Fanfic: Eu não vou desistir! | Tema: Vondy

Maite: Ele vai fazer 5 anos daqui uns meses – sorriu – eu vou te contar minha historia, mas primeiro coma – Dulce ficou olhando para Maite sem nenhuma reação – come amiga – riu, Maite se levantou da mesa enquanto a amiga comia, levou o prorprio copo para a pia, Dulce seguiua ela com os olhos enquanto beliscava o pão. Dulce terminou de comer uns 15 minuos depois da revelação, ela ajudou Maite tirar as coisas de cima da mesa, mas não falavam uma palavra uma com a outra.

Dulce seguiu Maite quando ela foi para a sala e chamou Nicolas para subir e tomar banho, o menio fez careta, mas não protestou com palavras, eles subiram as escadas e ao entrar no quarto do menino viu um quarto bem organizado, todo azul, com bastantes livros infantis e brinquedos.

Dulce: É sempre assim, ou porque estou aqui? - perguntou impressionada com a arrumação.

Maite: É sempre assim – riu – ele é bem organizado, gosta de tudo no lugar – sorrindo – vem! - começando a tirar a blusa do menino.

Nicolas: Ela é menina – não deixando Maite tirar a calça do pijama.

Dulce: Vou tampar os meus olhos – disse colocando as mãos em cima dos olhos e o menino ajudou Maite tirar a roupa dele rapidamente.

Maite: Pode abrir – riu, Nicolas já estava dentro do banheiro – agora ele vai ficar por ali um bom tempo, me arrependo de ter deixado ele ficar com esse banheiro que tem banheira – rindo – vem, senta aqui – apontando para a cama – vou te contar a minha historia, mas por favor, se você me olhar com pena, eu te belisco – rindo.

As duas se sentaram na cama do menino e ficaram se olhando até Maite falar, ela suspirou e começou a historia de sua vida.

Maite: Tudo começou quando eu tinha 13 anos, eu era apaixonada pelo popular da escola... - Maite contou a hostoria toda, contou o dia da festa que estava bebada e que Guilerme, o pai de Nicolas, havia feito o que quis com ela, contou que tentou abortar, contou como tinha sido dificil sua gravidez, como Guilherme não ligava para o menino, como seus falecidos pais a ajudaram a cuidar da criança e como amavam o neto, contou o porque de seus pais terem morrido - … Foi tudo muito dificil quando meus pais morreram, me sinto culpada até hoje por isso, se eu não tivesse levado o nicolas no sereno eles nunca iriam sair de casa atras de mim – limpou uma lagrima que escorria pelo rosto, Dulce pegou a outra mão da amiga e ficou observando para ela continjuar a historia – aquele sem duvida foi um dos piores dias da minha vida – abaixou a cabeça, respirou com força e voltou a olhar para Dulce – sinto falta deles – Dulce inclinou o corpo para frente e abraçou Maite com carinho, ela aceitou o abraço, com o silencio do quarto conseguiam ouvir Nicolas na banheira brincando com alguns bonecos.

Dulce: Ele é uma preciosidade – falou baixinho para Maite que sorriu e as duas se afastaram um pouco – podemos parar por aqui se não quiser continuar – Maite negou com a cabeça e suspirou.

Maite: Eu quero, você é quem eu confio aqui, precisa saber de tudo – Dulce sorriu – Eu e ele fomos levados a alguns orfanatos, já que eu só tinha 16 anos e ele dois, mas o juiz havia falado que era proibidos separar eu e ele e então nenhum orfanato queria receber uma garota tão jovem com um bebê – acariciou a barriga de Dulce – foi ai que encontraram alguém próximo que aceitou ficar com a gente, minha madrinha, ela era viuva e estava morando com um companheiro novo e moravam no Canadá, mas ela realmente nos aceitou lá, por causa do dinheiro que meus pais deixou, mas lá pensei que tudo iria ficar bem, matriculei meu pequeno em uma creche no mesmo periodo que eu ficava na escola, tudo corria bem, até o companheiro da minha madrinha começar a gritar e xingar para quem quiser ouvir coisas feias sobre eu e meu filho, mas não podiamos sair de lá porque não era maior de idade – suspirou – ele falava coisas horriveis, dizia que meu filho era um bastardo e me xingava de todos os nomes que você possa imaginar – abaixou a cabeça – mas ai eu fiz 18 anos no começo do ano e eu já tinha tudo preparado para voltar para os EUA e vir morar aqui que é a casa que meus pais me deixaram de herança também, então eu havia ido para a escola em uma certa manhã e preferi deixar o Nick dormindo porque a escolinha que ele estudava iria ter reunião e não ia ter aula e sai mais cedo da escola para ir a tal reunião, quando cheguei em casa mais cedo ouvi o meu filho chorar, não era um choro qe eu conhecia, era um choro de dor e então corri até ele e o encontrou encolhido no box do banheiro enquanto aquele mostro bebado batia no meu filho porque ele tinha feito xixi na cama – as lagrimas voltaram a escorrer pelo rosto de Maite – ele batia nele, o xingava e eu corri como qualquer mãe até ele e me jogeui sobre o corpinho já marcado dele e recebia toda a cintada nas costas – levou as duas mãos no rosto – doia, mas não era uma dor pior que ver o meu filho marcado e chorando ali embaixo de mim – Dulce abraçou Maite de novo – ele era um bebado desgraçado e frustado com a vida – soluçando.