Fanfic: Eu não vou desistir! | Tema: Vondy

Alguns minutos antes.

Christopher havia estacionado a moto na garagem de casa e estranhou que o carro não estava ali, ele pegou a sacola do sorvete e já foi entrando em casa indo direto na cozinha.

Chris: Abi,  meu carro... – falou assim que viu Abigail com a cabeça baixa olhando para a pia, ela se virou para ele e Chris viu o semblante preocupado dela.

Abigail: Dulce o pegou – Chris franziu as sobrancelhas.

Chris: você a deixou dirigir agora – colocando rapidamente o sorvete na geladeira e pegando o celular do bolso – para onde ela foi? – discando o numero dela.

Abigail: Eu não sei, ela sumiu – voz embargada – aquela menina que sempre estava atrás de você veio até aqui e ai a Dulce começou a chorar e subiu para o quarto ... – Chris olhou para ela.

Chris: Melissa? – Abigail afirmou com a cabeça – Meu Deus! – levou a mão na cabeça – O que ela falou para a Dulce?

Abigail: eu não sei, eu ouvi gritos da Dulce mandando ela embora e depois ela subiu as escadas e se trancou no quarto e quando fui lá vê se ela precisava de alguma coisa o quarto estava vazio e faltava algumas peças de roupas dela no closet – Chris deu um murro no balcão da cozinha e discou novamente o numero de Dulce que tocava e tocava e caia na caixa postal.

Chris: Ela não atende – sua respiração estava acelerando.

Manhã seguinte...

Christopher passou a madrugada dirigindo sua moto atrás de Dulce, mas ela tinha sumido mesmo, não estava na casa de sua mãe, ligou para todos os hotéis da cidade e nada de encontra-la, sabia que ela podia estar com Maite, mas não tinha o telefone e nem sabia onde ela morava, estava se sentindo desolado, já havia amanhecido e seu corpo gritava por descanso, mas sua menti gritava por Dulce. Ele estacionou a moto em frente a um prédio grande e logo o porteiro lhe sorriu lhe dando passagem para poder subir.

Christopher ia bufando dentro do elevador e estava cheio de ódio, seria capaz de ferir alguém e sabia que isso não era bom. Tocou a campainha e esperou que alguém viesse abrir, por sorte fora quem ele queria que abrisse a porta, sabia que ela nunca estava acompanhada, seus pais sempre viajavam.

- Ucker, que surpresa – Chris fechou os olhos e depois as mãos para não atacar a pessoa.

Chris: Melissa é bom que você cale sua boca e me escute, pois estou a um passo de te quebrar os dentes – ele falava entre dentes, estava fervendo de raiva.

Melissa: O que aconteceu? – se fazendo.

Chris: você sabe o que aconteceu e espero que você realmente não tenha contado para a minha mulher alguma coisa que possa acabar com meu casamento – Melissa abriu um sorriso.

Melissa: Eu não falei nenhuma mentira, apenas disse sobre sua aposta com os rapazes, já estava mais do que na hora dela saber, você não acha? – sonsa.

Chris: você é uma vadia! – deu um passo para a frente com raiva e Melissa deu um para trás reciosa – VOCÊ NÃO TINHA ESSE DIREITO! – gritou – ela saiu de casa, sumiu e se alguma coisa acontecer com ela ou com minhas filhas, você vai pagar caro, Melissa – Melissa engoliu em seco.

Melissa: Não sei o que você vê naquela anã – Chris deu uma risada.

Chris: Eu vejo uma mulher linda, sincera, amorosa e carinhosa. Muito diferente de você que é uma vagabunda, interesseira e piranha – Melissa abriu a boca num espanto e logo meteu um tapa na cara de Christopher – você estragou minha vida, mas se você chegar perto dela de novo, eu vou ... – Melissa o olhou já irritada.

Melissa: Vai o que, me bater – Chris deu uma risada irônica.

Chris: Só tome cuidado quando andar na rua – ameaçou e deu as costas voltando para o elevador.

Melissa: você está me ameaçando?

Chris: Já está avisada, nunca mais chegue perto da Dulce e muito menos das minhas bebês, agora eu vou concertar o que você me fez, porque aquela sim é a mulher que eu amo – ele entrou no elevador e Melissa o ficou olhando com ódio.

Continua […]

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