Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy
— Está precisando de emprego? Pois fique sabendo que aqui não é um bordel. — A paciência de Dulce se esgotara. Aquilo era mais do que poderia tolerar.
— Sou uma atriz, e não estou procurando emprego — informou a mulher, com ares de diva. Ela apontou para a menina. — Diga a seu marido que estou devolvendo um dos presentinhos dele. A filha, Aidan.
Como acontecera antes, a mulher saiu da mansão, assim que terminou seu discurso. A cabeça de Dulce rodava e seu rosto estava pálido e triste.
— Peça a um lacaio para buscar as malas da menina — pediu ao mordomo, antes mesmo de cumprimentar a terceira filha do marido. — Diga a Pink e Hartwell que venham me ajudar. — Ela olhou para a senhora que acompanhava a menina de cabelos ruivos.
— Como se chama?
— Juniper senhora — a mulher apresentou-se, fazendo uma leve reverência.
— Acompanhe-nos, Juniper. Meu mordomo vai servir pudim de chocolate na sala de jantar. — Ela e Pascoal se entreolharam. — Por favor, envie uma mensagem para Chris, dizendo-lhe que venha imediatamente para casa.
— Pois não, senhora. — Pascoal olhou para a jovem condessa. Sentia-se consternado.
Dulce dedicou à pequena Aidan a mesma atenção e carinho que tinha dado a Darcy e Fiona quando chegaram à mansão.
— Seja bem-vinda, Aidan. Sou a esposa de seu pai. Aposto que tem cinco anos.
Os olhos acinzentados da menina se abriram, com assombro.
— Como descobriu?
Eram os mesmos olhos de Christopher.
— Estas são suas irmãs. — O discurso de Dulce acabara por tornar-se rotineiro.
— As fadas cometeram um erro — Darcy observou.
— Pedimos um irmão — concordou Fiona.
— Não tem importância — Darcy decidiu por fim, caminhando até a recém-chegada e abraçando-a. — Você não é menino, mas vamos ficar com você, Aidan.
Enquanto Dulce aguardava em casa, Christopher conversava tranqüilamente com Martin, Christian e Alfonso, no escritório do duque de Inverary.
— A vida de casado parece estar lhe fazendo bem — Martin observou. — Está com excelente aparência.
— Não poderia ter encontrado uma esposa melhor que Dulce. Ela me surpreende a cada dia — Chris confessou, sorrindo.
— Como é que Dulce está se saindo como madrasta de duas meninas? — indagou Christian.
— Ela adora as pequenas. Brinca com elas, inventa jogos, conta histórias como uma mãe de verdade.
— E como anda o temperamento dela? — quis saber Martin.
— Tranqüilo.
Naquele instante, alguém bateu à porta do escritório.
— Entre — o duque pediu.
— Com licença, senhor. — Tinker dirigiu-se a Chris. — Um de seus empregados está aqui com um recado da condessa Dulce.
— Peça a ele que entre — Chris instruiu, passando uma mão pelos cabelos, apreensivo.
— Senhor conde. — O empregado fez uma ligeira reverência, após entrar no escritório. — A condessa pede que o senhor vá para casa imediatamente.
— Ela está doente? — ele quis saber.
— Não, senhor.
— Minhas filhas?
— Em perfeita saúde.
— Fale homem, alguém em minha casa está ferido, sangrando ou inconsciente? — Estava irritado por ter sido interrompido em meio a uma reunião de negócios sem necessidade.
— Não, senhor conde — o empregado repetiu.
— Então por que raios tenho que ser incomodado desta forma?
— Outra... indiscrição foi deixada à porta da mansão, senhor.
O pobre rapaz pigarreou embaraçado, olhando de esguelha para os presentes. As palavras eram as mesmas que haviam sido publicadas no Times, duas semanas antes.
— Pois diga à condessa que irei logo para casa — Chris ordenou ao empregado. — Acho que estou precisando de um gole de vodca, Christian— ele pediu, assim que o criado se retirou.
— Vai acalmá-lo — o cunhado assegurou, passando-lhe um copo da bebida.
— Puxa. — Chris fez uma careta após tomar o drinque de um só trago. — Como é que podem beber este veneno?
— Três indiscrições — Martin repetiu, olhando para o teto. Não havia crítica em sua voz. O duque parecia perdido em reflexões.
— Tive três filhas num mesmo ano, quando tinha vinte e três anos. — Chris baixou a cabeça.
— Há mais indiscrições espalhadas por aí? — perguntou Alfonso.
— Não.
— Dulce o perdoou por duas vezes, por que não o faria agora? — Christian quis saber.
— Menti para ela, dizendo que não tinha mais filhos. Ela foi compreensiva e me pediu que abrisse o jogo de uma vez, caso ainda tivesse algo a esconder. Perdi uma oportunidade preciosa de ganhar a confiança dela. — Esfregou as coxas com as mãos inquieto.
— Ela deve estar furiosa — Christian arriscou.
— Você tem mais coragem do que eu — observou Alfonso. — Eu não ousaria mentir para Annie.
— Mas nem por isso ela tinha o direito de mandar que interrompessem a reunião — resmungou Chris.
— Não esqueça de dizer isso a ela, valentão — Christian provocou.
— Por que acha que três mães abandonariam as filhas à sua porta, dentro de um período tão curto? — Martin tentou fazer com que Christopher raciocinasse com mais objetividade.
