Fanfics Brasil - Lenda #02 O Catalendas

Fanfic: O Catalendas


Capítulo: Lenda #02

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Para iniciar este capitulo vamos conhecer um pouco mais sobre um personagem importante dessa história, o seu nome é Jorge Fernandes da Silva, nascido em 22 de agosto de 1991, um metro e setenta de altura e pesa por volta de 80 quilos, pele morena, olhos castanhos e cabelos negros. Como podem perceber o seu físico está longe do ideal, isso somando o fato dele ser pouco dotado de beleza, o prejudica, muito, em sua vida amorosa. Para não dizer que nunca teve uma namorada, Jorge teve apenas uma namorada, que hoje ele faz questão de esquecer que um dia namorou ela.

Além desse problema, Jorge também tem uma grande dificuldade em se relacionar com as pessoas, isso desde pequeno quando sofria bullying na escola por causa do seu peso, fazendo-o se tornar, agora, uma pessoa mais séria e fria. Na verdade, era isso que ele tentava aparentar para as outras pessoas, mas sem sucesso, o que acabou o tornando uma pessoa estranha no olhar das outras pessoas e por causa disso, ele criou uma barreira que o impede de fazer amizades com as pessoas, exceto pela internet onde ele conhecia algumas pessoas que ele podia chamá-las de amigos, pois pela internet Jorge tinha uma facilidade totalmente inversa que ele tem com as pessoas “reais” para se relacionar, talvez seja insegurança, talvez seja apenas timidez, ou talvez seja a soma dos dois. Quem sabe, um dia, descobriremos a verdade por trás deste fenômeno.

Também para não dizer que não tinha um amigo real, Jorge teve a sorte de conhecer um rapaz chamado Diogo na faculdade, digo sorte, pois até hoje Jorge considera sorte o fato de que do nada, no primeiro dia de aula, Diogo começou a puxar conversa com ele, sem ao menos Jorge direcionar uma palavra á ele, e depois disso os dois iniciaram uma grande amizade que dura até hoje, o quarto ano de faculdade. Diogo Souza, 22 anos, um metro e oitenta de altura e setenta e cinco quilos, pele negra, olhos castanhos, cabelo negro e um sorriso tão branco quanto das modelos dos comerciais de pasta de dente da televisão e por causa desse sorriso que Jorge acredita que Diogo faça tanto sucesso com as mulheres da faculdade, a quantidade de garotas que Diogo já ficou nesses quatro anos de faculdade talvez só se equipare com a quantidade de cigarros que Diogo fuma em uma semana de aula. Jorge ficava fascinado e assustado com a quantidade de cigarros que Diogo fumava, fascinado pelo fato dele fumar tanto cigarro e seus dentes continuarem brancos, e assustado ao imaginar que perderia o amigo para o câncer de pulmão ou de garganta antes deles se formarem.

Só tinha mais uma coisa que Diogo assustava Jorge mais do que a quantidade de cigarros que ele fuma, a sua habilidade em aprontar trotes. Durante esses quatro anos por diversas vezes Jorge sentiu que seria expulso da universidade junto com Diogo por causa desses trotes, mesmo que Jorge nunca tenha se envolvido em algum deles, mas sempre que descobriam que Diogo era culpado, Jorge estava ao seu lado, como em uma vez no final do primeiro ano, durante a apresentação do trabalho semestral da turma no auditório da universidade, no fim da apresentação os professores da bancada se juntaram com os alunos da sala no palco para tirar uma foto reunidos, inclusive Jorge, mas no exato momento que ele estava subindo ao palco Diogo o chamou de canto e disse para ele esperar, pois teria uma grande surpresa, e quando a câmera disparou para tirar a foto um grande alçapão se abriu sob os pés daqueles que estavam no palco, fazendo-os sumir completamente de cima do palco. Jorge e principalmente Diogo riam histericamente praticando praticamente uma autoconfissão do crime, os alunos e os professores ficaram irados, alguns pediam a presença do diretor, outros pediam a policia e alguns outros pediam um padre para exorcizar Diogo, pois a sua gargalhada o fazia parecer que estava possuído por um demônio. Até hoje quando os dois se lembram do ocorrido, eles começam a rir até Jorge limpar o seu olho e falar: - Esse dia foi louco.

Mesmo com todos os apuros que Jorge passou, também percebeu nesse dia que Diogo confiava nele, o que o deixou mais tranquilo e mais seguro também para confiar em Diogo e com isso Jorge fez o seu primeiro amigo depois de tantos anos, alguém que ele confiava o bastante para contar o seus problemas pessoais e profissionais, que não eram poucos, e como um bom amigo, Diogo ouvia todos os problemas de Jorge pacientemente.
Apesar dos dois serem amigos e confiarem muito um no outro, Diogo não comentava muito da sua vida pessoal com Jorge, a única coisa que Jorge sabia de Diogo era que ele trabalhava na oficina mecânica de seu pai, mas isso não fazia muita diferença para Jorge, o que importava era o fato dele ter encontrado um verdadeiro amigo ao qual ele podia confiar.

