Fanfics Brasil - CAPITULO 10 parte 4 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 10 parte 4

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— O que acredita que tenha levado aos acontecimentos daquela malfadada tarde? — Howell indagou, finalmente.


 


— Eu sei o que causou todo esse problema e me cus­tou meses de infelicidade e desespero — Dulce decla­rou. — Os irmãos Philbin enviaram uma carta a meu tio, o duque de Inverary, na qual relatam o que se pas­sou. Uma mulher, uma desconhecida, subornou Barnaby Philbin, um jogador inveterado e cheio de dívidas, para que pusesse um sonífero forte em meu chá. Em troca ela saldaria as dívidas de jogo dele e lhe daria uma generosa quantia em dinheiro. Mas, para isso, ele teria também que tirar minha roupa, enquanto eu estivesse adormeci­da. Então, Barnaby me deixou lá, para que meu marido me encontrasse.


 


— Onde está essa carta? — O advogado de Christopher levantou-se e desafiou. — Vamos quero ver a carta dos irmãos Philbin! Meu cliente e eu temos esse direito!


 


— Os Philbin estão escondidos, por temerem pela pró­pria vida — Howell informou. — Caso haja um julga­mento, eles estarão prontos a testemunhar. A carta, cujo conteúdo é de conhecimento dos meritíssimos juízes, está guardada num lugar bastante seguro, para a eventuali­dade de um julgamento.


 


— Muito conveniente — ironizou Burrows.


 


— Condessa Dulce Uckermann — recomeçou Howell. — Por que não contou tudo isso a seu marido?


 


— Ele se recusou a me ouvir, enquanto eu ainda esta­va na mansão. Meu tio e meus cunhados são testemunha disso. Depois, tentei falar com Christopher por duas vezes.


 


Dulce olhou para o conde, enquanto falava. — Na pri­meira vez que fui procurá-lo, ele fechou a porta na minha cara, sem nenhum respeito ou consideração. Na segunda vez, ou seja, na semana passada, fui à casa dele e encon­trei o conde em seus aposentos com Karla Cossio.


 


Houve grande agitação na galeria. Todos falavam ao mesmo tempo, enquanto o juiz voltava a bater o martelo e exigir ordem no local.


 


Dulce via irritação no semblante de Chris. Quanto a Karla, tinha o rosto muito rubro. Após todo o mal que lhe tinha feito, ela agora saberia o que era ter a reputação feita aos pedaços, como ela própria tivera.


 


— Condessa — prosseguiu Howell. — Alguma vez foi infiel a seu marido?


 


— Nunca.


 


— Uma vez que sabia que a presente audiência repre­sentaria uma humilhação pública, por que insistiu em vir e contar sua história?


 


— Porque nunca cometi adultério... Queria ter uma chance de contar tudo a meu marido, porque... porque eu o amo.


 


— Ama o conde apesar de ele ter denegrido sua repu­tação e lhe causado tanto sofrimento?


 


— Sim, eu amo Christopher.


 


— Acha que os danos causados a seu casamento com ele ainda podem ser reparados?


 


— Não há mais como reparar os danos. Porém, ele não conseguirá o divórcio baseado num crime que não cometi. — Dulce falava com firmeza e coragem, não como uma garotinha magoada. — Se ele quiser ficar com Karla Cossio, terá de encontrar outra maneira de conseguir isso.


 


— Sem mais perguntas, Meritíssimos — Howell de­clarou, finalizando o interrogatório.


 


Dulce fez menção de levantar-se, mas o advogado de Christopher a impediu.


 


— Aonde pensa que vai, condessa?— Burrows impôs uma nota de sarcasmo à palavra "condessa".


 


— Pensei que já pudesse ir para casa. — Dulce olhou para os juízes.


 


— O advogado de seu marido tem o direito de interro­gá-la — um dos juízes esclareceu.


 


— Acaso era virgem quando se casou com meu clien­te? — Burrows disparou.


 


— Minha esposa era virgem quando nos casamos! — Christopher gritou do lugar onde estava.


 


— Por que se casou com o conde? — Burrows ignorou as palavras de seu cliente e não se deixou esmorecer.


 


— Como o conde já disse, houve um acordo entre mi­nha tia e ele. No início, eu achava que Christopher era um pouco velho e chato.


 


As pessoas na galeria riam, divertindo-se com o que ela tinha acabado de dizer.


 


— Quando mudou de opinião sobre essa idéia que fa­zia do conde de Uckermann? — Burrows interpelou.


