Fanfics Brasil - CAPITULO 3 Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2

Fanfic: Minha Adoravel Condessa s2 Vondy s2 | Tema: rebelde, vondy


Capítulo: CAPITULO 3

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Desceu as escadas e dirigiu-se ao salão, onde todos haviam planejado encontrar-se. Depois de olhar de re­lance para Christopher, sentado a uma mesa de jogos com Christian e Maite, caminhou em direção oposta a eles. Não pretendia aproximar-se de Stepan e Victor, mas lan­çou-lhes um olhar de glacial indiferença.


— Quero falar com você, mocinha. — Ela ouviu o tio dizer, de repente.


Maldição! Agora teria de ouvir mais reclamações sobre seu comportamento. Não que atirar a bola em Christopher tivesse sido um ato louvável, mas estava can­sada de críticas. Caminhou em direção ao tio, mas notou que ele olhava para alguém, atrás dela. Era Christopher, que fazia um gesto negativo com a cabeça para o duque. O que queria dizer aquilo?


— Vá embora Dulce — o tio decidiu de repente. — Falarei com você mais tarde.


Melhor seria pedir desculpas a Christopher. Afinal, não fazê-lo daria a errônea impressão de que estava temerosa.


Ao voltar-se, viu que o conde a observava. Quando seus olhares se encontraram, ele evitou o contato e pôs-se a conversar com Christian e Poncho. Dulce atravessou o salão e foi ficar ao lado dele. Esperava que Chris notasse sua presença, mas ele a ignorou.


— Senhor conde — falou com voz suave. — Peço des­culpas pelo meu comportamento imperdoável desta tar­de. Espero, sinceramente, que me perdoe.


O olhar de Christopher tornou-se mais terno e um leve sorriso surgiu em seus lábios.


— Está dizendo isso por ordem de seu tio?


— Não. Porém, estou certa de que era isso que ele me mandaria fazer.


— Decidiu pedir desculpas porque não queria ser repreendida na presença de todos? — Ele sorriu. — Maite, Christian e eu estamos querendo jogar, mas pre­cisamos de um quarto parceiro. Joga conosco?


Aquilo era a última coisa que Dulce gostaria de fa­zer. Sua dificuldade para distinguir certos números só causaria problemas. Recusar, porém, seria indelicado.


— Adoraria jogar cartas, mas não faço idéia de onde pus meus óculos.


— Terá apenas que ler alguns números — disse Christopher. —Tenho certeza de que conseguirá jogar, sem maiores dificuldades.


Dulce concordou e sentou-se à mesa de jogos, de fren­te para o conde. Olhou de esguelha para Maite e não pôde deixar de perceber o ar preocupado da irmã. Afinal, ela conhecia bem suas dificuldades com números.


Christopher embaralhou as cartas e pediu que Maite cortasse o baralho. Em seguida, distribuiu-as. Colocou a última carta, o trunfo, virada para cima sobre a mesa, em frente ao lugar onde estava sentado.


— Ouros é o naipe do trunfo — anunciou. Dulce apanhou suas cartas, apreensiva. Tinha nas mãos um bom número de seis e noves, assim como de cartas vermelhas e pretas. Os vermelhos pareciam ter a mesma forma, assim como os pretos. Mas como poderia saber qual carta vermelha era a seqüência do trunfo?


Não deveria ter aceitado o convite para jogar, pensou. Olhou para Maite e viu que havia uma indagação nos olhos da irmã. Limitou-se a fazer um leve movimento de cabeça. Recusava-se a falar a Christopher ou a quem quer que fosse sobre seu problema. Faria o melhor que pudesse.


Christian, à sua direita, começou o jogo, colocando um dez preto sobre a mesa. Dulce olhou para a carta com atenção: havia os números um e zero na carta. Era um dez preto. Seria espadas ou paus?


— Pode jogar — disse Christopher, olhando para ela bem-humorado.


Evitaria os seis e os noves, porque se confundia com eles. Pôs na mesa uma dama, cujo naipe era preto.


— Tem certeza de que conhece o jogo? — indagou Chris.


— Jogo sempre com minhas irmãs.


— Importa-se se eu der uma olhada nas cartas dela? — Christopher perguntou a Christian.


— Por que quer ver minhas cartas?


— Dê-me suas cartas — ele ordenou, sem apresentar uma justificativa.


Ela entregou as cartas a Chris e percebeu pela expres­são do rosto dele, que sua jogada fora errada.


— Christian jogou um dez de espadas — Christopher dis­se, irritado. — Você jogou uma dama de paus, que vai acabar perdendo porque não faz seqüência. Você poderia ter jogado o valete de espadas e ganhar.


— Sinto muito — Dulce desculpou-se, sentindo-se uma completa idiota. Todos a olhavam.


O jogo recomeçou. Maite jogou um dois de espa­das. Christopher seguiu, colocando um quatro de espadas, dando a primeira vaza, e Christian jogou um oito vermelho. Pedindo a Deus que a ajudasse a fazer a escolha correta, Dulce jogou um nove vermelho. Não houve comentá­rios; Maite jogou um três vermelho e Christopher um dois vermelho.


Quando Christian começou a recolher as cartas, Dulce protestou.


— Ganhei aquela vaza.


— Oito ganha de seis — Christian explicou.


— Eu joguei um nove — disse Dulce.


— Você jogou um seis — Christopher corrigiu, soando ainda mais irritado. — Deixe-me ver suas cartas.


Cada vez mais frustrada, Dulce passou-lhe as car­tas. Estava claro, pela expressão do rosto dele, que come­tera outro erro.


— Por que jogou o seis quando tem o dez?


— Achei que fosse um nove.


— Como é possível isso? Seis e nove são números com­pletamente diferentes! Quer perder o jogo ou isso é pura estupidez?


