Fanfics Brasil - 1° temporada: Missão Ieto Os agentes secretos; muito mais que colegas

Fanfic: Os agentes secretos; muito mais que colegas


Capítulo: 1° temporada: Missão Ieto

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[primeiro uma descrição completa da missão de vocês: Antonio Ieto, comandante das forças armadas e chefe da organização dos megobaias (força especializada em matança e destruição de arquivos) foi seqüestrado há quatorze horas. Ele é um líder nato e tem informações valiosas pros outros tipos de forças, ao qual, são ilegais. O mais importante é manter sigilo absoluto na primeira fase. Segundo, os dois iram sozinhos nessa missão, como em tantas outras. Kevin vai estar ao dispor, caso precisem de armas, utensílios e outros. Após ler esta nota, rasguem e taquem fogo. Comparecer ao numero 9; Marcel]. 

Após alguns minutos, olhando para o fax dessa manhã de terça-feira, ela resmungou algo incompreensível e dobrou o papel. Retirou o celular do bolso traseiro e apertou o número de discagem rápida. Não demorou muito para que uma voz grossa e rouca atendesse. De certo, o “bonitinho” estava no sono de beleza. Sorriu ao pensar nesse homem, sexy como nenhum outro e totalmente proibido.

Mexeu o lápis que tinha entre os dedos da mão direita e falou baixinho:

 

“Bom dia…”.

“Oi…”.

 Ela abriu ainda mais o sorriso.

 “O que quer? Não me diga que resolveu aceitar o meu convite para almoçarmos juntos. Ficarei muito feliz”.

“Obvio que sim” – respondeu, certa de que estava mentindo e de que ele sabia disso.

“Que horas são?” – ele bocejou.

“É cedo, para você é claro. Não passa das três da tarde”.

“Minha nossa!” – a exclamação soou alta. – “Passo ai pra te pegar?”.

“Claro. Há, e não esquece do cartão de credito” – burlou-se.

“Engraçadinha. Não acontecerá duas vezes seguida. Estarei pronto em meia hora, vai fazer alguma coisa importante hoje?” – parecia exasperado.

“Digamos que sim” – foi direta. Levantou-se da cadeira giratória, que estava sentada, e caminhou até a imensa janela aberta. Suspirou ao olhar a vizinhança tranqüila e discreta. Gostava desse lugar. – “Venha rápido, sim?”.

“É pra já!”.

 

Ela desligou o celular, guardando onde anteriormente estava. Tirou a caixa de cigarros do bolso do pijama, abaixo do joelho. Fumava uma vez por semana, melhor dizendo, todas as vezes que tinha uma missão perigosa e que poderia apresentar falhas. Não gostava muito de se viciar em nada, mais no trabalho, ela era dopada.

Pegou um longo cigarro branco e o acendeu, o levando a boca logo em seguida. O vento fresco não deixa o sol aquecer o ambiente e como estavam na estação mais esquisita do ano, não ligava de ter folhas secas espalhadas pelo gramado da frente. Observou as crianças brincando na rua. Mal sabiam elas o que a vizinha da frente era. Vinham visitá-la algumas vezes e até se divertir em sua piscina particular. Eram ótimas companheiras para um adulto solitário. E ela era muito solitária.

Tragando forte, virou-se para interior do escritório que montara em casa. Ao poucos, ele estava ficando do jeito que queria: confortável e acessível. Era uma pessoa muita prática, sempre desenrolando um jeito de facilitar seu trabalho. Esse escritório fora uma idéia distante, mais depois de quase três anos servindo de agente secreta, já estava na hora de cria-lo. O sofá preto de couro estava perto da escrivaninha de vidro, que tinha um laptop, CDS virgens, papeis bem organizados e um porta retrato. A estante que cobria a parede atrás do sofá tinha livros específicos e um cofre secreto embutido. Nada de coisas decorativas, tudo bem frio e neutro, assim como era ela. A única coisa que se destacava no ressinto era o tapete verde. Adora essa cor, desde sempre. Não imaginara combinação mais perfeita que essa para defini-la.

Impressão sua, ou estava perdendo tempo?

Caminhou para fora do escritório, indo direto para as escadas. Sentou-se no segundo degrau, de modo que pudesse terminar de fumar o cigarro à vontade. Era bem calculadora e acostumada com seus hábitos: estáveis. Mudar não era muito com ela, apesar de mexer com algo bem contraditório, não se deixava enganar.  Era de um jeito, não havia nada que a fizesse trocar de opção. Até porque sempre fora adaptável, continuando a ser ela mesma.

Mexendo a cabeça numa negativa, riu de si mesma. Viajava com facilidade em seus próprios pensamentos, na sua pacata vida. Ou melhor dizendo, quase pacata vida.

