Fanfics Brasil - CAPITULO 9 parte 4 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 9 parte 4

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Por vezes, sentia-se tentada a pedir a Tinker que lesse para ela a coluna social do Times. Quem sabe alguma notícia lhe traria algum alento? O bom senso, no entanto, lhe recomendava que evitasse fazê-lo, sob pena de encon­trar ali mais razões para sofrer.


No décimo quarto dia após ter sido banida da casa e da vida do marido, ela decidiu que iria procurá-lo. Quem sabe agora, depois de transcorridas duas semanas, ele estaria mais calmo e disposto a ouvir o que ela tinha a dizer.


Colocou uma capa preta de lã e cobriu a cabeça com um capuz. Seria melhor que não deixasse os cabelos ruivos à mostra, pois alguém poderia reconhecê-la e tratá-la com desprezo. Saiu da casa do tio e pôs-se a caminhar. Tinha um longo caminho pela frente.


O ar frio anunciava o término do outono e o início do inverno. O vento soprava as folhas mortas ao longo do caminho que Dulce percorria, e os galhos nus das árvo­res assemelhavam-se a esquálidos espectros a erguer os braços débeis para o céu tenebroso.


O cenário melancólico daquele dia de novembro roubou o pouco otimismo que restava à jovem condessa, que um dia tinha sido a imagem viva e contagiante da alegria.


Quando finalmente chegou à mansão de Grosvenor Square, olhou demoradamente para aquele lugar onde ti­nha sido feliz e onde tinha vivido inesquecíveis momentos de amor e risos. Tentando acalmar-se, desceu devagar o ca­minho que margeava o jardim dos fundos da casa.


O som distante e irresistível das vozinhas de Darcy, Fiona e Aidan atraiu Dulce como um imã. Sem parar para refletir, ela entrou no jardim pelo portão dos fundos e ali permaneceu em silêncio, observando as meninas brincarem.


— Mamãe Dulce! — Darcy avistou a madrasta e cor­reu para abraçá-la. As irmãs a seguiram e agarraram-se à ela que um dia tinha sido companheira de brincadeiras e folguedos e que tanto carinho lhes havia dado.


Dulce ajoelhou-se e abraçou as meninas, apertando-as junto ao peito.


—Tive saudades da senhora, mamãe Dulce — Darcy murmurou.


— Eu também, querida. Senti muito a falta de vocês, meus três amores.


— Para onde a senhora foi? — perguntou Fiona.


— Estou passando uns dias com tia Alma. Ela está doente.


— Ela vai morrer? — quis saber Aidan.


— Não, não. Titia vai ficar boa logo.


— Eu gosto da tia Alma. — Darcy beijou o rosto de Dulce. — Mas gosto mais da senhora.


— E eu amo muito vocês, minhas queridas. — Ela tor­nou a abraçar as garotinhas.


Enquanto perguntava a si mesma se devia ou não en­trar na casa, Dulce ergueu o olhar e deparou com o vulto de Karla Cossio, que a observava da janela do escritório de Christopher.


A porta que dava para o jardim abriu-se, então, de repente, e ela compreendeu o erro que havia cometido em ir até lá. Avistou o marido, que caminhava apressado em direção às filhas, parecendo deveras contrariado.


— Chris, eu... — Dulce tentou falar.


— Venham com o papai, meninas — ele chamou, ig­norando-a. — As babás vão levar vocês para tomar um chocolate quente.


— Chris, você mesmo disse que marido e esposa per­tencem um ao outro, não importa o que aconteça. — Ela o seguiu pelo jardim. — Preciso falar com você.


— Isso é invasão de propriedade! — ele dardejou. — Instruirei as babás para que não permitam que se apro­xime de minhas filhas, caso seja insensata a ponto de voltar aqui.


—Por favor, ouça o que tenho a lhe dizer. É muito importante. Você precisa me dar uma chance! — Dulce im­plorou, enquanto as lágrimas lhe escorriam pelas faces.


— Se quiser, fale com meu advogado. É o mais pró­ximo que pode se aproximar de mim agora. E não ouse voltar à minha casa, se tem um mínimo de decência e amor próprio.


Com essas palavras, o conde entrou na mansão e ba­teu a porta com um estrondo.


Estarrecida, Dulce permaneceu ali, olhando para a porta, estática. Depois de alguns minutos afastou-se, de ombros curvados e cabeça baixa, e retomou o caminho que levava à casa dos tios.


