Fanfic: O Destino . | Tema: The Vampire Diares. Damon e Katherine.

Dores percorriam boa parte do corpo da jovem, que estava coberta por uma coberta fina ainda despida, no quarto sozinha se lembrou do ocorrido de mais cedo, e estava com nojo de si mesma e ódio de Damon, como ele poderia ter feito isso com ela? Se levantou com dificuldade, banhou-se e vestiu uma de suas camisolas e voltou a se deitar lamentando do dia em que nasceu e pode novamente sentir o medo lhe possuir quando seu respectivo marido entrou no quarto com seu inseparável sorriso:

- Dormiu bem, querida – Ele se aproximou da amada e lhe selou os lábios. E a mesma não lhe disse nada, continuou deitada em sua cama olhando pro lado de fora de casa – Anda vista-se para o jantar

- Estou sem apetite

- Não lhe dei opção Katherine, quero jantar com minha esposa a mesa

- Então arrume outra esposa que satisfaça suas vontades

- Você sabe que satisfará minhas vontades, querendo ou não então trate-se de se vestir, agora

- Não

- Não ouse me enfrentar, Katherine – Ele agora não sorria, estava sério e sendo rude, apertando fortemente o braço da jovem

- Vai fazer o que mais comigo? Não tenho medo de você. – Olhos fixos e queimando de ódio, era o que o olhar de ambos expressavam. Ele a soltou e desceu para o jantar, enquanto ela voltava a dormir.

Acordou cedo no outro dia, mas Damon já não se encontrava mais na cama. Arrumou-se para o café da manhã, usando roupas finas de frio pra esconder os roxos deixados por Damon em seus braços. E desceu para o café, novamente encontrou com Stefan e Judith à mesa, não disse nada, apenas se serviu de alguns alimentos leves

- Cadê Damon, Katherine? – Perguntou a sogra, sem tirar os olhos de seu café

- Não o vejo desde ontem, acordei ele já havia se levantado

- Oras, que esposa é esta que não sabe aonde o marido se encontra?

- Uma que não está grudada nele 24h por dia – Terminou o café. – Com licença – E saiu da mesa, indo até a roseira, as rosas vermelhas tinham o poder de alegrar o seu dia

- Vejo que achou algo que goste nesta casa – A voz rude de Damon, lhe causava tremores

- Pois é.

- Não gostaria de saber onde passei á manhã?

- Não me importa – Ela se levantou do chão, onde analisava as rosas e saiu em direção a entrada da casa, mas Damon lhe puxou pelos braços – Vai tentar machucar mais ainda os meus braços? – Ele afrouxou um pouco as mãos, vendo que a machucava

- Porque você me obriga a lhe machucar, Katherine?

- Não lhe obrigo á nada, você que não sabe conter seu ódio por mim

- Eu não lhe odeio, Katherine

- Amar também, não ama. Quem ama não machuca, Damon – Agora sim, ela seguiu até o seu quarto na casa, onde pegou o telefone e ligou para a amiga Caroline.

- Caroline?

- Katherine, amiga. Achei que não fosse me ligar mais. Mas entendo, deve está sendo um pouco complicado dar conta de um homem como Damon – Havia maldade na voz da loira

- Pare de falar besteiras Caroline, não sabe como está sendo horrível ficar nesta casa

- Como assim, horrível Kath? Um marido lindo, rico, um cunhado do mesmo modo, eu iria amar

- Mas eu não, preciso conversar com você pessoalmente, podemos nos encontrar na confeitaria?

- Claro, daqui umas 2h, pode ser?

- Tudo bem

- Então até mais, Kath

- Até. – As amigas se despediram e Katherine foi se arrumar, colocou roupas confortáveis, ajeitou suas madeixas, colocou novamente uma blusa fina de frio não queria que todos vissem o fruto de seu casamento.

- Aonde pensas que vai, Katherine?

- Encontrar com Caroline, na confeitaria

- Quem lhe deu permissão?

- Não tenho que pedir permissão, Damon. Não sou sua propriedade

- É, é sim. Mas tudo bem, pode ir. Mas espero que saiba o que dizer, não vai querer me ver nervoso

- Porque vai me bater? Já disse que não temo você, Damon

- Mas deveria, meu amor – Ele selou os lábios da esposa que saiu encontrando com o cunhado saindo de casa

- Onde vais? – Perguntou olhando-a saindo da casa

- Na confeitaria, ver Caroline

- Aceitas uma carona, estou indo lá perto

- Não seria incomodo?

- De forma alguma, Kath – Ele abriu a porta do veículo e ela entrou, seguiram até a cidadezinha que era perto – Em 2h vou embora, se quiser me esperar posso lhe levar embora

- Tudo bem – Sorriu e deu um beijo no rosto do cunhado se retirando do carro, encontrando com Caroline do outro lado da rua que sorriu ao ver á amiga – Caroline – Abraçou-a não muito forte pelas dores no corpo

- Kath, o que está acontecendo? Fiquei preocupada com o seu telefonema

- Ele é um monstro – Já chorava, não conseguia conter o medo que sentia de Damon

- Como assim um monstro, Kath? – Katherine tirou a fina blusa de frio que cobria as feridas, pode ver o susto estampado no rosto da amiga, que passava a mão calmamente nas feridas – Porque ele fez isso?

- Porque não queria me entregar pra ele, ele me obrigou, ele [...] – A morena não conseguia nem se lembrar do ocorrido na tarde anterior e voltou a chorar, Caroline a abraçou, não sabia o que dizer, mas sabia que a amiga estava mal, e um abraço era a única coisa que se encaixava naquele momento. Depois entraram na confeitaria, tomaram um café conversando sobre outras coisas pra descontrair o momento, tanto que não viram o tempo passar [...]