Fanfic: Amor de Cowboy

Minha chegada foi bem tranqüila. Pude rever Rosana a esposa de Alberto meu pai também revi Dóris e Bruno  filhos de outro casamento de Rosana. Vi eles umas 3 vezes em toda a minha vida. A casa do meu pai não se compara a minha na capital mais é até aconchegante descobri que tenho um quarto com suíte o que me deixou feliz por não ter que usar o mesmo banheiro que esses desconhecidos. Minha mãe apenas me deixou aqui com um beijo na testa e foi passar a noite na cidade, cedo ela pega a estrada novamente em sentido a capital.
Recuso jantar e prefiro me isolar no meu novo quarto, pego minha mochila e tiro um lanche feliz dela, quer dizer, um lanche triste porque já está frio, mais minha fome esta demais então o como sem reclamar.
8:00 da noite fazem só 2 horas que estou aqui e já estou entediado, resolvo sair e dar uma volta pelos arredores da casa. Pego meu celular que está sem área e o maço de cigarros. Coloco minha calça jeans preta básica slim da Levi’s, meu velho coturno adidas Gsg9, uma camiseta branca básica da CK e uma camisa preta por cima para esconder minhas marcas, me olho no espelho e me acho ridículo, desço as escadarias com cuidado para não fazer barulho. Ouço ao longe meu pai e Rosana conversando na sala de jantar, atravesso a sala rapidamente e quando vejo já estou descendo as escadas do hall de entrada. Ofegante, me afasto do casarão indo em direção ao estábulo. Acendo meu cigarro, tiro o celular do bolso, e vejo um vestígio de torre, imediatamente ligo para Laura, porém o telefone dela está desligado. Continuo a andar lentamente pelo estábulo mal iluminado ainda com o cigarro aceso passo pelo corredor entre os cubículos onde ficam presos os cavalos. Sinto um cheiro selvagem de mato, estrumo e de cavalo entrando em minhas narinas. Ouço no final do corredor duas pessoas sussurrando, olho na direção dons sons e vejo que a cerca do ultimo cubículo esta aberta, penso em dar o fora dali o mais rápido possível, mais minha curiosidade fala mais alto. Em passos de espião sigo lentamente na direção aos sussurros que agora viraram apenas gemidos abafados. Jogo o cigarro no chão e piso nele, vou me aproximando mais do local e os gemidos vão ficando mais intensos mesmo que abafados, encosto-me a um pilar ao lado do cubículo tentando manter me oculto atrás dele. Mordo meu lábio inferior e olho discretamente para o local onde avisto um homem de aproximadamente 1,90 de altura, másculo, com braços fortes e costas largas. Ele esta com uma calça jeans surrada e apertada marcando seu traseiro, esta trajando também uma camisa xadrez velha, e um par de botinas, o cara esta de costas pra mim, beijando o pescoço de uma mulher loira dos cabelos cacheados ela esta encostada na parede de madeira do estábulo.  – Caramba é Dóris – penso comigo, surpreso ao ver a filha postiça do meu pai se agarrando com um peão imundo em um estábulo. Continuo assistindo a cena. Dóris está com a calcinha abaixada ate os joelhos, sua saia esta levantada, suas pernas atrevidamente arreganhadas, o peão esfrega fortemente sua mão grande e rústica contra o sexo de Dóris a fazendo ficar com as pernas ainda mais bambas, ela geme de prazer ao sentir os beijos ardentes que ele lhe dá em seu pescoço enquanto penetra o dedo entre suas pernas, sinto que ela esta totalmente molhadinha pelo barulho que a mão do peão faz ao esfregar o sexo da dela. Ele cola mais seu corpo contra o dela, roçando levemente seu volume na perna de Dóris que vira o rosto para o olhar, logo iniciam um beijo. Decido que essa é à hora de dar o fora, mais algo sai errado, eu escorrego em algo pastoso e úmido, esterco! Caio de barriga no chão, vejo o meu celular e o cigarro voando do meu bolso caindo bem longe, Dóris e o peão param o ato e me encaram assustados.
-Ops – é tudo o que eu consigo dizer ainda no chão, enquanto Dóris sobe a calcinha me olhando em choque.



amor de cowboy - quando o desejo insiste em falar mais alto, alguém pode ouvir.

* próximo capitulo: 03 - PERDIDO
"Levo minha mão até o bolso da minha calça e percebo que não encontro meu celular, tateio todos os bolsos e vejo que perdi o celular e o cigarro. Levo a mão até a cabeça. Estou ferrado!" (Leandro).