado macio. Ele voltou-se para ela e trocaram um longo beijo.


— Eu não via a hora de ficarmos a sós. Desejei beijá-la a noite inteira.


— Eu também queria ficar a sós com você e beijá-lo muitas vezes.


— Adoro o seu cheiro.


— Meu cheiro?


— Sim. Você cheira a flores e pureza.


— Que poético! Pode imaginar que em menos de um mês seremos marido e mulher? Vamos morar na mansão em Grosvenor Square? — perguntou interessada.


 


 


 


Comentem e eu posto :)


 


 



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Autor(a): megvondy

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    — Sim, querida, entre outros lugares. — Sabia que morei naquela mansão quando criança? — Sabia. Christopher sentiu uma ponta de culpa, embora Dulce jamais pudesse imaginar, em sua inocência, que aquele tipo de sentimento o atingiria naquela noite. Mas como fugir à dor, depois do mal que Charles Uckermann causara ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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