Fanfics Brasil - CAPITULO 10 parte 5 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 10 parte 5

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— Ainda não fez as pazes com Chris. — Alma acari­ciou-lhe as mãos. — Infelizmente, a vida não costuma ser o paraíso com que sonhamos. Além disso, as coisas não são sempre tão claras como deveriam ser.


— De que está falando?


— Estou falando da realidade da vida: você é casada com Chris e o ama, e permanecerá casada com ele até o último dia de sua vida — Alma explicou.


— Caso ele não venha a pedir novamente o divórcio.


— Depois de tudo que aconteceu, mesmo que você viesse a trair Christopher de verdade, ele continuaria acre­ditando em sua palavra. Tem seu marido na palma da mão, Dulce. Ele está em débito com você. Saiba tirar proveito da situação.


— Pedi a ele de joelhos e ele não quis me ouvir. Bateu a porta na minha cara, permitiu que outra mulher usasse o anel que dei a ele como presente de casamento e colocou essa mulher em meu quarto. Passei dias e noites solitários, enquanto Chris se divertia com a viúva.


— Não pode afirmar isso. Como deveria saber ago­ra, por experiência própria, as aparências enganam — Alma ponderou.


— Minha reputação foi destruída. — Dulce parecia não ter ouvido as palavras da tia. — Miriam Ochoa desrespeitou meu filho antes mesmo de ele ter nascido, enquanto Marian Stanley agiu como se eu não existisse e recebeu aplausos da platéia por sua atitude. Jamais poderei comparecer a eventos sociais e, pior de tudo, a teimosia de meu marido me obrigou a admitir publica­mente minha vergonhosa incapacidade.


— Isso tudo já é passado. Em breve, você e seu mari­do terão um filho. Pense no futuro, Dulce. Prometa-me que vai ouvir o que ele tem a dizer.


— Claro que vou ouvir. E depois vou mandá-lo embora.


— Ouça, Chris deu uma declaração ao Times em que se refere a você como verdadeira, leal e corajosa.


— É verdade?


— Deixei o jornal na sala de jantar. Pascoal está aí fora esperando para ajudá-la a descer. Ele vai ler a de­claração para você.


— Obrigada, titia.


Dulce deixou seus aposentos e dirigiu-se a sala de jantar, acompanhada por Pascoal, que ela havia contra­tado como empregado de confiança.


— Bom dia, Pascoal. — Sorriu para ele.


— Bom dia, senhora. — Ele ofereceu o braço a ela. — Sente-se melhor esta manhã?


— Muito melhor, obrigada.


Pascoal ajudou Dulce a sentar-se e serviu o café da manhã.


— Não sei o que faria sem você, meu amigo — disse ela ao fiel empregado. — O conde deve estar sentindo muita falta de seus serviços.


— Problema dele. — Pascoal se recusava a pensar no ex-patrão.


— Tem razão. — Ela sorriu. — Você me traria o Times e leria a tal declaração que ele deu sobre mim?


Pascoal lançou um olhar significativo para Tinker, que se apressou a dizer:


— Desculpe senhora. Não temos o Times de hoje.


— Minha tia disse que tinha lido o jornal esta manhã e eu posso vê-lo ali no canto da mesa.


Devia haver alguma coisa ruim no jornal. Talvez um insulto a ela. Decerto, seus fiéis escudeiros estavam ten­tando poupá-la.


— Se insiste lady Dulce. — Pascoal pegou o jornal e leu: — "A condessa de Uckermann não é culpada, é ape­nas incapaz".


Ela olhou para a manchete por alguns instantes. Seu queixo tremia, num esforço para conter as lágrimas. A idéia de que seu filho poderia vir, a saber, um dia de suas limitações a angustiava. Empurrou o prato e o jornal para longe, debruçou-se sobre a mesa e chorou convulsivamente.


— Por favor senhora. — Pascoal tentou acalmá-la. — Vai acabar ficando doente.


— Não me importo — Dulce disse entre soluços.


— Mas eu me importo. — A voz de Christopher soou, ao lado dela. — Somente uma pessoa extremamente esper­ta e inteligente conseguiria ter escondido uma dificulda­de séria por tanto tempo. Dulce, por favor, volte para casa comigo e vamos tentar retomar nosso casamento. Juro que nunca mais acusarei você do que quer que seja e sempre ouvirei o que tiver a dizer. — Ajoelhou-se ao lado dela. — Eu deveria ter percebido alguma coisa, mas esta­va absorvido demais com nosso relacionamento físico, com meus negócios e outros problemas insignificantes. Não fui capaz de enxergar o que estava diante dos meus olhos. Contratarei os melhores professores da Inglaterra, se você desejar. Mas para mim, você é perfeita.


