Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy
Intenso e sofisticado. Dulce reconsiderou sua antiga opinião sobre Christopher Alexander . Definitivamente, não era velho nem chato.
Desde que tinha voltado para casa naquela tarde, ela havia se enclausurado em seus aposentos, livre para sonhar com Christopher. A cena do beijo que haviam trocado repetia-se em sua mente, como num filme. À medida que à hora do jantar se aproximava, sentia-se mais e mais ansiosa.
Embelezou-se diante do espelho durante mais de uma hora. Escolheu um lindo vestido de seda bege, que realçava seus cabelos ruivos, soltos até a cintura. O decote quadrado insinuava as linhas dos seios em vez de exibi-los, e um delicado par de sapatos combinava com o traje.
— Que tal? — ela indagou, dando uma voltinha, mal as irmãs entraram em seu quarto.
— Parece uma deusa pagã, com todo esse cabelo cor de fogo caindo pelas costas — opinou Maite.
— E então, andou praticando a arte de flertar? — Annie quis saber.
— Chris me beijou — Dulce admitiu as faces levemente rubras. — Gostei quando ele colocou a língua em minha boca. Nenhum homem conseguiria despertar as sensações que ele despertou em mim.
— Acho que não. — Mai piscou para Annie.
— Somente mesmo Chris para mexer tanto com você.
— Como eu desejei que ele me tocasse! — Dul suspirou.
— Talvez pudesse permitir que ele tocasse seus seios — ponderou Annie.
— Concordo — Mai apoiou. — Nada de anormal nisso.
— Esta manhã vocês duas disseram que eu estaria arruinada se o deixasse me tocar. — Dulce lançou um olhar de dúvida para as irmãs.
— Falávamos em termos gerais. — Annie agitou as mãos.
— Christian me tocou antes do casamento — Mai admitiu.
— Christian engravidou você antes do casamento — corrigiu Dulce. — Não acho que seja a melhor pessoa para me aconselhar.
— Não seja tão pudica — ralhou Annie.
— Uma brincadeirinha não faz mal a ninguém — Mai afirmou. — Se Deus não quisesse que homens e mulheres se tocassem, não lhes teria dado mãos nem pele.
— Christopher disse algo a você? — indagou Anahi.
— Convidou-me a ir a opera na próxima semana. Mas duvido que tio Martin me dê permissão para sair com Chris. Digam-me, como devo me comportar esta noite?
Antes que as irmãs tivessem tempo para responder, alguém bateu à porta. Era tia Alma.
— Olá, minhas queridas — ela saudou. — Dulce, seu tio quer vê-la no escritório, imediatamente.
Ela sentiu um repentino temor. Tinha certeza de que o tio iria criticá-la por ter feito algo errado.
Desceu as escadas e caminhou até a porta do escritório, tentando imaginar o que teria feito dessa vez. Respirou fundo e bateu à porta.
— Entre. — A voz do tio soou imperativa. Procurando aparentar inocência, Dulce umedeceu os lábios, forçou um sorriso e entrou. De trás da mesa de trabalho, o tio a encarava. Perto dele estavam Christian e Christopher. Deviam estar em meio a uma reunião de negócios.
— Desculpe-me, se interrompo — apressou-se a dizer, enquanto sorria e se preparava para sair. — Voltarei mais tarde.
— Entre — o tio ordenou. — Sente-se aqui. Dulce olhou para Christopher e Christian. Ambos estavam sérios.
— Feche a porta e sente-se — disse Christopher, num tom que não deixava espaço para desobediência.
Após atravessar o amplo cômodo, como uma condenada prestes a enfrentar seus algozes, Dulce sentou-se, ajeitando o vestido.
— Diga-me a verdade, mocinha, andou saindo à noite sem minha permissão ou conhecimento? — Martin indagou sem rodeios.
Dulce levou um dedo aos lábios, como alguém que tentava se lembrar de algo, e mentiu:
— Não me recordo de ter saído sem sua permissão ou conhecimento — declarou, olhando para o tio.
