Fanfic: Eu não vou desistir! | Tema: Vondy

Dulce: Eu não posso aceitar isso – falou se levantando da mesa e olhando para Pierre – ele nem me conhecia, eu não quero possuir nada disso – Chris observava ela.

Pierre: Sinto muito em lhe dizer, mas isso era o que o senhor Uckermann queria, você querendo ou não – ele abriu novamente a maleta – ele deixou uma carta para você e para a senhora Uckermann – ele tirou as duas cartas da maleta e entregou as duas – Por enquanto como você ainda é menor de idade, seus bens ficaram na guarda da senhora Uckermann... Bom, estarei em meu escritório para maiores duvidas – o advogado se despediu e saiu os deixando sozinhos ali.

Dulce desviou os olhos da porta por onde o advogado tinha saído e olhou para a carta em sua mão.

Chris: Eu não vou conseguir assistir – olhando para o DVD – o papai consegue virar nossas vidas de cabeça para baixo até mesmo morto – falou grosso – só não consigo entender porque ele deu a nossa empresa para você – olhou para a Dulce.

Dulce: Eu não pedi para colocar no meu nome – se defendo.

Chris: Mas ele fez isso para eu nunca me separar de você – falou se levantando – ele quer que eu continue algemado a você – Dulce engoliu em seco, com os olhos úmidos.

Alexandra: Christopher, por que não vai tomar um pouco de ar, está precisando – ela também se levantou e deu a volta na mesa tocando o braço do filho – vem querida – pegou a mão de Dulce – você precisa comer alguma coisa – saindo com ela do escritório e deixando Christopher sozinha. O mesmo passou as mãos pelos cabelos e bufou irritado.

Papai você é fogo! Sempre me ferrando!

Ele se sentou na cadeira giratória de Luiz, irritado ligou o computador de mesa e tirou o DVD do compartimento e o colocou no leitor de CD do computador.

Alexandra: Não ligue para o que ele fala, ele está triste – acariciando a mão de Dulce por cima da mesa. Ela deu os ombros e olhou para a carta em cima da mesa – você quer ler sua carta?

Dulce: Eu tenho medo do que posso ler – sorriu triste – do senhor Luiz podemos esperar qualquer coisa – Alexandra deu um sorriso.

Alexandra: É! Sempre foi assim, ele sempre tinha suas cartas na manga – deu uma risadinha – vou deixar você ler em paz – se levantou pegando a xícara com o chá dentro. Alexandra saiu dali e Dulce ficou sozinha, ela pegou a carta nas mãos e o envelope branco trazia seu nome em uma caligrafia linda. Ela suspirou e abriu o envelope, tirando de dentro uma folha.

Querida Dulce,

Se você está lendo essa carta, deve ser porque já morri e agora está se pergunta porque eu deixei tantas coisas para você, né?

A primeira vez que eu vi como Christopher te olhava e como você o olhava eu sabia que havia alguma coisa a mais, só que não foi por isso que te obriguei a fazer tantas coisas, eu não te tirei da casa dos senhores Taylor por ter ajudado sua família, te tirei de lá porque via em você uma ingenuidade rara e via também uma garota determinada e forte, mas o seu caráter só me foi confirmado no dia que fui até a escola e ali “pedi” para o diretor me fornecer os seus dados pessoais e um telefone que eu pudesse entrar em contato com sua família, foi ai que descobri que você era de uma família humilde e que tinham perdido há pouco tempo uma pessoa querida (seu irmão) por causa das drogas... Eu estava desesperado porque eu estava perdendo o meu único filho para essas malditas coisinhas. Um dia encontrei maconha nas coisas de Christopher, foi o meu maior desespero.