Fanfic: You Again *Portiñon* | Tema: Rebelde,RBD,Portiñon.GLS

sei que demorei lindas , mas acho que o capítulo de hoje compensa :) 

Dianna voltou minutos depois, chamando a atenção das mulheres.

“Bom... o processo contra ele foi aberto, mas eu sugiro que vocês tenham paciência para lidar com o júri.” Ela falou.

“Júri? Vai precisar de júri?”
Angelique perguntou incrédula.

“Não precisaria... se ele não tivesse aberto um processo contra a Maite, alguns dias atrás, por você não o deixar ver a filha...” Falou olhando para a morena.

“Como é que ele abriu processo e eu não sabia de nada?” Maite perguntou.

A mulher ergueu as mãos, em sinal de que não sabia a resposta.

Angelique respirou fundo. “Ele estuprou ela! Deve ser por isso que a Maite não deixa ele ver a Beth” Ela falou alterada.

“Angel, ela não tem culpa. E tem mais, eu acabei de contar que ele me estuprou ninguém sabia...” A morena acalmava a namorada.

A namorada da morena colocou as mãos na cabeça.

“Então nós precisamos de um advogado?” Dulce perguntou.

Dianna assentiu. “Não que vá precisar muito, afinal, tem bem poucas chances dele escapar, mesmo com um advogado particular, mas é bom vocês terem um, apenas por precaução...”.

A ruiva assentiu. “E a Any e a May vão ter que testemunhar na frente de um monte de gente?”

“A Anahi não precisa. Ele vai ser preso pelo que fez com ela de qualquer jeito, mas, eu acho que se ela testemunhasse seria bom, porque só o testemunho da Maite não vai dar muito crédito, ele pode alegar que Maite inventou essa história de estupro porque não queria que ele visse a filha... E quando ele sair da cadeia, ele poderá voltar com o pedido de guarda.” Explicou ela olhando para a loira.

Todas as mulheres encararam Anahi. “Não precisa nem perguntar, é claro que eu testemunho.” Ela falou. “Eu não vou deixar ele chegar perto da sua filha May.”

A morena agradeceu com um pequeno sorriso.

“O que eu não entendo, é como ele conseguiu dinheiro para um advogado particular...” A loira falou.

“Ah, não foi ele, foi o pai dele.” Dianna falou.

Dulce não se sentiu surpresa, sabia que o pai protegia Ucker mesmo que ele matasse pessoas inocentes.

“E quando nós vamos ter que testemunhar?” Maite perguntou.

“Não tenho a data ainda, mas eu aviso vocês assim que eu souber”.

Maite assentiu.

Todas as mulheres na sala tinham um semblante triste. Aquela denúncia estava dando trabalho demais.

Dianna notou a expressão das mulheres. “Hey, não tem como ele ganhar essa guarda, não tem como ele ganhar esse processo. Eu prometo pra vocês que ele não vai sair sem pagar pelo que fez.” Falou olhando vez para Anahi e vez para Maite.

As duas sorriram.

“Agora, vocês já podem ir para casa, eu vou avisar vocês quando a data estiver acertada.” A mulher falou.

“Muito obrigada agente Dianna.” Anahi falou quando passou pela mulher.

Dianna sorriu.

O caminho até a casa de Dulce foi preenchido apenas pelas músicas que tocavam no rádio.

Maite e Angelique nem entraram na casa da ruiva, foram rapidamente para a casa de sua vizinha, pegaram Beth e foram embora.

Dulce entrou e foi direto na cozinha preparar um chá para Anahi, enquanto a loira se sentava no sofá.

A ruiva, logo se juntou a loira e lhe deu a xícara com o chá. Anahi agradeceu com um sorriso leve.

Ficaram em silêncio por vários minutos, até Anahi terminar de tomar o líquido quente da xícara. Ela colocou o objeto na mesa de centro e voltou a encostar as costas no sofá.

Estava preocupada com o testemunho que teria que dar. Mas já estava se sentindo melhor do que estava horas atrás.

Dulce puxou Anahi para perto de si. A loira estranhou o gesto, mas não perguntou nada, ela gostava de ficar assim, perto da ruiva.

Dulce ficou longos minutos apenas acariciando os cabelos de Anahi, aquela não era a melhor hora de falar o que sentia para a loira, mas ela apenas não aguentava mais guardar para ela mesma. Falou de repente. “Eu não tenho namorada nenhuma...”.

Anahi virou a cabeça para encará-la, com um olhar confuso.

A ruiva continuou um pouco insegura. “Eu... inventei isso...”.

“Por quê?” A loira não entendia.

“Eu... queria te deixai com ciúmes... E a Harmony concordou em me ajudar.”

Anahi ainda tinha um olhar confuso.

Dulce suspirou. “Eu gosto de você Anahi... E eu sou totalmente novata nesse negócio de conquistar as pessoas... e pior ainda, porque eu não sei se você sente a mesma coisa... Não sei se você quer namorar outra mulher, mas eu cansei de esconder o que eu estou sentindo.” Ela falou embolada. Anahi abriu o primeiro sorriso verdadeiro desde o acontecido mais cedo. Mas não falou nada, deixou que Dulce continuasse. “Eu estou totalmente apaixonada por você Any... Quando eu te vi na casa dos meus pais... Meu coração quase pulou pra fora do peito, você estava muito gostosa, e quando você foi boa comigo, eu senti que nós iriámos ser ótimas amigas, mas depois eu descobri que seria muito mais do que isso, que eu estava sentindo por você, o que nunca senti por mais ninguém... Você é perfeita... E eu meio que te amo...” Sua cabeça estava abaixada.

Anahi, sem pensar, levantou o rosto da ruiva com os dedos e conectou seus lábios aos de Dulce, que de começo ficou surpresa, mas logo estava correspondendo ao beijo.

A loira invadiu a boca da ruiva com sua língua e explorava cada canto dela. Quando Anahi estava já sentada em cima de Dulce, elas precisaram se separar em busca de ar.

A loira sorriu, seus dedos estavam enterrados nos cabelos ruivos e ela estava com olhar grudado nas íris castanhas que lhe encaravam. “Eu também meio que te amo.”

Dulce abriu um sorriso largo e colocou seus lábios novamente nos de Any, a beijando com carinho.

Naquele momento, Anahi derrubou todas as suas barreiras. Nada importava, ela queria ficar com Dulce e ela iria ficar. Que se danasse os preconceitos, o que sua mãe iria pensar se estivesse viva... Só que importava era ela e a ruiva.