Christopher não havia mencionado a palavra "amor", pensou Dulce. Na audiência, ele tinha testemunhado que estava apenas cumprindo um acordo. No entanto, sua tia tinha razão: não lhe restava alternativa, senão deixar para trás a desastrosa experiência que tivera, voltar à mansão de Grosvenor Square e retomar seu casamento.


— Professores não podem me ajudar — ela murmu­rou, encarando a realidade.


— Tive muitas vezes vontade de procurá-la nos últimos cinco meses. — Christopher abraçou-a. — Meu maldito or­gulho, porém, não permitiu que eu o fizesse. Quero que saiba que não tive nada com mulher alguma durante esse tempo, muito menos com Karla. Na noite em que você foi até a mansão, ela tinha me enviado um bilhete, dizendo que Belinda e Derick estavam tendo uma briga feia e que queria ficar longe deles. Ela me pediu permissão para se vestir em minha casa e me acompanhar até a ópera.


— E foi o que ela fez?


— Não. Pedi que ela voltasse para a casa do irmão assim que você saiu. Então fui até meu escritório e bebi até perder a consciência, pois sabia que você não voltaria a me procurar.


— Naquela noite, Karla estava usando o anel que dei a você como presente de casamento.


— Ouvi por acaso, seus cunhados conversando no White`s e sabia que você estaria na ópera com Christian e Maite. Então quis deixar você enciumada e permiti que Karla usasse o colar de diamantes e o anel, mas me arrependi assim que vi você. Farei com que os diamantes sejam colocados num outro colar.


Os dois permaneceram sentados em silêncio por lon­gos minutos. Dulce sentou-se então, no colo de Chris e ele a abraçou. De repente, o bebê se mexeu dentro do ventre dela.


— Está sentindo? — ela perguntou. — Nosso filho é muito ativo, especialmente à noite quando me deito.


— Senti tanta saudade de você, Dulce. — A mão de Chris tocava ainda o ventre da esposa, enquanto tinha os olhos fixos nos dela. — Jamais poderei me perdoar pelo mal que fiz a você.


— Acha que o bebê vai ser inteligente como você ou incapaz como eu?


— Pare de dizer que é incapaz. A única coisa que espero é que nosso filho tenha seu coração e sua capaci­dade de amar.


— Vou ensinar isso a ele, não se preocupe.


— Venha para casa comigo — Christopher insistiu. — Eu e as meninas precisamos de você.


— Pascoal pode ir conosco?


— Como assim, Pascoal está aqui?


— Ele trabalha para mim agora. Ajuda-me a subir e descer escadas, traz as coisas que preciso ou quero, além de servir como mordomo nos dias de folga de Tinker.


— E você acha que ele aceitaria voltar a trabalhar para mim?


— Tenho certeza de que um generoso aumento de sa­lário vai persuadi-lo a aceitar.


— Volta comigo?


Dulce fez um sinal afirmativo com a cabeça. Christopher levantou-se.


— Tenho algo para você. — Ele tirou do bolso o anel de casamento e colocou-o no dedo anular da mão esquerda da esposa. — Com este anel, volto a desposar você.


Três semanas mais tarde, na mansão de Grosvenor Square, Christopher, Martin, Poncho e Christian estavam reu­nidos no salão. Dois andares acima, Dulce se prepara­va para dar à luz seu filho, com a ajuda da tia, das irmãs e de um médico.


— Por que demora tanto? — A voz de Christopher re­fletia preocupação, enquanto ele caminhava de um lado para outro. — É normal que leve tanto tempo?


— O primeiro filho costuma demorar mais para nas­cer — Martin informou.


— Conde Uckermann.


Christopher avistou o médico, que caminhava em sua direção. Ele parecia bastante preocupado.


— Sua mulher não está deixando o bebê nascer e ambos estão exaustos. O bebê vai acabar nascendo, mas temo que tarde demais.


— Não compreendo. Dulce não via a hora de o bebê nascer.


— Acho que ela tem medo que o senhor tire o bebê dela, assim que ele nascer. A condessa não para de repe­tir isso.


— Alguma vez você disse a ela que a ama? — pergun­tou Christian. — A menos que você tenha usado as palavras "Eu te amo", ela não acreditará nisso.


— Peço ao senhor que vá até o quarto e jure à sua esposa que não vai tirar o bebê dela — o médico insistiu. — Se não o fizer, ela ou o bebê morrerão, ou ambos.


 


 


 


 


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Proximo é o ultimo :`(


 



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Autor(a): megvondy

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      Christopher seguiu o médico e logo chegaram ao quar­to. Inclinando-se para Dulce, ele tomou as mãos dela e enxugou-lhe o suor da fronte. A expressão do rosto de sua jovem esposa era semelhante à de um animal acuado, assustado e ferido.   — Ouça, querida. — Ele procurou acalmá-la. — ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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