Fanfic: 1O Passos Para Encontrar a Pessoa Perfeita ⋆ Vondy, Chaverroni, Ponny | Tema: RBD - Vondy, Chaverroni, Ponny

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FORMATURA

Dulce, Anahí e Maite haviam decidido almoçar em um restaurante que ficava no centro, onde serviam massas deliciosas. As férias da RBD estavam acabando, teriam apenas mais alguns dias livres, mas não se sentiam realmente tristes com aquilo. Sentiam até mesmo falta da correria que era estar na banda entre um show e outro. Anny é quem estava realmente preocupada sobre isso, e com razão.

 ― Não é tão simples, Mai. ― Ela suspirou, apoiando ambos os cotovelos na mesa e o rosto nas mãos. Haviam acabado de fazer os pedidos. ― Com o fim das férias, nós voltaremos a encontrar os meninos sempre e eu não sei se a minha situação com o Poncho está tranquila o suficiente pra isso.

 ― Alguma hora você terá de encará-lo, Anny. ― Dulce revirou os olhos. ― São adultos! Não podem ficar discutindo o relacionamento de vocês através de mensagens de texto, como nos tempos de escola.

 ― Eu queria tanto que esses tempos voltassem...

 ― Eu também. ― Mai concordou, sorrindo. Parecia um tanto distante. ― Era tão divertido, não acham? Você, ― Apontou pra Dulce. ― Estava sempre com algum plano mirabolante, geralmente contra a Anny, e eu ficava dividida entre as duas, tentando acalmar as coisas.

 ― É verdade. ― A ruiva riu, mostrando a língua pra Anahí. ― Muitos planos meus foram por água a baixo graças a essa bondade toda. Eu poderia ter me divertido ainda mais!

 ― Ai meninas, vocês lembram da nossa formatura? ― Anny falou em tom sonhador, desapoiando da mesa e espalmando as mãos nas bochechas enquanto sorria. ― Eu estava tão linda... E dancei com o Poncho. Foi o nosso primeiro beijo!

 ― Foi a primeira vez em que vocês conversaram sem gritos e ofensas, você quis dizer. ― Maite riu.

 ― Ta, você ta certa. Mas não deixa de ter sido uma noite super linda e especial! ― Anny fez careta pra ela. ― E também foi a nossa primeira vez...

F L A S H B A C K

Anahí estava completamente nervosa. Não porque faltasse confiança em Alfonso, ainda que eles sempre brigassem, mas porque nunca havia tido tamanha intimidade com um garoto antes. Ele já supunha isso e, portanto, procurara ser completamente doce e atencioso com ela.

Haviam ido pra casa dele logo após a festa de formatura, visto que os pais dele viajavam, e cada passo que davam parecia tornar mais nítido o que estava para acontecer naquela noite. Não que ele quisesse aquilo de qualquer modo, visto que era a primeira vez que estava se dando bem com ela, e não que ela estivesse se sentindo totalmente pronta pra ultrapassar aquela barreira, mas parecia certo. Simplesmente certo.

Quando eles chegaram ao quarto de hóspedes, onde ela dormiria, uma troca de olhares mais demorada fez com que surgisse a aproximação necessária e a distância entre os lábios logo fora vencida em um beijo calmo e cheio de desejo contido. Nada havia de ser dito, pois aquele era um momento de sensações.

Poncho a segurara gentilmente pela cintura, enquanto ela o enlaçava pelo pescoço, unindo os corpos que pareciam ter sido moldados perfeitamente para se encaixarem naquele momento. Ambos haviam rumado para a cama, talvez inconscientemente, e uma vez que estavam deitados, os dedos delicados de Anahí percorreram o peito de Poncho, enquanto as mãos ágeis dele lhe acariciaram a cintura. Ela o olhara em aprovação, sorridente. Havia de ser ele.

 Quando ficaram completamente nus, após alguns outros minutos que mais pareceram a eternidade, Poncho trilhara um caminho de beijos apaixonados, indo do pescoço até o ventre dela, fazendo-a perder o ar e gemer em sussurros. A sensação que antecedia o que estava por vir causava medo, ansiedade, mas também tornava óbvio o quanto eles se admiravam.

 ― Você tem certeza disso, Anahí? ― Ele sussurrara, olhando-a nos olhos. ― Tem certeza de que quer se entregar pra mim agora?

 Ela não conseguira responder, mas balançara a cabeça sutilmente para cima e para baixo. Aquilo despertara sorrisos imensos nos rostos dos dois e, então, ele a beijara outra vez, começando a penetrá-la. Já estava pronto pra ela desde o momento em que ela tocara seus lábios como se ali saciasse sua sede.

 Só quando a barreira do corpo dela foi totalmente vencida, o que levou tempo e a fez derramar algumas lágrimas, é que instaurou-se um ritmo leve e prazeroso, que se intensificava aos poucos. Anny cravara as unhas nas costas dele, gemendo um pouco mais alto e começando a sentir prazer no lugar de dor. Fora maravilhoso em cada segundo, pois era sincero de ambos.

 E, quando ele alcançou o auge, ela não se sentiu triste por não o ter acompanhado. Haveriam outras vezes e outras descobertas. Ela estava feliz, pois Poncho a puxara para dormir junto ao seu corpo.

F L A S H B A C K - O F F

Então o silêncio tomou conta da mesa e as duas perceberam que não deveriam ter tocado naquele assunto. A ruiva estava com o rosto virado pro lado oposto, fitando o nada, e as três ali já sabiam muito bem que ela costumava fazer aquilo quando queria disfarçar seus sentimentos. Se pra Maite e Anahí a formatura havia sido uma noite maravilhosa, pra Dulce fora completamente o oposto, mas nenhuma delas jamais a esqueceria.

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