Fanfic: Eu não vou desistir! | Tema: Vondy

Poncho: Você indo ou ficando vão falar do mesmo jeito, não quero ficar longe de você e nem do meu afilhado – ela deu uma risada – podemos passar por essa juntos ruiva – Dulce negava com a cabeça – você é forte, eu sei que é – ela olhava nos olhos dele – o Chris ele só estava com a cabeça quente – Dulce olhou para baixo – ele ama você, eu sei que ama... não o abandona quando ele mais precisa de você – Dulce deu uma risada irônica.

Dulce: É mesmo? Não foi isso que ele me passou quando me chamou de vagabunda – Poncho arregalou os olhos e passou as mãos pelos cabelos.

Poncho: Filho de uma ... – a porta foi aberta e ali entrou Luiz e Alexandra.

Luiz: Nem pense em xingar minha mulher – o repreendendo, Alexandra deu um pequeno sorriso e ajudou Luiz a se sentar na ponta da cama, Luiz já estava bastante debilitado por conta do câncer.

Alexandra: Venha querido – colocou a mão no ombro de Poncho – deixe-os conversar – Poncho olhou para Dulce que apenas afirmou com a cabeça, mas seus olhos diziam para ele ficar, Alexandra o puxou para fora e fechou a porta.

Luiz: Pensa em fugir? – Dulce suspirou – você não sairá da minha casa, não enquanto carregar um Uckermann – Dulce levou as mãos no ventre.

Dulce: O senhor não pode me fazer prisioneira – se alterando um pouco.

Luiz: Realmente eu não posso – tossiu – mas você pretende privar de conhecer o meu neto? Pensa em afastá-lo de um avô que está a beira da morte? – jogando pesado – como pensa em sustentar esse bebê? Que eu saiba seus pais moram na periferia, não tem dinheiro nem para comprar os remédios que sua mãe necessita – Dulce olhava para baixo – acha que vão dar emprego para uma garota que está grávida? Acha mesmo que vai conseguir dar tudo o que esse bebê precisa? – Dulce sabia que seria difícil.

Dulce: Eu não o quero afastar do senhor, só quero que ele nasça em um lugar feliz, onde todos o queira – tentando explicar.

Luiz: Eu o quero – se apontando – é o único neto que vou conhecer, talvez nem o conheça, mas quero que ele receba o nome da família – se levantou e se aproximou de Dulce devagar.

Dulce: Christopher não quer o bebê – Luiz parou em frente a ela.

Luiz: Ele não tem o que querer – ela olhava para ele – eu mando nessa casa e você vai ficar e Christopher vai assumir vocês dois – Dulce arregalou os olhos.

Dulce: O que? – deu um passo para trás – eu não quero que ele me assuma – Luiz respirou fundo e a olhou nos olhos.

Luiz: Mas ele vai – olhos cheios de chama.

Dulce Não vou me casar com ele – bateu o pé no chão.

Luiz: A você vai, quer apostar! - olhando ela nos olhos, sem piscar, ameaçador.

Poncho e Ale foram para a cozinha e fizeram café para tomarem, enquanto esperavam Luiz

Poncho: Eles já estão naquele quarto é muito tempo – tomando a xícara de café.

- O que está acontecendo? – chegando na cozinha de mãos dadas com Melissa.

Alexandra: Filho! – olhando para ele e depois Melissa – Melissa, como vai? – regulando ela.

Melissa: Bem – não dando muita importância – não demora – falou para ele agilizar as coisas.

Chris: Mãe, estou indo para a festa da praia com a Melissa – Alexandra ficou em silencio por um tempo.

Alexandra: Acho melhor ficar em casa – e levantou levando até a pia a xícara – seu pai está no quarto conversando com a Dulce – o sangue dele havia congelado.

Chris: E dai? – deu os ombros e fingiu não se preocupar.

Luiz: Alexandra!! – gritava do alto da escada. Alexandra e todos foram até a sala – chame o doutor Gaspar, a Dulce não está se sentindo bem – um pouco preocupado. Poncho subiu as escadas correndo e Chris o ia seguir, mas foi impedido por Melissa, Alexandra tinha corrido até o telefone.

Melissa: Eu estava certa, não é? – cruzou os braços – aquela vagabunda está esperando um bastardinho – Chris fechou os olhos com força.

Chris: Não sei do que está falando – ele deu os ombros e olhou para o auto da escada, seu pai já tinha voltado para o quarto.

Melissa: É bom que não esteja grávida, seu pai não vai ficar muito feliz em saber que o filho dele é um assassino – Christopher fechou os punhos com mais força e os olhos, então as lembranças lhe invadiram a mente.