Fanfics Brasil - CAPITULO 5 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 5

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Trajando um lindo vestido de seda azul-safira, Dulce desceu as escadas   que   levavam ao salão onde Christopher a aguardava.


— Lady Dulce, não há dúvida de que é a mulher mais linda que já vi — Christopher saudou, beijando-lhe as mãos.


— É um bajulador, senhor conde — ela disse em repos­ta, seus lindos olhos amendoas realçados pela cor do traje.


— Sou bem conhecido por minha honestidade — ele brincou.


Em seguida, entregou à noiva um lindo estojo de veludo azul.


— Pedi que usasse um traje azul por causa deste pre­sente. — Ele estendeu o estojo para Dulce.


Ao abri-lo, ela mal pôde acreditar no que tinha dian­te dos olhos: uma gargantilha de platina adornada por uma enorme safira e um diamante de extrema beleza. Acompanhando, vinha um bracelete também adornado com safiras e diamantes.


— Isto é demais para mim — ela murmurou, erguen­do os olhos para Christopher.


— Jóias nunca são demais — comentou Alma, fas­cinada por aquele tipo de luxo.


— Vire-se, por favor, querida. — Christopher tirou a gargantilha do estojo e colocou a jóia em torno do pescoço de Dulce e o bracelete em seu pulso delicado.


— Acho que deveria conter os gastos. Afinal, estamos para nos casar — Dulce brincou. — Não tenho inten­ção de voltar a viver no chalé.


— Obrigado por ter aceitado meu presente, querida. — Chris beijou os lábios da noiva.


— Eu é que devo agradecer. — Ela retribuiu o beijo.


— Prometi cobri-la de diamantes, lembra-se?


— E de pérolas — ela completou.


—Vou cobri-la de diamantes, derramar pérolas em suas mãos, adorná-la com esmeraldas e mergulhá-la em safiras.


— E rubis?


— Enfeitarei seus cabelos com eles.


— Parece uma boa proposta.


Christopher acompanhou-a até a carruagem, ajudou-a a subir e sentaram-se juntinhos.


— Tive tanta saudade de você — ela murmurou, as­sim que a carruagem se pôs a caminho.


O conde, contudo, recusou-se a dizer que havia senti­do o mesmo. Não pretendia deixar que ela pensasse que tinha domínio sobre ele. Nenhuma mulher voltaria a do­miná-lo, muito menos uma mocinha de dezoito anos.


Dulce estava desapontada. Queria tanto que ele ti­vesse dito que sentira sua falta! Talvez estivesse espe­rando demais, disse a si mesma. Afinal, o noivo não a amava, estava apenas honrando um acordo e sendo gen­til com ela. O mal que Charles Uckermann tinha feito à família Saviñon pesava na consciência dele.


— Sempre vou à ópera às quintas-feiras — Chris disse de repente. — Ajuda a relaxar.


Aquelas palavras trouxeram Dulce de volta ao mo­mento presente.


— Mais tarde, Maite e Christian irão nos encontrar no baile na residência dos Ochoa. Devo alertá-la para o fato de que a aristocracia londrina se mostrará curiosa em saber quem escolhi para esposa. Tente não se aborrecer com os olhares curiosos das pessoas. Ah, mais uma coisa... Você fala italiano?


— Não, não conheço a língua.


— Não tem problema, traduzirei para você. A ópera é cantada em italiano, sabia?


— Nunca dei atenção a isso nas vezes em que vim à ópera com meus tios.


— O que atraía você, então?


— Para ser sincera, a hora do intervalo.


A resposta dela fez Christopher rir, enquanto a car­ruagem estacionava diante do Teatro Real de Ópera. O sorriso surpreendeu os outros aristocratas que cami­nhavam por ali, acostumados à sua habitual serieda­de. Havia boatos de que o conde de Uckermann e lady Dulce Saviñon, sua futura esposa, estavam muito apaixonados.


Dulce procurou não dar atenção aos olhares das pes­soas, enquanto atravessava o grande saguão de entrada, para depois subir as escadas que levavam ao camarote particular de Christopher. O conde havia cumprimentado diversas pessoas ao longo do caminho, mas não havia pa­rado para conversar com quem quer que fosse. Dulce sentia-se aliviada.


— Viu como olhavam para nós? Durante o interva­lo será ainda pior, prepare-se — avisou Christopher, en­quanto aproximava sua poltrona da dela — Muitos farão questão de conhecê-la. A propósito, a ópera de hoje é As Bodas de Fígaro, de Mozart.


— Mozart é o compositor?


— Sim. Esta ópera é a continuação de O Barbeiro de Sevilha. Conde Almaviva tinha se casado com Rosina, uma jovem herdeira, a despeito das intenções de seu guardião em casar-se, ele próprio, com ela. Um homem chamado Fígaro havia ajudado o conde Almaviva a se casar com Rosina. A história da ópera desta noite co­meça três anos depois desse casamento. O conde passa os dias cuidando de suas propriedades e levando tantas mulheres quanto possível para a cama.


— O conde é infiel à esposa? — Dulce perguntou, chocada. — Acha o assunto apropriado?