 


— Quando ele me beijou pela primeira vez. — Ela olhou para o alto e sorriu ao lembrar-se de como tudo havia começado. — Ele não beijava nem como um velho nem como um chato.


 


Todos riram com a sinceridade e autenticidade dela, inclusive os juízes e Christopher.


 


— Quantos homens beijou em seus dezoito anos de vida? — Burrows quis saber.


 


— Somente meu marido, ninguém mais.


 


— Com quantos homens manteve relações sexuais? — A ousadia da pergunta de Burrows surpreendeu a to­dos. — Vamos, responda.


 


— Tive relações com meu marido, é claro. — A respos­ta da jovem condessa foi imprevisível. — De que outra forma eu poderia ter ficado grávida?


 


— Foi encontrada na cama de outro homem. Acha que esta corte acredita em ficção, por acaso?


 


Não dou a mínima importância para o que a corte acredita ou não. A única coisa que me importa é a opi­nião do meu marido. Parece que ele acredita que sou "A Prostituta da Babilônia" — Dulce revidou, zangada com o atrevimento do advogado. Em seguida, levantou-se.


 


— Ainda não acabei! — Burrows bradou, com o rosto muito vermelho.


 


— Mas eu já acabei — disse Dulce. — Meu marido pedirá o divórcio, quer eu permaneça sentada, quer não. Com exceção de meu advogado e meus familiares, homem algum aqui presente acredita na minha honestidade.


 


Eu acredito — Christopher declarou, levantando-se e caminhando na direção dela. — Meritíssimos, quero re­tirar meu pedido de divórcio e pedir desculpas por ter desperdiçado o precioso tempo desta respeitável corte.


 


Dulce não compreendia como tudo acabara tão de repente. Sentia-se confusa, e uma súbita vertigem se apoderou dela. Cinco meses de contínuo e profundo des­gaste tinham acabado por deixá-la exaurida.


 


— Peço perdão por ter duvidado de você, Dulce — Christopher falou, caindo de joelhos ao lado dela. — Farei o que for preciso para reparar os danos que causei.


 


— Você nem sequer quis saber do meu estado de saú­de, Chris — Dulce lembrou. — É seu filho que carrego em meu ventre.


 


— Por favor, diga-me o que fazer para que possamos retomar nosso casamento, querida.


 


— Vá embora e me deixe em paz.


 


— Faça o que ela está pedindo — Christian dirigiu-se a Chris, enquanto ajudava a cunhada a sair daquele lugar.


 


— Deixe que ela repouse — Martin aconselhou. — Venha à minha propriedade amanhã. E trate de resol­ver suas pendências antes de procurar minha sobrinha. — Martin indicou os parentes de Christopher.


 


— Obrigado, senhor duque. Tomarei as providências necessárias.


 


— Sinto muito, Christopher — murmurou Derick James, envergonhado. — Não consegui perceber o que estava acontecendo diante do meu nariz.


 


— Tudo isso é um terrível mal-entendido — Belinda tentou defender-se. — Karla e eu...


 


— Você é, mesmo, a encarnação do mal! — Chris dis­parou. — E se eu fosse Karla, voltaria depressa para a Austrália. A reputação dela está tão arruinada quanto a de Dulce estava.


 


Sem mais uma palavra, o conde retirou-se, seguido por um repórter do Times.


 


— O senhor conde daria uma declaração para o jornal?


 


— É muito importante que eu faça isso. Quero deixar registrado que tudo não passou de um terrível enga­no. Minha esposa e eu fomos vítimas de uma armadi­lha. Quero dizer, também, que somente uma mulher de coragem como a condessa de Uckermann enfrentaria o mundo pelo que um dia tinha acreditado ser uma inca­pacidade terrível e vergonhosa. — A voz de Christopher refletia admiração pela esposa e desapontamento em relação a si mesmo.


 


— Bom dia, querida.


 


Dulce afastou-se da janela e viu a tia, que entrava em seu quarto. Havia tido sua primeira noite de sono tranqüilo nos últimos cinco meses e acordara cedo. Era uma bela manhã de primavera. O céu estava límpido e o sol brilhava. As flores no jardim desabrochavam, e podia ouvir o alegre canto dos pássaros. Por que então não se sentia feliz?


 


— Chris logo estará aqui e você poderá voltar para casa.


 


— Esta é a minha casa — Dulce disse à tia.


 


— Preste atenção, querida. Você venceu a batalha e, portanto, deve se animar — aconselhou Alma.


 


— Se venci, por que me sinto como se tivesse sido der­rotada? — Ela desviou os olhos.


 


 


 


 


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Autor(a): megvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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