— Imaginei que se tratasse de uma infeliz coincidência.
— Três ocorrências idênticas não podem ser coincidência — Alfonso opinou.
— Quem pode querer acabar com seu casamento, Chris? — Christian indagou — Marian Stanley?
— Por que alguém estaria interessado em destruir meu casamento?
— Aposto até meu último centavo em Belinda — Alfonso disparou, lembrando que aquela mulher atentara contra a vida de sua esposa Anahí.
— O que ela teria a ganhar com isso?
— O prazer de torná-lo infeliz — Alfonso respondeu.
— O casamento com Derick mudou minha irmã. Ela era a favor de que eu devolvesse as meninas às mães.
— Quanta bondade! Acho que Belinda deve ser vigiada — sugeriu Christian. — Não acredito em nada do que sua irmã diga.
— Talvez ela guarde algum rancor contra você — Martin aventou a possibilidade.
— Por que não pergunta às mães envolvidas nessa história? — Christian questionou.
— Mandei meu advogado conversar com Suzette e Martha. Ambas haviam deixado Londres por algumas semanas.
— Aposto que a terceira mãe já deve ter deixado Londres — disse Alfonso. — O que prova que há alguém por trás dessa trama.
— Não acredito que nenhuma delas abandonasse as filhas por dinheiro — declarou Chris. — De qualquer forma, vou considerar a possibilidade.
Meia hora mais tarde, ele chegava à mansão.
— Onde está minha esposa? — perguntou, ao passar pelo mordomo.
— Na sala de jantar, senhor.
Ao aproximar-se da porta da sala, Chris parou para admirar o bonito quadro: suas três filhas conversavam com Dulce sentada diante delas.
— Bem-vinda a esta casa, Aidan — ele saudou, atraindo a atenção das quatro. — Beijou cada uma das filhas e depois olhou para o mordomo. — Leve as meninas até as babás e feche a porta quando sair.
Assim que todos se foram, Chris enfiou as mãos nos bolsos das calças e olhou para a esposa, que desviou o olhar.
— Está me evitando? — ele indagou.
Dulce permaneceu calada por alguns instantes para depois encará-lo.
— Sabe que não devia ter mandado que me incomodassem durante uma reunião importante de negócios. Espero que não faça mais isso, exceto em caso de máxima urgência.
Dulce mal podia acreditar no que ouvia. O marido tinha filhos ilegítimos chegando à porta deles, um após o outro e, pior que isso, havia mentido para ela, ocultando a existência de um terceiro, embora ela tivesse lhe dado todas as chances de dizer a verdade. E agora vinha com aqueles ares de ultrajado por causa de uma reunião de negócios?!
— Por que mentiu para mim? — foi a pergunta lacônica.
— Tive vergonha de admitir a verdade. — Chris sentou-se diante dela.
— De nada adianta sentir vergonha agora. Devia ter considerado as conseqüências de seus atos, antes de sair dando voltinhas por Londres.
Christopher se manteve em silêncio e comeu o resto do pudim de suas três filhas.
— Vai comer isso? — Ele apontou para o prato intocado da esposa.
— Seu canalha! — Dulce não pôde mais conter tanta indignação e desapontamento. Pegou o prato com pudim e estraçalhou-o contra a mesa.
— Trate de se controlar! — Chris ordenou.
— Nunca teve um pingo de autocontrole e ousa dizer: "Trate de se controlar". — Dulce imitou a voz autoritária do marido.
— Não vou tolerar seus chiliques.
— Não se preocupe, não vou ter chiliques. — O olhar dela era de fúria. — Mas se tivesse, estaria no meu direito.
— Sente-se, Dulce.
— Você mentiu para mim.
— Eu errei! Prometo não mentir nunca mais.
— Há outras crianças? — ela perguntou com a voz mais calma. Afinal, não adiantava nada desgastar-se daquela forma.
— Não.
— Tem certeza?
— Absoluta.
— Eu perdôo você. — Ela decidiu que era melhor acreditar nele. — Vou ficar fora de Londres por algum tempo — informou com absoluta serenidade. — Irei com as meninas para a casa de meus tios amanhã de manhã.
— Nada me prende aqui. Vou com vocês.
— Agradeço, de verdade, mas prefiro que você não vá.
— Está tentando se afastar de mim? — Havia arrependimento e dor voz de Christopher.
— Preciso de alguns dias sozinha. Espero que entenda.
— Compreendo perfeitamente. — Ele baixou a cabeça.
Naquela noite, Dulce dormiu sozinha em outro quarto, pela primeira vez desde que se casara. Jamais tinha se sentido tão infeliz.
Comentem, esse é o final do capitulo 7, se tiver comentarios ate a noite posto mais, ahh e já sabem um capitulo por comente :)
Autor(a): megvondy
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Chrisdul, ALherreira: obrigada por comentar florzinhas, ain a Dul é muito boazinha msm pq eu iria fik uma fera se descobrisse de uma hora pra outra q meu marido tem 3 filhas, e elas são lindas né. Ahh e a ruivinha foi a ultima a chegar tah kkk e oq vcs tão achando da Belinda e da Karla? Já descobriram oq elas vão apronta ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22
Essa história é muito linda e emocionante! Amei
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mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11
amai perfeita recomento
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01
posta mais
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tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33
Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29
Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42
ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12
desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45
chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27
posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web
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anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa