Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy

ALherreira: mais um especial pra vc . Ate as 4:00hr ? Parei de fazer isso, tahhh ainda faço mas só sexta, sabado e agora nas minhas ferias *_* BOA LEITURA

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Sim, ele amava a mulher que tinha em seus braços, não havia como negar. Ela, porém, jamais saberia disso. Manter em segredo seus sentimentos era a única forma de proteger a si mesmo.

— Seria tão bom ter ficado na mansão — Dulce comentou, enquanto a carruagem ganhava velocidade, afastando-se de Londres.

— Assim como as plantas precisam de água e de poda, meus negócios precisam de atenção, senão morrem — ex­plicou Chris. — Você não gostaria de voltar a viver no cha­lé, gostaria?

— Com você, eu moraria em qualquer lugar. Algumas felicidades da vida não têm preço.

Ao contrário do que haviam planejado, não tinha sido possível passar a lua-de-mel na mansão de Grosvenor Square. Visitantes inoportunos haviam tornado a idéia inviável.

No mais, eles não tinham do que se queixar. Passaram duas semanas maravilhosas juntos. Amaram-se, fizeram longos passeios pelos arredores da propriedade de campo em Uckermann, compraram coisas bonitas, enfim, diverti­ram-se muito. Quando chovia, passavam o tempo conver­sando e às vezes Dulce tocava flauta para o marido.

Era hora do crepúsculo quando retornaram à mansão de Grosvenor Square, duas semanas depois.

— Os Randolph nos aguardam para um baile na casa deles esta noite — Chris lembrou.

— Usarei meu colar de diamantes — Dulce decidiu. — Vai combinar com meu vestido novo.

Algumas horas mais tarde, ela estava diante do espe­lho. Usava um vestido de noite preto, decotado na frente e atrás, e seus cabelos haviam sido presos num coque na nuca, embora várias mechas escapassem aqui e ali, dan­do-lhe uma aparência natural. A cor e a simplicidade do corte do vestido davam ainda mais realce ao lindo colar de diamantes, à sua pele alva e à sua juventude.

Dulce mal podia crer que a imagem sofisticada que o espelho refletia era sua. Parecia uma pessoa diferente da garota ingênua que tinha flertado e criado confusões com Christopher um mês antes.

Pegou uma estola e dirigiu-se ao escritório de seu ma­rido, contíguo à biblioteca. Encontrou-o em pé, junto à janela. Ele virou-se assim que a ouviu entrar.

— Não acha que esse decote é ousado demais? Não gos­to da idéia de outros homens olhando para o que é meu.

— Marian Stanley e Karla Cossio usam decotes mais ousados que este — ela observou.

— O que elas usam não me diz respeito — respondeu Chris. — Querida, seus seios são lindos, mas o decote é revelador demais.

— Está bem — concordou, desapontada. — Vou trocar de roupa, mas chegaremos atrasados.

— Está bem, está bem — Christopher reconsiderou. — Não precisa trocar de roupa. Está linda demais, esse é o problema. Mas montarei guarda a noite inteira.

Um pouco mais tarde, chegavam à mansão dos Randolph e encontravam a família de Dulce.

— Passaram a perna em toda a Londres, fugindo para a lua-de-mel sem que ninguém soubesse — Martin co­mentou, ao apertar a mão de Chris.

— Foi a única forma de escapar de visitas indesejá­veis — o conde esclareceu.

— Deixe-me admirar esta maravilha. — Alma re­feria-se ao colar de Dulce.

— Chris me deu como presente de casamento.

— Reconheço que nem eu mesma teria feito uma es­colha melhor — Alma admitiu. — Excelente gosto Christopher, querido.

— O casamento parece estar lhe fazendo bem, meni­na — Martin observou, olhando para a sobrinha. — Está mais bonita, mais feminina.

A orquestra começou a tocar a primeira valsa.

— Dance comigo — Chris pediu, tomando Dulce pela mão. — E prometa que não dançará com outro homem.

— Prometo — ela disse, enquanto caminhavam até a pista de dança. — O que acha de Karla Cossio?

— Não acho nada. — Chris não compreendeu o porquê da pergunta.

— Acha que ela é uma boa leitora?

— É provável, uma vez que estava interessada em nossa biblioteca.

Ou em você, Dulce pensou consigo mesma.

— O que acha de mulheres que não sabem ler?

— Acho que todas as mulheres deveriam aprender a ler. Mas por que essas perguntas?

— Não sei, estou um pouco cansada da viagem — Dulce improvisou uma desculpa.

— Devíamos ter ficado em casa. Prometo que saire­mos cedo, está bem?

Assim que deixaram a pista de dança, foram se juntar ao grupo. Foi quando Marian Stanley aproximou-se para cumprimentá-los.

— E então condessa, tem ido muito a ópera? — Ela disfarçou o riso atrás do leque aberto.

— Para ser sincera, meu marido tem me mantido ocu­pada noite e dia desde o casamento — Dulce revidou, apagando o sorriso dos lábios de Marian.

— Bem, se me dão licença — murmurou a mulher, afastando-se com um grupo de conhecidos.

— Aceita dançar comigo, condessa? — convidou Christian, estendendo a mão para Dulce.

Confusa, ela olhou para Chris, que fez um sinal para que ela acompanhasse o cunhado.

— Precisa da permissão de seu marido para dançar? — indagou Christian.

— Prometi dançar apenas com ele — ela explicou sorri­dente. — Mas acho que ele sabe que você não oferece risco.

— E o que ele acha desse seu decote?

— Você está falando como Chris.

— Apenas me preocupo com minha cunhadinha.

— Sei me comportar — disse ela. — Não se preocupe. Dulce dançou, a seguir com Stepan e Victor. Os olhos dela, no entanto, monitoravam Chris, que agora dançava com Belinda.

Derick James a convidou para uma valsa, quando ela avistou o marido conduzindo Karla Cossio para a pista de dança.

— Não se deixe abalar por minha irmã — recomendou Derick, ao notar a expressão preocupada do rosto dela. — Ela gosta de flertar, só isso.

— Eu preferiria que ela flertasse com o marido de ou­tras, não com o meu.

Derick levava Dulce de volta ao grupo quando lorde Ochoa os interceptou.

— Lady Dulce, que prazer revê-la! — Memo Ochoa, notório mulherengo, levou a mão de Dulce aos lábios. — Concede-me o prazer desta dança?

— Gostaria de descansar um pouco — ela respon­deu, tentando escapar ao assédio daquele homem. — Christopher e eu viajamos o dia inteiro, e estou fatigada.

— Compreendo. — Memo sorriu. — Venha caminhar comigo, então.

Dulce não teve como se esquivar e decidiu que ten­taria localizar Chris enquanto caminhava.

Chegando a um recanto mais sossegado, Memo deu um jeito de colocá-la contra a parede, enquanto com seu próprio corpo impedia que outros pudessem vê-la.

— Acho que aqui teremos um pouquinho mais de pri­vacidade — ele sussurrou em seu ouvido. — Tem idéia do quanto é atraente, minha querida?

— É o que meu marido me diz todos os dias — ela respondeu.

— Gostaria de conhecê-la melhor. — Memo ergueu a mão em direção a um seio de Dulce.

— Não gosto que toquem no que é meu! — A voz de Christopher soou, de repente, enquanto ele puxava Dulce para junto de si.

— Estive procurando por você — ela disse com voz trêmula. — Por favor, quero ir para casa.

— É claro, querida. Teve um dia longo e cansati­vo. — Chris lançou um olhar ameaçador para Memo Ochoa, antes de afastar-se com Dulce.

— Graças a Deus você chegou! Aquele homem é atre­vido e desagradável.

— Se você não andasse exibindo seus belos dotes físicos... — Chris começou, enquanto se dirigiam para a carruagem.

— Do que está falando?

— Eu disse a você que esse decote beira a indecência.

— Agora eu sou a culpada?

— Não torne a usar esse vestido em público — ele de­cretou, sentando-se ao lado dela. — Não quero nenhum outro homem pondo as patas em propriedade minha.

— Sou sua mulher, não sua propriedade — protestou Dulce ao ouvido dele, passando a língua em sua orelha.

Chris virou-se para ela, baixou as alças do vestido e apoderou-se de um seio, massageando-o.

— Isto aqui — murmurou, sopesando o seio na mão —, é propriedade minha.

A Dul é diva em todos os sentidos, apesar de ingenua, comentem moças grandes emoções as aguarda.

Ahhh o proximo é hot, então se quiserem lê-lo hj ainda comentem ok

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