Fanfic: Eu não vou desistir! | Tema: Vondy

Enquanto Abigail ficou terminando o jantar, Dulce subiu com Chris para tomarem um banho, quando saíram do banheiro se vestiram com moletom e logo já estavam no andar de baixo para jantarem.

Dulce: Obrigada – agradeceu assim que a senhora colocou um pouco de macarrão na sua frente – depois do jantar, será que rola um sorvete?

Abigail: o sorvete acabou – fez uma careta – o menino comeu o restinho ontem – Dulce olhou para Chris.

Dulce: Por que você tomou o resto? – Chris arregalou os olhos.

Chris: Eu não sabia que você queria – riu – amor, você ainda nem jantou e já está pensando na sobremesa – Dulce o olhou.

Dulce: Está me chamando de gorda?

Chris: O que? É claro que não amor. Nunca falaria isso para você – sorriu amarelo.

Dulce: Acho bom mesmo – colocou um pouco do macarrão na boca – hum... – se deliciando e logo engolindo – então quando você acabar, vai comprar pra gente, né? – carinha de pidona.

Chris: Claro amor, tudo o que você quiser – também comendo.

[...]

Christopher já tinha saído para comprar o sorvete há quinze minutos, Dulce estava jogada no sofá da sala, enquanto Abigail arrumava tudo na cozinha. Dulce se sentia muito cheia, havia comido mais do que poderia e até azia estava sentindo, passava as mãos pela barriga volumosa e respirava com tranquilidade quando alguém bateu na porta.

Dulce: Deve ter esquecido a chave – revirou os olhos e se levantou do sofá, foi caminhando até a porta da frente e quando a abriu – você? O que faz aqui?

Chris: Moça, vocês tem por gentileza o sorvete galak? – já era a terceira loja que ia, Dulce só gostava desse e teria que levar esse.

- Claro, está naquela geladeira ao lado esquerdo embaixo – Chris respirou com alivio e sorriu ao imaginar a carinha de Dulce quando visse o sorvete. Ele foi até onde a moça falou e por sorte era o ultimo sorvete galak da loja, ele levou a mão para pegar e outra mão peluda fez o mesmo caminho que ele, ambos pegaram o mesmo sorvete.

Chris: Cara, esse sorvete é meu – não largando o pote, quando ele olhou para o cara, era um homem peludo, de uns 2 metros todo bombado, cheio de tatuagem.

- É mesmo? Não estou vendo seu nome nele – sarcástico.

Chris: Cara, não quero brigar, já estou atrás desde sorvete há muito tempo e esse eu vou levar – tentou puxar o pote, mas o cara não largava.

- E esse é o primeiro que eu vi aqui e é esse que vou levar – voz grossa.

Chris: Então vamos conversar – eles ficaram se olhando e continuavam a segurar o pote – você tem esposa?

- Tenho sim – não entendo nada.

Chris: E sua esposa já esteve grávida? – o cara afirmou que sim – então sabe que quando uma mulher grávida quer comer alguma coisa ela fica sensível, agressiva e maluca – explicando devagar – pois é assim que a minha mulher está nesse momento esperando esse sorvete – fez careta – se eu não chegar em casa com esse pote, minha mulher grávida de trigêmeas e capaz de parir e mandar nossas três meninas baterem em mim – o cara o olhou com dó – serei pai de primeira viagem e não quero morrer sendo espancado pela minha mulher e minhas três Marias – o carinha afroxou a mão.

- Três Maria’s? - Chris afirmou – eu tenho três Ana’s – sorriu – elas não são trigêmeas, mas sei do que está falando e por causa da sua mulher eu abro mão do sorvete – soltando o pote.

Chris: Obrigado – sorriu aliviado – você acabou de salvar a minha vida – exagerando.

- Não quero que suas filhas nasçam com cara de sorvete – deu um tapa no ombro de Chris que foi jogado para trás – eu vou levar esse aqui – pegou o napolitano – pelo menos cada uma das minhas Ana’s gosta de um sabor – sorriu ao pensar nas filhas – te desejo toda sorte do mundo, meu amigo – abraçou Christopher como se o conhecesse a anos.