Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy
Trajando um lindo vestido de seda azul-safira, Dulce desceu as escadas que levavam ao salão onde Christopher a aguardava.
— Lady Dulce, não há dúvida de que é a mulher mais linda que já vi — Christopher saudou, beijando-lhe as mãos.
— É um bajulador, senhor conde — ela disse em reposta, seus lindos olhos amendoas realçados pela cor do traje.
— Sou bem conhecido por minha honestidade — ele brincou.
Em seguida, entregou à noiva um lindo estojo de veludo azul.
— Pedi que usasse um traje azul por causa deste presente. — Ele estendeu o estojo para Dulce.
Ao abri-lo, ela mal pôde acreditar no que tinha diante dos olhos: uma gargantilha de platina adornada por uma enorme safira e um diamante de extrema beleza. Acompanhando, vinha um bracelete também adornado com safiras e diamantes.
— Isto é demais para mim — ela murmurou, erguendo os olhos para Christopher.
— Jóias nunca são demais — comentou Alma, fascinada por aquele tipo de luxo.
— Vire-se, por favor, querida. — Christopher tirou a gargantilha do estojo e colocou a jóia em torno do pescoço de Dulce e o bracelete em seu pulso delicado.
— Acho que deveria conter os gastos. Afinal, estamos para nos casar — Dulce brincou. — Não tenho intenção de voltar a viver no chalé.
— Obrigado por ter aceitado meu presente, querida. — Chris beijou os lábios da noiva.
— Eu é que devo agradecer. — Ela retribuiu o beijo.
— Prometi cobri-la de diamantes, lembra-se?
— E de pérolas — ela completou.
—Vou cobri-la de diamantes, derramar pérolas em suas mãos, adorná-la com esmeraldas e mergulhá-la em safiras.
— E rubis?
— Enfeitarei seus cabelos com eles.
— Parece uma boa proposta.
Christopher acompanhou-a até a carruagem, ajudou-a a subir e sentaram-se juntinhos.
— Tive tanta saudade de você — ela murmurou, assim que a carruagem se pôs a caminho.
O conde, contudo, recusou-se a dizer que havia sentido o mesmo. Não pretendia deixar que ela pensasse que tinha domínio sobre ele. Nenhuma mulher voltaria a dominá-lo, muito menos uma mocinha de dezoito anos.
Dulce estava desapontada. Queria tanto que ele tivesse dito que sentira sua falta! Talvez estivesse esperando demais, disse a si mesma. Afinal, o noivo não a amava, estava apenas honrando um acordo e sendo gentil com ela. O mal que Charles Uckermann tinha feito à família Saviñon pesava na consciência dele.
— Sempre vou à ópera às quintas-feiras — Chris disse de repente. — Ajuda a relaxar.
Aquelas palavras trouxeram Dulce de volta ao momento presente.
— Mais tarde, Maite e Christian irão nos encontrar no baile na residência dos Ochoa. Devo alertá-la para o fato de que a aristocracia londrina se mostrará curiosa em saber quem escolhi para esposa. Tente não se aborrecer com os olhares curiosos das pessoas. Ah, mais uma coisa... Você fala italiano?
— Não, não conheço a língua.
— Não tem problema, traduzirei para você. A ópera é cantada em italiano, sabia?
— Nunca dei atenção a isso nas vezes em que vim à ópera com meus tios.
— O que atraía você, então?
— Para ser sincera, a hora do intervalo.
A resposta dela fez Christopher rir, enquanto a carruagem estacionava diante do Teatro Real de Ópera. O sorriso surpreendeu os outros aristocratas que caminhavam por ali, acostumados à sua habitual seriedade. Havia boatos de que o conde de Uckermann e lady Dulce Saviñon, sua futura esposa, estavam muito apaixonados.
Dulce procurou não dar atenção aos olhares das pessoas, enquanto atravessava o grande saguão de entrada, para depois subir as escadas que levavam ao camarote particular de Christopher. O conde havia cumprimentado diversas pessoas ao longo do caminho, mas não havia parado para conversar com quem quer que fosse. Dulce sentia-se aliviada.
— Viu como olhavam para nós? Durante o intervalo será ainda pior, prepare-se — avisou Christopher, enquanto aproximava sua poltrona da dela — Muitos farão questão de conhecê-la. A propósito, a ópera de hoje é As Bodas de Fígaro, de Mozart.
— Mozart é o compositor?
— Sim. Esta ópera é a continuação de O Barbeiro de Sevilha. Conde Almaviva tinha se casado com Rosina, uma jovem herdeira, a despeito das intenções de seu guardião em casar-se, ele próprio, com ela. Um homem chamado Fígaro havia ajudado o conde Almaviva a se casar com Rosina. A história da ópera desta noite começa três anos depois desse casamento. O conde passa os dias cuidando de suas propriedades e levando tantas mulheres quanto possível para a cama.
— O conde é infiel à esposa? — Dulce perguntou, chocada. — Acha o assunto apropriado?
— Fique tranqüila — recomendou Christopher. — Não vão mostrar o conde fazendo amor com as mulheres.
