Fanfics Brasil - CAPITULO 1 parte 3 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 1 parte 3

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— Duque Martin, disse ao senhor que gostaria de con­tar à Dulce sobre o casamento. — Christopher endirei­tou-se na cadeira.


—Você o fará — Alma assegurou. — Foi para isso que planejei este fim de semana.


— Quando Dulce ler os proclamas — Christopher começou.


— Isto não vai acontecer. — Alma sorriu. — Os convites serão enviados na segunda-feira. Até lá, você tem três dias para contar a grande novidade à minha so­brinha. — A mulher suspirou. — Imaginem minha doce Dulce será a condessa de Uckermann em menos de um mês e poderá, até mesmo, ser mãe em um ano.


— Jamais diria que Dulce é doce. — Martin torceu o nariz.


Christopher fitou o homem. Alma havia dito que sua futura esposa tinha, por vezes, temperamento um pouco difícil. Não podia acreditar, contudo, que o duque pudesse ter dificuldades com ela. Afinal, não passava de uma garotinha de dezoito anos. Bem, ela aprenderia a comportar-se depois que se casasse e tivesse o primeiro filho.


—Dulce é um pouco rebelde, nada mais. — Alma procurou amenizar o comentário do marido.


— Um pouco? — Martin riu. — Nem sei o que ela fará se achar que estamos tentando empurrar você para ela.


— Sugiro que tente conquistá-la — ponderou Alma.


— E se ela resistir?


— Dulce subirá ao altar no dia vinte e quatro de junho, por bem ou por mal. — O tom da afirmação era ameaçador.


— Chris, querido, minha sobrinha precisa muito de você. — Alma enlaçou o braço dele. — Aprendeu pouco sobre disciplina quando pequena, portanto precisa de um homem forte para controlar-lhe a impulsividade. O pai perdeu toda a fortuna e Dulce tinha apenas cinco anos quando se mudaram da mansão de Grosvenor Square para a choupana em Primrose Hill. A mãe morreu um ano mais tarde e o pai adoeceu por causa da bebida.


O culpado de tudo aquilo era de Charles Uckermann, Christopher pensou em silêncio. Aquele homem arranca­ra, sem clemência, uma fortuna do pai de Dulce. Por essa razão, Chris aceitara a proposta de Alma para ca­sar-se com sua sobrinha. Era o mínimo que ele poderia fazer para redimir os crimes de Charles Uckermann contra a família Saviñon.


— A partir de hoje você é responsável por Dulce — declarou Martin. — Faça o que achar melhor, Alma e eu não iremos interferir.


Christopher ficou pensativo. A jovem sobrinha de Martin e Alma teria que aprender quem era o chefe da casa. Melhor que ela tratasse de controlar o temperamento impulsivo, o mais rápido possível.


— Minha esposa e eu tivemos uma longa conversa — Martin comunicou a Christopher. — Concordamos que uma vez que você... Bem, que tenha se deitado com nossa sobrinha, ela não terá outra saída senão casar-se com você. Portanto, sugerimos que trate de fazê-lo o mais bre­ve possível.


Christopher olhou para o duque, incrédulo.


— Está me dando permissão para me deitar com sua sobrinha antes do casamento?


— Estou incentivando-o a fazê-lo. Será que consegue se­duzi-la num final de semana? — Martin desafiou, rindo.


Aquela fora, sem dúvida, uma mudança e tanto no rumo dos acontecimentos, Christopher pensou. A maioria dos guardiões fazia o possível e o impossível para prote­ger a virtude das jovens sob sua guarda.


— Bem... — Martin pigarreou, impaciente.


— Posso tentar — respondeu Christopher, forçando-se a sorrir.


— Entre sorrateiramente nos aposentos de Dulce, se necessário for — sugeriu Alma. — Domingo de manhã pode ser o momento ideal, caso você não decida regressar a Londres cedo demais. Dulce nunca assiste à missa aos domingos.


— Ela não vai à igreja aos domingos? — Christopher mal podia acreditar no que ouvia.


— Bem, ela nunca se recusa a fazê-lo — Alma es­clareceu. — Sempre concorda com tudo que lhe pedem e depois faz como bem lhe der na telha. Às vezes é como correr atrás de uma borboleta para tentar apanhá-la.


— A pirralha tem um repertório de desculpas sempre na ponta da língua. — Martin não pôde conter o riso. — Uma queixa diferente a cada semana: uma dor de cabeça lancinante, uma insuportável dor de estômago...


— Ou uma forte tontura pouco antes de sairmos para a igreja. Finalmente, no domingo seguinte, sofre de cóli­cas — Alma completou.


Sua futura esposa parecia divertida, Christopher teve de admitir.


— Mas para ir a casamentos e batizados, está sempre ótima — Martin prosseguiu. — Fora essas ocasiões, ja­mais a vi na igreja. Não ria ainda, Christopher — o duque advertiu, ao notar que o conde sorria. — Afinal, é você quem vai ter de domá-la.


