Fanfic: Eu não vou desistir! | Tema: Vondy

Christopher estava olhando para o celular ainda quando ouviu a porta do escritório se fechar com força, ele praguejou e se levantou correndo saindo do escritório e vendo a cabeleira de Dulce.

Chris: Dulce! – ele a chamava, mas ela já estava subindo as escadas – Dulce Maria - a chamou de novo, quando tentou entrar no quarto, a porta estava trancada – amor! – batendo na porta com um pouco de força.

Dulce: Vai atrás da sua amiguinha, seu idiota – a voz saia abafada, mas dava ara ver a sombra dela do outro lado da porta.

Chris: Dul, eu só... – suspirou – por favor meu amor abre a porta – batendo nela, Dulce se afastou da porta e foi diretamente para a cama, se encolheu na mesma, tinha escutado a conversa dele com Melissa, sabia que ele tinha sido grosso e nem ao menos queria falar com ela, mas estava com medo de perde-lo, medo de encarar a realidade, medo de ser traída...

Passados uns 15 minutos, a porta foi destrancada e ela se encolheu mais na cama, pois sabia que era ele entrando no quarto, provavelmente estava com a chave reserva.

O coxão pendeu para um lado e Chris passou o braço pelo corpo dela e não falou nada, apenas a puxou pra ele e ficou ali caladinho.

Dulce depois de um longo tempo em silencio se virou para ele e o olhou no rosto dele e viu que ele parecia ter chorado e agora tinha o rosto cheio de medo, ela colocou a mão na altura do coração dele que estava acelerado.

Chris: Me desculpa – sussurrou – eu te juro que eu não tenho nada com ela – colocando a mão no rosto dela.

Dulce: Eu sei que não – falou baixinho – eu só fiquei com medo, ela é tão bonita...

Chris: Ela é bonita sim, mas ela não é você – colocou a mão no rosto dela – você é minha amiga, minha mulher, minha amante – falava sincero – eu amo você e não ela – Dulce sentia o coração dele se acalmar aos poucos – estamos tão bem, não a deixe estragar isso – suspirou – ela me mandou um SMS hoje no celular, eu apaguei e nem respondi, te juro que é verdade – meio desesperado – eu só liguei para ela porque tinha uma ligação perdida dela – Dulce se sentou na cama, ficando de frente ao corpo dele que também se sentou.

Dulce: O que ela quer com você? – Chris fechou os olhos com um pouco de força.

Chris: Ela me chantageava, sabia uma coisa e ela ameaçava contar para o papai – passou as mãos pelo rosto.

Dulce: E o que é isso? – Ele negou com a cabeça – se lembra quando você falou que somos apenas um? Então não pode haver segredos – Chris suspirou e pegou as mãos dela.

Chris: você vai pensar errado de mim – abaixou a cabeça – mas... eu era adolescente, tinha uma amiga que eu adorava ela, o pai dela era tão general quando o meu e a gente se entendia – Dulce olhava para ele – e certa vez ela bebeu muito no acampamento da escola, ela estava tão puta com a vida dela que ficou muito bêbada e tentei ajudar ela, ela falou coisas sem sentido e disse que eu sufocava ela, quando ela se virou para brigar comigo, ela escorregou e caiu do barranco, era uma altura grande e Melissa viu tudo e falou que eu tinha empurrado e começou a me chamar de assassino, eu juro que não tenho culpa... minha única culpa foi querer que ela parasse de beber – Dulce tocou o rosto dele e ele a olhou.

Dulce: Isso foi realmente um acidente – acariciou a bochecha dele – nunca o culparia e fico cheia de raiva por saber que a Melissa e tão vaca por te fazer se sentir culpado – ficando irritada – quando eu a ver, vou arrancar aqueles olhos de cobra – respirou fundo.

Chris: Calma, pequena – riu baixinho.

Dulce: Calma? Ela é uma vaca mesmo, alem de ficar ameaçando o homem que eu amo, ainda quer você para ela ainda – Chris olhou para ela paralisado.

Chris: O que você falou? – Dulce olhou para ele sem entender.

Dulce: Que ela quer você? – Ele negou com a cabeça.

Chris: Antes? Você disse “O homem que eu amo” – Dulce sorriu envergonhada, ele puxou ela pelo rosto e começou a dar selinhos na boca e beijos no rosto dela – te amo, te amo muito minha pequena – risonho, alegre e estonteante. Dulce sorria com os beijos e se sentia mais do que amada ao lado daquele homem.

 Continua […]

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