— Não tolerarei mentiras. — Martin bateu o punho sobre a mesa.
— Ah, acho que me lembrei. Fiz isso uma vez, sim.
— Só uma vez? Quando e com quem? — Martin exigiu uma resposta.
Dulce lançou um olhar de acusação para Christopher. Ele traíra sua confiança.
— Vamos, responda — ordenou Martin, irritado.
— O príncipe Stepan me levou até o Beco das Tavernas — ela contou, sem pestanejar, a fim de pôr um ponto final naquele interrogatório ridículo.
Dulce ouviu o cunhado amaldiçoar em russo, mas não ousou olhar para ele.
— De nada adianta impacientar-se dessa maneira — ela recomendou ao tio.
— Não fale comigo nesse tom, pirralha insolente! — Martin vociferou, a ponto de amedrontá-la. — Eu devia lhe dar uma surra daquelas. — Ele lançou um breve olhar para Christopher —, mas passarei a tarefa para um homem mais jovem.
Em pânico, Dulce olhou para Christopher. Seria ele capaz de lhe dar uma surra? Não, aquilo era humilhação demais.
— Como conseguiu sair? — O tio prosseguiu o interrogatório. — Estou falando com você, Dulce!
— Eu saí pela janela e desci pela árvore.
— Deus do céu! Podia ter se matado!
— Tenho prática, não se preocupe.
— Não tenho dúvidas quanto a isso — Martin admitiu, desgostoso. — Houve alguma intimidade maior entre Stepan e você?
Dulce não podia acreditar que o tio imaginasse aquilo.
— Diga-me se Stepan a tocou — o duque exigiu.
— Ele não faria isso — respondeu ela, indignada. — É meu amigo.
Dulce notou uma expressão de alívio no semblante dos três homens. Mas por que uma saidinha à-toa poderia ter tanta importância, perguntava-se.
— Stepan não é seu amigo, uma vez que colocou em risco sua reputação e sua virtude — Martin declarou.
— Por que foi a um lugar daqueles?
— Estava curiosa a respeito das mulheres que andam por lá.
— Não passou por essa cabecinha que sua curiosidade poderia lhe causar problemas? — interpelou Christopher.
— Não imaginou que estava colocando em risco a possibilidade de um homem decente vir a pedi-la em casamento? — Havia impaciência na voz dele. — Nem sequer pensou que se perdesse sua boa reputação poderia vir a tornar-se como uma daquelas mulheres que viu?
Dulce baixou a cabeça, compreendendo o risco que correra.
— Raios! — Martin voltou a esmurrar a mesa. — Christopher fez uma pergunta. Responda, vamos!
Ela tremia de medo. Jamais vira o tio tão furioso.
— Não pensei em nada disso. Errei em ter feito o que fiz.
— Será que não tem um pingo de bom senso? — Martin indagou.
— Peço perdão por ter sido tão tola.
— Seus pais morreriam de vergonha...
Dulce sentiu um aperto no coração, ao ouvir falar de seus pais. Os olhos dela ardiam pelas lágrimas contidas e seu queixo tremia, num esforço para controlar-se.
— Conversarei com Stepan a respeito dessa escapadela — Christian prometeu, dirigindo um olhar a Christopher.
— Posso garantir que isso não tornará a acontecer.
Dulce estava confusa. Por que Christian se justificava perante o conde?
— Por favor, não diga nada a Stepan! — implorou ela. —Ameacei procurar outra pessoa que me levasse até o Beco das Tavernas, se ele não o fizesse. Ele só tentou me proteger.
— Dulce, poderia jurar que não houve mesmo nenhum contato de natureza sexual entre você e Stepan? — O tio voltou a perguntar.
— Eu nunca havia sequer beijado um homem até esta tarde! —Dulce jurou.
— Bem, o conde Uckermann deseja falar-lhe em particular — anunciou Martin. — Por Deus, meu bom Christian, estou precisando de um gole de sua excelente vodca, depois de todo este desgaste.