Agora que conhecemos um pouco mais sobre Jorge e também sobre o seu amigo Diogo, continuaremos com a história.

Um forte cheiro de cigarro misturado com cheiro de uísque incomodava o nariz de Jorge, ao ponto de fazê-lo acordar espirrando loucamente.

- Meu filho! Finalmente acordou! – Grita a mãe de Jorge pulando na cama e o abraçando.

- Mãe? Onde estou? – Diz Jorge ainda atordoado pelos fortes espirros seguidos e também pela luz forte incomodava os seus olhos.

- No hospital. – Responde ela mais aliviada.

Aos poucos a visão de Jorge começa a voltar ao normal, ele olha ao redor e percebe que está mesmo em um quarto de hospital com direito a um velho moribundo deitado em uma cama próxima a sua. Ele olha para o outro lado agora, onde vê a sua vó sentada em uma cadeira e ao lado dela duas pessoas estranhas.

- Hospital? Vó, quem são essas pessoas ao seu lado? – Pergunta Jorge limpando os seus olhos, pois a sua visão ainda estava embaçada, o que é normal para Jorge, pois isso sempre acontece quando ele dorme mais de oito horas seguidas.

- Nós somos da policia civil. Eu sou a investigadora Oliveira e esse ao meu lado é o meu parceiro, o investigador Santos.

Policia?” – A mente de Jorge ainda está tentando processar as coisas, sempre que ele dorme mais de oito horas seguidas, parece que o seu corpo entra em um estado de animação suspensa, como os astronautas em viagens longas no espaço, e quando acorda ele demora para recuperar os sentidos e também para o seu cérebro começar a processar as coisas novamente.

- Um copo de água, por favor. – Pede Jorge ao sentir a sua garganta seca como o deserto do Saara.

A sua mãe o entrega um copo grande cheio, que Jorge bebe todo em um gole só. Então ele começa a perceber que a origem daquele forte cheiro de cigarro com uísque que o fez o acordar vem dos investigadores. Com os olhos cerrados ele olha para a investigadora, o rosto dela tinha traços grossos, provavelmente fruto do tempo, ela parecia ter por volta de uns 50 anos, a sua pele morena era tão clara quanto o de Jorge, isso quer dizer que os dois têm algo em comum, o fato de ficar pouco exposto ao sol, ele repara na roupa dela e percebe que ela uma calça jeans que não fica tão justa em suas pernas e por fim olha para os sapatos dela, que lembrava um coturno, isso por que ela estava calçando um coturno mesmo. Terminando de reparar de como ela se vestia e o que calçava, Jorge chegou a seguinte conclusão: “Ela deve ser lésbica.” – Foi o que pensou.

- O que vocês querem de mim? – Finalmente Jorge inicia uma conversa após o seu cérebro voltar ao seu devido funcionamento, o que não significa que seja voltar ao normal.

- Você não lembra o que aconteceu ontem à noite? – Pergunta ela erguendo uma das sobrancelhas.

Flashes de lembranças do acontecimento da noite anterior começam a aparecer na mente de Jorge.

- Mais ou menos. – Responde Jorge colocando as mãos na cabeça e fazendo uma expressão de dor.

- Bom você parece meio confuso ainda, deve ter batido a cabeça. – Diz a investigadora que depois respirada fundo. – Vamos deixar você descansar mais um pouco para colocar a cabeça no lugar, depois voltamos aqui para conversar com você. Tudo bem?

Acenando com a cabeça Jorge responde que sim. E sem dizer mais nenhuma palavra, os investigadores saem do quarto levando consigo aquele cheiro que incomodava tanto Jorge.

- O que aconteceu Jorginho? – Pergunta a mãe de Jorge aproveitando a ausência dos investigadores.

- Nem eu sei direito o que aconteceu. Tudo pareceu um sonho. – Diz Jorge que rapidamente olha para a sua vó e percebe nela aquele sorriso de quem diz: “Eu não te disse?”.

- Você deve estar com fome, depois de dormir quase doze horas seguidas. – Ela retira de dentro da bolsa dela algo embrulhado em papel alumínio e entrega nas mãos de Jorge.

Ao pegar o embrulho Jorge percebe que está gelado. “Isso só pode ser uma coisa!” – Pensa Jorge. – “Bolo gelado!”