Subiu as escadas com pressa e seguiu para o quarto. Estava indecente para recebê-lo e o conhecendo bem, não perderia a oportunidade de ir mais alem ou flertar.

Entrou no closet e pegou seu jeans preto e uma laforet branca. O adidas SL 76, cor preta e listras brancas, era seu tênis oficial. O adorava. Trocou-se num tempo recorde e fez uma trança nos cabelos ruivos. Estava discreta e sensual ao mesmo tempo. O jeans acentuava bem suas cadeiras e coxas. Dava uma empinada básica no bumbum.

Borrifou um pouco de perfume, seu predileto Caroline Herrera 212 e pôs os óculos escuros. A maquiagem já estava feita há muito tempo, só retocou com brilho labial.

Ouviu o barulho do Audi enfrente a casa. Ele havia chegado.

Desceu vagarosamente até o hall e abriu a porta, o deixou entrar sem cerimônia. Ele estava cheiroso e muito provocante com aquela calça apertada nas pernas. O mal-humor, já estampado em seu perfeito rosto, era sua marca registrada de boas vindas. A camisa preta, com alguns botões abertos no peito, dava a visão de uma cicatriz pequena e dos pelos negros.

Ela suspirou, não dava bola pra isso. Sabia muito bem quem ele era e muitas coisas não a agradavam, por mais gostoso que fosse.

 

Sorriu delicadamente.

“Está no horário”.

Christopher arqueou de leve as sobrancelhas, passando a mão pelo cabelo molhado.

“Tomei um banho de dez minutos e vim correndo pra cá. Espero que seja importante, porque sei que jamais aceitará sair comigo”.

Dessa vez ela ficou sorrindo sem jeito, enquanto baixava a cabeça e fitava o batente da porta.

“Realmente, seria difícil eu me ver saindo com você, mas, dessa vez é caso de vida ou morte” – levantou a cabeça, estendendo o papel do fax e o viu abrir impaciente. – “Temos uma nova missão, dessa vez não é tão simples, acho que iremos ser promovidos se dermos conta do recado”.

“Dul, você já sabe o que isso significa?” – Christopher perguntou, depois que leu o papel. Ela maneou a cabeça. – “Que vou estar presos por mais não sei quantos dias com você, revirando o mundo, em busca de um cara que nunca vimos. Você precisa ser mais amável comigo, carinho” – sorriu, ao ver ela bem séria. – “Sou homem e iremos ficar juntos dias e dias incontáveis, deveríamos aprofundar a nossa relação”.

“Não temos nenhuma relação, Christopher, você é apenas meu colega e nada mais. Se vier com está história de novo, peço troca de parceiros. Herrera está louquinho pra me fazer companhia” – refutou indiferente, percebendo que isso o deixa irritado.

“Herrera…” – murmurou. – “O que tanto te atrai nesse cara?”.

“Acho que é a educação dele e principalmente a arte de entender que não, é não!”.

Christopher bufou, mais exasperado ainda. Não a entendia e procurava não entender. Saiu por onde entrou, deixando-a para trás. Odiava ter que suportar ela o encarando com razão.

“Hei, Chris, aonde vai?”.

 

A ouviu perguntar. Escutou a porta se fechando e sendo trancada. Dulce era esperta para interpretar suas atitudes repentinas. Gostava disso nela. Era uma mulher muito inteligente, aliás, inteligente até demais. Capaz de deixar um homem experiente como ele, inútil e impotente. Nossa, ela conseguia o deixar gelado.

Entraram no carro e ficaram em silencio o caminho todo até o prédio da Opendor. Christopher manobrou até o estacionamento ao lado e foram direto ao assunto. Pegaram o elevador até o nono andar e caminharam pelo corredor, ainda em total silencio. Ela parou bruscamente e sacou o celular.

 

“Alô?” – o gesto fez Christopher a esperar. Ela revirou os olhos. – “Fala, Vagner”.

 

Fez sinal pra ele, como já dizendo quem era o mala do outro lado da linha. Christopher cruzou os braços musculosos contra o peito forte. Abriu um largo sorriso. Gostava de vê-la dar um fora em seus pretendes, sem nem ao menos o cara se dar conta. Era um dom.

Dulce terminou a chamada em menos de um minuto, o que o surpreendeu. Voltaram a caminhar, parando enfrente a porta do 602. Chris passou o cartão na porta e logo essa se abriu. Entram no apartamento, luxuosamente decorado. Um homem alto e moreno apareceu logo em seguida, carregando um estojo de charutos na mão.

Eles não precisavam de apresentações, sentaram cada um nas enormes poltronas vermelhas. Na mesinha de centro, papeis de relatórios estavam espalhados por cima.

Dulce sorriu, cruzando as pernas, e esperou o charmoso homem lhe sorrir. E foi isso que Marcel Godoy fez.

 

“Vocês estão com excelentes caras, crianças. Dormiram bastante na folguinha que eu lhes dei?”.