O duque e Christian caminharam até a porta, a fim de deixarem Dulce a sós com Christopher. O conde permanecia em pé, de braços cruzados, com uma expressão zangada no rosto.
— Titio, por favor, espere! Tenho outros crimes a confessar! — ela bradou, numa tentativa de fugir à conversa com Christopher.
Martin voltou-se.
— Fui até o bosque esta tarde e enfiei os pés no riacho! O duque olhou para Christian e os dois mal conseguiram conter o riso. Cheia de indignação, Dulce apontou para Christopher.
— Esse homem é um canalha! — gritou. — Ele me abordou perto do riacho. Depois me beijou, enfiando a língua na minha boca. Tenho razões para suspeitar de que o conde deseja abusar de mim antes que termine o fim de semana. Sugiro que o coloque para fora de sua propriedade, titio.
Christian desatou numa gargalhada, enquanto Martin olhava para a sobrinha, boquiaberto.
— Conde Uckermann, pretende negar tudo? — ela recomeçou. — Mas é culpado.
— Ora, cale-se! — ordenou Martin, incrédulo. — Pelo menos uma vez na vida, fique quieta.
O duque saiu do escritório, dando graças aos céus por não ter tido filhas. Christian o seguiu, fechando a porta atrás de si.
— Queira me desculpar, senhor conde. — Dulce levantou-se, pronta para sair dali.
— Quero falar com você — anunciou Chris.
— Traiu minha confiança.
— Só estava procurando protegê-la de si mesma.
— Desde quando é meu guardião?
— Venha até aqui— pediu Christopher, aproximando-se da mesa. — Gostaria de me explicar.
— Está planejando me molestar de novo? — perguntou Dulce, desconfiada.
Christopher abriu um sorriso e seus olhos brilhavam, divertindo-se com o que ela tinha acabado de dizer.
— Está muito bonita esta noite — ele comentou. — Sabe que adoro o contraste de seus cabelos ruivos contra sua pele alva? Melhor dizendo, alva, exceto pelo rubor de seu rosto.
— Obrigada — Dulce agradeceu, aproximando-se dele, desafiadora.
Christopher tomou a mão dela e beijou-a gentilmente. Como era difícil resistir ao brilho daqueles olhos acinzentados, ela pensou. Chris puxou-a para si, até seus corpos se tocarem. O coração de Dulce bateu forte ao sentir, mais uma vez, o calor que emanava dele e o perfume de sua pele. Uma intensa excitação tomou conta dela.
— Queria que seu tio alertasse você quanto ao perigo que correu — Christopher explicou. — Sabia que você não me daria ouvidos, além disso, gosto demais de você e admiro sua joie de vivre.
— Minha alegria de viver? — Dulce traduziu o que ele dissera, sentindo-se inteligente.
— Ainda quer ir comigo à ópera?
— Meu tio não confia em mim.
— Mas em mim ele confia. — Christopher tomou-a nos braços e a beijou.
Dulce respondeu ao beijo com intensidade, entreabrindo os lábios para que ele brincasse em sua boca. Ela amava o calor dos beijos daquele homem e a força daqueles braços másculos que a mantinham junto de si. Mais uma vez, o desejo crescia dentro dela. Queria mais, algo que ele ainda não lhe oferecera e que só ele poderia lhe dar.
Comentem :)
Autor(a): megvondy
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— Você é tudo que um homem pode desejar — Chris sussurrou junto aos lábios dela. — Estou perdoado? — Neste momento, eu o desculparia de qualquer coisa. — Você é de uma sinceridade tão maravilhosa e genuína! — Ele a abraçou mais apertado. Dulce gostou do que ele dizia, em ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22
Essa história é muito linda e emocionante! Amei
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mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11
amai perfeita recomento
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01
posta mais
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tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33
Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29
Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42
ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12
desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais
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chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45
chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais
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alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27
posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web
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anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa