Fanfic: Disputa Acirrada ⋆ Vondy | Tema: RBD - DyC / Vondy

Meus amores, vim dar um aviso. Estou sem internet em casa, então pode ser que eu demore um pouco pra atualizar a web. Espero que não abandonem a história e continuem ansiosos pelo que vai acontecer nos próximos capítulos. Beijinhos da Miss Saviñon!

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Quando o relógio acima da televisão marcou duas da manhã, me conformei em ir pra cama. O colchão era um lugar solitário sem Christopher e a ideia de ligar pro celular dele se insinuava em minha mente. Eu tinha quase caído no sono quando ele parou a moto no estacionamento. Duas portas de carro se fecharam logo depois e então ouvi vários pés subindo as escadas. Christopher ficou mexendo na fechadura por uns instantes e logo a porta se abriu. Ele deu risada e falou algo que não entendi.

Então ouvi não uma voz feminina, mas duas. As risadas delas foram interrompidas pelo distinto som de beijos e gemidos. Meu coração afundou no peito e, na hora, fiquei com raiva por me sentir daquele jeito. O gritinho agudo de uma das garotas fez com que meus olhos se fechassem com tudo e depois tenho certeza de que o som era dos três caindo no sofá.

Cheguei a pensar em pedir que Maite me emprestasse a chave do carro, mas a porta do quarto de Fercho ficava em uma linha de visão direta pro sofá, e eu não aguentaria ver as imagens que acompanhavam os ruídos naquela sala de estar. Enterrei a cabeça debaixo do travesseiro e fechei os olhos quando a porta se abriu de repente. Christopher atravessou o quarto, abriu a gaveta de cima da mesa de cabeceira, pegou algo no pote de camisinhas e voltou pelo corredor meio rápido.

Segundos mais tarde, gemidos, gritos e sussurros encheram o apartamento. Parecia que um filme pornô estava sendo gravado na sala. Cobri o rosto com as mãos e balancei a cabeça. Se na semana passada eu temia estar me apaixonando, agora tinha certeza de que erguera uma parede impenetrável de pedra. Deixei de lado minhas ridículas emoções, forçando-me a relaxar. O Christopher era o Christopher, e nós dois éramos, sem sombra de dúvida, apenas amigos.

Os gritos e outros ruídos nojentos foram ficando mais baixos até cessar por completo depois de uma hora, seguidos de murmúrios descontentes das mulheres quando foram dispensadas. Christopher tomou banho e caiu na cama, de costas pra mim. Mesmo depois do banho, o cheiro que vinha dele indicava que tinha bebido uísque o suficiente para sedar um cavalo, e fiquei furiosa por ele ter dirigido naquele estado até o apartamento.

Eu ainda não conseguia dormir, nem depois que a estranheza da situação e a raiva foram diminuindo. Quando a respiração de Christopher ficou profunda e uniforme, me sentei e olhei pro relógio. O sol nasceria em menos de uma hora. Sai de debaixo das cobertas, atravessei o corredor e peguei uma manta no armário. A única prova do ménage à trois de Christopher eram duas embalagens vazias de camisinha que estavam no chão. Pisei nelas e me joguei na cadeira reclinável. Eu precisava esquecer.

Quando os abri de novo, Maite e Fercho estavam sentados no sofá, em silêncio, vendo televisão sem som. O sol iluminava o apartamento, e me contorci quando senti as costas reclamarem de qualquer tentativa de movimento.

Maite voltou rapidamente a atenção para mim.

— Dulce? — ela veio correndo para o meu lado.

Ela me olhava preocupada. Estava esperando raiva, lágrimas ou alguma outra explosão emocional da minha parte. Fercho parecia desolado.

— Sinto muito pela noite passada, Dulce. A culpa é minha.

— Está tudo bem, Fercho. Não precisa se desculpar.

Eles trocaram olhares de relance e então ela me segurou pela mão.

— O Christopher foi até o mercado. Ele… argh, não vem ao caso como ele está. Arrumei suas malas e vou te levar até o dormitório antes que ele chegue, para você nem ter que lidar com a presença dele.

Foi só naquele instante que tive vontade de chorar. Eu tinha sido expulsa dali. Fiz um grande esforço pra que minha voz saísse tranquila antes de falar, mas Maite não me deixou dizer nada.

— Vamos embora, Dulce. Não quero que você tenha que ver o Christopher de novo. Ele não merece…

Então a porta se abriu.

COMENTEM MUUUITO, AMORES!

olhoslindos: Carine, gosto desse nome. haha :) Fortaleza? Uau! Bom, sinto te decepcionar, mas a Dul não foi atrás do Ucker, tadinha.

simonecristina: Teimosia estraga as coisas! tsc tsc. Pernambuco.. Eita, só tenho leitoras arretadas, haha.

claudiarafa.s2: Seja bem vinda! Que bom que está gostando :3

Charllie: Até que enfim alguém do meu estado, haha. Parte da minha família veio da terra do pão de queijo também :D Sei como é esse lance de se formar e vestibular. Quer dizer, mais ou menos. haha

Luavermelha: Então você é a Luanna Ryane, do facebook! haha. Eu pensei em te adicionar até :) 

chrisdul: Ê marida! haha. Do Sul, que barato! *-* Não morra ok? Aqui fazem no mínimo 8 graus e eu já quase congelo, haha.

Bom, vou falar de mim agora. Chamo Paula Gabrielle, mas como Paula é um nome comum na minha família, eu prefiro o segundo. A maioria dos meus amigos me chamam de Gab. Tenho 18 anos, sou de Campinas - SP e me formei como comissária de voo antes do carnaval. Acho que até o fim do ano vou estar voando :)