“Ai depende. Dulce não consegue viver sem mim, ficou me incomodando a semana inteira. Acho que a convivência a afetou” – disse Christopher, vendo a ruiva soltar chispas.

“Há, bem que ele queria, mas sabe que é bem o contrário”. – ela devolveu.

 

Marcel sabia da verdade e estava acostumado com a briguinha dos dois. Eles eram ótimos agentes e péssimos companheiros. Ainda ficava intrigado pelo sucesso de cada missão que eles realizavam. Christopher tinha um temperamento forte e se estressava fácil, enquanto Dulce era fria e direta no assunto. Ela sabia encontrar soluções rápidas para os problemas enquanto Christopher, só criava mais problemas indesejáveis. Eram opostos e os opostos se atraiam.

 

“Não vamos perder tempo, ok? Bem” – deixou o estojo de charuto de lado e pegou um punhado de papel. Entregou a parte de Christopher e passou o resto para Dulce. – “Esses são os supostos comandantes do seqüestro. O primeiro é Jamil Massolari, italiano fugitivo por tentativa de assaltos a banco. O outro é Bryan Souza, ele é um ex-fuzileiro naval, resolveu juntar forças com Jamil. Não sabemos o que pretendem com isso, mais se um entende de armas, outro de assaltos, e o Coronel Ieto sabe onde estão os materiais de que precisam, alguma coisa tem planejado. Os soldados que participavam da organização megobaias, ainda estão sobre a ordem do Coronel, pelo menos os grupos que ainda não sabem de seu seqüestro”.

 

Christopher deu uma examinada no que tinha em mãos e logo olhou Dulce, ela continuava lendo o relatório, concentrada.

Desviou os olhos para os de Marcel.

 

“Como descobriram que o Coronel havia sido seqüestrado?”.

“Por incrível que pareça, Antonio tinha uma filha adotiva e essa notou o sumiço do pai. Não ligou muito, até receber um telefonema de ameaça. Foi então que resolveu dar queixa e isso chegou até as forças internas do governo”.

“Vocês decidiram colocar a gente na missão?” – ele refutou, ainda admirado pelos fatos rápidos.

“Bem, a missão no Guatemala tinha sido concluída com um sucesso absurdo. Eram os mais indicados”.

“Fazem idéia de onde possam tê-lo enjaulado?”.

“Tudo indica que Bryan tem um contato forte na Austrália, está preparado com seu próprio grupo lá. Mais não sabemos a localidade ao certo”.

“Quando partimos?” – Dulce perguntou, tirando os óculos e os pendurando na blusa. Aquilo saltou os olhos de Christopher para seus seios fartos. Ela o olhou inexpressiva e logo sorriu para Marcel. – “Quero começar a traçar os planos hoje mesmo. Não podemos perder tempo. Sabe-se lá o que estão tramando fazer com o Coronel e com as informações. Kevin está preparado já?” – foi objetiva. O tempo era ouro.

“Você está certa. Kevin vai passar hoje à noite na casa de Christopher com tudo o que vão precisar” – Marcel informou. – “E lembrando a vocês… o cachê vai ser alto. Esse Coronel vale ouro”.

Dulce não disse nada, voltou a por os óculos, estudando o relatório mais uma vez. Christopher não conseguia descobrir o segredo dela para ser tão fria. Mais com certeza, ela já estava com um plano em mente. Era bem capaz disso e ele como sempre, estava se roendo de inveja. Queria ter a metade da precisão dela e estaria feliz.

Zangado consigo mesmo, ficou a bater o pé no tapete caríssimo de Marcel.

 


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Autor(a): cacazinha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 15



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  • raissar Postado em 24/02/2008 - 12:43:33

    posta mias, por favor, tá d+
    sua web

  • paulinha Postado em 23/02/2008 - 23:03:35

    poxtaaaaaaaaaaaaaa

  • raissar Postado em 03/01/2008 - 16:06:48

    tô super curiosa pra vê o q vai acontecer, posta maisssssssssssss

  • raissar Postado em 29/12/2007 - 11:17:47

    posta

  • raissar Postado em 28/12/2007 - 16:38:36

    posta maissssssssssssssssssssssssss
    pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Postado em 28/12/2007 - 14:20:14

    posta maissssssss, sou leitora nova, adorei sua web novela.
    beijos.

  • raissar Postado em 28/12/2007 - 14:06:33

    posta v@i...

  • uckerroni Postado em 28/12/2007 - 13:39:45

    Caara, eu amei
    A melhor web que eu já li *-*'
    Beijos :*

  • deborah Postado em 28/12/2007 - 13:03:11

    Posta não abandona a web não...Ta muito boa
    bjus

  • Postado em 28/12/2007 - 12:20:51

    posta maisssssssssssssssss, por favor.cacazinha.


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