Fanfics Brasil - CAPÍTULO 7 parte 3 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPÍTULO 7 parte 3

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— Está precisando de emprego? Pois fique sabendo que aqui não é um bordel. — A paciência de Dulce se esgotara. Aquilo era mais do que poderia tolerar.


— Sou uma atriz, e não estou procurando emprego — informou a mulher, com ares de diva. Ela apontou para a menina. — Diga a seu marido que estou devolvendo um dos presentinhos dele. A filha, Aidan.


Como acontecera antes, a mulher saiu da mansão, assim que terminou seu discurso. A cabeça de Dulce rodava e seu rosto estava pálido e triste.


— Peça a um lacaio para buscar as malas da meni­na — pediu ao mordomo, antes mesmo de cumprimen­tar a terceira filha do marido. — Diga a Pink e Hartwell que venham me ajudar. — Ela olhou para a senhora que acompanhava a menina de cabelos ruivos.


— Como se chama?


— Juniper senhora — a mulher apresentou-se, fazen­do uma leve reverência.


— Acompanhe-nos, Juniper. Meu mordomo vai servir pudim de chocolate na sala de jantar. — Ela e Pascoal se entreolharam. — Por favor, envie uma mensagem para Chris, dizendo-lhe que venha imediatamente para casa.


— Pois não, senhora. — Pascoal olhou para a jovem condessa. Sentia-se consternado.


Dulce dedicou à pequena Aidan a mesma atenção e carinho que tinha dado a Darcy e Fiona quando chega­ram à mansão.


— Seja bem-vinda, Aidan. Sou a esposa de seu pai. Aposto que tem cinco anos.


Os olhos acinzentados da menina se abriram, com as­sombro.


— Como descobriu?


Eram os mesmos olhos de Christopher.


— Estas são suas irmãs. — O discurso de Dulce aca­bara por tornar-se rotineiro.


— As fadas cometeram um erro — Darcy observou.


— Pedimos um irmão — concordou Fiona.


— Não tem importância — Darcy decidiu por fim, ca­minhando até a recém-chegada e abraçando-a. — Você não é menino, mas vamos ficar com você, Aidan.


Enquanto Dulce aguardava em casa, Christopher conversava tranqüilamente com Martin, Christian e Alfonso, no escritório do duque de Inverary.


— A vida de casado parece estar lhe fazendo bem — Martin observou. — Está com excelente aparência.


— Não poderia ter encontrado uma esposa melhor que Dulce. Ela me surpreende a cada dia — Chris con­fessou, sorrindo.


— Como é que Dulce está se saindo como madrasta de duas meninas? — indagou Christian.


— Ela adora as pequenas. Brinca com elas, inventa jogos, conta histórias como uma mãe de verdade.


— E como anda o temperamento dela? — quis saber Martin.


— Tranqüilo.


Naquele instante, alguém bateu à porta do escritório.


— Entre — o duque pediu.


— Com licença, senhor. — Tinker dirigiu-se a Chris. — Um de seus empregados está aqui com um recado da condessa Dulce.


— Peça a ele que entre — Chris instruiu, passando uma mão pelos cabelos, apreensivo.


— Senhor conde. — O empregado fez uma ligeira re­verência, após entrar no escritório. — A condessa pede que o senhor vá para casa imediatamente.


— Ela está doente? — ele quis saber.


— Não, senhor.


— Minhas filhas?


— Em perfeita saúde.


— Fale homem, alguém em minha casa está ferido, sangrando ou inconsciente? — Estava irritado por ter sido interrompido em meio a uma reunião de negócios sem necessidade.


— Não, senhor conde — o empregado repetiu.


— Então por que raios tenho que ser incomodado des­ta forma?


— Outra... indiscrição foi deixada à porta da mansão, senhor.


O pobre rapaz pigarreou embaraçado, olhando de esguelha para os presentes. As palavras eram as mesmas que haviam sido publicadas no Times, duas semanas antes.


— Pois diga à condessa que irei logo para casa — Chris ordenou ao empregado. — Acho que estou precisando de um gole de vodca, Christian— ele pediu, assim que o criado se retirou.


— Vai acalmá-lo — o cunhado assegurou, passando-lhe um copo da bebida.


— Puxa. — Chris fez uma careta após tomar o drinque de um só trago. — Como é que podem beber este veneno?


— Três indiscrições — Martin repetiu, olhando para o teto. Não havia crítica em sua voz. O duque parecia perdido em reflexões.


— Tive três filhas num mesmo ano, quando tinha vin­te e três anos. — Chris baixou a cabeça.


— Há mais indiscrições espalhadas por aí? — pergun­tou Alfonso.


— Não.


— Dulce o perdoou por duas vezes, por que não o faria agora? — Christian quis saber.


— Menti para ela, dizendo que não tinha mais filhos. Ela foi compreensiva e me pediu que abrisse o jogo de uma vez, caso ainda tivesse algo a esconder. Perdi uma oportunidade preciosa de ganhar a confiança dela. — Esfregou as coxas com as mãos inquieto.


— Ela deve estar furiosa — Christian arriscou.


— Você tem mais coragem do que eu — observou Alfonso. — Eu não ousaria mentir para Annie.


— Mas nem por isso ela tinha o direito de mandar que interrompessem a reunião — resmungou Chris.


— Não esqueça de dizer isso a ela, valentão — Christian provocou.


— Por que acha que três mães abandonariam as filhas à sua porta, dentro de um período tão curto? — Martin tentou fazer com que Christopher raciocinasse com mais objetividade.


— Imaginei que se tratasse de uma infeliz coincidência.


— Três ocorrências idênticas não podem ser coinci­dência — Alfonso opinou.


— Quem pode querer acabar com seu casamento, Chris? — Christian indagou — Marian Stanley?


— Por que alguém estaria interessado em destruir meu casamento?


— Aposto até meu último centavo em Belinda — Alfonso disparou, lembrando que aquela mulher atentara contra a vida de sua esposa Anahí.


— O que ela teria a ganhar com isso?


— O prazer de torná-lo infeliz — Alfonso respondeu.


— O casamento com Derick mudou minha irmã. Ela era a favor de que eu devolvesse as meninas às mães.


— Quanta bondade! Acho que Belinda deve ser vigia­da — sugeriu Christian. — Não acredito em nada do que sua irmã diga.


— Talvez ela guarde algum rancor contra você — Martin aventou a possibilidade.


— Por que não pergunta às mães envolvidas nessa história? — Christian questionou.


— Mandei meu advogado conversar com Suzette e Martha. Ambas haviam deixado Londres por algumas semanas.


— Aposto que a terceira mãe já deve ter deixado Londres — disse Alfonso. — O que prova que há alguém por trás dessa trama.


— Não acredito que nenhuma delas abandonasse as filhas por dinheiro — declarou Chris. — De qualquer for­ma, vou considerar a possibilidade.


Meia hora mais tarde, ele chegava à mansão.


— Onde está minha esposa? — perguntou, ao passar pelo mordomo.


— Na sala de jantar, senhor.


Ao aproximar-se da porta da sala, Chris parou para ad­mirar o bonito quadro: suas três filhas conversavam com Dulce sentada diante delas.


— Bem-vinda a esta casa, Aidan — ele saudou, atrain­do a atenção das quatro. — Beijou cada uma das filhas e depois olhou para o mordomo. — Leve as meninas até as babás e feche a porta quando sair.


Assim que todos se foram, Chris enfiou as mãos nos bol­sos das calças e olhou para a esposa, que desviou o olhar.


— Está me evitando? — ele indagou.


Dulce permaneceu calada por alguns instantes para depois encará-lo.


— Sabe que não devia ter mandado que me incomodas­sem durante uma reunião importante de negócios. Espero que não faça mais isso, exceto em caso de máxima urgência.


Dulce mal podia acreditar no que ouvia. O marido tinha filhos ilegítimos chegando à porta deles, um após o outro e, pior que isso, havia mentido para ela, ocultando a existência de um terceiro, embora ela tivesse lhe dado todas as chances de dizer a verdade. E agora vinha com aqueles ares de ultrajado por causa de uma reunião de negócios?!


— Por que mentiu para mim? — foi a pergunta lacô­nica.


— Tive vergonha de admitir a verdade. — Chris sen­tou-se diante dela.


— De nada adianta sentir vergonha agora. Devia ter considerado as conseqüências de seus atos, antes de sair dando voltinhas por Londres.


Christopher se manteve em silêncio e comeu o resto do pudim de suas três filhas.


— Vai comer isso? — Ele apontou para o prato intoca­do da esposa.


— Seu canalha! — Dulce não pôde mais conter tan­ta indignação e desapontamento. Pegou o prato com pu­dim e estraçalhou-o contra a mesa.


— Trate de se controlar! — Chris ordenou.


— Nunca teve um pingo de autocontrole e ousa dizer: "Trate de se controlar". — Dulce imitou a voz autoritá­ria do marido.


— Não vou tolerar seus chiliques.


— Não se preocupe, não vou ter chiliques. — O olhar dela era de fúria. — Mas se tivesse, estaria no meu direito.


— Sente-se, Dulce.


— Você mentiu para mim.


— Eu errei! Prometo não mentir nunca mais.


— Há outras crianças? — ela perguntou com a voz mais calma. Afinal, não adiantava nada desgastar-se da­quela forma.


— Não.


— Tem certeza?


— Absoluta.


— Eu perdôo você. — Ela decidiu que era melhor acre­ditar nele. — Vou ficar fora de Londres por algum tempo — informou com absoluta serenidade. — Irei com as me­ninas para a casa de meus tios amanhã de manhã.


— Nada me prende aqui. Vou com vocês.


— Agradeço, de verdade, mas prefiro que você não vá.


— Está tentando se afastar de mim? — Havia arre­pendimento e dor voz de Christopher.


— Preciso de alguns dias sozinha. Espero que entenda.


— Compreendo perfeitamente. — Ele baixou a cabeça.


Naquela noite, Dulce dormiu sozinha em outro quarto, pela primeira vez desde que se casara. Jamais tinha se sentido tão infeliz.


 


 


Comentem, esse é o final do capitulo 7, se tiver comentarios ate a noite posto mais, ahh e já sabem um capitulo por comente :)


 



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Autor(a): megvondy

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  Chrisdul, ALherreira: obrigada por comentar florzinhas, ain a Dul é muito boazinha msm pq eu iria fik uma fera se descobrisse de uma hora pra outra q meu marido tem 3 filhas, e elas são lindas né. Ahh e a ruivinha foi a ultima a chegar tah kkk e oq vcs tão achando da Belinda e da Karla? Já descobriram oq elas vão apronta ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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