Fanfic: 1O Passos Para Encontrar a Pessoa Perfeita ⋆ Vondy, Chaverroni, Ponny | Tema: RBD - Vondy, Chaverroni, Ponny

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FLERTE FATAL

Dulce acordou com uma dor de cabeça tão intensa que desejou dormir outra vez, eternamente. Mas, como aquilo não era possível, abriu os olhos e ficou se perguntando onde é que estava. Sentando-se rapidamente, um tanto assustada, lembrou-se de que havia ido à uma boate na noite anterior. Teria sido sequestrada? Estaria no céu? Não, não. No céu ela não sentiria tamanha dor de cabeça e, se tivesse mesmo sido sequestrada, não estaria em uma cama tão ampla e confortável como ela. Sorriu, bem mais tranquila, e considerou que até mesmo agradeceria por tamanha gentileza, quando encontrasse o responsável por aquilo. Só que... e se ela tivesse ido pra cama com um cara qualquer?
Curiosa e com um pouco de medo, Dulce lavou o rosto em um banheiro próximo e fez sua higiene como era possível, percendo então que vestia uma camisa masculina. O perfume que havia nela era tão inebriante que ela teve vontade de ficar aqui, apenas respirando profundamente. Deveria ser um deus grego, com certeza.
― Como se sente? ― Uma voz ecoou pelo quarto ao lado, baixa e cuidadosa. Dulce sentiu o corpo tremer quando notou que era Christopher. ― Trouxe café pra você.
― Eu estou bem. ― Ela suspirou, voltando ao quarto e olhando-o com receio.
Ucker quase derrubou a caneca de café quando a viu. Estava tão linda... Sim, perfeita. A camisa dele ficava muito bem naquele corpo pequeno e frágil. Parecia até uma criança, esfregando os olhos sonolentos.
― O que aconteceu ontem? ― A voz da garota interrompeu os pensamentos de Ucker.
― Antes que pergunte, não houve nada entre nós. ― Ele disse na defensiva, respirando lentamente. Não contaria à ela sobre o beijo, era melhor. ― Você acabou bebendo demais e eu pedi pra que Anahí buscasse seu carro. Então... Bem, você está na minha casa.
"Por que Anahí não me levou com ela ao nosso apartamento?", Dulce questionou-se mentalmente. Era uma boa pergunta, afinal, mas ela não a fez. Alguma coisa lá no fundo a deixava alegre por estar ali com ele.
― E onde estão Fercho e Poncho? ― Ela estreitou o olhar.
― No apartamento. ― Deu de ombros. ― Essa é a casa em que eu morava com meus pais. Eles estão no exterior.
O sorriso agradecido que ela lhe deu foi surpreendente e bonito. Imaginou que Dulce ficaria irritada, desconfiada, mas ela parecia tão calma quanto ele, aceitando a caneca de café e sentando-se outra vez na cama. Colocando as mãos nos bolsos da calça jeans, Christopher ficou ali a olhá-la. Havia feito a coisa certa ao decidir que ela ficaria melhor ali, apenas com ele. Tinha certeza de que Anahí e Maite não sabiam que ele se encontraria com Dulce na boate, e elas acabariam pensando coisas erradas sobre aquilo. Não que ele tivesse se comportado totalmente bem, mas havia se controlado, de todo modo.
― Ah, eu... É... Vou trocar de roupa. ― Disse com o rosto vermelho como os cabelos, sentindo-se estúpida e folgada por estar usando uma camisa dele.
― Você ficou bem, assim. ― Ele sorriu, dessa vez, sem ser de canto. Sentiu-se um tanto mal por estar prestes a mentir outra vez, mas era preciso. ― Foi muito teimosa ontem. Nem deixou que eu me divertisse tirando a sua roupa e te colocando debaixo do chuveiro. Quis fazer tudo sozinha.
― Ainda bem. ― Ela riu, indo até o banheiro e substituindo a camisa dele por seu vestido negro.
Ao vê-la daquele modo outra vez, Christopher se lembrara da noite anterior. Sabia, pela expressão no rosto dela, que ainda aguardava algumas respostas.
― Está melhor? ― Perguntou, a vendo concordar com um aceno de cabeça. ― Bem, agora me diga... Desde quando dança daquele jeito?
― Zouk? ― Dulce riu alto. ― Fazem alguns anos. Não achei que tivesse me visto dançar ontem.
― E quem não viu? ― Ele revirou os olhos, fingindo aborrecimento, e ela riu outra vez. ― Foi sexy.
Normalmente, ela lhe daria um tapa ou diria algo cortante. Porém, ouvir aquilo de Christopher fora agradável, de certo modo. Sentira-se um tanto envergonhada com as palavras dele. Olhando-o, ali em frente à cama onde ela estava sentada, percebeu que ele não era apenas bonito. Dizia uma coisa engraçada aqui e ali, elogiava, demonstrava um pouco do seu auto-convencimento. Também sabia ser encantador.
― Eu vou pegar um taxi e ir pra casa. ― Levantou-se da cama dele, sentindo-se ainda mais estúpida. ― Obrigada por tudo.
― Eu te levo.
― Não precisa se preocupar.
― Eu insisto. ― Christopher ergueu uma das sobrancelhas. Por que ela era tão teimosa?
― Não quero incomodar ainda mais.
― Não é um incômodo.
Ambos riram, sem entender de fato por que estavam naquela situação. Não se conheciam, não tinham amizade, não deveriam estar se importando tanto um com o outro. Talvez fosse um sinal.

SEM COMENTÁRIOS, SEM CAPÍTULOS!

lovevondy14: Fico feliz em saber que está gostando da web. Espero que continue acompanhando! Obrigada por ler e comentar :3

isajuje: Garanto que sim, mas não ainda! Ucker foi espertinho em esconder, mas já dizem que mentira tem perna curta né? haha.

simonecristina: Os problemas ainda estão por vir, não se preocupe, haha. Acho que já ficou muito óbvio essa dos dois brigarem sempre, né? Vou tentar fazer algo diferente :)