Fanfic: Eu não vou desistir! | Tema: Vondy

Dulce: É só um sonho, podem ser três meninos – Chris negou com a cabeça.

Chris: Eu sei que serão meninas, mas se não forem... serão meus campeões – abraçou ela com carinho. Alguém da porta fez um barulho com a garganta, os dois olharam e o medico sorria.

Dr.: Bom dia – Chris rapidamente deu um pulo da cama e ficou de pé ao lado dela – como está se sentindo? – se aproximando da cama.

Dulce: Louca para ir pra casa – fez uma careta, se ajeitou na cama e se sentou com a ajuda de Chris que colocou os travesseiros nas costas dela.

Dr.: Imagino – riu – mas antes precisamos conversar – os dois olharam para ele que puxou uma cadeira e se sentou ali, Chris se sentou na pontinha da cama – você sabe que a sua gravidez é diferentes das outras, né? – eles afirmaram – sabe que não vão conseguir chegar aos 9 meses e que os bebês vão ser bem pequenininhos – Dulce pegou a mão de Christopher – você já vai fazer quatro meses e devemos tomar alguns cuidados, sim? – ambos olhavam para o medico, ele colocou a mão no bolso do jaleco branco e tirou um papel dobrado dali – isso é uma pequena lista dos alimentos que você poderia estar evitando - entregou a Dulce que arregalou os olhos.

Dulce: É mais fácil falar para eu parar de comer – entregou a lista para Christopher – não posso nem tomar meu café preto – fez bico.

Chris: É para o bem das bebês, meu anjo – olhando a lista – nem morangos? – olhou para o médico.

Dr.: nos morangos são encontrados pesticidas e fazem mal para o desenvolvimento dos bebês – explicando – alem dos alimentos quero que você beba muita água e não pegue peso – olhando para ela – Não pode ficar se estressando e sempre deve estar descansando, pois os bebês vão crescer e vão causar algumas dores nas costas, pés e pernas – Dulce olhou para Chris, o medico se levantou da cadeira – Ah! Vi que você os chamou de “elas”, ontem fizemos o utrason para verificar como estavam os bebês logo que deu entrada no hospital e os três bebês tinham as perninhas cruzadas, acho que vão ser meninas mesmo, serão muito educadas e descente – os três riram – uma enfermeira vai vir ajuda-la a tomar um banho e se preparar para ir para casa – sorriu – já volto com sua alta – então ele saiu do quarto e Dulce olhou para Chris sorrindo.

Dulce: Tudo pelos bebês – sorriu meiga, ele deu um beijo na testa dela.

Enfermeira: Licença – falou depois de bater na porta – preparada para tomar um banho? – ela assentiu.

Dulce: Por favor – riu – estou fedendo – fazendo careta e rindo depois – Chris, vá tomar um café, sei que está com fome – a enfermeira removia a agulha do braço dela com cuidado – eu vou ficar bem com a enfermeira – ela olhou no crachá dela – enfermeira Rosa – a enfermeira sorriu para eles.

Enf. Rosa: Pode ir meu filho, sua namorada está em boas mãos – sorridente.

Chris: Minha esposa – corrigindo, não queria sair e deixar ela sozinha ali, ele foi um pouco rude e logo recebeu o olhar reprovado de Dulce, ele suspirou e deu um selinho demorado nela.

Chris: eu vou rapidinho e já volto – Dulce sorriu – está com fome? – ele passou as mãos pelos cabelos para arruma-los.

Dulce: Morrendo de fome – riu.

Enf. Rosa: Pode deixar que logo mandam seu café da manhã – prestativa.

Chris: Então eu já volto, meu anjo – beijou a bochecha dela e logo saiu do quarto.

Enf. Rosa: Vem querida – ajudando ela sair da cama, elas caminharam até o banheiro devagar  - desculpa te perguntar, mas quantos anos tem? – Rosa era uma senhora na faixa de uns 50 anos e bastante sorridente.

Dulce: Fique a vontade para perguntar – sorriu - Fiz 17 anos no começo de dezembro – A enfermeira arregalou os olhos – imagino o que deve estar passado pela sua cabeça – sem graça – uma garota tão nova, grávida de trigêmeos e casada – tirou o cabelo do rosto.

Enf. Rosa: Mas porque casar to jovem? – elas estavam paradas dentro do minúsculo banheiro.

Dulce: Nossos pais são bem antigos – sorriu sem graça – quando descobriram que estava grávida, meio que se juntaram e nos obrigaram – deu os ombros – pensei que seria mais difícil, mas tudo o que mudou na minha vida é que agora moramos sozinhos e cuidamos um do outro sem a vigilância de nossos pais – a enfermeira prestava atenção nela.

Enf. Rosa: Posso estar olhando de fora, mas posso sentir e ver o amor que flui do dois – sorriu – pelo menos casou-se com alguém que ama de verdade – Dulce gostou de ouvir aquilo, mas se perguntava se da parte de Chris havia amor ou pelo menos um gostar.