Fanfics Brasil - CAPITULO 9 parte 3 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 9 parte 3

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O conde interpretou erroneamente a pergunta dela e enfureceu-se ainda mais.


— Não tenho culpa de ser como sou — Dulce procu­rou defender-se.


— Traga sua bolsa e sua capa, quando descer — Christopher sentenciou.


— Vamos sair antes do café da manhã?


Você vai sair — ele respondeu, saindo do quarto.


O comportamento do marido a assustava. Dulce le­vantou-se da cama e se vestiu. Seguindo as instruções de Chris, ela pegou a pequena bolsa e a capa. Seria melhor que conversassem logo, fizessem as pazes e tocassem a vida em frente.


Entrando no escritório, ela parou confusa. Lá esta­vam Martin, Alfonso e Christian, e podia detectar um ar de censura em seus semblantes.


— O que está acontecendo? — indagou.


—Sua família está aqui para levá-la embora desta casa — Chris anunciou. — Não é mais bem-vinda.


— Quer que eu deixe minha própria casa? — A palidez do rosto de Dulce era cadavérica.


Minha casa — corrigiu Chris. — Estou pedindo o divórcio, e se você tiver a inteligência de uma pulga, não dirá uma palavra em defesa própria.


— Divórcio? Sob que alegação? Incapacidade? — O corpo de Dulce tremia inteiro.


— Adultério.


— Como é que é... — ela começou a dizer.


— Encontrei você nua na cama de outro homem. Também li o recado de seu amante, combinando o local de encontro.


— Foi você que me mandou um recado para que o en­contrasse na casa dos Philbin.


— Lá é que você encontrou seu amante. Carrega meu filho em seu ventre, no entanto teve a coragem de... — Christopher não conseguiu completar.


— Por favor, me escute...


— Basta, Dulce! Nem mais uma palavra.


— Imploro que ouça o que tenho a dizer. — As lágri­mas rolavam copiosamente pelo rosto de Dulce, en­quanto ela se ajoelhava diante do marido. — Não faça isso, por favor... Eu amo você!


— Tirem essa mulher da minha frente! — vociferou Chris, a emoção evidente em sua voz.


— E as meninas?


— Você, minha cara, não presta para ser mãe de nin­guém.


Aquelas palavras soaram como um soco no estômago de Dulce. Ela dobrou-se, tomada por forte dor. Alfonso e Christian acudiram, segurando-a.


— Deixe-me ajudá-la. — Christian pegou-a no colo.


— Belinda está por trás disto — acusou Alfonso. — Disse a você que...


— Minha irmã não tem nada a ver com o fato de mi­nha mulher grávida ter se deitado com outro homem — Chris rebateu. — Você fala de Belinda como se ela fosse a encarnação do mal.


— Talvez ela seja — Alfonso disse exatamente o que pensava, antes de retirar-se.


— Pretendo ir até o fundo desse escândalo — Martin garantiu a Christopher. — Se Dulce for culpada, ficará trancada em minha propriedade até o dia de sua morte. Mas se for inocente, você vai se ver comigo.


— Não passa de um grande tolo, conde Uckermann. — Christian desabafou, enquanto levava sua inconsolável cunhada, no colo, para fora da mansão.


Mais tarde, de volta à casa dos tios, Dulce se per­guntava como era possível que tudo tivesse mudado tão de repente. Do dia para a noite, perdera o marido e as meninas. Tudo que lhe restava era o filho que trazia no ventre. Será que Chris voltaria para ela depois que o bebê nascesse, ou, quem sabe, ele aceitasse ouvir o que ela ti­nha a dizer?


Exausta, levantou-se da cama e vestiu o penhoar. Tirou da bolsa o bilhete que havia recebido pelo correio e o outro que escrevera para Chris. A hora de enfrentar o tio e os cunhados havia chegado. Eles queriam uma explicação.


Desceu as escadas e dirigiu-se ao escritório do tio. Respirou fundo e bateu à porta. Pela primeira vez em sua vida seria forçada a admitir sua deficiência peran­te os demais. O problema que tinha tentado ocultar por toda a vida acabara por levá-la àquele momento profun­damente doloroso.


Ao entrar no escritório, Christian apressou-se a ajudá-la a acomodar-se na poltrona diante da mesa de Martin. Felizmente, sua tia estava lá e poderia atestar sua inca­pacidade.


— Tio, precisa fazer com que Christopher ouça o que tenho a dizer — ela pediu. — Sou inocente das acusações que ele fez.


