Fanfics Brasil - CAPITULO 4 parte 2 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 4 parte 2

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— Sim, querida, entre outros lugares.


— Sabia que morei naquela mansão quando criança?


— Sabia.


Christopher sentiu uma ponta de culpa, embora Dulce jamais pudesse imaginar, em sua inocência, que aquele tipo de sentimento o atingiria naquela noite. Mas como fugir à dor, depois do mal que Charles Uckermann causara ao pai dela e a toda a família Saviñon?


— Diga-me com sinceridade. — ela murmurou. — O que pensou quando meus tios lhe propuseram o tal acor­do matrimonial?


— Sinceramente? Que você era jovem demais.


— E eu achei que você era um pouco velho — Dulce retrucou, com sua habitual honestidade.


—Velho? Tenho vinte e nove anos. Isso não faz de mim uma peça de museu.


— Se me achava tão jovem, por que aceitou o acordo?


— Para redimir os crimes que Charles Uckermann come­teu contra sua família no passado.


Christopher percebeu o quanto sua resposta fora incon­veniente naquela situação. Tinha certeza de que aquelas palavras entristeceriam o coração de Dulce. Falar de amor, contudo, seria pouco realista. O amor verdadeiro, se é que existia, viria com o tempo. E eles tinham a vida inteira pela frente.


— Você parece aborrecida — ele comentou.


—Teve outras mulheres durante este quase um ano? — Dulce encontrara um assunto para fugir de aborreci­mentos e propusera uma questão tipicamente feminina.


— Já está falando como esposa. — Christopher tentou escapar à pergunta.


— Está bem, não vou perguntar mais nada. Só quero que me beije mais uma vez. — Ela fechou os olhos.


Dulce não tinha idéia do quanto estava ficando difícil para Christopher conter-se perto dela, tal a atração que sen­tia. Aquilo era algo que ele não poderia ter previsto e que certamente não fizera parte de seus planos originais.


— Limitar-me a beijá-la está se tornando uma tortura para mim — confessou. — Quero você na minha cama.


— Pois entre escondido no meu quarto esta noite, de­pois que todos estiverem dormindo.


— Maluquinha, precisa ter mais juízo. Se eu fosse a seu quarto, não me contentaria em beijá-la e tocá-la. E quero que você permaneça virgem até nosso casamento.


— Por que isso é tão importante?


— Não quero nenhum escândalo envolvendo o nasci­mento de meu primeiro filho. Se ele nascer prematura­mente, haverá comentários maldosos.


A dor da descoberta de que era filho bastardo de um nobre de identidade ignorada atormentava Christopher havia meses. Era crucial para ele que não houvesse qual­quer dúvida quanto à origem e legitimidade de seus fu­turos filhos.


— Ouça, querida. Basta uma única relação sexual para que a mulher engravide — ele esclareceu.


Dulce suspirou, e Christopher não saberia dizer se ela estava desapontada ou aliviada. Apesar da natureza passional, Dulce Saviñon era uma mulher intacta e, portanto, sujeita aos receios do desconhecido tão próprio das virgens.


Ao retornarem à mansão, o mordomo anunciou que os cavalheiros esperavam por Christopher no salão de jogos.


— Obrigada, Tinker — ele agradeceu e voltou-se para Dulce: — Vamos juntos à igreja amanhã?


— Não sei. Estou ficando com uma dor de cabeça ter­rível — ela mentiu. — Que pena, é possível que eu não possa acompanhá-lo.


— Pois trate de ir direto para a cama e tenha lindos sonhos — recomendou Christopher, sabendo que aquela era mais uma das famosas mentiras esfarrapadas de sua noi­va. — Tenho certeza de que estará ótima pela manhã.


Dulce ergueu-se na ponta dos pés, beijou Christopher e em seguida recolheu-se a seus aposentos.


O conde encaminhava-se ao salão de jogos, quando ou­viu a voz do mordomo que o chamava.


— Conde Chrisander, quando receberei o dinheiro da aposta?


— Mas fui eu que ganhei — Christopher declarou.


— Pelo que é de meu conhecimento, lady Dulce fu­giu do quarto sem seu consentimento — afirmou Tinker, arqueando as sobrancelhas. — Para completar, milorde a recompensou com um belíssimo anel de diamantes. E evidente, portanto, que sua noiva foi a vencedora.


— Acho que tem razão. — Christopher deu-se por venci­do. — Pedirei ao príncipe Christian que lhe entregue o que é seu não se preocupe.