Como um mendigo esfomeado Jorge abre o embrulho e devora o pedaço de bolo que estava dentro dele.

- Obrigado mãe, obrigado vó. Por este presente dos deuses. – Diz Jorge com uma lágrima escorrendo pelo olho esquerdo.

A sua mãe sorri e fala:

- Para de ser exagerado, Jorge. Em casa ainda tem mais pra você comer.

- Isso mesmo Jorginho. – Diz a sua vó que se levanta da cadeira e se encaminha para o lado da cama, onde ela para e fica olhando-o fixamente.

- Eu sei vó, eu sei o que senhora está esperando ouvir. – Diz Jorge que respira fundo e fala. – A senhora estava certa! Está feliz agora?

Ela abre um grande sorriso e começar a rir, em seguida ela pergunta:

- Era um lobisomem mesmo? Como ele era?

Então Jorge começa a descrever o lobo para a sua vó, que ouvia atentamente enquanto os seus olhos brilhavam como de uma criança, e depois contou como fez para derrotar a criatura.

- Graças a Deus que nada mais grave aconteceu a você meu filho, eu estou tão aliviada. – Fala a mãe de Jorge colocando a mão no peito.

- Mas vó, por que logo comigo isso foi acontecer? Passaram-se duas gerações da nossa família e tanto a senhora quanto o meu pai não encontraram nenhuma criatura das lendas. Logo eu?

- Pois é Jorginho. – Diz a sua vó que coloca a Mao no joelho dele. – Também não sei explicar, mas fico aliviada que durante esses 22 anos da sua existência fiz o Maximo possível para passar o meu conhecimento a você para que você estivesse preparado caso chegasse o dia que você precisasse, e esse dia chegou. Escute bem Jorge. – Ele olha para o rosto da sua vó. – A maior arma do catalendas é o conhecimento, não se esqueça disso.

- Ok, vovó. Não vou esquecer. – Responde Jorge cansado.

- Descanse mais um pouco, meu filho. O médico já te deu alta, nós só estávamos esperando você acordar para voltarmos pra casa, então aproveite enquanto eu e a sua vó vamos vera papelada da sua saída para descansar mais um pouco.

- Está bem, mãe. – Diz Jorge que em seguida deita novamente na cama.

A sua mãe e a sua vó saem do quarto fechando a porta lentamente para não fazer muito barulho, então Jorge com a cabeça no travesseiro se vira para tentar tirar um novo cochilo, mas assim que ele fecha os olhos ouve um barulho da porta abrindo e fechando rapidamente.

- Quem está ai? – Pergunta Jorge assustado.

Quando ele se vira para o outro lado da cama, ele vê uma sombra de um homem alto parado no lado de sua cama assustando ao ponto de sentir um frio na espinha, mas quando ele olha bem para sombra, ele acaba reconhecendo o homem.

- Diogo? O que faz aqui?

Era Diogo que tinha entrado sorrateiramente em seu quarto.

- O que houve com você cara? Você sai ontem da faculdade dizendo que ia chamar a Karina pra sair e hoje te encontro com um buraco no peito? – Diz Diogo sorrindo exibindo os seus belos dentes brancos.

- Você não ia acreditar neguinho, no que aconteceu. Mas como você ficou sabendo de mim?

- Cara, você apareceu na televisão! Quer dizer, você não, apareceu no jornal uma reportagem sobre o que aconteceu e falou que você estava envolvido. Ai eu liguei pro seu celular e a sua mãe atendeu, onde ela me contou que você tava internado. Então resolvi te visitar. Ah! Tome isso aqui. – Fala Diogo tirando de dentro da mochila que ele carregava nas costas uma garrafa térmica e entregando para Jorge.

- O que é isso? – Pergunta Jorge desconfiado.

- Isso é um remédio natural que eu fiz, ele é analgésico e anti flamatório, tome um pouco, vai ser bom para você se recuperar. – Diz Diogo que toma a garrafa das mãos de Jorge, onde ela a abre e despeja um pouco do liquido dela dentro de um copo, o mesmo que Jorge usou para beber água, e entrega para ele.

Jorge pega o copo olhando com nojo para o estranho liquido verde que tinha dentro dele e para não fazer desfeita com o amigo dele que veio o visitar por que estava preocupado, ele toma mesmo não estando muito afim.

- Obrigado. – Agradece Jorge á Diogo fazendo cara de quem chupou algo muito azedo, pois o gosto do chá era horrível e muito forte, inclusive eliminando completamente o sabor do bolo gelado que ainda residia dentro da boca de Jorge.

- Agora conta o que aconteceu. – Diz Diogo sério.

Se segurando para não vomitar o chá que Diogo fez para ele, Jorge começa a contar o que aconteceu para Diogo.