— Ele está zangado demais para dar ouvidos ao que quer que seja. Talvez, com o passar do tempo, ele consi­ga pensar com mais clareza. — Martin encarou Dulce. — Por que não me conta o que aconteceu?


— Não sei o que aconteceu.


— Estava na casa dos Philbin?


— Sim.


— Por que foi até lá?


— Porque não consigo ler, escrever, nem calcular. Tia Alma sempre soube disso. As letras e os números se misturam na minha cabeça. Não consigo sequer distin­guir direita de esquerda. — Dulce tirou os sapatos e mostrou a letra "E" marcada no solado do pé esquerdo. — Annie e Mai marcam os sapatos para mim. Tive vergonha de falar sobre meu problema para Christopher.


Implorei aos irmãos Philbin que me ensinassem a ler e escrever em segredo, porque queria tornar-me melhor para meu marido. Os dois sempre estavam presentes du­rante as aulas, exceto ontem.


— Desculpe-me, Dulce. — Martin compreendia como era difícil para a sobrinha admitir uma incapacidade que havia lutado para esconder a vida inteira. — Tudo que disse até agora não explica o fato de ter sido encontrada despida na cama de outro homem.


— Recebi este bilhete, mas não conseguia ler. — Ela estendeu o papel ao tio, para que pudesse examiná-lo. — Então pedi a Karla Cossio que lesse para mim.


— Eu sabia que Belinda estava por trás de todo esse escândalo — comentou Alfonso.


— Imaginei que Chris tivesse ficado sabendo do meu problema, de alguma forma. — Dulce viu o tio passar o bilhete a Alfonso e depois a Christian.


— Escrevi este bilhete para Chris enquanto Barnaby preparava um chá. — Dulce entregou o segundo bilhe­te ao tio.


— Continue — disse Martin.


— Comecei a me sentir muito sonolenta enquanto to­mava o chá, e Barnaby Philbin sugeriu que eu me dei­tasse para descansar, na sala ao lado. Garantiu que me chamaria assim que Chris chegasse. — Dulce encarou os parentes. — Se não acreditam em mim, perguntem ao Sr. Philbin.


— Os irmãos Philbin foram embora de Londres — Martin informou.


Sem saber o que fazer, Dulce enterrou o rosto nas mãos e chorou. Aquilo era o que chamavam de infelicidade.


— Christopher vai considerar a situação mais racio­nalmente dentro de alguns dias — o duque garantiu à sobrinha. — Além disso, sou bem mais influente que seu marido e poderei conseguir que os procedimentos do divórcio se arrastem por meses a fio. Acredito que conseguirei persuadir as autoridades a nos concederem uma audiência informal, antes de sequer pensarem em crime de adultério. — Martin fez algo pouco habitual: aca­riciou os cabelos de Dulce. — Isso vai lhe dar a chance de explicar a seu marido como tudo aconteceu.


— Alguém arquitetou essa armadilha, para fazer com que Dulce parecesse infiel — concluiu Christian. — Provavelmente, os irmãos foram usados por quem quer que queira o mal de minha cunhada.


— Belinda e Karla Cossio conspiraram contra Dulce. — Alfonso não tinha dúvidas quanto a isso. — Ninguém vai conseguir me convencer do contrário.


— Karla está de olho em Chris — murmurou Dulce. — Belinda e ela vão usar o tempo em que estamos sepa­rados para envenená-lo ainda mais contra mim. O que vou fazer se Christopher não acreditar em mim?


— Deve se preparar para o pior, querida — aconselhou Martin. — De acordo com a lei, seu bebê pertence ao pai. Não tenho dúvidas de que o conde tirará a criança de você e de que a sociedade a rejeitará para o resto de sua vida.


Ao ouvir o que o tio dissera, Dulce caiu em prantos e precisou da ajuda da tia e dos cunhados para voltar a seus aposentos.


No lugar do coração de Dulce, que antes tinha sido ocupado por Christopher, havia agora um profundo e imen­so vazio. Desprovida de qualquer esperança, ela passou a primeira semana na casa dos tios, sem ter contato com pessoa alguma. Não queria ver nem conversar com nin­guém. Sua rotina diária tinha se resumido agora a perío­dos alternados de sono agitado e desespero.


Durante a segunda semana, ela perambulou pela casa como uma sonâmbula, tristonha e sem forças para lutar contra o que o perverso destino tão cedo lhe havia reservado.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Comentem, ai meninas ja li essa web um zilhão de vezes e chorei em todas elas kk é impossivel, ler oq ta acontecendo com a Duds e não chorar buábuábuá


 


 



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Autor(a): megvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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