Cinco semanas de intenso sofrimento se sucederam. Grávida de cinco meses, Dulce começava a sentir os mo­vimentos do bebê, sobretudo à noite, quando se deitava. A cada movimento da criança, a solidão afastava-se mo­mentaneamente para retornar logo depois. Como tinha sonhado partilhar aqueles momentos com Christopher!


Na manhã de Natal, enquanto observava pela jane­la do quarto os primeiros flocos de neve que caíam no jardim, ela tentou imaginar a alegria que aquela visão encantadora traria ao semblante de suas enteadas.


Embora não tivesse por hábito ir à igreja aos domin­gos, estava determinada a fazê-lo no dia de Natal. Tinha certeza de que Christopher iria à capela de Audley e que levaria as filhas consigo. Prometeu a si mesma que se contentaria em ver as meninas de longe. Chegaria após o início da cerimônia e se sentaria no último banco, para poder contemplar sua família sem que ninguém a pudes­se impedir de fazê-lo.


Uma hora mais tarde, ela entrava em silêncio na ca­pela e se acomodava num espaço vago no último banco. Christopher ocupava o primeiro banco da frente, ao lado das filhas. Com eles, estavam Derick James, Belinda e Karla.


Dulce notou que as meninas estavam sentadas en­tre o pai e Karla, como se formassem uma família de verdade. Deduziu que havia sido rapidamente substituída pela viúva.


Com a aproximação do final da cerimônia, desejando não ser vista, ela se levantou do banco e afastou-se para um recanto mais escuro da capela. Sentia o corpo intei­ro tremer enquanto observava Chris e as meninas saindo para a rua.


Permaneceu na capela ainda por alguns minutos, para dar tempo a Chris e à família de tomarem a carruagem, para então sair. Colocou o capuz na cabeça, escondendo os cabelos brilhantes, para não chamar a atenção.


Tarde demais.


— Mamãe Dulce! — Darcy pulou da carruagem e correu na direção dela.


Christopher foi atrás da filha e colocou-a de volta na carruagem. Em seguida, voltou até onde Dulce estava.


— Por que está aqui? — indagou.


— Queria ver você e as crianças — ela respondeu, com sinceridade. — Fiz o possível para que elas não me vis­sem.


— E por que queria me ver?


— Porque eu te amo — ela murmurou, sabendo que não havia como ocultar o que estava evidente em seu olhar.


O conde pareceu fraquejar, e a expressão de seu rosto se suavizou.


—Chris, você está vindo? — Karla chamou, da carruagem.


— Karla é minha substituta? — Dulce fez um gesto com a cabeça na direção da carruagem.


Christopher deu de ombros.


— Talvez.


— As meninas estão com frio! — a viúva gritou pela janela.


— Fique longe da minha família. — Os lábios de Christopher disseram aquelas palavras, mas não seus olhos.


— Feliz Natal, Chris.


As lágrimas turvaram a visão de Dulce. Ela virou-se e começou a caminhar em direção à casa dos tios.


— Dulce! —Chris chamou-a. — Onde está a carrua­gem de seu tio?


— Eu vim a pé.


— Sua tia permitiu que viesse caminhando nesse frio, ainda mais no seu estado?


— Meus tios foram passar as festas no campo.


— E suas irmãs?


— Também foram.


— E você está passando o Natal sozinha? Por que não foi com eles?


— Já disse, eu queria ver você. — Sorriu tristemente. — Adeus, Chris.


E então ela se afastou, voltando para casa.


As semanas se passavam, e Dulce pedia aos céus que os contatos de seu tio lhe conseguissem uma au­diência informal, antes que Christopher entrasse na justi­ça com um pedido de divórcio.


Se ganhasse a causa, seu marido pediria a custódia da criança, após o nascimento. Ela não deixaria que isso acontecesse. Fugiria com o bebê, se preciso fosse.


Quase dois meses depois, Dulce entrava no sétimo mês de gravidez. Por insistência de Maite e Christian, concordou em sair um pouco de casa, e foram à ópera.


— Não se preocupe — disse Maite, durante o tra­jeto até o teatro.


—Procure relaxar e divertir-se — Christian tentou alegrá-la. As lembranças que Dulce guardava da ópera não eram das melhores. Nada, porém, a havia preparado para o que aconteceria naquela noite.


 


 


 


 


 


 


 


Comentem, chorando litros aq :`(


 



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Autor(a): megvondy

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  Mal tinha pisado no saguão do teatro, sentiu os olhares de desaprovação da sociedade ali presente sobre ela. Arrependeu-se imediatamente de ter ido àquele lugar. Ergueu a cabeça e os ombros e atravessou o saguão. Era provável que todos ali soubessem que Christopher preten­dia divorciar-se dela por causa de um supos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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