- Eu não tive outra opção, senão ele ia me comer. – Finaliza Jorge de contar a história.

Diogo faz uma cara de quem ainda está tentando entender o que acabou de ouvir e depois de alguns segundos ele volta a falar:

- Deixa ver se eu entendi então além do cara ser um lobisomem, ele era gay também e como ele queria te comer, você o matou?

- p**** Diogo, eu não estou brincando. Isso não é Crepúsculo, estou falando sério! – Fala Jorge irritado ao notar que Diogo estava tirando uma com a cara dele.

- Eu sei, eu sei. Só estou brincando com você. Eu acredito no que você está falando. – Diz Diogo tentando acalmar Jorge.
- Na verdade até eu to tentando acreditar se o que ocorreu ontem foi verdade. Quem poderia imaginar que lobisomens existem de verdade? Enfim, espero não ver tão cedo outro bicho estranho assim.

- Realmente. – Concorda Diogo aparentemente um pouco nervoso.

Notando que Diogo está agindo estranho, Jorge ignora e continua a conversa.

- E você sabe algo da Karina?

- Ah! Sim! Antes de vir aqui, passei no quarto dela e infelizmente acho que ela vai ficar cega, suas córneas foram muito danificadas, a única forma dela não ficar cega é fazendo um transplante de córnea.

Essa noticia fez Jorge se sentir mal, ele achava que podia ter evitado aquilo.

- Droga! É tudo culpa minha! – Grita Jorge. – Eu a ouvi pedindo ajuda, mas demorei muito para ajudá-la.

- Ei cara, não se culpe. – Diz Diogo tentando consolar Jorge. – Foi um acidente e também não era sua obrigação salvar ela, foi uma fatalidade.

Jorge fica calado por uns instantes pensando e em seguida fala para Diogo:

- O pior é que era a minha obrigação sim, ainda mais se tratando de um lobisomem.

- O que você quer dizer com isso?

- Acho que posso confiar em você o suficiente para achar que você não vai rir do que vou falar agora.

- Pode falar amigão!

- Eu... – Jorge fica um pouco receoso, mas logo perde o medo. – Eu sou um catalendas! – Desabafa Jorge tirando um peso do peito. – E como catalendas era a minha obrigação proteger as pessoas dessas criaturas.

Mas quando Jorge olha para Diogo ele leva um susto, era a primeira vez que tinha visto um neguinho ficar pálido.

- Diogo! Diogo! Você está bem? Fala comigo cara! – Fala Jorge assustado balançando o braço de Diogo.

Depois de alguns segundo a coloração de Diogo volta ao normal e ele também volta a si.

- O meu pai precisa te conhecer! – Diz Diogo repentinamente.

- Como é? Por quê? Por que tão repentino? – Pergunta Jorge assustado.
- Você não tem ideia Jorge! Eu passei a minha infância ouvindo histórias do meu pai sobre você!

Cada vez mais Jorge ficava mais confuso.

- Como é?

- Cara, você é uma lenda! Vamos agora pra casa, meu pai vai adorar te conhecer. – Diz Diogo enfiando a mão na sua bolsa e retirando um boné vermelho que ele coloca na cabeça.

- Por que logo agora? E eu não sei nem onde é a sua casa, como vamos ir pra lá? E me explica direito essa história de lenda!

- Calma cara, quando chegarmos em casa o meu velho te explicar tudo. – Responde Diogo que abre um largo sorriso e em seguida Jorge é surpreendido por uma forte ventania que começa a derrubar tudo do quarto no chão.

- Que vento é esse?! – Diz Jorge assustado com a ventania, principalmente por que todas as janelas do quarto estavam fechadas.

- Vamos chegar lá em um pé de vento. – Fala Diogo que começa a gargalhar.

A ventania aumenta cada vez mais e para proteger os olhos, Jorge fecha-os e coloca os braços na frente para se proteger. Esse forte vento dura uns trinta segundos e quando o vento diminui, Jorge tira os braços da frente dos olhos e em seguida os abre lentamente.

- Onde nós estamos? – Diz Jorge surpreso ao ver que ele não estava mais em quarto de um hospital, mas em frente a uma porteira de um sitio.

- Essa é a minha casa. – Responde Diogo.

- Como chegamos aqui?

Diogo tira o boné vermelho da cabeça, se aproxima de Jorge e coloca mão em seu ombro.

- Ouça com atenção, eu também tenho uma coisa pra te confidenciar.

- Tão repentino. – Fala Jorge surpreso, mas não pelo fato de ser tão repentino, mas pelo fato de Diogo finalmente contar um segredo á ele.

- Eu sou um saci!

- Como é?



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Autor(a): jucabala

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