— Não fale assim comigo! — Dulce lutava contra as lágrimas, cheia de revolta. Trate de procurar outro par­ceiro! — gritou, antes de jogar as cartas no chão.


— Recolha as cartas do chão — Christopher ordenou.


— Não!


Maite abaixou-se para pegar as cartas.


— Por favor, não faça isso — Christopher pediu, antes de voltar-se para Dulce. — Recolha as cartas — ele repetiu.


—Você não é meu pai nem guardião. Se quiser dar ordens, dê à sua futura esposa, quem quer que seja a infeliz!


Sentiu que soava como uma amante traída, e retiraria aquelas últimas palavras, se possível fosse.


— Peça desculpas ao conde, Dulce — Alma in­terveio, aproximando-se.


— Deixe que Chris cuide dela — Martin disse à esposa. — Ele vai ter de lidar com as birras dela por muito tem­po, então que comece agora.


— Devo dar ordens à minha futura esposa, é o que acha? — Christopher perguntou, contrariado.


— Isso é problema seu — Dulce revidou.


— Acha que quando eu der ordens, minha futura es­posa deve obedecê-las sem questionar?


Dulce deu de ombros.


— Isso significa sim ou não?


— Isso significa que pouco me importa.


— Vou tomar sua resposta como um sim — decidiu Christopher, aproximando-se dela. — Se ela não acatar mi­nhas ordens, irei dar-lhe umas boas palmadas.


— Diga isso a ela, não a mim. — Dulce ergueu o nariz e preparou-se para sair dali.


— Recolha as cartas, minha doce futura esposa. — Ele segurou-a pelo pulso.


— Está sugerindo que eu sou sua futura esposa?


— Não estou sugerindo, estou afirmando — Christopher declarou. — Agora, pegue as malditas cartas!


Dulce olhou para o conde, sem compreender o que se passava.


— Você me pediu em casamento, por acaso?


— Seu tio e sua tia me propuseram um acordo.


Chocada e magoada, Dulce deixou-se ficar onde es­tava, enquanto pensamentos perturbadores dançavam em sua mente. Seu tio e sua tia haviam proposto um acordo. Ele nem sequer tinha desejado aquela situação.


— Há quanto tempo estamos prometidos um ao outro?


— Sinto muito — desculpou-se Christopher, vendo a dor espelhada nos olhos dela. Estava arrependido por ter usado a palavra "acordo".


— Há quanto tempo? — Dulce repetiu a pergunta.


— Há quase um ano.


— Um ano?!


Dulce dirigiu-se até o salão para confrontar seus guardiões.


— Como puderam fazer isso comigo? — perguntou, angustiada. — Me prometeram em casamento sem ao menos perguntar o que eu queria? Não se deram sequer ao trabalho de me comunicar?


— Só queríamos o melhor para você — defendeu-se Alma.


— Não faça drama, Dulce. É um excelente acordo — o tio acrescentou.


— Estou questionando a maneira como me ignora­ram, não o acordo. Quando é o casamento?


— Dia vinte e quatro de junho, e os convites serão en­viados na próxima semana — a tia informou.


— Planejavam enviar um convite para mim também? Era assim que eu ficaria sabendo sobre o casamento?


Sem esperar por uma resposta, voltou para a sala onde os outros se encontravam.


— Minhas irmãs também sabiam? — indagou, encarando-as. — Quando penso na encenação toda em meu quarto ontem... —Virou-se para os cunhados. — Se mi­nhas irmãs sabiam vocês também sabiam.


— Pedi que ninguém dissesse nada — Christopher falou em voz baixa. — Queria lhe dar uma chance para crescer.


— Desprezo você mais do que os outros — ela dispa­rou, dando-lhe um tapa no rosto, para espanto de todos.


Segurando Dulce pela cintura, Christopher ergueu-a no ar, jogou-a sobre seu ombro e afastou-se dali.


— Não toquem naquelas cartas! — ele ordenou. — Minha doce prometida irá recolhê-las do chão!


Dulce nunca vira alguém tão zangado. Não ousaria chorar, espernear ou pedir ajuda.


 


 


 


 


 


Bem, tou em uma maratona de postes 


Comentem amores....


 



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Autor(a): megvondy

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  —Abra aquela porta — Christopher disse a um dos empre­gados da casa, assim que chegaram ao escritório do duque. Ao entrarem, ele colocou Dulce de bruços sobre o colo. Aquela era a experiência mais humilhante de seus dezoito anos de vida. Subitamente, ele soltou o corpo dela, que caiu sentada no chão. Desgostoso consigo mes ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 10/04/2016 - 14:13:22

    Essa história é muito linda e emocionante! Amei

  • mari_vondy Postado em 30/12/2014 - 02:44:11

    amai perfeita recomento

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 19:40:01

    posta mais

  • tacyrose Postado em 12/05/2013 - 18:46:33

    Caramba estou com Odio do Cristopher , Sua web estámuito boa mal posso esperar pelo proximos post.

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:06:29

    Christopher é um idiota da maais alta espécie... porra, ficar com a karla? burro, burro, burro... poooosta maaaaaais! quero ver ele rastejar atras da Dul *-*

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:42

    ansiosa para descobrir o que vai acontecer *-* poooosta

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:04:12

    desculpas por não ter comentado ontem, na casa da minha mãe não tem net, pois não moro com ela, moro com minha avó dai acabou que nem comentei... poooosta maaaaaaaaaaaaaais

  • chrisdul Postado em 12/05/2013 - 16:02:45

    chorando horores #mimimi pooooosta maaaaaaaais

  • alherreira Postado em 12/05/2013 - 14:18:27

    posta mais to chorando horrores aqui quero saber como vai acabar a web

  • anacatarina Postado em 12/05/2013 - 07:24:23

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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