Fanfics Brasil - CAPÍTULO 6 parte 5 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPÍTULO 6 parte 5

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Lindo é pouco pra descrever a Dul com as filhas dele kkk opss acho que falei demais :-/


 


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— Darcy agora vive conosco, portanto não terá de dar dinheiro algum à mãe dela. Vamos tomar um chá na biblio­teca e conversar melhor sobre o assunto. Mas antes preciso verificar se elas estão bem acomodadas.


Que tremenda confusão, Christopher disse para si mes­mo, enquanto via a esposa afastar-se. Sentou-se à mesa, imaginando o que fazer com Darcy.


Pensou em como aquela Dulce era diferente da meni­na que conhecera um mês antes; agora parecia uma mulher madura, determinada, no controle de si mesma e dos demais. Havia demonstrado tanto carinho para com Darcy que aqui­lo era mais do que qualquer homem poderia desejar.


Ele a amava, mas não confiava nela mais do que em qualquer outra mulher.


Christopher notou que sua filha tinha comido apenas metade de seu quinhão de pudim. Erguendo a colher, ele comeu o que restara do doce e então ergueu-se da cadei­ra, exausto.


Ao voltar-se, encontrou o mordomo.


—  O que devo fazer com isto? — Pascoal apontou para as malas.


— Minha esposa insiste que Darcy fique aqui por al­gum tempo. — O conde enfiou as mãos nos bolsos da calça. — Peça a um empregado que leve as malas para cima.


— Muito bem, senhor.


Chris dirigiu-se ao escritório, na esperança de traba­lhar um pouco. Mas foi em vão, não conseguia se concen­trar. Serviu-se de uma dose de uísque e acomodou-se em sua cadeira de trabalho para avaliar a situação domésti­ca. Aquilo era um prato cheio para os abutres da impren­sa e os fofoqueiros da sociedade londrina. Pior que isso, seu casamento, que mal havia começado, poderia ir por água abaixo.


Para sua surpresa, Dulce reagira à situação com bondade e caridosa compreensão, coisa incomum entre as mulheres que conhecia. No entanto, o que fazer? Decidiu que pediria a seu advogado que descobrisse as verdadei­ras intenções de Suzette.


Riu consigo mesmo ao lembrar que a esposa tinha ameaçado "lavar sua boca com sabão". Ela era mesmo uma caixinha de surpresas. Descobrira nela uma criatu­ra de infinita compaixão, bondade e forte instinto maternal. Devia erguer as mãos aos céus e agradecer por tê-la como esposa.


Curioso para saber o que se passava lá em cima, cami­nhou até a biblioteca. Ao sair de lá, porém, deparou com sua irmã e a viúva Cossio, que entravam no salão principal da mansão.


— Boa tarde Chris. —Belinda beijou o rosto do irmão.


— Como vai conde Uckermann? — cumprimentou Karla, sorrindo para ele.


Deus do céu, Christopher pensou. Agora o dia estava completo. No entanto, forçou-se a sorrir para as indese­jáveis visitas, arrependido por ter lhes permitido livre acesso à biblioteca. A bela viúva comportava-se de ma­neira íntima demais para alguém que mal o conhecia. Esperava que Dulce não tivesse percebido as investidas de Karla. Embora não houvesse qualquer intenção de se envolver com aquela mulher ou com qualquer outra, não queria dar motivo para que a esposa se aborrecesse.


— Karla gostaria de dar uma olhada em sua bibliote­ca — Belinda anunciou. — Quem sabe até pegar empres­tados alguns livros?


Assim que a cunhada se afastou, Belinda notou a ex­pressão preocupada de Chris.


— Algo errado? Você parece distante.


— Tudo sob controle. Se me dão licença — ele descul­pou-se, pronto para sair da biblioteca e evitar problemas com a esposa.


Mas era tarde demais. Dulce entrou na biblioteca, como um general que se lançasse ao ataque contra o inimigo.


— Boa tarde — Belinda e Karla a saudaram.


— Preciso falar com você — disse Dulce para Chris, ignorando as duas mulheres.


— Assim que nossas convidadas saírem — ele tentou ponderar.


— Tenho certeza de que suas convidadas não se im­portarão em sair imediatamente. — Estava sendo rude de propósito. Não queria que Belinda nem Karla viessem à sua casa sem terem sido convidadas.


—Dulce! —Chris estava surpreso com a atitude e as palavras dela.


— Algum problema? — Belinda indagou.


— Suzette abandonou a filha aqui hoje — ele explicou.


— A bailarina com quem você...


— Por que uma bailarina deixaria a filha aqui? — Karla intrometeu-se.


— Christopher é o pai. — Belinda voltou-se para o ir­mão. — Livre-se da garota imediatamente. Mande-a de volta para a mãe.


— Será melhor para todos. — Karla voltou a se intro­meter no assunto.


— Minha esposa recusa-se a deixar a menina ir.


— Lady Dulce, aceite meu conselho — Karla voltou a falar. — Ter em casa uma filha bastarda de seu marido é inaceitável. Os comentários não acabarão nunca.


— Vá cuidar da sua vida! — Dulce disparou.


— Chris! —Belinda olhou para o irmão, esperando que ele dissesse alguma coisa.


— Você está falando com minha irmã e a cunhada dela — Chris advertiu Dulce.


— Sei muito bem com quem estou falando.


— Pense na reputação de Chris — Belinda lembrou.


— Se ele não pensou na própria reputação antes, por que devo eu pensar nela agora? — Dulce revidou. — Por favor, saiam da minha casa e não tornem a voltar sem serem convidadas.


— Esta é a minha casa — corrigiu Chris.


— Pois pensei que fosse a nossa casa. — O marido deveria apoiá-la.


— Você está se comportando mal — ele repreendeu.


— Você também. — Chris não devia falar com ela da­quela maneira diante das visitas. — Sua irmã e a amiga não reconheceriam a moralidade nem que mordesse o traseiro delas.


— Isso é ultrajante! — bradou Belinda. — Essa garota está jogando a raiva que sente da menina em cima de nós.


— Belinda e Karla querem apenas que você pense na repercussão social de um fato como esse. Peça-lhes des­culpas! — ordenou Chris.


— Não pediria desculpas a elas agora, nem que fosse a última maneira de salvar minha alma — Dulce fina­lizou, antes de retirar-se.


Confuso, Chris viu a esposa distanciar-se e concluiu que poderia ter lidado melhor com a situação. Pensando na boa educação, tinha acabado por insultar sua esposa que, certamente, o faria pagar pelo que dissera.


—Vejo que Dulce o aborreceu, meu irmão. —Belinda acariciou o braço de Chris. — Devia ter se casado com uma mulher mais velha e experiente. Quem sabe, alguém que já tivesse sido casada anteriormente.


— Com o devido respeito, senhor — Karla interveio —, sua esposa não tem o menor bom senso.


— Não passa de uma pirralha ignorante — acrescen­tou Belinda.


— Minha esposa está longe de ser ignorante — Chris partiu em defesa de Dulce. — Ela tem boas razões para não gostar de você, Belinda.


— Vamos embora, Karla. Chris que se arranje com essa confusão toda.


Assim que as duas partiram, ele sentou-se e esticou as pernas. Dulce sabia como expressar sua fúria. Ele, porém, não estava disposto a aturar ataques de mau gê­nio e indelicadeza para com seus convidados.


Ao subir para trocar de roupa, Chris encontrou Dulce sentada, olhando para a lareira com ar distante. Estaria zangada, ou magoada? Colocou-se ao lado da esposa e passou longos momentos a observá-la. Ela não falaria com ele, não importava quanto tempo permanecesse ali. A petulância de Dulce o irritava.


—Vai me acompanhar à ópera? — quebrou o silêncio.


— Não quero me intrometer no seu camarote. — Ela olhou para ele com uma frieza glacial.


— Como quiser.


Após comer sozinho na enorme mesa de jantar, Chris saiu da mansão e entrou em sua carruagem. Havia pla­nejado ir à ópera, mas era bem possível que a Karla Cossio aparecesse por lá, e ele não queria piorar a situação. Além disso, a ausência de sua esposa e a pre­sença da viúva seriam um prato mais do que saboroso para os colunistas do Times. Aquilo com certeza, só ser­viria para acirrar os ânimos.


— Para o White`s — disse ao cocheiro.


Ao chegar ao exclusivo clube para cavalheiros, ele viu seus cunhados sentados a uma mesa. Precisava de um drinque. De vários, talvez.


— Um uísque duplo — pediu ao garçom, enquanto se sentava ao lado de Alfonso e Christian.


— Tenho a impressão de que nosso estimado conde brigou com a esposa — Christian arriscou.


— É o que parece — concordou Alfonso.


— Uma antiga amante deixou minha filha lá em casa esta tarde. —Chris engoliu o uísque de um só gole, fazen­do depois uma careta.


— Qual delas? — Christian quis saber. —Suzette.


— A dançarina — Alfonso lembrou-se.


— Dulce deve ter ficado furiosa — deduziu Christian.


— Ela quer que fiquemos com a menina.


— As irmãs Saviñon são conhecidas pelo coração ge­neroso — observou Christian. — Renda-se ao inevitável, amigo. Fique com sua filha.


— O que a sociedade vai dizer?


— É com Dulce que você dorme, não com a socieda­de — Christian ponderou.


— Daisy, minha filha de seis anos, é filha de uma ex-amante — admitiu Alfonso. — Annie exigiu que ficásse­mos com a menina que a mãe negligenciava. É claro que tive de pagar uma pequena fortuna à mulher, mas isso garantiu a paz em nossa família. Valeu cada centavo.


— Grant e Drake, meus filhos adotivos, são órfãos que Maite e eu encontramos em uma estrada na Escócia — Christian contou. — Volte para sua esposa e não brigue mais até que ela engravide.


— O problema não é só a pequena Darcy — confes­sou Chris. — No meio de todo aquele turbilhão, Belinda e Karla Cossio chegaram, sem serem convidadas, e me aconselharam a devolver a menina à mãe. — Ele encarou os cunhados. — A intromissão delas deixou Dulce furiosa e ela respondeu com indelicadeza. Então eu a repreendi, o que a deixou ainda mais irritada.


— Peça desculpa a ela e diga que a menina vai ficar com vocês — Christian aconselhou.


— E se ela não me perdoar?


— Tenho um quarto livre lá em casa — brincou Christian.


— Muito engraçado...


— Sei que Belinda é sua irmã — Alfonso começou, — Mas não me parece que ela esteja interessada no seu bem-estar. Acredito, também, que a tal viúva Cossio vai fazer de tudo para tê-lo como amante. Aquelas duas devem estar planejando destruir seu casamento.


— Concordo com você quanto à viúva, mas minha irmã e ela fazerem planos contra mim e Dulce, me pa­rece exagero — finalizou Chris, erguendo-se da cadeira.


Meia hora mais tarde, ele subia as escadas que leva­vam ao terceiro andar de sua mansão.


Ao entrar no quarto, deparou-se com Dulce, deitada na cama de casal.


— Como foi a ópera? — ela indagou, abrindo lenta­mente os olhos.


— Passei a noite com Christian e Alfonso no White`s — disse ele, sentando-se na cama e descalçando as botas. — Dulce?


— Sim?


— Peço desculpas pelo meu comportamento desta tar­de. Darcy pode ficar.


— O que fez você mudar de idéia?


— Percebi que você tem, de sobra, a qualidade que mais admiro numa mulher: o instinto maternal.


— Chris?


— O que foi querida?


— Preciso de dinheiro para fazer compras com Darcy amanhã.


— E sua mesada?


— Gastei inteirinha.


— Céus! Como pôde esbanjar todo aquele dinheiro em tão pouco tempo?


— Gastei tudo em seu presente de Natal.


— Natal? Mas ainda estamos em julho.


 


— Seu presente vai levar meses para ficar pronto.


 


— Que presente é esse?


 


— Não posso contar. É surpresa.


 


— Pois me recuso a lhe dar um centavo a mais antes do começo de agosto. Você precisa aprender a adminis­trar o dinheiro.


 


— Não tem problema. Pedirei aos vendedores que en­viem a conta para você.


 


Chris sorriu e sentiu uma vontade incontrolável de bei­já-la.


 


— Menina incorrigível... — murmurou ele, rindo. — Você não tem jeito, mesmo.


 


— Minha tia deveria tê-lo prevenido disso, antes de nos casarmos.


 


— Ela me preveniu.


 


 


 


 


 


 


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Autor(a): megvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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