— Fique tranqüila — recomendou Christopher. — Não vão mostrar o conde fazendo amor com as mulheres.


— Ainda bem.


Embora não se sentisse especialmente atraída por óperas, Dulce decidiu que o melhor seria concentrar-se e acompanhar a história. Afinal, aprender nunca era de­mais, sobretudo para quem iria se casar com um homem nobre e culto. Após cerca de uma hora de apresentação, as cortinas se fecharam. Era o fim do primeiro ato.


—  Todos ficarão encantados em conhecê-la. — Chris procurou acalmá-la.


Muitos aristocratas vieram ao camarote para cumpri­mentá-los, enquanto outros os observavam de seus pró­prios camarotes, fazendo uso de binóculos. Dulce de­cidiu que sorriria sem nunca se afastar do noivo, e que falaria o mínimo possível.


No meio do intervalo, dois cavalheiros acompanhados por uma bela mulher de aproximadamente vinte e cin­co anos vieram saudá-los. Dulce sentiu-se, de repente, desconfortável e detectou uma expressão tensa no sem­blante de Christopher.


— É esta a menina que vai se tornar a condessa de Uckermann? — As palavras da mulher eram pouco gen­tis e nada havia de natural em seu sorriso.


— Dulce, querida, gostaria de lhe apresentar lady Marian Stanley, marquesa de Tewksbury. — Christopher ti­nha quebrado propositalmente a etiqueta, uma vez que deveria ter apresentado a noiva à marquesa, a lorde Russel e a lorde Sommerset.


— É uma enorme satisfação conhecer a senhorita que vai, finalmente, conseguir levar o conde de Uckermann ao altar — os lordes saudaram.


— O conde é que vai ter que continuar se esforçando para conseguir minha mão — Dulce replicou, enquan­to olhava de esguelha para a outra mulher, que parecia bastante descontente.


Embora Marian Stanley não houvesse dito nada clara­mente, Dulce podia ler na expressão do rosto e nos ges­tos da marquesa que Christopher e ela eram velhos ami­gos, íntimos amigos.


— Diga-me, Chris, essa sua preferência por ruivas é coi­sa passageira? — Marian Stanley voltou à carga. —Chris e eu somos amigos desde sempre, sabia? —A mulher ago­ra olhava para Dulce.


— Se nos dão licença — Lorde Sommerset fez uma mesura —, precisamos retomar nossos assentos para o início do próximo ato. — O homem parecia embaraçado com os comentários da marquesa.


— Vejo você em breve, Chris. — Marian lançou um sor­riso ensaiado para Dulce e fez uma ligeira reverência, antes de afastar-se.


— É um prazer conhecer os velhos amigos de meu noi­vo — revidou ela com um largo sorriso.


Obviamente irritada com aquele comentário, a marque­sa de Tewksbury afastou-se com seus acompanhantes.


— Que língua afiada você tem, minha querida — Christopher comentou, assim que as pessoas se afastaram.


— Quem começou foi aquela megera. — Dulce luta­va para manter o controle.


Alguma coisa estranha tinha se passado entre seu noivo e a tal marquesa. Ela sentiu-se de repente como se caminhasse no escuro. Animou-se, no entanto, ao lem­brar que mais tarde encontraria sua irmã Maite e o cunhado Christian. Decidiu que perguntaria a eles o que sabiam a respeito de Chris e Marian.


O resto da ópera transcorreu sem maiores incidentes, a despeito do fato de que havia mais olhares vindos da platéia e dos camarotes sobre ela do que sobre o palco.


 


Horas mais tarde, ambos dirigiam-se à mansão dos Ochoa.


— Preparada para enfrentar mais curiosos?—Christopher interpelou, enquanto caminhavam até o salão de baile.


— Decididamente, você tem o dom de me acalmar — retrucou Dulce, forçando-se a sorrir.


Ao chegarem ao salão, o mordomo dos Ochoa anunciou a presença deles com solenidade.


— O conde de Uckermann e lady Dulce Saviñon.


— Fique olhando para mim — Chris sugeriu. — Dessa forma não ficará contrariada ao notar que as pessoas se empurram, disputando espaço para vê-la.


— É muita pretensão de sua parte achar que todos estão interessados em ver quem é a feliz acompanhante do conde de Uckermann. — Ela olhou para os convidados que enchiam o vasto salão. — É não há como negar, eles estão curiosos.


— Eu avisei — Chris sussurrou ao ouvido da noiva, dando aos presentes a impressão de que era realmente um homem apaixonado.


Lorde e lady Ochoa apressaram-se a dar as boas-vindas ao casal.


— Parabéns, meu caro — Memo Ochoa cumpri­mentou, devorando Dulce com os olhos sem qualquer discrição.


— Meus votos de felicidades ao casal — saudou lady Ochoa, sem tirar os olhos de Christopher.


— Memo, Miriam, apresento-lhes Dulce Saviñon, minha futura esposa. — O conde apressou-se a fazer as apresentações.


 


 


 


 


 


 


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Autor(a): megvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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