— Saber perder é uma arte nobre — comentou o mor­domo.


— Gostaria de apostar se vou conseguir ou não levar lady Dulce à igreja amanhã — o conde desafiou.


— Aposto uma libra como o senhor vai conseguir levá-la à igreja. Já quanto a ela ficar lá e rezar...


— Desafio aceito! — Christopher concordou.


Na manhã seguinte, Christopher subiu até os aposentos de Dulce com um farto café da manhã.


— Acordada, querida? — indagou, colocando uma bandeja sobre a mesinha-de-cabeceira.


— Vá embora e me deixe em paz — murmurou uma voz abafada, vinda de sob as cobertas.


Pelo jeito, aquilo não seria tão fácil quanto tinha ima­ginado, disse Chris para si mesmo. Apesar disso, decidiu que puxaria as cobertas e acabaria com aquela manha de uma vez por todas. Era o que lhe restava fazer. Ao le­vantar os lençóis, porém, o encanto das formas explícitas do corpo de Dulce sob uma fina camisola, como um pre­cioso tesouro que se encontrava inesperadamente, qua­se lhe roubou o ar: seios perfeitos, os mamilos rosados, a cintura fina e os quadris arredondados. Ela era linda, não havia dúvida, e logo lhe pertenceria.


Ainda de olhos fechados, ela tentou puxar novamente as cobertas. Christopher impediu que ela começasse mais um de seus joguinhos e segurou-lhe a mão. Só então Dulce abriu os olhos.


— Chris, estava sonhando com você — ela murmurou, antes de dar um longo suspiro.


— Está melhor? — Ele fingiu-se preocupado com o es­tado de saúde dela. — A dor de cabeça passou?


— Passou, mas agora estou com uma dor de estômago horrível, não sei o que está havendo comigo. É uma pena, mas como tinha previsto ontem à noite, não poderei ir à igreja com você.


— Tome este chá e seu estômago ficará como novo. — Christopher encheu uma xícara com o líquido perfumado. — Vamos, beba. Estou certo de que o ar fresco da manhã a caminho da igreja também lhe fará muito bem.


Hesitante de início, Dulce recostou-se à cabeceira da cama e pôs-se a beber o chá, como ele tinha recomen­dado.


Ela sempre concorda com tudo que lhe pedem e depois faz como bem lhe der na telha... As palavras de Alma vieram à lembrança de Chris.


—Seguirei para minha propriedade em Grosvenor Square, logo após a missa — ele comentou, procurando soar casu­al. — Voltarei na quinta-feira para levá-la à opera.


— Sentirei sua falta — murmurou Dulce, tristonha.


— Verdade?


— Como sua futura esposa tenho o dever de sentir saudades. — Ela piscou para ele.


— Bem, esperarei por você lá embaixo. Trate de estar vestida e pronta dentro de uma hora, está bem?


Empurrou a bandeja para mais perto da noiva e desceu. Uma hora se passou e nada de Dulce aparecer.


— A menina não virá — vaticinou Martin.


— Pois eu digo que se ela não assistir à missa de hoje... Ah, aí vem ela. — Christopher sorriu aliviado por não ter de travar uma nova batalha, logo pela manhã.


Com um lindo traje branco com bordados no decote e na barra, Dulce desceu as escadas, carregando uma sombrinha cor-de-rosa.


Chris nunca vira algo tão adorável, teve de admitir para si mesmo. Sua noiva era a imagem da inocência, embora uma aura de sensualidade a envolvesse.


— Podemos ir — ela convidou, enlaçando o braço do noivo.


— Eu disse a você — Christopher provocou baixinho, ao passar pelo mordomo.


— Pois saiba que coisas imprevisíveis podem acon­tecer entre este momento e o início da missa — Tinker lembrou ao conde.


Dulce não disse uma única palavra durante o per­curso até o vilarejo. Não gostava de ir à igreja, mas pare­cia que dessa vez não lhe restava outra saída. Acreditava em Deus e O reverenciava, mas não conseguia ler o missal, nem a letra dos hinos que seriam cantados. Isso fazia com que se sentisse inferior aos demais e estava sempre preparada a fazer o que pudesse para escapar àquela si­tuação incômoda.


Ao chegarem à igreja, todos desceram das carruagens para saudar o vigário, trocando amenidades.


 


 


 


 


Comentem poste especial a Lilian, estão mega engraçados rsrsrsrsrsrs


 


 


 



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Autor(a): megvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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