— A propósito, Dulce tem um ligeiro problema nos olhos. — Alma olhou pela janela. — Nada de grave, uma mera inconveniência.


A duquesa estava mentindo, Christopher pensou, ten­tando imaginar o que poderia ser tão ameaçador para que ela lhe ocultasse a verdade. Afinal, jamais cancelaria na última hora o compromisso assumido.


— Ela tem um probleminha para ler — explicou Alma. — Não distingue certas letras.


— Só isso? — Christopher quis saber.


— Sim.


— Dulce não precisa ter uma visão perfeita para os planos que tenho para ela — declarou o conde.


— E quais são os seus planos? — interpelou Martin.


— Os deveres de esposa e mãe amorosa hão de mantê-la ocupada — o conde sentenciou.


— Pretende pô-la na linha, enchendo-a de filhos? — Martin riu. — Que tal dar-lhe umas doses de uísque?


— Olhem, ali está ela. — Alma apontou pela janela. Christopher levantou-se para ver Dulce. Com o estojo da flauta na mão, esbelta e com cabelos ruivos que lhe caíam em cachos sedosos até a cintura, ela atravessava o gramado perto da casa. Ao vê-la, os sobrinhos correram para abraçá-la. Chris sorriu, encantado. Sua futura condessa pousou o delicado estojo sobre o gramado e, toman­do as crianças pelas mãos, formou uma roda. Puseram-se a cantar e, ao final da canção, jogaram-se todos ao chão, rindo gostosamente.


— É bom que ela goste de crianças — ele comentou.


— Ela adora os sobrinhos. Tenho certeza de que será uma ótima mãe. — A tia se divertiu com a cena lá fora.


Dulce tornou a apanhar o estojo com a flauta, ace­nou para as crianças e caminhou em direção ao bosque, que levava ao riacho. Antes, porém, parou para saudar os cunhados. Eles brincaram com ela, que sorriu em respos­ta, para depois retomar seu caminho.


— Aonde ela vai? — Christopher estava encantado com o que vira.


—Dulce gosta de molhar os pés nas águas do riacho do bosque — respondeu Alma. — Cansei de lhe dizer que uma dama que se preze não faz isso, mas ela não me dá ouvidos.


— Se me dão licença, gostaria de ir conversar com ela.


— E quando vai lhe falar sobre o casamento? — inter­pelou Alma.


— Quando julgar conveniente.


Christopher deixou o amplo escritório e desceu as escadas. Não conseguira detectar evidência alguma de problema na futura esposa. Ela parecia alguém que obedeceria às suas ordens sem pestanejar. Talvez o duque e a duquesa não soubessem lidar com alguém tão cheio de energia.


Ao sair para o jardim, acenou para as crianças e para os futuros cunhados.


— Bem-vindo à família — gritou Poncho, o marquês de Argyll, filho do duque Martin.


—Alguém sabe por que estou aqui?—Christopher indagou.


— Todos, exceto a noiva. — O comentário irônico foi do príncipe Christian.


— Pois cuidarei disso antes de regressar à minha casa no próximo domingo — Christopher garantiu. — A propó­sito, Alfonso, seu pai me surpreendeu, dando-me permis­são para me deitar com a noiva neste final de semana. Até me encorajou a fazê-lo.


— Meu pai deve estar contando com certa resistência por parte dela ao casamento. — Poncho tentou justificar. — Uma vez que você tenha... Bem, ela não terá outra saída senão casar-se com você.


— Onde fica o tal riacho?


— Tome aquela passagem e siga em frente — Christian instruiu. — Depois, é só seguir o som da flauta.


Cantarolando, despreocupada, Dulce tirou os sapa­tos e as meias assim que chegou ao riacho. Pegou a flau­ta, ergueu o vestido até a altura dos joelhos e sentou-se sobre uma rocha. Colocou os pés na água tépida e suspi­rou de prazer. Levou a flauta aos lábios e começou a tocar a melodia que viera cantarolando.


— Olá, Dulce — saudou uma voz masculina. Surpresa, ela voltou-se e viu   Christopher Alexander recostado a uma árvore ali perto.


— Olá, Christopher. — Victoria ficou desconcertada ao admitir para si mesma que soara como as jovens à caça de um bom partido nas reuniões sociais.


— Ouvi a música e não pude resistir. Tinha de saber quem era a fada que a tocava.


Ela permaneceu em silêncio, enquanto seus olhos admiravam aquele belo homem, a poucos passos dali. Era estranho, mas agora que pretendia flertar com ele, Christopher parecia diferente. Era como se o estivesse vendo pela primeira vez.


Com feições másculas, olhos acinzentados, lábios carnudos e nariz aristocrático, o conde era de fato atraente. Os ombros largos realçavam o corpo esbelto e forte.


 


 


 


 


 


 


Comentem plixxx


pelo menos pra eu saber se estão gostando


 


Ahh e desculpem se demorei a postar mas é q tive problemas com os capitulos q ja estavam adaptados, e to tendo q adaptar tudo de novo. bem espero q entendam e comentem.


 


 



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Autor(a): megvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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