Fanfic: Eu não vou desistir! | Tema: Vondy

Qual é o proposito desse louco de me manter nessa casa?

Pow! Vim para esse país para ser uma pessoa livre e não ser chantageada, a dona Alexandra é tão receptiva e carinhosa, Mi Dios, me ajuda!

Dulce estava deitada na cama de casal do seu novo quarto, tinha as mãos nos olhos e os pressionava para não cair no choro, já estava se sentindo prisioneira. Toc, Toc.

Ela se sento na cama e respirou fundo, se levantou da cama e se aproximou da porta a abrindo e encontrando ninguém mais ninguém menos que Luiz com o maior sorriso.

Dulce: O que o senhor quer? – não sendo muito educada.

Luiz: Quero que desça para jantar com todos nós, minha mulher falou que você ficou a tarde toda aqui – Dulce deu os ombros.

Dulce: Não tenho fome – fez uma careta quando o próprio estomago lhe desmentiu fazendo um grande barulho de fome.

Luiz: Não é isso que o seu estomago está dizendo – apontando para a barriga – venha menina, estamos todos lhe esperando para jantar – Dulce saiu do quarto contrariada e fechou a porta o seguindo – nós queremos que você se sinta em casa, não sou uma pessoa ruim, eu só quero o melhor para o meu filho – olhado para trás vendo ela o seguindo – e agora quero o melhor para você também – Dulce revirou os olhos entediada. Ela nem ao menos fez um barulho, apenas o seguia de cabeça erguida, não ia dar o gostinho de demonstrar seus medos – Aqui está! – falou com Alexandra que estava na mesa.

Alexandra: Espero que tenha conseguido se instalar direitinho lá no seu novo quarto – ela sempre tinha aquele sorriso no rosto? Pensava Dulce.

Dulce: Me instalei sim, a senhora é bondosa – se sentando na cadeira ao lado de Alexandra.

Alexandra: Espero que esteja com fome – entregando um prato para ela – se sirva a vontade – Dulce sorriu para ela.

...

02 horas e dezesseis minutos da manhã!

Dulce abriu os olhos assustada, estava ouvindo barulhos vindo do andar de baixo, se levantou da cama com pressa e colocou um hobby, descalça mesmo foi ate a porta e saiu dali em passos pequenos, se fosse ladrão? Ela pensava, não tinha medo, pois vivia em um bairro nada seguro, mas mesmo assim quando terminou de descer as escadas a primeira coisa que pegou foi um vaso de flores vazio e seguiu na direção de onde tinha ouvido o barulho, estava tudo silencioso agora, mas a luz de um dos cômodos estava acessa, suas mãos já suavam e seus joelhos tremiam, a casa nem era sua, mas não queria morrer se fosse algum ladrão. Passou pela fresta do cômodo que a luz estava acesa e tinha os vaso nas mãos para a defesa pessoal, viu uma sombra atrás de si e logo alguém lhe tampou a boca para ela não gritar.

- O que você está fazendo na minha casa? E vestida assim? – era a voz rouca de Christopher, ele a virou para ele e ela estava muito ofegante de medo – você invadiu minha casa? – ele estava com o rosto tão próximo do dela que ela conseguiu sentir o cheiro de bebida que vinha da boca dele, por isso fez uma careta.

Dulce: tire suas mãos de mim – se soltando bruscamente dele – você está bêbado? – Chris deu uma risada, ela percebeu que estava em uma espécie de escritório e ali havia um bar, no chão viu um copo quebrado.

Chris: É claro que não estou bêbado – revirou os olhos – só bebi alguns goles, mas o meu desejo é beber até ter um coma alcoólico – confessou passando uma das mãos no cabelo.

Dulce: Não fale besteiras garoto – abraçou o próprio corpo.

Chris: Você ainda não me falou o que faz na minha casa – também cruzou os braços.

Dulce: o seu pai não falou nada para você sobre mim? – Ele negou com a cabeça – então não vai ser eu que vou explicar – deu os ombros – é melhor você ir se deitar – ele continuava a olhar para ela ali parado.

Chris: O que meu pai tem haver com isso? – perguntando por ela estar ali.

Dulce: Cara, você está com o maior bafo de álcool – tampando o nariz – vá se deitar, eu limpo isso – se aproximou do copo quebrado – Christopher, vá se deitar antes que... – vendo ele se ajoelhar para pegar o copo quebrado também – viu! – quase gritando com ele, Chris tinha acabado de cortar a mão.