— Ainda bem.
Embora não se sentisse especialmente atraída por óperas, Dulce decidiu que o melhor seria concentrar-se e acompanhar a história. Afinal, aprender nunca era demais, sobretudo para quem iria se casar com um homem nobre e culto. Após cerca de uma hora de apresentação, as cortinas se fecharam. Era o fim do primeiro ato.
— Todos ficarão encantados em conhecê-la. — Chris procurou acalmá-la.
Muitos aristocratas vieram ao camarote para cumprimentá-los, enquanto outros os observavam de seus próprios camarotes, fazendo uso de binóculos. Dulce decidiu que sorriria sem nunca se afastar do noivo, e que falaria o mínimo possível.
No meio do intervalo, dois cavalheiros acompanhados por uma bela mulher de aproximadamente vinte e cinco anos vieram saudá-los. Dulce sentiu-se, de repente, desconfortável e detectou uma expressão tensa no semblante de Christopher.
— É esta a menina que vai se tornar a condessa de Uckermann? — As palavras da mulher eram pouco gentis e nada havia de natural em seu sorriso.
— Dulce, querida, gostaria de lhe apresentar lady Marian Stanley, marquesa de Tewksbury. — Christopher tinha quebrado propositalmente a etiqueta, uma vez que deveria ter apresentado a noiva à marquesa, a lorde Russel e a lorde Sommerset.
— É uma enorme satisfação conhecer a senhorita que vai, finalmente, conseguir levar o conde de Uckermann ao altar — os lordes saudaram.
— O conde é que vai ter que continuar se esforçando para conseguir minha mão — Dulce replicou, enquanto olhava de esguelha para a outra mulher, que parecia bastante descontente.
Embora Marian Stanley não houvesse dito nada claramente, Dulce podia ler na expressão do rosto e nos gestos da marquesa que Christopher e ela eram velhos amigos, íntimos amigos.
— Diga-me, Chris, essa sua preferência por ruivas é coisa passageira? — Marian Stanley voltou à carga. —Chris e eu somos amigos desde sempre, sabia? —A mulher agora olhava para Dulce.
— Se nos dão licença — Lorde Sommerset fez uma mesura —, precisamos retomar nossos assentos para o início do próximo ato. — O homem parecia embaraçado com os comentários da marquesa.
— Vejo você em breve, Chris. — Marian lançou um sorriso ensaiado para Dulce e fez uma ligeira reverência, antes de afastar-se.
— É um prazer conhecer os velhos amigos de meu noivo — revidou ela com um largo sorriso.
Obviamente irritada com aquele comentário, a marquesa de Tewksbury afastou-se com seus acompanhantes.
— Que língua afiada você tem, minha querida — Christopher comentou, assim que as pessoas se afastaram.
— Quem começou foi aquela megera. — Dulce lutava para manter o controle.
Alguma coisa estranha tinha se passado entre seu noivo e a tal marquesa. Ela sentiu-se de repente como se caminhasse no escuro. Animou-se, no entanto, ao lembrar que mais tarde encontraria sua irmã Maite e o cunhado Christian. Decidiu que perguntaria a eles o que sabiam a respeito de Chris e Marian.
O resto da ópera transcorreu sem maiores incidentes, a despeito do fato de que havia mais olhares vindos da platéia e dos camarotes sobre ela do que sobre o palco.
Horas mais tarde, ambos dirigiam-se à mansão dos Ochoa.
— Preparada para enfrentar mais curiosos?—Christopher interpelou, enquanto caminhavam até o salão de baile.
— Decididamente, você tem o dom de me acalmar — retrucou Dulce, forçando-se a sorrir.
Ao chegarem ao salão, o mordomo dos Ochoa anunciou a presença deles com solenidade.
— O conde de Uckermann e lady Dulce Saviñon.
— Fique olhando para mim — Chris sugeriu. — Dessa forma não ficará contrariada ao notar que as pessoas se empurram, disputando espaço para vê-la.
— É muita pretensão de sua parte achar que todos estão interessados em ver quem é a feliz acompanhante do conde de Uckermann. — Ela olhou para os convidados que enchiam o vasto salão. — É não há como negar, eles estão curiosos.
— Eu avisei — Chris sussurrou ao ouvido da noiva, dando aos presentes a impressão de que era realmente um homem apaixonado.
Lorde e lady Ochoa apressaram-se a dar as boas-vindas ao casal.
— Parabéns, meu caro — Memo Ochoa cumprimentou, devorando Dulce com os olhos sem qualquer discrição.
— Meus votos de felicidades ao casal — saudou lady Ochoa, sem tirar os olhos de Christopher.
— Memo, Miriam, apresento-lhes Dulce Saviñon, minha futura esposa. — O conde apressou-se a fazer as apresentações.
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Autor(a): megvondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22
Essa história é muito linda e emocionante! Amei
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mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11
amai perfeita recomento
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01
posta mais
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tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33
Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29
Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42
ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12
desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45
chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27
posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web
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anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa