Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy
— Por favor, me ensinem as outras duas estratégias de leitura.— A voz de Dulce soava como uma suplica.
— Lady Dulce, ainda não domina com perfeição a primeira estratégia. — Phineas Philbin tinha a melhor das intenções. Afinal, era um tutor responsável.
—- Talvez eu nunca chegue a satisfazer seu nível de exigência. —A voz de Dulce revelava desapontamento.
Duas semanas haviam se passado desde seu último encontro com os irmãos Philbin. Nesse meio tempo, estivera bastante ocupada com a pequena Darcy, o que não a impedira de praticar religiosamente a leitura, conforme instrução dos tutores.
— Acho que estou um pouco irritada — ela desculpou-se. O calor abafado alterava seu humor.
— Não há por que se desculpar, condessa. É a aluna mais dedicada que jamais tivemos. O progresso no seu caso, pode ser um pouco lento.
— O fracasso faz minha cabeça doer. — Ela suspirou e tentou novamente. — Se me ensinarem as duas outras estratégias de leitura, juro que praticarei por duas horas em vez de uma, todos os dias.
Os Philbin se entreolharam e confabularam por alguns instantes.
— Muito bem, senhora. Vamos lhe ensinar as três estratégias. Mas não lhe ensinaremos outras enquanto não dominar estas duas estratégias com perfeição. — Phineas e Barnaby Philbin estavam irredutíveis.
— Prometo não pedir mais nada, senhores.
— A primeira estratégia é: leia "d" onde vir "b" — Phineas instruiu.— A segunda é o oposto: onde vir "d" leia "b", como em "bebê".
— "Bebê" — Dulce repetiu, procurando memorizar a regra.
Phineas deu-lhe um papel e pediu que ela lesse. Dulce leu e mal pôde acreditar ao perceber que o que tinha acabado de ler fazia sentido.
— A frase que leu faz sentido, senhora, mas ainda não está correta — observou Phineas.
— Aqui estão mais duas estratégias — Barnaby disse, ensinando duas novas regras a Dulce.
Fazendo como os tutores haviam dito, ela releu a frase.
— Bravo! — Eles aplaudiram. — Muito bem, condessa.
— Consegui. — Os olhos dela se encheram de lágrimas de alívio e alegria. — Acham que vou ser capaz de ler histórias para a filha de meu marido em breve?
— Seja paciente e pratique. Muito depende de seu esforço. Não tenha pressa — Barnaby aconselhou.
— Uma conquista por vez. —Aquela idéia a tranqüilizava. — Vejo-os em uma ou duas semanas.
A tarde estava mais quente que de costume. Enquanto caminhava, Dulce lamentou não ter vindo de carruagem. O mais importante, porém, era manter as aulas em segredo. Com sua personalidade otimista, decidiu que se consolaria em inalar o gostoso perfume das flores enquanto caminhava.
— Meu marido já está em casa? — ela perguntou a Pascoal, assim que chegou à mansão.
— O senhor conde teve um compromisso, senhora.
— Onde está Darcy?
— Está no jardim, com a babá.
Dulce foi até seu quarto para se lavar e trocar de roupa. Olhando pela janela, viu Pink, que parecia padecer de calor, e Darcy, que tinha no rosto uma expressão de tédio.
Caminhando até a estante, apanhou a varinha mágica e o pó das fadas. Em seguida desceu e saiu para o jardim.
— Darcy! — ela chamou ao se aproximar. A menina sorriu e acenou para ela.
— Pink, saia desse calor e vá para casa descansar. Lá dentro está bem mais fresco.
— Obrigada, condessa — a mulher agradeceu e correu em direção à casa.
— Adivinhe o que eu trouxe Darcy? Minha varinha mágica. — Ela mostrou o objeto à menina.
— E nós vamos usá-la?— Os olhos da garotinha brilharam ao ver aquele instrumento de magia.
— Vou ensinar a você. É fácil. Aponte a varinha para aquilo que desejar. Faça um círculo e aponte novamente. — Dulce demonstrou, fazendo os movimentos. — É muito importante pensar com força naquilo que deseja, enquanto usar a varinha.
— E se o que eu desejar for alguma coisa que não posso ver?
— Nesse caso aponte a varinha para o céu, faça um círculo e aponte de novo. E não se esqueça das palavras mágicas: "Fadas queridas, ouçam meu pedido. Mandem um trá-lá-lá direto para mim. Obrigada, Fadinhas!"
— O que é trá-lá-lá?
—Onde eu disse "trá-lá-lá", você diz o nome daquilo que deseja. Imagine que você quer um gatinho, por exemplo. Você vai dizer: "Mandem um gatinho direto para mim". Entendeu?
— Acho que sim. Posso tentar? "Fadas queridas, atendam meu pedido, tragam uma irmãzinha direto para mim. Obrigada, Fadinhas!"— A menina encarou Dulce.
— Quanto tempo vai levar para as fadas realizarem meu desejo?
— Uma irmãzinha é um pedido que pode demorar um pouco para ser atendido.
— Lady Dulce... — A voz de Pascoal soou trêmula, e Dulce teve a impressão de que ele estava ligeiramente pálido.
— Sim?
— Há uma mulher no hall de entrada, que pede para falar com a senhora.
— Quem é?
— Não sei. Ela trouxe uma menina e uma senhora com ela.
— É minha irmãzinha! — Darcy exclamou. — As fadas trabalharam depressa.
—Venha, Darcy. —Dulce tomou a menina pela mão.
— Vamos ver quem veio nos visitar.
Ao chegar ao alto das escadas, ela avistou uma garotinha, também de aproximadamente cinco anos, e mal pôde acreditar. Tinha a sensação de que a cena da tal Suzette estava prestes a se repetir.
Assim que chegou ao hall de entrada, ela viu a mulher. Era loira e bonita. A menina era igualmente loira e correra a se sentar com uma senhora no mesmo banco onde Darcy e Pink tinham se sentado quando chegaram à mansão.
— É a condessa de Uckermann? — a mulher perguntou.
— Sim. Mas quem cuida da contratação de novos empregados é meu marido e nosso mordomo.
— Não estou procurando um emprego doméstico, mi-lady. Sou dançarina de ópera, não uma serviçal. — A mulher tinha um ar arrogante.
— O que posso fazer pela senhora, então?
— Diga ao senhor conde que Martha está devolvendo um dos presentinhos dele. A filha, Fiona. — A mulher apontou para a garotinha e, sem mais uma palavra, deu meia-volta e foi embora.
Dulce nem se deu ao trabalho de ir atrás dela.
Caminhou até onde estava a pequena de cabelos loiros e agachou-se.
— Fiona é um nome bonito. Significa "cabelos claros", sabia?
Os olhos da menina eram acinzentados como os de Christopher.
— Quantos anos você tem?
— Cinco.
— E qual é o nome da moça que está segurando sua mão?
— Babá Hortwell.
— Sabe quem mora nesta casa?
— Meu pai.
— Isso mesmo. Eu sou a esposa dele, e esta garotinha linda de cabelos negros é sua irmã. O nome dela é Darcy.
— Eu amo vocês, fadinhas! Realizaram meu desejo! — Darcy exclamou.
Comentem, aproveitem que hj é meu ultimo dia de ferias então não sei bem com vai ser os dias de post ok! Boa leitura...
Autor(a): megvondy
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Em seguida, caminhou em direção a Fiona e deu-lhe um abraço e um beijo no rosto. — Vocês duas têm cinco anos e vão poder brincar juntas. Não é maravilhoso? Você gosta de pudim de baunilha com morangos, Fiona? Dulce pegou as duas meninas pela mão e fez um sinal a Sra. Hartwell para ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22
Essa história é muito linda e emocionante! Amei
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mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11
amai perfeita recomento
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01
posta mais
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tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33
Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29
Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42
ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12
desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45
chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27
posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web
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anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa